Questões de Concurso Para instituto excelência

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Q1287383 Português
Leia o texto a seguir e responda .
Uma Esperança

Clarice Lispector

   Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.
   Houve um grito abafado de um de meus filhos:
- Uma esperança! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser.
- Ela quase não tem corpo, queixei-me.
- Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças.
  Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.
 - Ela é burrinha, comentou o menino.
- Sei disso, respondi um pouco trágica.
- Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.
- Sei, é assim mesmo.
- Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas.
- Sei, continuei mais infeliz ainda. 
 Ali ficamos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar para que não se apagasse.
- Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.
  Andava mesmo devagar - estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo.
 Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Ela queria a esperança.
 Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê-la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança:
- É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte...
- Mas ela vai esmigalhar a esperança! respondeu o menino com ferocidade.
- Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros - falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.
  O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.
  Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la.
  Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: "e essa agora? que devo fazer?" Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada.
Acesso em < https://claricelispector.blogspot.com.br/2008/07/umaesperana.html>
Assinale a alternativa que corresponde a sinonímia da palavra grifada “Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar.”
Alternativas
Q1287382 Português
Leia o texto a seguir e responda .
Uma Esperança

Clarice Lispector

   Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.
   Houve um grito abafado de um de meus filhos:
- Uma esperança! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser.
- Ela quase não tem corpo, queixei-me.
- Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças.
  Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.
 - Ela é burrinha, comentou o menino.
- Sei disso, respondi um pouco trágica.
- Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.
- Sei, é assim mesmo.
- Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas.
- Sei, continuei mais infeliz ainda. 
 Ali ficamos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar para que não se apagasse.
- Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.
  Andava mesmo devagar - estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo.
 Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Ela queria a esperança.
 Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê-la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança:
- É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte...
- Mas ela vai esmigalhar a esperança! respondeu o menino com ferocidade.
- Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros - falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.
  O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.
  Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la.
  Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: "e essa agora? que devo fazer?" Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada.
Acesso em < https://claricelispector.blogspot.com.br/2008/07/umaesperana.html>
Leia o trecho a seguir.” Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar.” Assinale a alternativa CORRETA sobre a construção do sentido “uma” e “a” dentro o texto.
Alternativas
Q1287381 Português
Leia o texto a seguir e responda .
Uma Esperança

Clarice Lispector

   Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.
   Houve um grito abafado de um de meus filhos:
- Uma esperança! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser.
- Ela quase não tem corpo, queixei-me.
- Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças.
  Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.
 - Ela é burrinha, comentou o menino.
- Sei disso, respondi um pouco trágica.
- Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.
- Sei, é assim mesmo.
- Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas.
- Sei, continuei mais infeliz ainda. 
 Ali ficamos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar para que não se apagasse.
- Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.
  Andava mesmo devagar - estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo.
 Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Ela queria a esperança.
 Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê-la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança:
- É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte...
- Mas ela vai esmigalhar a esperança! respondeu o menino com ferocidade.
- Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros - falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.
  O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.
  Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la.
  Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: "e essa agora? que devo fazer?" Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada.
Acesso em < https://claricelispector.blogspot.com.br/2008/07/umaesperana.html>
Volte ao texto e leia o último parágrafo, há uma narração dentro de outra narração, assinale a alternativa CORRETA sobre uma das interpretações possíveis, acerca desse episódio que a narradora viveu.
Alternativas
Q1287380 Português
Leia o texto a seguir e responda .
Uma Esperança

Clarice Lispector

   Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.
   Houve um grito abafado de um de meus filhos:
- Uma esperança! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser.
- Ela quase não tem corpo, queixei-me.
- Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças.
  Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.
 - Ela é burrinha, comentou o menino.
- Sei disso, respondi um pouco trágica.
- Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.
- Sei, é assim mesmo.
- Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas.
- Sei, continuei mais infeliz ainda. 
 Ali ficamos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar para que não se apagasse.
- Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.
  Andava mesmo devagar - estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo.
 Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Ela queria a esperança.
 Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê-la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança:
- É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte...
- Mas ela vai esmigalhar a esperança! respondeu o menino com ferocidade.
- Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros - falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.
  O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.
  Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la.
  Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: "e essa agora? que devo fazer?" Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada.
Acesso em < https://claricelispector.blogspot.com.br/2008/07/umaesperana.html>
Leia o trecho a seguir “Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.” Observe o posicionamento da narradora quanto a esperança.
Alternativas
Q1287379 Português
Leia o texto a seguir e responda .
Uma Esperança

Clarice Lispector

   Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.
   Houve um grito abafado de um de meus filhos:
- Uma esperança! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser.
- Ela quase não tem corpo, queixei-me.
- Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças.
  Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.
 - Ela é burrinha, comentou o menino.
- Sei disso, respondi um pouco trágica.
- Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.
- Sei, é assim mesmo.
- Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas.
- Sei, continuei mais infeliz ainda. 
 Ali ficamos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar para que não se apagasse.
- Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.
  Andava mesmo devagar - estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo.
 Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Ela queria a esperança.
 Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê-la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança:
- É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte...
- Mas ela vai esmigalhar a esperança! respondeu o menino com ferocidade.
- Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros - falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.
  O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.
  Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la.
  Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: "e essa agora? que devo fazer?" Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada.
Acesso em < https://claricelispector.blogspot.com.br/2008/07/umaesperana.html>
Acerca do texto de Clarice Lispector, analise as afirmativas. I) No texto há uma personificação da esperança. II) No texto há duas visões sobre a esperança, um olhar de criança ainda cheio de sonhos e objetivos e um olhar mais maduro com algumas desilusões cuja vida traz. III) Há momentos no texto que a narradora não deixa claro para o leitor se está falando da esperança inseto ou da esperança sentimento, isso da ao texto um tom reflexivo. IV) O narrador da história é autodiegético. Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1239527 Matemática
Calcule a operação, encontre o valor de X e assinale a alternativa CORRETA. 
18,006 – 1,699 = X
Alternativas
Q1239505 Português
Analise a veracidade das afirmações abaixo sobre as seguintes proposições: 
I - Vocês verão meu sucesso em pouco tempo! 
II - O verão deste ano será mais quente do que nunca! 
(  ) O verbo da frase I está conjugado no passado. 
(  ) O verbo da frase I está conjugado no futuro. 
(  ) O termo “verão” na frase I se enquadra na classe de palavras “verbo” e o mesmo termo na frase II se enquadra na classe de palavras “substantivo.” 
(  ) O termo “verão” na frase I se enquadra na classe de palavras “substantivo” e o mesmo termo na frase II se enquadra na classe de palavras “verbo.” 

Assinale a alternativa com a sequência CORRETA:
Alternativas
Q1239413 Matemática
Gasto 1/2 de meu salário com aluguel. Se ganho R$ 890,00, quanto é o valor pago do aluguel?
Alternativas
Q1239373 Português
De acordo com as proposições abaixo, assinale a alternativa com os termos que completam corretamente as lacunas: 
I – O _________________ que ele nos fez hoje cedo foi muito estranho. 
II – Hoje está muito calor, por isso estou _____________ excessivamente. 
III – Faça uma _______________ completa do ocorrido!
Alternativas
Q1239366 Português
A respeito das conjunções coordenativas, assinale a alternativa correspondente.
Alternativas
Q1238497 História
Leia a notícia abaixo e complete a coluna:
Criação do Estado de Israel completou 70 anos em 2018.
Evento alterou o equilíbrio do Oriente Médio e insuflou um conflito com os árabes-palestinos, que perdura ainda hoje. Este é o direito natural do povo judeu de comandar o seu próprio destino como todas as outras nações em seu próprio Estado soberano”. Com essas palavras, o presidente da Agência Judaica para a Palestina, David Ben-Gurion, proclamou a criação do Estado de Israel, em ___________________________________: 
(Disponível em: https://g1.globo.com/ Redação Aaptada)
Alternativas
Q1238173 Pedagogia
A linguagem, entendida como atividade humana de falar apresenta cinco dimensões universais .Analise as afirmativas abaixo referente a essas dimensões: 
I - Criatividade - linguagem, forma de cultura se manifesta como atividade livre e criadora. 
II - Historicidade - porque o significar é originariamente e sempre um “ser com outros”, próprio da natureza político-social do homem, de indivíduos que são homens juntos a outros. 
III - Materialidade - a linguagem é, primeiramente, uma atividade condicionada fisiológica e psiquicamente, pois  implica, em relação ao falante, a capacidade de utilizar os órgãos de fonação, produzindo signos fonéticos articulados. 
IV - Semanticidade - porque a cada forma corresponde um conteúdo significativo. 
V - Alteridade - porque a linguagem se apresenta sempre sob a forma de língua. 
Estão CORRETAS as afirmativas:
Alternativas
Q1237963 Pedagogia
Para Vygotsky, existem três momentos importantes na aprendizagem da criança. Relacione as colunas em relação a esses momentos: 
( I ) Zona de desenvolvimento potencial:
( II ) Zona de desenvolvimento real:
( III ) Zona de desenvolvimento proximal:
(   ) é tudo que a criança somente realiza com o apoio de outras pessoas. 
(   ) é tudo que a criança ainda não domina mas que se espera que ela seja capaz de realizar. 
(   ) é tudo que a criança já é capaz de realizar sozinha. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
Alternativas
Q1237937 Educação Artística
O homem para expressar seus sentimentos, anseios, dores, sonhos, utiliza-se das diferentes linguagens artísticas de arte. Quais são essas linguagens? Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1237913 Português
Qual o tempo verbal da frase a seguir:
“ Ao chegar em casa, espero que já tenha terminado a tarefa de casa”
Alternativas
Q1237771 Engenharia Florestal
As fases fenológicas das plantas estuda as principais mudanças que ocorrem na planta durante o seu desenvolvimento, o que é de extrema importância para o engenheiro agrônomo adquirir conhecimento sobre as culturas. Desta forma, relacione corretamente as fases fenológicas de desenvolvimento da planta.
I - Fase de Crescimento.
II - Fase de Clímax.
III - Fase de senescência.
(  ) Nesta fase a planta se encontra em equilíbrio, pois, a taxa de fotossíntese é igual a taxa de respiração mais fotorrespiração. Desta maneira, sua produtividade é igual a zero, não ocorrendo o aumento do peso seco da planta, esta fase se desenvolve geralmente desde a floração plena, até a maturação fisiológica das sementes.
(  ) Neste momento do desenvolvimento a planta apresenta a taxa de fotossíntese menor do que a taxa de respiração mais fotorrespiração, sendo sua produtividade menor que zero.
(  ) Esta etapa do desenvolvimento da planta se caracteriza quando a taxa fotossintética é maior que taxa respiratória, sendo assim, ocorre a assimilação, determinando o aumento do peso seco da planta. Esta fase geralmente ocorre nas plantas anuais desde a emergência até a floração.
Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA dos parênteses de cima para baixo.
Alternativas
Q1237550 Educação Artística
Sobre o grafismo, encontrado principalmente nos grandes centros do Brasil. O que é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q1236699 Biblioteconomia
O Regulamento da Biblioteca Pública é o documento no qual são fixados todos os aspectos que dizem respeito à sua organização e ao seu funcionamento. Referente ao Regulamento da Biblioteca Pública assinale a alternativa CORRETA que compete à seção técnica:
Alternativas
Q1236329 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão.    Tecnologia tóxica
Além do tempo excessivo dedicado à tecnologia, conteúdos tóxicos também atuam de forma negativa no organismo. Para Shimi, atividades que envolvam pornografia, videogames viciantes, cyberbullying e discursos de ódio podem ser prejudicais para a saúde mental de crianças, adolescentes e adultos. 

Outro ponto destacado por ela é a necessidade de reconhecer que a maneira como nos relacionamos com a internet e as redes sociais realmente pode ter efeito prejudicial na nossa vida. Quando este primeiro passo é dado, é importante fazer uma reavaliação que estabeleça uma relação mais saudável e moderada com a tecnologia. 

“Se sua família tem pessoas com histórico de vícios, ansiedade, depressão ou problemas de administração do tempo, por exemplo, é melhor tomar cuidado, porque você tem mais chances de se converter em um dependente de tecnologia tóxica”, alertou. No caso dos adolescentes, essa recomendação é ainda mais significativa, pois eles estão muito mais propensos a desenvolver problemas online. 

Muitos acreditam que a criação das redes sociais ajudou a quebrar as fronteiras e tornou mais fácil ficar mais próximo de pessoas queridas. No entanto, essa sensação de proximidade pode não ser tão verdadeira quanto se pensava. Estudo publicado em 2017 na revista American Journal of Preventive Medicine mostrou que o acesso prolongado as redes sociais como Facebook, Twitter, Snapchat e Instagram aumenta a probabilidade de alguém se sentir isolado. Isso acontece porque quanto mais tempo passamos online, menos tempo temos para dedicar às interações no mundo real. 

Além disso, a “vida perfeita” das pessoas que seguimos pode despertar sentimentos de exclusão, como inveja, ou fazer com que nos sintamos inferiores por não ter uma vida preenchida com viagens e festas. Outro problema muito comum provocado por essas mídias é o agravamento da dismorfia corporal – doença mental caracterizada pela obsessão com a aparência perfeita que leva o indivíduo a enxergar inúmeros defeitos em si mesmo. Por esses e outros fatores, a recomendação é o uso de redes sociais não ultrapasse duas horas diárias. 

(Revista Veja Publicado em 2 jan. 2019,) 

Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/saiba-por-que-voce-deveria-aderir-ao-jejum-tecnologico/

De acordo com texto acima, assinale a alternativa CORRETA referente ao gênero textual.
Alternativas
Q1236071 Legislação de Trânsito
Sobre a educação para o trânsito (Lei Federal nº 9.503/97):Complete o Art. 76. A educação para o trânsito será ......
Alternativas
Respostas
4861: A
4862: D
4863: D
4864: B
4865: B
4866: B
4867: A
4868: A
4869: C
4870: A
4871: A
4872: B
4873: C
4874: A
4875: B
4876: A
4877: C
4878: A
4879: C
4880: A