Questões de Concurso
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Leia o texto a seguir.
A criatividade de uma nação está ligada à capacidade de pensar e teorizar – o que requer uma boa educação – e, daí, partir para inventar e, depois, ir até as últimas conseqüências no fazer. E isso tudo operando em vários registros intelectuais e disciplinares, fazendo as pontes entre uns e outros.
(Castro, C. M. Origens da Riqueza Americana. Veja, 25/10/2000, com adaptações)
Se for empregada no plural a palavra “capacidades” (linha 02), para manter correta a concordância, é obrigatória a seguinte mudança:
Leia o texto a seguir para responder às questões 01 e 02
A terra
Ao sobrevir da chuvas, a terra (...) transfigura-se em mutações fantásticas, contrastando com a desolação anterior. Os vales secos fazem-se rios. Insulam-se os cômoros escalvados, repentinamente verdejantes. A vegetação recama de flores, cobrindo-os, os grotões escancelados, e disfarça a dureza das barrancas, e arredonda em colinas os acervos de blocos disjungidos – de sorte que chapadas grandes, intermeadas de convales, se ligam em curvas mais suaves aos tabuleiros altos. Cai a temperatura. Com o desaparecer das soalheiras anula-se a secura anormal dos ares. Novos tons na paisagem: a transparência do espaço salienta as linhas mais ligeiras, em todas as variantes da forma e da cor.
Dilatam-se os horizontes. O firmamento, sem o azul carregado dos desertos, alteia-se, mais profundo, ante o expandir revivescente da terra.
E o sertão é um vale fértil. É um pomar vastíssimo, sem dono.
Depois tudo isto se acaba. Voltam os dias torturantes; a atmosfera asfixiadora; o empedramento do solo; a nudez da flora; e nas ocasiões em que os estios se ligam sem a intermitência das chuvas – o espasmo assombrador da seca.
A natureza compraz-se em um jogo de antítese.
(Euclides da Cunha. Os sertões:campanha de Canudos. 31ª ed. RJ: F. Alves, 1982, p. 37-8)
Quanto à tipologia textual, o texto ...
Leia o texto a seguir para responder às questões 01 e 02
A terra
Ao sobrevir da chuvas, a terra (...) transfigura-se em mutações fantásticas, contrastando com a desolação anterior. Os vales secos fazem-se rios. Insulam-se os cômoros escalvados, repentinamente verdejantes. A vegetação recama de flores, cobrindo-os, os grotões escancelados, e disfarça a dureza das barrancas, e arredonda em colinas os acervos de blocos disjungidos – de sorte que chapadas grandes, intermeadas de convales, se ligam em curvas mais suaves aos tabuleiros altos. Cai a temperatura. Com o desaparecer das soalheiras anula-se a secura anormal dos ares. Novos tons na paisagem: a transparência do espaço salienta as linhas mais ligeiras, em todas as variantes da forma e da cor.
Dilatam-se os horizontes. O firmamento, sem o azul carregado dos desertos, alteia-se, mais profundo, ante o expandir revivescente da terra.
E o sertão é um vale fértil. É um pomar vastíssimo, sem dono.
Depois tudo isto se acaba. Voltam os dias torturantes; a atmosfera asfixiadora; o empedramento do solo; a nudez da flora; e nas ocasiões em que os estios se ligam sem a intermitência das chuvas – o espasmo assombrador da seca.
A natureza compraz-se em um jogo de antítese.
(Euclides da Cunha. Os sertões:campanha de Canudos. 31ª ed. RJ: F. Alves, 1982, p. 37-8)
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