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A segurança da informação está diretamente relacionada com proteção de um conjunto de informações, no sentido de preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. Atualmente, um dos aplicativos mais utilizados no mundo, o Whats app, teve uma alteração de confidencialidade muito importante na segurança das informações transmitidas e recebidas. Dentre as alternativas, assinale a que corretamente informa a alteração inserida no aplicativo Whats app.
Digitando um texto no MS-Word versão 2010, necessito adicionar número nas páginas. Quanto a isso, é correto afirmar que:
Considerando o MS-Excel versão 2010, observando a figura abaixo, é incorreto afirmar que:
Considerando o MS-Excel versão 2010, observando a figura abaixo, é correto afirmar que:
A |
B |
C |
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1 |
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2 |
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3 |
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4 |
“O cego Estrelinho”
Mia Couto
O cego Estrelinho era pessoa de nenhuma vez: sua história poderia ser contada e descontada não fosse seu guia, Gigito Efraim. A mão de Gigito conduziu o desvistado por tempos e idades. Aquela mão era repartidamente comum, extensão de um no outro, siamensal. E assim era quase de nascença. Memória de Estrelinho tinha cinco dedos e eram os de Gigito postos, em aperto, na sua própria mão.
O cego, curioso, queria saber de tudo. Ele não fazia cerimónia no viver. O sempre lhe era pouco e o tudo insuficiente. Dizia, deste modo:
— Tenho que viver já, senão esqueço-me.
Gigitinho, porém, o que descrevia era o que não havia. O mundo que ele minuciava eram fantasias e rendilhados. A imaginação do guia era mais profícua que papaeira. O cego enchia a boca de águas:
— Que maravilhação esse mundo. Me conte tudo, Gigito!
A mão do guia era, afinal, o manuscrito da mentira. Gigito Efraim estava como nunca esteve S. Tomé: via para não crer. O condutor falava pela ponta dos dedos. Desfolhava o universo, aberto em folhas. A ideação dele era tal que mesmo o cego, por vezes, acreditava ver. O outro lhe encorajava esses breves enganos:
— Desbengale-se, você está escolhendo a boa procedência!
Mentira: Estrelinho continuava sem ver uma palmeira à frente do nariz. Contudo, o cego não se conformava em suas escurezas. Ele cumpria o ditado: não tinha perna e queria dar o pontapé. Só à noite, ele desalentava, sofrendo medos mais antigos que a humanidade. Entendia aquilo que, na raça humana, é menos primitivo: o animal.
— Na noite aflige não haver luz?
— Aflição é ter um pássaro branco esvoando dentro do sono.
Pássaro branco? No sono? Lugar de ave é nas alturas. Dizem até que Deus fez o céu para justificar os pássaros. Estrelinho disfarçava o medo dos vaticínios, subterfugindo:
— E agora, Gigitinho? Agora, olhando assim para cima, estou face ao céu?
Que podia o outro responder? O céu do cego fica em toda a parte. Estrelinho perdia o pé era quando a noite chegava e seu mestre adormecia. Era como se um novo escuro nele se estreasse em nó cego. Devagaroso e sorrateiro ele aninhava sua mão na mão do guia. Só assim adormecia. A razão da concha é a timidez da amêijoa? Na manhã seguinte, o cego lhe confessava: se você morrer, tenho que morrer logo no imediato. Senão-me: como acerto o caminho para o céu?
Foi no mês de dezembro que levaram Gigitinho. Lhe tiraram do mundo para pôr na guerra: obrigavam os serviços militares. O cego reclamou: que o moço inatingia a idade. E que o serviço que ele a si prestava era vital e vitalício. O guia chamou Estrelinho à parte e lhe tranquilizou:
— Não vai ficar sozinhando por aí. Minha mana já mandei para ficar no meu lugar.
O cego estendeu o braço a querer tocar uma despedida. Mas o outro já não estava lá. Ou estava e se desviara, propositado? E sem água ida nem vinda, Estrelinho escutou o amigo se afastar, engolido, espongínquo, inevisível. Pela pimeira vez, Estrelinho se sentiu invalidado.
— Agora, só agora, sou cego que não vê.
(...)
COUTO, Mia. Estórias abensonhadas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. (Pág 23 e 24).
Na oração “A mão de Gigito conduziu o desvistado por tempos e idades”, o autor faz uso de um neologismo, assim como no decorrer de toda a obra em questão. Contudo, o neologismo só se torna possível pela utilização dos elementos mórficos naquilo que a gramática normativa pontua como Processo de Formação das Palavras. Levando em consideração apenas o recurso morfológico, qual Processo de Formação foi utilizado?
Doenças trofoblásticas gestacionais (DTGs) compreendem um grupo heteróclito de doenças diminutas cuja gênese se encontra na proliferação atípica do epitélio trofoblástico placentário. A patogênese da DTG é impar, uma vez que as lesões da hospedeira são originárias dos tecidos resultantes da fertilização, e não de tecidos próprios. A respeito desse assunto, analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa correta.
I – O risco de nova gravidez molar, caso haja anterior, é de 1-2%, subindo para 15-20% se duas previamente.
II – As molas completas são geralmente diploides e há tecido fetal presente pela fertilização de um óvulo vazio.
III – O Estádio I consiste na persistência de beta-HCG elevado e doença confinada ao útero.
IV - Cerca de 95% das pacientes com mola hidatiforme que desenvolvem neoplasia são classificadas com risco baixo, podem ser manejadas por ginecologistas com experiência na doença.
Trata-se de uma doença comum que atinge a faixa de 20 aos 50 anos. Possui, como apresentação clínica, dor mamária cíclica, com o acme álgico a fase pré e perimenstrual. Ao exame, geralmente, apresenta massas múltiplas dolorosas, bilaterais. Geralmente, com flutuação rápida no tamanho da massa.
Assinale a alternativa que identifica a doença descrita:
Referente à lombalgia, analise os itens seguintes e assinale a alternativa correta.
I – Segundo o trabalho de Deyo, publicado no New England Journal of Medicine em 2001, observou-se que a etiologia prevalente para lombalgia é de estiramento ou entorse lombar.
II – Menos de 1% da população adulta economicamente ativa sofre de dorsalgia.
III – São sinais e sintomas de alarme na lombalgia: dor iniciada antes dos 20 e após os 50 anos, febre, perda ponderal, dor intensa noturna ou piora da dor em posição supina, incontinência fecal e/ou urinária, história de neoplasia, anestesia em sela, redução da força em membros inferiores e imunossupressão.
Considerando o MS-Excel versão 2010, observando a figura abaixo, é incorreto afirmar que:
A |
B |
C |
|
1 |
12 |
6 |
=A1*B1 |
2 |
8 |
2 |
=A2/B2 |
3 |
5 |
14 |
=A3-B3 |
4 |
6 |
11 |
=A4+B4 |
Texto para as próximas cinco questões:
“O cego Estrelinho”
Mia Couto
O cego Estrelinho era pessoa de nenhuma vez: sua história poderia ser contada e descontada não fosse seu guia, Gigito Efraim. A mão de Gigito conduziu o desvistado por tempos e idades. Aquela mão era repartidamente comum, extensão de um no outro, siamensal. E assim era quase de nascença. Memória de Estrelinho tinha cinco dedos e eram os de Gigito postos, em aperto, na sua própria mão.
O cego, curioso, queria saber de tudo. Ele não fazia cerimónia no viver. O sempre lhe era pouco e o tudo insuficiente. Dizia, deste modo:
— Tenho que viver já, senão esqueço-me.
Gigitinho, porém, o que descrevia era o que não havia. O mundo que ele minuciava eram fantasias e rendilhados. A imaginação do guia era mais profícua que papaeira. O cego enchia a boca de águas:
— Que maravilhação esse mundo. Me conte tudo, Gigito!
A mão do guia era, afinal, o manuscrito da mentira. Gigito Efraim estava como nunca esteve S. Tomé: via para não crer. O condutor falava pela ponta dos dedos. Desfolhava o universo, aberto em folhas. A ideação dele era tal que mesmo o cego, por vezes, acreditava ver. O outro lhe encorajava esses breves enganos:
— Desbengale-se, você está escolhendo a boa procedência!
Mentira: Estrelinho continuava sem ver uma palmeira à frente do nariz. Contudo, o cego não se conformava em suas escurezas. Ele cumpria o ditado: não tinha perna e queria dar o pontapé. Só à noite, ele desalentava, sofrendo medos mais antigos que a humanidade. Entendia aquilo que, na raça humana, é menos primitivo: o animal.
— Na noite aflige não haver luz?
— Aflição é ter um pássaro branco esvoando dentro do sono.
Pássaro branco? No sono? Lugar de ave é nas alturas. Dizem até que Deus fez o céu para justificar os pássaros. Estrelinho disfarçava o medo dos vaticínios, subterfugindo:
— E agora, Gigitinho? Agora, olhando assim para cima, estou face ao céu?
Que podia o outro responder? O céu do cego fica em toda a parte. Estrelinho perdia o pé era quando a noite chegava e seu mestre adormecia. Era como se um novo escuro nele se estreasse em nó cego. Devagaroso e sorrateiro ele aninhava sua mão na mão do guia. Só assim adormecia. A razão da concha é a timidez da amêijoa? Na manhã seguinte, o cego lhe confessava: se você morrer, tenho que morrer logo no imediato. Senão-me: como acerto o caminho para o céu?
Foi no mês de dezembro que levaram Gigitinho. Lhe tiraram do mundo para pôr na guerra: obrigavam os serviços militares. O cego reclamou: que o moço inatingia a idade. E que o serviço que ele a si prestava era vital e vitalício. O guia chamou Estrelinho à parte e lhe tranquilizou:
— Não vai ficar sozinhando por aí. Minha mana já mandei para ficar no meu lugar.
O cego estendeu o braço a querer tocar uma despedida. Mas o outro já não estava lá. Ou estava e se desviara, propositado? E sem água ida nem vinda, Estrelinho escutou o amigo se afastar, engolido, espongínquo, inevisível. Pela pimeira vez, Estrelinho se sentiu invalidado.
— Agora, só agora, sou cego que não vê.
(...)
COUTO, Mia. Estórias abensonhadas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. (Pág 23 e 24).
Na oração “A mão de Gigito conduziu o desvistado por tempos e idades”, o autor faz uso de um neologismo, assim como no decorrer de toda a obra em questão. Contudo, o neologismo só se torna possível pela utilização dos elementos mórficos naquilo que a gramática normativa pontua como Processo de Formação das Palavras. Levando em consideração apenas o recurso morfológico, qual Processo de Formação foi utilizado?