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O letramento é o “desenvolvimento de habilidades de uso do sistema alfabético em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita” (SOARES, 2003, p. 18).“Como se trata de uma prática social complexa, se a escola pretende converter a leitura em objeto de aprendizagem deve preservar sua natureza e sua complexidade, sem descaracterizá-la. Isso significa trabalhar com a diversidade de textos e de combinações entre eles” (BRASIL, 1997, p. 41).
Para alcançar as orientações dadas no texto acima, será necessário considerar a centralidade do ensino na
“A educação em artes visuais requer trabalho continuamente informado sobre os conteúdos e experiências relacionados aos materiais, às técnicas e às formas visuais de diversos momentos da história, inclusive contemporâneos. Para tanto, a escola deve colaborar para que os alunos passem por um conjunto amplo de experiências de aprender e criar, articulando percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e grupal.” (BRASIL, 1997, p.45).
Sobre o processo de ensino e aprendizagem de artes, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o ensino de Artes no Fundamental I, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A escola tem o papel de preservar e impulsionar a dinâmica do desenvolvimento e da aprendizagem, preservando a autonomia do aluno e favorecendo o contato sistemático com os conteúdos, temas e atividades.
( ) O conjunto de conteúdos de artes no Ensino Fundamental está articulado em três eixos: produção (fazer artístico), fruição (apreciação significativa de arte) e reflexão (construção do conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal e do grupo/história das culturas humanas).
( ) As modalidades artísticas a serem trabalhadas em cada ciclo do Ensino Fundamental estão claramente definidas nos PCN. Assim, no Ensino Fundamental I, o ensino de artes deve se limitar às artes visuais (pintura, colagem e escultura), dança e música. Outras formas de expressão artística são reservadas ao Fundamental II.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
“Para o ensino de Ciências Naturais é necessária a construção de uma estrutura geral da área que favoreça a aprendizagem significativa do conhecimento historicamente acumulado e a formação de uma concepção de Ciência, suas relações com a Tecnologia e com a Sociedade. Portanto, é necessário considerar as estruturas de conhecimento envolvidas no processo de ensino e aprendizagem — do aluno, do professor, da Ciência.” (BRASIL, 1997, p.27).
Sobre o ensino e aprendizagem, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o ensino de Ciências Naturais no Ensino Fundamental, analise as assertiva e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) O processo de ensino e aprendizagem pode ficar mais dinâmico, a partir da orientação de trabalhos escolares sobre fenômenos da natureza.
( ) O estabelecimento de relações entre o comum e o diferente, entre o geral e o particular, são processo essenciais para a estruturação do pensamento científico.
( ) O grau de amadurecimento intelectual e emocional do aluno e sua formação escolar não são relevantes na elaboração de conhecimentos prévios sobre o conteúdo a ser trabalhado pelo professor em sala de aula.
( ) O ensino de ciência se resume à apresentação de definições científicas. As definições são o ponto de chegada do processo de ensino, ou seja, aquilo que se pretende que o aluno compreenda através das suas investigações.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
“Pensar pedagogicamente os saberes geográficos numa perspectiva metodológica e significativa para os alunos implica desenvolver ações que reestruturem os conteúdos, inovem os procedimentos e estabeleçam com clareza os objetivos. Desse modo, considera-se que a prática educativa da construção de conceitos, atitudes e procedimentos, socialmente, no grupo familiar ou na escola, se faz considerando o conhecimento prévio do aluno, participando do processo de aprendizagem ao possibilitar conflitos cognitivos durante o trabalho dos alunos com o material escolar e mesmo fornecendo informações com o propósito de suscitar a reorganização das ideias prévias das crianças na direção do saber a ser ensinado” (CASTELLAR, 2006, p. 11).
O ensino de geografia conheceu, desde o final da década de 80, um processo importante de redefinição em seus objetivos, conteúdos e procedimentos, fruto dos debates no interior da geografia e nas ciências da educação.
Baseado no texto acima e nos debates em torno da geografia escolar, é correto afirmar que
“O ensino e a aprendizagem da História estão voltados, inicialmente, para atividades em que os alunos possam compreender as semelhanças e as diferenças, as permanências e as transformações no modo de vida social, cultural e econômico de sua localidade, no presente e no passado [...]” (BRASIL, 1997, p.39).
Sobre o ensino e a aprendizagem da História no primeiro ciclo do Ensino Fundamental I, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Deve-se, no início da alfabetização, dar preferência aos trabalhos com fontes orais e iconográficas e, a partir delas, desenvolver trabalhos com a linguagem escrita.
( ) Cabe ao professor criar situações instigantes para que os alunos comparem informações contidas em diferentes fontes bibliográficas e documentais, visando explicar os diversos fenômenos estudados a partir de leituras críticas.
( ) Cabe ao professor incentivar os alunos a compreenderem os padrões de medida de tempo, como calendários, que permitem entender a ordenação temporal do seu cotidiano e comparar acontecimentos a partir de critérios de anterioridade, posteridade e simultaneidade.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
A Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE) e estabeleceu metas e estratégias para assegurar a sua efetividade. A Meta 2 do PNE é “[...] Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE”. (BRASIL, 2014, p. 4).
obre as estratégias, definidas no PNE, para o alcance da Meta 2, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Criar mecanismos para o acompanhamento individualizado dos(as) alunos(as) do ensino fundamental.
( ) Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude.
( ) Implementar políticas de prevenção da evasão motivada por preconceito ou quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão.
( ) Implantar salas de recursos multifuncionais e fomentar a formação continuada de professores e professoras para o atendimento educacional especializado nas escolas urbanas, do campo, indígenas e de comunidades quilombolas.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
Veiga (2004, p.48) explica que um dos pressupostos norteadores do Projeto Político Pedagógico, pauta-se na ideia de “que a sistematização do processo de ensino e aprendizagem precisa favorecer o aluno na elaboração crítica dos conteúdos, por meio de métodos e técnicas de ensino e pesquisa que valorizem as relações solidárias e democráticas” e que esse processo deve ser desenvolvido tendo por base “um trabalho interdisciplinar”.
Veiga. I. P. A. Educação Básica e Educação Superior: projeto político pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.
Considerando a afirmação da autora, a que pressuposto norteador ela se refere:
O texto abaixo exemplifica o trabalho desempenhado pelo(a) pedagogo(a) em um hospital.
"A pedagoga Carolina Domingues de Mattos, 32 anos, chega às 8 horas ao Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Sua primeira tarefa no setor de Educação e Cultura - que acaba de completar 10 anos - é encher um carrinho com livros, lápis, tintas, pincéis, notebook e até um globo terrestre. Com todo esse aparato, ela sai pelos corredores para ensinar as crianças internadas. "Aqui, o tempo e o espaço são diferentes. Nosso objetivo é o que podemos fazer hoje", explica.
Fonte: NOVA ESCOLA, Edição 253, 01 de junho/2012.
Considere as quatro afirmações abaixo sobre o trabalho do pedagogo(a) hospitalar:
I. “Sua primeira tarefa no setor é encher um carrinho com livros” porque a diversidade dos materiais deve contemplar as características diversas das crianças hospitalizadas: as histórias de vida; as etapas de desenvolvimento; o tipo de comprometimento provocado pela doença, pela internação, pela medicação e a relação de cada uma com a escola;
II. “Nosso objetivo é o que podemos fazer hoje” porque no hospital, o atendimento individual ou em grupo deve desconsiderar as exigências da escola: não é necessário mapear interesses ou considerar o que é indicado para faixas etárias diversas, de acordo com diretrizes e referenciais curriculares;
III. "Aqui, o tempo e o espaço são diferentes” porque as condições físicas e psíquicas da criança, as vicissitudes do tratamento clínico e as dinâmicas características da instituição hospitalar devem ser compreendidas como condições definidoras do atendimento pedagógico;
IV. "Nosso objetivo é o que podemos fazer hoje” porque a condição física e psíquica dos estudantes hospitalizados pode impor limites ao atendimento, que não deve ser imposto, mas conduzido com objetivos redefinidos dia a dia na interação com a própria criança, com a equipe clínica, com a escola e com a família.
Assinale a única alternativa correta:
Freitas (2009) explica que “embora a avaliação da aprendizagem em sala de aula seja o lado mais conhecido da avaliação educacional, este não pode ser tomado como o único nível existente de avaliação. A desarticulação ou o desconhecimento da existência dos demais níveis e a desconsideração da semelhança entre suas lógicas e suas formas de manifestação acabam por dificultar a superação dos problemas atribuídos à avaliação da aprendizagem (p. 9)”.
Fonte: FREITAS, L. C. et al. Avaliação Educacional: caminhando pela contramão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
Considerando a assertiva do autor os diversos níveis que compõem o campo da avaliação educacional são:
De acordo com Guimarães (2015, p. 90), “a rede de serviços de saúde agrega e sintetiza múltiplas escalas. Ela contribui para a produção da escala do urbano e, também, está envolvida na produção da escala do corpo, da nação, do espaço mundial, dentre outras que tornam a política pública cada vez mais disputada por diversos agentes sociais”
Fonte: GUIMARÃES, R. B. Geografia da saúde: categorias, conceitos e escalas. In: Saúde: fundamentos de Geografia humana [online]. São Paulo: Editora UNESP, 2015, pp. 79-97. ISBN 978-85-68334-938-6. http://books.scielo.org/id/4xpyq/pdf/guimaraes-9788568334386- 05.pdf(Acesso: 30/03/2018).
Diante do texto acima, pode-se aferir que:
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, a elaboração do Projeto Político-Pedagógico (PPP) ganha destaque, em função de sua centralidade na organização do currículo e do trabalho pedagógico nas escolas. Afirma-se caber à escola elaborar o PPP coletivamente, a partir de sua identidade, considerando o contexto em que se situa e a particularidade dos estudantes, articulando-o aos planos de educação nacional, estadual, municipal. Sobre o PPP, pode-se afirmar que:
I. É documento que prevê a definição das ações educativas relacionadas às etapas da educação básica assumidas pela unidade escolar, considerando o estudante como sujeito de suas aprendizagens, de modo a favorecer o desenvolvimento humano na sua plenitude;
II. O documento deve levar em conta a identidade da escola e dos estudantes, considerando o contexto em que se situa, de modo a potencializar a identidade do PPP, desobrigando-o em relação aos planos de educação nacional, estadual, municipal;
III. É documento responsável por debater a natureza e a finalidade da unidade escolar, estabelecendo a organização e a Gestão do currículo, aspecto central que organiza as demais partes integrantes do projeto político-pedagógico;
IV. A elaboração do documento deve partir de um diagnóstico da realidade concreta estudantes, entendendo-os contextualizados no espaço e no tempo, a fim de garantir sua permanência dos estudantes na escola e o acesso a uma formação de qualidade.
A oficialização do atendimento educacional para crianças hospitalizadas pela legislação brasileira, tem início nos anos 1990. Assinale abaixo, a alternativa que relaciona corretamente os marcos legais apontados às respectivas determinações sobre esse atendimento:
1) Política Nacional de Educação Especial. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 1994.
2) Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
3) Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC; SEESP, 2002.
a) Define princípios, fundamentos, objetivos e formas de funcionamento administrativo e pedagógico do atendimento escolar hospitalar e estabelece estratégias e orientações sobre a classe hospitalar e o atendimento pedagógico domiciliar.
b) Regulamentou o atendimento de crianças impedidas de frequentar a escola por motivo de saúde, apresentando diretrizes para subsidiar a organização de atividades pedagógicas em classe hospitalar e no ambiente domiciliar e para fundamentar a ação do professor.
c) Define, entre os educandos com necessidades educacionais especiais, aqueles que apresentam dificuldades de acompanhamento das atividades curriculares por condições e limitações específicas de saúde. Estabelece que os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio.
A EC 53/2006 que instituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, estabeleceu em seu Art. 2º que “O art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta Emenda Constitucional, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as seguintes disposições:
I - A distribuição dos recursos e de responsabilidades entre o Distrito Federal, os Estados e seus Municípios é assegurada mediante a criação, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB, de natureza contábil;
[...]
IV - Os recursos recebidos à conta dos Fundos instituídos nos termos do inciso I do caput deste artigo serão aplicados pelos Estados e Municípios exclusivamente nos respectivos âmbitos de atuação prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 da Constituição Federal;” (CF/88) Os âmbitos de atuação prioritária definidos acima são: a)
No atendimento a estudantes hospitalizados o planejamento do ensino deve considerar:
Conforme levantamento feito por Fonseca (1999), no final da década de 1990, existiam no Brasil 39 classes com atendimento escolar para seus pacientes, alocadas em 30 hospitais: 11 deles infantis. É possível que os números fossem maiores, pois as classes hospitalares nem sempre têm essa denominação e estão ligadas às mais diversas iniciativas, entre as quais estão os projetos experimentais de Secretarias da Educação, de Secretarias da Saúde, de universidades e de organizações não governamentais. Os dados levantados pelo autor mostram que, na maioria das vezes, as classes não tinham um professor responsável e eram desenvolvidas por bolsistas, estagiários e voluntários. Quanto ao espaço físico, apenas 46% delas funcionavam em salas destinadas à realização das atividades (23% em ambiente exclusivo e 23% em ambiente adaptado). As demais utilizavam corredores e enfermarias.
Fonte: ROLIM, C. L. A. E GÓES, M. C. R. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.35, n.3, p. 509-523, set./dez. 2009.
O texto apresenta alguns dos problemas que definiam o atendimento educacional hospitalar há 20 anos. Considere as afirmações abaixo sobre os problemas definidores da história atual das classes hospitalares e atendimento domiciliar:
I. A falta de formação do pedagogo para trabalhar em classe hospitalar ou atendimento domiciliar ainda é um, entre os vários problemas enfrentados;
II. A falta de conhecimento, nos campos da saúde e educação, sobre a pedagogia hospitalar e sua importância para a saúde da criança;
III. A falta de integração entre os ambientes hospitalar e escolar contribui para que a escola, muitas vezes, desconheça as necessidades das crianças hospitalizadas;
IV. É frequente que voluntários e estagiários assumam as funções do pedagogo no ambiente hospitalar;
V. É necessário maior investimento de recursos públicos para formação de equipes pedagógicas e construção de espaços físicos adequados à educação hospitalar.
Assinale a alternativa que aponta as afirmações corretas:
(1) “Os estudos mais recentes no campo da educação especial enfatizam que as definições e uso de classificações devem ser contextualizados, não se esgotando na mera especificação ou categorização atribuída a um quadro de deficiência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão. Considera-se que as pessoas se modificam continuamente, transformando o contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, reforçando a importância dos ambientes heterogêneos para a promoção da aprendizagem de todos os estudantes”.
Fonte: Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva - PNEE-EI (BRASIL, 2008, p.11)
(2) A referência à necessidade de contextualização de classificações diagnósticas aponta para avanços legais nos modos de definição do público-alvo da Educação Especial porque expressa uma reflexão crítica à consideração apenas da dimensão orgânica de deficiências, transtornos, distúrbios, síndromes ou aptidões apontando para o caráter dinâmico e relacional dos processos de desenvolvimento humano e para a dimensão educadora das práticas inclusivas.
O ensino médio, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei Federal nº 9.394/1996), deve formar o jovem em todas as suas potencialidades. Estudiosos do ensino médio ressaltam a necessidade de a escola repensar suas práticas pedagógicas, a fim de valorizar a condição juvenil, criando pontos de diálogo com os sujeitos, com sua realidade, levando em conta sua condição social, para que se possa enfrentar os desafios dados pela escolarização dos jovens na atualidade.
Partindo desse entendimento, é correto afirmar que em sua atuação o pedagogo hospitalar deve:
I. Compreender o jovem e a realidade que o cerca, estabelecendo pontos de diálogo entre a escola e a cultura juvenil, considerando os diferentes contextos sociais;
II. Combater representações negativas e preconceituosas sobre os jovens, muitas vezes vistos como desprovidos de ambições quanto ao futuro;
III. Contribuir para se repensar as práticas pedagógicas realizadas nas escolas, a fim de responder aos desafios requeridos no trato com a juventude;
IV. Estimular a adaptação do jovem ao ambiente escolar, a fim de afastá-lo da cultura juvenil, evitando que venha ter contato com drogas.
Na Semana de Planejamento a coordenadora pedagógica propôs para o grupo de professores uma discussão sobre a importância da avaliação para a elaboração e análise do Projeto Político-Pedagógico (PPP). Alguns professores julgaram que seria mais adequado deixar o tema avaliação para ser discutido após a conclusão do PPP quando possuiriam mais conhecimento sobre o que deveria ser avaliado. Tendo por base uma concepção de avaliação como processo, a coordenadora insistiu utilizando os seguintes argumentos:
I O estudo dos problemas da realidade escolar realizado para a construção do PPP é considerado como processo de avaliação;
II O processo de avaliação é fundamental para que haja êxito na construção do PPP;
III Nem todos os momentos de construção do PPP são permeados pela avaliação, por isso o tema não deve ser deixado para o final do processo;
IV Embora a avaliação deva ocorrer no final do processo de elaboração do PPP, é fundamental discutir o que e como será avaliado durante o processo;
V A avaliação define, corrige e aprimora os rumos a serem tomados durante a construção do PPP.
Considerando a relação de interdependência entre planejamento e avaliação é correto o que a coordenadora afirmou em:
A Presidenta da República sancionou em 25 de junho de 2014 a lei 13.005, que aprovou o Plano Nacional de Educação e que estabelece em seus artigos e incisos:
“Art. 1° É aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei, na forma do Anexo, com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal. Art. 2° São diretrizes do PNE:
[...]
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade” (Lei 13.005/2014) No Anexo da Lei, constam 20 Metas e 254 Estratégias.
Na Meta 20 está estabelecido que o país deverá: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no ______(A)______ de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao ______(B)_______.
Os prazos estabelecidos pelo PNE na Meta 20 definidos pelas letras A e B são, respectivamente:
Tereza é pedagoga em um hospital infantil público na periferia da grande São Paulo. Ela sabe que desde os anos 1990, além do direito a programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante a permanência hospitalar, a legislação brasileira determina que as crianças e adolescentes têm direito a desfrutar de alguma forma de recreação, assim como também estabelece obrigatoriedade de existência de brinquedotecas nos hospitais que ofereçam atendimento pediátrico, em regime de internação. Isso parece ser desconsiderado no hospital onde trabalha. Lá a brinquedoteca precisa ser reequipada, há necessidade de aquisição de equipamentos e materiais que contemplem a diversidade das crianças e adolescentes atendidos. Tereza se pergunta como contribuir para resolver o problema.
Avalie as afirmativas abaixo:
I De acordo com a publicação “Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações", da Secretaria de Educação Especial (Brasília: MEC; SEESP, 2002), a pedagoga tem autonomia para elaborar um projeto com base na legislação específica e encaminhá-lo à iniciativa privada buscando apoio financeiro para as mudanças que a brinquedoteca necessita;
II A pedagoga deve articular-se com a equipe de saúde do hospital, com a coordenação do programa de educação hospitalar da instituição e, se necessário, com a secretaria de educação para expor suas ideias sobre a brinquedoteca e a necessidade de reequipá-la e até propor a elaboração de um projeto com esse objetivo;
III A pedagoga pode apresentar à sua equipe de trabalho as determinações da Resolução n. 41/95, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Brasil, 1995) e do Projeto de lei Nº 2.087, de 1999 (sancionado e transformado na lei nº 11.104, de 21 de março de 2005). Esses documentos estabelecem o direito à recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante a permanência hospitalar e a obrigatoriedade da existência de brinquedotecas no ambiente hospitalar;
IV Como profissional da educação, a pedagoga deve fundamentar suas preocupações e propostas de transformação da brinquedoteca apresentando dados de observações realizadas durante seu trabalho além de contribuições de diferentes estudos sobre a importância da arte, do lúdico, de brinquedos e brincadeiras para as crianças e adolescentes hospitalizados e em situação de vulnerabilidade e risco social.
É correto apenas o que se afirma em: