Questões de Concurso
Comentadas para nível fundamental
Foram encontradas 914 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Para Carvalho et al. (2012, p. 322-325), algumas características de autoridade, poder e liderança trilham um mesmo caminho, interligando-se intimamente. Em acordo com os autores, associe a segunda coluna com a primeira.
I) Autoridade
II) Poder
III) Liderança
( ) Consiste em ter a faculdade de exigir que alguém cumpra a sua vontade, mesmo que não queira.
( ) O exercício desta ação pode provocar a alteração do nível de produtividade em outras pessoas.
( ) Consiste no reconhecimento da presença do aspecto legal e legítimo no exercício de uma função.
( ) É uma habilidade que pode ser desenvolvida e utilizada para influenciar pessoas para que possam desempenhar suas atividades com alegria.
( ) É fazer com que as metas que necessitam ser atingidas sejam alcançadas por meio dos colaboradores, que pensam em agradar e satisfazer, primeiramente, aos clientes, antes de agradar ou satisfazer à chefia imediata ou a si mesmos.
( ) Uma das segmentações desta ação considera o aspecto negativo ou reverso da recompensa, uma vez que a punição varia desde a perda de pequenos privilégios até mesmo à demissão.
( ) É a habilidade de conseguir que, de livre e espontânea vontade, outros façam o que uma pessoa quer que seja feito, unicamente por causa de sua influência pessoal.
( ) Outra segmentação desta ação refere-se ao que está presente em um colega de trabalho, que atrai os demais a ficarem do seu lado em razão de seu carisma, prestígio e da admiração que inspira.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associações de características, de
cima para baixo.
No MS-Word 2010, a aba _________________ contém as funcionalidades para emissão de mala direta.
Assinale a alternativa que CORRETAMENTE preenche a lacuna do texto acima.
Móveis ao mar
Vi num programa de televisão que, entre as inúmeras melhorias necessárias para as Olimpíadas do Rio, está “a limpeza da Baía de Guanabara”. Dita a frase, a TV mostrou um sofá, encalhado num mangue: três lugares, revestimento acetinado, puxando pro lilás, com os assentos enlameados sendo disputados por dois urubus. Incrível.
Não pretendo, de forma alguma, desmerecer o Rio. Quando vi o presidente do COI tirando o cartão do envelope e dizendo Rrrio de Rrranêro, no início do mês, lágrimas cruzaram minhas bochechas, tão rápidas quanto, imagino, canoas e barcos à vela singrarão as águas da rediviva Cidade Maravilhosa, daqui seis anos e meio. A amplitude de meu desespero vai muito além das pequenas rixas regionais: como pode um ser humano, oh céus!, jogar um sofá no mar?
Todos nós já nos encontramos na rua, algum dia, com um papel de bala na mão, ou uma latinha de refrigerante, olhando em volta, em busca de uma lixeira. Muitos de nós, não encontrando nenhuma, já jogaram o papel no chão, colocaram a latinha num canto, ou ao lado de um saco de lixo – como se, durante a noite, por osmose, quem sabe, ela fosse parar do lado de dentro do plástico preto. Agora, até onde pude ver, nesses trinta e dois anos sobre a Terra, as pessoas não andam por aí com sofás velhos nos ombros. Sequer com poltronas. Nem mesmo uma almofada costuma-se levar à rua. Para se atirar um móvel ao mar, portanto, é preciso não apenas má fé, mas esforço, engenho, planejamento e trabalho em equipe.
Imagino o sujeito, lá pela quarta-feira, ligando pros amigos: “Ô Gouveia, tudo bom? É o Túlio. Seguinte, tô precisando de uma forcinha aí, no sábado, pra jogar um sofá da ponte…”; “Maravilha, Valdeci! Então sábado à tarde cê traz a Kombi do teu cunhado e a gente resolve o problema”; “Fica tranquilo, Murilão, depois a gente volta aqui e faz um churrasquinho!”.
Sábado à tarde, os amigos se reúnem. O Valdeci com a Kombi do cunhado, o Murilão e o Gouveia cheios de entusiasmo, o Túlio pondo as Brahmas pra gelar, enquanto sua mulher orienta os homens na sala: “cuidado com o batente”, “olha o abajur, o abajur, Gouveia!”
Chegam à ponte. Param no acostamento. Tiram o sofá da caçamba, contam um, dois, e lá vão os… Pronto, atiraram o sofá no mar. O sofá boia. Os três o contemplam, sendo levado pela correnteza, naquele silêncio que só as verdadeiras amizades permitem. Túlio brinca: “saravá, Iemanjá!”. Depois vão comer churrasco. Incrível.
Antônio Prata
No emprego da expressão “a prazo” não foi utilizado acento indicativo de crase. A
alternativa em que o NÃO emprego do acento se deu pelo mesmo motivo é: