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Leia este texto.
Tremor nos olhos é um alerta do seu estado de saúde
Disponível em: http://www.movenoticias.com/2016/09/tremor-nos-olhos-e-um-alerta-do-seuestado-de-saude/. Acesso em 25 jan. 2018.
Em vista da relação estabelecida pelo termo destacado, assinale a alternativa em que a expressão apresentada gera alteração no sentido do trecho.
Assinale a alternativa em que as palavras ou expressões completam corretamente as lacunas dos enunciados a seguir.
A população não faz outra coisa__________ lamentar a falta de investimento.
O encarregado explicou sua ausência na empresa__________ horas;__________ ocorressem falhas, o trabalho estaria encerrado com sucesso.
__________ uma hora dessas, as obras estarão finalizadas na capital.
Leia este trecho:
Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa.
O termo destacado no texto classifica-se como
Considerando a classe gramatical das palavras da fala no cartum (Texto 2), assinale a alternativa correta.
TEXTO 1
A mercadoria alucinógena
Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional, dotado de juízo e de bom senso, a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão. Em vez de argumentar para a razão do telespectador, ela apela para as sensações, para as revelações mágicas mais impossíveis. A marca de chicletes promete transportar o freguês para um tal “mundo do sabor” e mostra o garoto-propaganda levitando em outras esferas cósmicas. O adoçante faz surgirem do nada violinistas e guitarristas. O guaraná em lata provoca visões amazônicas no seu bebedor urbano, que passa a enxergar um índio, com o rosto pintado de bravura, no que seria o pálido semblante de um taxista. Seria o tal refrigerante uma versão comercial das beberagens do Santo Daime? Não, nada disso. São apenas os baratos astrais da nova tendência da publicidade. Estamos na era das mercadorias alucinógenas. Imaginariamente alucinógenas.
É claro que ninguém há de acreditar que uma goma de mascar, um adoçante ou um guaraná proporcionem a transmigração das almas. Ninguém leva os comerciais alucinógenos ao pé da letra, mas cada vez mais gente se deixa seduzir por eles. É que o encanto das mercadorias não está nelas, mas fora delas — e a publicidade sabe disso muito bem. Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. Pode parecer um insulto à inteligência do telespectador, mas ele bem que gosta. É tudo mentira, mas é a maior viagem. A julgar pelo crescimento dessas campanhas, o público vibra ao ser tratado como quem se esgueira pelos supermercados à cata de alucinações.
Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica — a de informar o comprador para que ele exerça o seu direito de escolha consciente na hora da compra — e apenas oferece a felicidade etérea, irreal e imaterial, que nada tem a ver com as propriedades físicas (ou químicas) do produto. A publicidade é a fábrica do gozo fictício — e este gozo é a grande mercadoria dos nossos tempos, confortavelmente escondida atrás das bugigangas oferecidas. Quanto ao consumidor, compra satisfeito a alucinação imaginária. Ele também está cercado de muito conforto, protegido pela aparência de razão que todos fingem ser sua liberdade. Supremo fingimento. O consumidor não vai morrer de overdose dessa droga. Ele só teme ser barrado nos portais eletrônicos do imenso festim psicodélico. Morreria de frio e de abandono. Ele só teme passar um dia que seja longe de seu pequeno gozo alucinado.
BUCCI, Eugênio. Veja. São Paulo, 29 abr.1998. In: ANTUNES, Irandé. Análise de textos:
fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. p.80-1. [Fragmento]
Texto 2
Leia este trecho
Ela sabe que esse encanto reside na relação imaginária que ela, publicidade, fabrica entre a mercadoria e seu consumidor. (Linhas 13 e 14)
Os termos destacados referem-se, respectivamente, a
Em relação aos aspectos da construção do texto, leia estas afirmativas.
I. O termo “enquanto” indica simultaneidade temporal no trecho: “Enquanto o consumidor imagina que é um ser racional [...], a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão”. (Linhas 1 e 2)
II. O pronome “essa” sinaliza equivalência possibilitada pelas relações semânticas entre “imaginar” e “ilusão” no trecho: “o consumidor imagina que é um ser racional [...], a publicidade na TV abandona progressivamente essa ilusão”. (Linhas 1 e 2)
III. A expressão “por isso”, com valor conclusivo, foi empregada como recurso de articulação entre dois parágrafos no trecho: “Por isso, a publicidade se despe momentaneamente de sua alegada função cívica”. (Linha 18)
Estão CORRETAS as assertivas
Com relação ao conceito de público e múltiplas abordagens de comunicação pública, considere as seguintes afirmativas:
I. Um ponto nevrálgico da definição de comunicação pública no Brasil hoje é a distinção entre o “público” e o “estatal”, pois o público não se resume ao estatal. Entretanto, o estatal é público, independentemente de estar ou não presente na esfera pública.
II. Comunicação pública é ”uma estratégia ou ação que acontece quando o olhar é direcionado ao interesse público, a partir da responsabilidade que o agente tem (ou assume) de reconhecer e atender o direito dos cidadãos à informação e participação em assuntos relevantes à condição humana ou vida em sociedade”.
III. Trata-se de uma comunicação eminentemente democrática, participativa e que possui como pilares a causa pública, os princípios democráticos e o interesse público.
IV. A Constituição Federal classifica os sistemas da radiodifusão brasileira em privado, público e estatal, mas há questionamentos à Carta Magna por criar um limbo, ao não apresentar uma distinção clara entre o que se considera radiodifusão pública e radiodifusão estatal no Brasil.
Em relação a essas afirmativas, a sequência CORRETA é
I. Emissoras públicas e estatais (rádio e TV) e serviços de prestação de informação de órgãos estatais devem atuar primordialmente na perspectiva da comunicação pública. II. ONGs, rádios comunitárias, partidos políticos e movimentos sociais não fazem comunicação pública. III. Organizações comerciais voltadas à informação, serviços relacionados à Parceria Público-Privada (PPP) e empresas de economia mista devem fazer comunicação pública. IV. Organizações comerciais voltadas à informação não deverão realizar comunicação pública.
Em relação a essas afirmativas, estão CORRETAS:
Leia o seguinte trecho:
“As instituições públicas vêm buscando novos canais de participação e interatividade no ambiente digital, que possibilitam interagir e compartilhar informações em tempo real com os cidadãos.” (In: MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/ USP, 2013)
Acerca desse trecho, é INCORRETO afirmar que
Com relação aos estudos e correntes teóricas da comunicação, considere as seguintes afirmações:
I. A “teoria do diário”, espécie de enciclopédia do jornalismo, do alemão Otto Groth, é apontada como pioneira nos estudos sobre comunicação nas primeiras décadas do século XX.
II. Estudos conhecidos como mass comunication research marcaram o “nascimento da teoria da comunicação” a partir de 1930, nos Estados Unidos.
III. Na América Latina, nos anos 1970, surge o conceito do imperialismo cultural, bem como a proposta de uma comunicação horizontal ou participativa.
IV. Atualmente predomina o paradigma da ordem (nomeando a chamada “pesquisa administrativa”, desenvolvida pelos americanos) e o paradigma do conflito (perspectiva critica, de viés marxista) no agrupamento global das correntes teóricas da comunicação.
Em relação a essas afirmativas, estão CORRETAS: