Questões de Concurso Para esaf
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Assinale a opção em que ocorre erro na transcrição e adaptação do texto O real valor das coisas, de Lívia Lisboa, publicado em Vida simples, dezembro 2011, edição 113, p.44.
Quanto custa aquilo que você compra no supermercado? Com certeza, bem além do (A) preço que está marcado na etiqueta! Raj Patel, autor do livro O valor de nada, investigou a distorção que existe quando ignoramos os custos escondidos além do binômino oferta-procura. “A eterna busca por (B) crescimento econômico transformou a humanidade em um agente da extinção, por meio da contínua desvalorização dos serviços ecossistêmicos que mantém (C) nossa Terra viva”, diz Patel. “Muitas vezes não nos damos conta de que (D) nossa escolha por uma ou outra marca, em busca da melhor pechincha, determina o grau de estrago no meio ambiente. Quem paga essa diferença? Associações e organizações do mundo todo estão tentando rastrear as pegadas que deixamos ao longo do processo: desde a produção de cada item, e seu transporte, até chegar às (E) gôndolas, passando pela forma como o usamos, até seu descarte.
Considere o texto abaixo para responder às questões 3, 4 e 5.
A vida em um país nórdico, como a Finlândia, nos
faz refletir mais profundamente sobre a relação entre
liberdade, igualdade, autonomia e formatos sociais que
podem propiciar vidas mais plenas e felizes aos seus
5 cidadãos. Para alguém habituado a desigualdades,
uma sociedade igualitária, com amplo respeito pela vida
humana, excelentes índices de educação, burocracia
inteligente e serviços públicos voltados (de fato) para
melhorar a vida do cidadão, soa como um caminho
10 para a produção de seres humanos mais plenos e
sociedades mais inspiradoras. Talvez não seja assim.
Quando nos referimos à igualdade, não tratamos de
mera distribuição equitativa da renda. A igualdade e a
dignidade humana que uma sociedade pode produzir
15 referem-se à possibilidade de o cidadão ter condições
materiais e subjetivas à sua disposição, para que,
atendidas suas necessidades básicas e diárias de
bem-estar, ele se ocupe com questões outras que a
sobrevivência. Essas necessidades básicas de bem-
20 estar incluem uma ilimitada oferta de bens públicos: de
excelentes creches, escolas, universidades, sistema de
saúde e previdência a todos, piscinas públicas, parques,
transporte confortável e excelente, seguro-desemprego
por tempo indefinido, licença maternidade de 10 meses,
25 muitas bibliotecas públicas…
No entanto, a Finlândia tornou-se uma sociedade tão
igualitária quanto apática. Pouco criativa, reproduz
o mundo com extrema facilidade, mas tem limitada
capacidade transformadora. A maioria de seus
30 educados cidadãos são seres pouquíssimo críticos:
questionam pouco a vida que levam e são fisicamente
contidos. E isso não parece ter forte relação com o
frio. É um acomodamento social, um respeito quase
inexorável pelas regras. Esse resultado não foi causado,
35 é evidente, pelo formato social igualitário. Em outros
termos, não foi a igualdade que deixou o país apático.
Ademais, sociedades desiguais podem ser tão ou mais
acríticas e reprodutoras. O ponto que nos intriga é que
a igualdade, o respeito e a dignidade dados a todos não
40 levaram à autonomia, ao pensamento criativo e crítico,
e a processos transformadores.
(Adaptado de Isabela Nogueira, Do bem-estar ao pensamento crítico:
um olhar sobre o norte,outubro 3, 2009 por Coletivo Crítica Econômica
http://criticaeconomica.wordpress.com/2009/10/03/ - acesso em 12/12/2011)
Na organização das relações de coesão e coerência do texto,
Considere o texto abaixo para responder às questões 3, 4 e 5.
A vida em um país nórdico, como a Finlândia, nos
faz refletir mais profundamente sobre a relação entre
liberdade, igualdade, autonomia e formatos sociais que
podem propiciar vidas mais plenas e felizes aos seus
5 cidadãos. Para alguém habituado a desigualdades,
uma sociedade igualitária, com amplo respeito pela vida
humana, excelentes índices de educação, burocracia
inteligente e serviços públicos voltados (de fato) para
melhorar a vida do cidadão, soa como um caminho
10 para a produção de seres humanos mais plenos e
sociedades mais inspiradoras. Talvez não seja assim.
Quando nos referimos à igualdade, não tratamos de
mera distribuição equitativa da renda. A igualdade e a
dignidade humana que uma sociedade pode produzir
15 referem-se à possibilidade de o cidadão ter condições
materiais e subjetivas à sua disposição, para que,
atendidas suas necessidades básicas e diárias de
bem-estar, ele se ocupe com questões outras que a
sobrevivência. Essas necessidades básicas de bem-
20 estar incluem uma ilimitada oferta de bens públicos: de
excelentes creches, escolas, universidades, sistema de
saúde e previdência a todos, piscinas públicas, parques,
transporte confortável e excelente, seguro-desemprego
por tempo indefinido, licença maternidade de 10 meses,
25 muitas bibliotecas públicas…
No entanto, a Finlândia tornou-se uma sociedade tão
igualitária quanto apática. Pouco criativa, reproduz
o mundo com extrema facilidade, mas tem limitada
capacidade transformadora. A maioria de seus
30 educados cidadãos são seres pouquíssimo críticos:
questionam pouco a vida que levam e são fisicamente
contidos. E isso não parece ter forte relação com o
frio. É um acomodamento social, um respeito quase
inexorável pelas regras. Esse resultado não foi causado,
35 é evidente, pelo formato social igualitário. Em outros
termos, não foi a igualdade que deixou o país apático.
Ademais, sociedades desiguais podem ser tão ou mais
acríticas e reprodutoras. O ponto que nos intriga é que
a igualdade, o respeito e a dignidade dados a todos não
40 levaram à autonomia, ao pensamento criativo e crítico,
e a processos transformadores.
(Adaptado de Isabela Nogueira, Do bem-estar ao pensamento crítico:
um olhar sobre o norte,outubro 3, 2009 por Coletivo Crítica Econômica
http://criticaeconomica.wordpress.com/2009/10/03/ - acesso em 12/12/2011)
Assinale a opção correta a respeito das relações de concordância no texto.
Considere o texto abaixo para responder às questões 3, 4 e 5.
A vida em um país nórdico, como a Finlândia, nos
faz refletir mais profundamente sobre a relação entre
liberdade, igualdade, autonomia e formatos sociais que
podem propiciar vidas mais plenas e felizes aos seus
5 cidadãos. Para alguém habituado a desigualdades,
uma sociedade igualitária, com amplo respeito pela vida
humana, excelentes índices de educação, burocracia
inteligente e serviços públicos voltados (de fato) para
melhorar a vida do cidadão, soa como um caminho
10 para a produção de seres humanos mais plenos e
sociedades mais inspiradoras. Talvez não seja assim.
Quando nos referimos à igualdade, não tratamos de
mera distribuição equitativa da renda. A igualdade e a
dignidade humana que uma sociedade pode produzir
15 referem-se à possibilidade de o cidadão ter condições
materiais e subjetivas à sua disposição, para que,
atendidas suas necessidades básicas e diárias de
bem-estar, ele se ocupe com questões outras que a
sobrevivência. Essas necessidades básicas de bem-
20 estar incluem uma ilimitada oferta de bens públicos: de
excelentes creches, escolas, universidades, sistema de
saúde e previdência a todos, piscinas públicas, parques,
transporte confortável e excelente, seguro-desemprego
por tempo indefinido, licença maternidade de 10 meses,
25 muitas bibliotecas públicas…
No entanto, a Finlândia tornou-se uma sociedade tão
igualitária quanto apática. Pouco criativa, reproduz
o mundo com extrema facilidade, mas tem limitada
capacidade transformadora. A maioria de seus
30 educados cidadãos são seres pouquíssimo críticos:
questionam pouco a vida que levam e são fisicamente
contidos. E isso não parece ter forte relação com o
frio. É um acomodamento social, um respeito quase
inexorável pelas regras. Esse resultado não foi causado,
35 é evidente, pelo formato social igualitário. Em outros
termos, não foi a igualdade que deixou o país apático.
Ademais, sociedades desiguais podem ser tão ou mais
acríticas e reprodutoras. O ponto que nos intriga é que
a igualdade, o respeito e a dignidade dados a todos não
40 levaram à autonomia, ao pensamento criativo e crítico,
e a processos transformadores.
(Adaptado de Isabela Nogueira, Do bem-estar ao pensamento crítico:
um olhar sobre o norte,outubro 3, 2009 por Coletivo Crítica Econômica
http://criticaeconomica.wordpress.com/2009/10/03/ - acesso em 12/12/2011)
Assinale a interpretação da oração “Talvez não seja assim.” (ℓ.11) que respeita as relações semânticas entre as ideias do texto e mantém a coerência entre os argumentos.
Considere o texto abaixo para responder às questões 1 e 2.
Sabe-se muito pouco dos rumos que as grandes
cidades tomarão nas próximas décadas. Muitas vezes
nem se prevê a dinâmica metropolitana do próximo
quinquênio. Mesmo com a capacitação e o preparo dos
5 técnicos dos órgãos envolvidos com a questão urbana,
há variáveis independentes que interferem nos planos e
projetos elaborados pelos legislativos e encaminhados
ao Executivo. Logicamente não se prevê o malfadado
caos urbano, mas ele pode ensejar que o país se
10 adiante aos eventos e tome medidas preventivas
ao desarranjo econômico, que teria consequências
nefastas. Para antecipar-se, o Brasil tem condições
propícias para criar think tanks ou, em tradução livre,
usinas de ideias ou institutos de políticas públicas. Essas
15 instituições podem antecipar-se ao que poderá surgir no
horizonte. Em outras palavras, deseja-se o retorno ao
planejamento urbano e regional visando o bem-estar da
sociedade. Medidas nessa direção podem (e devem)
estar em consonância com a projeção de tendências e
20 mesmo com a antevisão de demandas dos destinatários
da gestão urbana – os cidadãos, urbanos ou não.
(Adaptado de Aldo Paviani, Metróples em expansão e o futuro. Correio
Braziliense, 8 de dezembro, 2011)
Provoca-se erro gramatical e incoerência textual ao fazer a seguinte alteração nos sinais de pontuação do texto: