Questões de Concurso
Comentadas para psicólogo
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Um dos desafios para a política de gestão do trabalho e educação na saúde está em contar com profissionais que apresentem perfil adequado e comprometido para trabalhar nos diversos serviços da rede. Mas, através de ações apresentadas pela psicologia do trabalho que sejam qualificadas, desenvolvidas e integradas às respectivas políticas, é possível a construção de um sujeito coletivo, que perpasse a lógica produtiva e compreenda-o em seu trabalho, suas implicações ou, ainda, possibilite melhores relações psicossociais. Sobre os benefícios que esta contribuição pode trazer, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O monitoramento adequado dos serviços, as avaliações de pessoal e a transformação dos problemas em problemas educacionais, que busquem atitudes técnicas e resolutivas com ações individuais.
( ) A realização de processos educativos isolados através de ações incorporadas na gestão de recursos humanos possibilitará maior desempenho e profissionais mais qualificados para os serviços de saúde.
( ) A consolidação de diferentes esferas e o cumprimento dos objetivos para a construção de um sistema de formação de recursos humanos em vários níveis de ensino, através de programas de aperfeiçoamento.
( ) A transformação do processo de trabalho, através de orientações para desenvolvimento da qualidade, equidade diante do cuidado e no acesso aos serviços oferecidos, revelando a complexidade e a articulação das informações dos problemas.
( ) Trabalhadores mais qualificados e adequados ao trabalho produzem melhor e apresentam maior desenvolvimento dos processos com mais satisfação e comprometimento, sendo necessários o conhecimento do problema e a proposta adequada para a sua resolução.
A sequência está correta em
Trabalhar com base na interdisciplinaridade e intersetorialidade através de articulações com diferentes áreas possibilita a resolução de determinados problemas, além da execução de ações que objetivam beneficiar os usuários dos diversos serviços; ações que estejam voltadas, por exemplo, para questões geradoras de violência, que resultem em um trabalho organizado, capaz de garantir a ampliação de práticas de combate e prevenção, proporcionar um serviço com segurança e qualidade. Tendo como base informações a respeito da interdisciplinaridade e intersetorialidade, assinale a afirmativa correta.
“Ao longo da história, o tratamento de pessoas que usam substâncias psicoativas passou por inúmeras transformações no que tange a aspectos culturais, sociais, políticos e de estratégias de cuidado. Através da Rede Psicossocial pública, objetiva-se a promoção deste cuidado em saúde com um trabalho articulado, capaz de considerar a integralidade do sujeito, o resgate da singularidade, seu protagonismo e potencialidade, além de um trabalho voltado para a prevenção ao consumo das substâncias, redução de danos, reabilitação e _______________________.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
Mediante um caso de vulnerabilidade social recebido pelo dispositivo CRAS, observou-se a necessidade do contato com a rede para a articulação do cuidado e ampliação de estratégias e direcionamentos. Uma família do interior de uma cidade estava vivendo em condições precárias e até mesmo insalubres, com duas crianças sem acesso à educação, sem recursos financeiros devido ao adoecimento do provedor, com problemas de moradia e saneamento básico. No que se refere às ações que podem ser promovidas pela atenção primária de saúde, analise as afirmativas a seguir.
I. Integração e organização social com instituições para adição de parcerias.
II. Realização do cadastro escolar para ampliação de estratégias de cuidados.
III. Garantia da continuidade de ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado.
IV. Conhecimento da realidade do território, bem como dos fatores microbiológicos.
V. Reabilitação de casos complexos e específicos com atendimentos ambulatoriais.
Está correto o que se afirma apenas em
O entendimento sobre a loucura sofreu inúmeras transformações ao longo do tempo, sendo influenciado pela ciência, pelas relações entre saberes e poderes, crenças e costumes, rituais e até questões políticas. Os indivíduos que sofrem de algum transtorno mental, em diferentes momentos, foram categorizados não somente como loucos, mas como doentes, bruxos, possuídos, devassos, feiticeiros, dentre outras classificações não indesejadas pela sociedade em suas passagens históricas, sendo marginalizados e excluídos. Sobre a história das relações entre a sociedade e a loucura em diferentes épocas, assinale a afirmativa INCORRETA.
Nos termos da Constituição Federal, considerando que a população do município de Santana da Vargem-MG, conforme dados do IBGE era de 7.231 habitantes em 2010 e que a população estimada em 2021 era de 7.047 pessoas, pode-se afirmar que o quantitativo de vereadores nas próximas eleições
O texto contextualiza as questões de 01 a 12. Leia-o atentamente.
A metamorfose
Uma barata acordou um dia e viu que tinha se transformado num ser humano. Começou a mexer suas patas e descobriu que só tinha quatro, que eram grandes e pesadas e de articulação difícil. Acionou suas antenas e não tinha mais antenas. Quis emitir um pequeno som de surpresa e, sem querer, deu um grunhido. As outras baratas fugiram aterrorizadas para trás do móvel. Ela quis segui-las, mas não coube atrás do móvel. O seu primeiro pensamento humano foi: que vergonha, estou nua! O seu segundo pensamento humano foi, que horror! Preciso me livrar dessas baratas!
Pensar, para a ex-barata, era uma novidade. Antigamente ela seguia o seu instinto. Agora precisava raciocinar. Fez uma espécie de manto da cortina da sala para cobrir sua nudez. Saiu pela casa, caminhando junto à parede, porque os hábitos morrem devagar. Encontrou um quarto, um armário, roupa de baixo, um vestido. Olhou-se no espelho e achou-se bonita. Para uma ex-barata. Maquilou-se. Todas as baratas são iguais, mas uma mulher precisa realçar a sua personalidade. Adotou um nome: Vandirene. Mais tarde descobriu que só um nome não bastava. A que classe pertencia? Tinha educação? Referências? Conseguiu, a muito custo, um emprego como faxineira. Sua experiência de barata lhe dava acesso a sujeiras mal suspeitadas, era uma boa faxineira.
Difícil era ser gente. As baratas comem o que encontram pela frente. Vandirene precisava comprar sua comida e o dinheiro não chegava. As baratas se acasalam num roçar de antenas, mas os seres humanos não. Se conhecem, namoram, brigam, fazem as pazes, resolvem se casar, hesitam. Será que o dinheiro vai dar? Conseguir casa, móveis, eletrodomésticos, roupa de cama, mesa e banho. A primeira noite. Vandirene e seu torneiro mecânico. Difícil. Você não sabe nada, bem? Como dizer que a virgindade é desconhecida entre as baratas? As preliminares, o nervosismo. Foi bom? Eu sei que não foi. Você não me ama. Se eu fosse alguém você me amaria. Vocês falam demais, disse Vandirene. Queria dizer, vocês, os humanos, mas o marido não entendeu; pensou que era vocês, os homens. Vandirene apanhou. O marido a ameaçou de morte. Vandirene não entendeu. O conceito de morte não existe entre as baratas. Vandirene não acreditou. Como é que alguém podia viver sabendo que ia morrer?
Vandirene teve filhos. Lutou muito. Filas do INPS. Creches. Pouco leite. O marido desempregado. Finalmente, acertou na esportiva. Quase quatro milhões. Entre as baratas, ter ou não ter quatro milhões não faria diferença. A barata continuaria a ter o mesmo aspecto e a andar com o mesmo grupo. Mas Vandirene mudou. Empregou o dinheiro. Trocou de bairro. Comprou casa. Passou a vestir bem, a comer e dar de comer de tudo, a cuidar onde colocava o pronome. Subiu de classe. (Entre as baratas, não existe o conceito de classe.) Contratou babás e entrou na PUC. Começou a ler tudo o que podia. Sua maior preocupação era a morte. Ela ia morrer. Os filhos iam morrer. O marido ia morrer ― não que ele fizesse falta. O mundo inteiro, um dia, ia desaparecer. O sol.
O Universo. Tudo. Se espaço é o que existe entre a matéria, o que é que fica quando não há mais matéria? Como se chama a ausência do vazio? E o que será de mim quando não houver mais nem o nada? A angústia é desconhecida entre as baratas.
Vandirene acordou um dia e viu que tinha se transformado de novo numa barata. Seu penúltimo pensamento humano foi, meu Deus, a casa foi dedetizada há dois dias! Seu último pensamento humano foi para o seu dinheiro rendendo na financeira e o que o safado do marido, seu herdeiro legal, faria com tudo. Depois desceu pelo pé da cama e correu para trás de um móvel. Não pensava mais em nada. Era puro instinto. Morreu em cinco minutos, mas foram os cinco minutos mais felizes da sua vida. Kafka não significa nada para as baratas.
. (VERÍSSIMO, Luís Fernando. A metamorfose. In: _____________. Ed Morte e outras histórias. Porto Alegre: L&PM Editores, 1997, p. 32-33.)
Sobre os sinais de pontuação, analise as afirmativas a seguir.
I. No trecho “Seu penúltimo pensamento humano foi, meu Deus, a casa foi dedetizada há dois dias!” (6º§), as vírgulas foram usadas para isolar o vocativo.
II. Em “Mais tarde descobriu que só um nome não bastava.” (2º§), o adjunto adverbial “mais tarde” deveria, obrigatoriamente, estar isolado por vírgula.
III. Na frase “Adotou um nome: Vandirene.” (2º§), os dois pontos servem para indicar um aposto especificativo.
IV. No trecho “Se conhecem, namoram, brigam, fazem as pazes, resolvem se casar, hesitam.” (3º§), as vírgulas separam orações independentes.
Está correto apenas o que se afirma em
Texto para responder às questões de 01 a 13.
Superexposição de crianças e adolescentes e a hipersexualização de influenciadores mirins nas plataformas digitais
A sociedade contemporânea perpassou por diversas mudanças no contexto social, econômico, cultural e, sobretudo, tecnológico, as quais ensejaram o surgimento do fenômeno da hiperconexão e do hiperconsumo, que, por conseguinte, permitiram o incremento de um novo paradigma tecnológico digital.
Com o advento das plataformas digitais – Facebook, Instagram, Youtube e Tik Tok, dentre outras – se alterou profundamente os padrões de comunicações previamente estabelecidos, permitindo-se que as referidas mídias sociais se transformassem em lócus, para a implementação de uma comunicação interindividual e transfronteiriça, possibilitando assim a difusão de conteúdo de forma célere e simplificada, e, afetando, intensamente, a vida dos indivíduos em sociedade e o mercado de consumo, que diante dos avanços tecnológicos se transforma em um mercado de consumo digital.
Nesse cenário, surgem personalidades digitais denominadas de digital influencers ou influenciadores digitais, os quais passaram a produzir conteúdo temático em diversas áreas (entretenimento, moda, medicina, jurídico, pets, games, lifestyle, finanças, dentre outros) e a realizar atividade publicitária para marcas, produtos ou serviços nas redes sociais.
A atuação dos influenciadores digitais, na última década, remodelou os padrões de comunicação, informação, opinião, comportamento e, especificamente, hábitos de consumo de seu público-alvo (seguidores-consumidores) no ambiente digital.
Dentre os diversos nichos de atuação dos influencers, assume especial destaque, o segmento dos influenciadores mirins, o qual atrai significativo contingente do público infantojuvenil, na qualidade de seguidores dessas webcelebridades, no âmbito das plataformas digitais.
Com efeito, a fama, prestígio e rentabilidade econômica em se tornar um influenciador digital é um grande atrativo para inúmeras crianças e adolescentes, de modo que “ser um youtuber mirim de sucesso é um negócio bastante promissor, e isso se constata pelo comportamento da família diante da atividade desenvolvida pelos pequenos”. Logo, não é incomum que os pais invistam na carreira digital de seus filhos, os quais, por vezes, se tornam a principal fonte de renda do núcleo familiar.
Os influenciadores mirins se apresentam como crianças e adolescentes, que produzem conteúdo específico para o público infantojuvenil, com o objetivo de se alcançar engajamento e contrapartidas econômicas nas mídias sociais. Muitos destes influenciadores são representados, por seus pais ou responsáveis legais, que administram suas plataformas digitais e incentivam a produção de conteúdo reiterado e em larga escala.
Destaca-se, por oportuno, que o compartilhamento realizado, nestes termos, não é, em princípio, considerado ilegal ou imoral. O problema, contudo, reside no compartilhamento excessivo, imoderado, desarrazoado, promovido pelos responsáveis legais dos infantes, que caracteriza a prática do (over)sharenting, que se configura como um exercício abusivo (disfuncional) da autoridade parental.
Um dos casos de maior notoriedade relativamente à prática do (over)sharenting e do abuso da autoridade parental envolveu o canal do YouTube “Toy Freaks”, o qual à época da controvérsia contava com mais de oito milhões de seguidores. O referido canal publicou vídeos nos quais as crianças tinham que agir como se bebês fossem, inclusive, vestindo-as com roupas de bebês, forçando-as a mastigar e cuspir alimentos e, até mesmo, urinar nas próprias roupas. Logo, diante de inúmeras denúncias dos usuários da plataforma, o YouTube, em 2017, retirou o canal do ar, por violação às políticas internas de prevenção a abusos infantis.
Múltiplos são os impactos psicoemocionais advindos dessa exposição desmedida ou erotizada dos infantes, ao longo de sua vida, ensejando um processo de adultização precoce. Nesse giro, as fotos e os vídeos publicizados nas redes sociais, podem ser utilizadas de modo indevido e ilegal, como, por exemplo, por pedófilos com a finalidade de satisfazer a lascívia, pelo roubo de identidade, pela criação de memes, dentre outras situações indesejadas.
Neste ínterim, crianças e adolescentes devem ser resguardados de situações que possam implicar em riscos e danos psicoemocionais, bem como que deixem pegadas digitais que impactem o livre desenvolvimento de sua personalidade ao longo da vida. Logo, os pais e responsáveis legais, devem se abster de publicar, ou mesmo consentir que os infantes publiquem, conteúdos que ensejem à hipersexualização, posto que tais condutas configuram o exercício abusivo da autoridade parental.
Por fim, salienta-se, ainda, que inexistem regramentos legislativos e jurídicos específicos para o tratamento da controvérsia relacionada à superexposição e a hipersexualização de crianças e adolescentes no Brasil. A despeito disso, as disposições previstas na Constituição da República de 1988 e no Estatuto da Criança e do Adolescente preconizam a primazia do melhor interesse das crianças e adolescentes, dos seus direitos fundamentais e da sua proteção integral, bem como o respeito a dignidade humana dos infantes, como pilares essenciais a serem observados pelos pais/responsáveis legais, pelas plataformas digitais, pelo Estado e por toda a sociedade, com a finalidade de se garantir a adequada tutela de crianças e adolescentes no ambiente digital.
(Caio César do Nascimento Barbosa, Glayder Daywerth Pereira Guimarães e Michael César Silva. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/coluna/migalhas-de-responsabilidadecivil/385461/superexposicao-de-criancas-e-a-hipersexualizacao-deinfluenciadores. Acesso em: 27/04/2023. Adaptado.)
“Com efeito, a fama, prestígio e rentabilidade econômica em se tornar um influenciador digital é um grande atrativo para inúmeras crianças e adolescentes, de modo que ‘ser um youtuber mirim de sucesso é um negócio bastante promissor, e isso se constata pelo comportamento da família diante da atividade desenvolvida pelos pequenos’. Logo, não é incomum que os pais invistam na carreira digital de seus filhos, os quais, por vezes, se tornam a principal fonte de renda do núcleo familiar.” (6º§) Para que os efeitos de sentido de uma ideia em relação a outra sejam mantidos, é possível substituir as expressões destacadas no trecho anterior por, respectivamente:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Síndrome de Burnout (SB) como doença do trabalho, com ampla discussão desde 2019, que orientava que a Burnout deveria ser considerada uma doença ocupacional, sendo confirmada sua inserção na Classificação Internacional de Doença -11 (CID11), a partir de 01.01.2022 (NEVES, 2022). Assim, marque a alternativa correta diante das 3 dimensões que essa doença apresenta:
Segundo Teixeira (2022), a Psicologia, no contexto hospitalar, no Brasil, enquanto área de atuação da psicologia em nosso país, a partir de seus conhecimentos e produção acadêmica e científica, teve seu desenvolvimento em meados da década de 50. A inserção da psicologia no ambiente hospitalar favorece que o paciente possa expressar suas emoções e sentimentos, encontre o melhor modo de lidar com as limitações atribuídas pela doença/hospitalização, produza significado à sua enfermidade dentro do seu contexto de vida e reflita suas questões emergenciais, cujo objetivo fundamental é o reconhecimento do paciente como um todo. Marque a alternativa que corresponde às atribuições da psicologia hospitalar:
Segundo Dalgalarrondo (2008), a psicopatologia é o ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental – suas causas, as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação. A psicopatologia, em acepção mais ampla, pode ser definida como o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano. Para tanto, a entrevista psicopatológica permite a realização dos dois principais aspectos da avaliação, que são eles:
Segundo a Cartilha de Avaliação Psicológica do Conselho Federal de Psicologia (2022), a Avaliação Psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo com cada área do conhecimento e com as demandas exigidas, requer metodologias específicas. A Resolução CFP nº 9/2018, em vigência, define a Avaliação Psicológica como um processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas. E a testagem psicológica se configura como uma etapa da avaliação psicológica. Diante do exposto, marque a alternativa que corresponde ao que caracteriza a testagem psicológica:
Maria, uma criança de 2 anos de idade está com muita vontade de brincar de boneca e, ao ver uma outra criança com uma boneca, toma o brinquedo à força da mão da outra menina, que se chama Mônica. Ao ver a cena, Joana, sua mãe, diz para ela: minha filha, por que você não fez igual à Bruna, que pedia a boneca para brincar? Você não pode fazer isso, tem que pedir. Nessa situação, observamos duas crianças com comportamentos diferentes, mas, no que se refere ao comportamento de Maria, especificamente nesse contexto, em detrimento dos comportamentos das demais crianças, podemos afirmar que seus comportamentos estão regidos por um dos princípios descritos por Sigmund Freud na teoria psicanalítica. A partir dessa compreensão, marque a alternativa que corresponde ao princípio que rege o comportamento de Maria na situação apresentada:
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições legais e regimentais, conferidas pela Lei n.º 5.766, de 20 de dezembro de 1971, a partir da RESOLUÇÃO n.º 6, DE 29 DE MARÇO DE 2019, institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP n.º 15/1996, a Resolução CFP n.º 07/2003 e a Resolução CFP n.º 04/2019. Assim, segundo a resolução, pode-se assegurar que o Relatório Psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo. E sobre esse documento é correto afirmar que:
A RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05 aprovou o Código de Ética Profissional do/a Psicólogo/a que rege as práticas da profissão quanto aos aspectos legais. Diante do exposto, marque a alternativa correta quanto aos aspectos legais da prática da psicologia referentes às responsabilidades do/a psicólogo/a, expressos no Art. 1º – que trata dos deveres fundamentais dos(as) psicólogos(as):
O Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas – CREPOP foi criado no ano de 2006 como desdobramento do Banco Social de Psicologia, objetivando consolidar a produção de referências para atuação dos(as) psicólogos(as) em Políticas Públicas, por meio de pesquisas coordenadas em âmbito local e nacional. Nesse sentindo, o Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio desse Centro (CREPOP), apresenta em 2021 a “Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) no CRAS/SUAS”, como revisão da Referência Técnica lançada em 2008. Esse documento (REFERÊNCIAS TÉCNICAS PARA ATUAÇÃO DE PSICÓLOGAS(OS) NO CRAS/SUAS, 2021) traz em seu texto (página 133) as normativas do SUAS quanto à atuação da psicologia no CRAS. Desse modo, assinale a alternativa correta quanto à atuação de psicólogas (os) no referido equipamento (CRAS):
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Rita me abriu uma porta e chamou: “vem comigo”.
Por Martha Medeiros
01 Resumida história do jeans: durante ... Corrida do Ouro, na Califórnia, mineradores
02 precisavam de roupas fortes e duráveis, então o industrial Levi Strauss inventou calças em tecido
03 rústico, usando toldos de barracas e carroças. O molde veio de uma calça de marinheiro genovês,
04 daí a palavra “jeans”.
05 A partir de 1930, essas calças começaram a ser usadas em filmes de cowboy. Nos anos
06 1950, James Dean e Marylin Monroe aderiram, e o jeans tornou-se um símbolo de rebeldia,
07 popularizando-se entre os jovens. Nos anos 1960 e 1970, o movimento hippie consagrou-o.
08 Revolução concluída, o jeans foi adotado pela moda nos anos 1980, com estilistas lançando suas
09 próprias marcas.
10 O resumo da minha história: nasci com o gene da obediência. Fui uma menina mais calada
11 do que extrovertida, e ser livre virou um ideal. Um dia, ouvi um jingle que definia liberdade como
12 sendo uma calça velha, azul e desbotada. Comprei e não tirei mais do corpo. Na adolescência,
13 só faltava dormir com as calças da Lixo, famosas pela boca pata de elefante. ... despeito da
14 marca, eu chamava todas elas de calça Lee em vez de jeans.
15 Virou peça curinga de pessoas de todas as idades, classes, credos e cruz-credos: é da
16 natureza do jeans, a democracia. Um uniforme que convida ... autenticidade: pode-se usá-lo
17 com pedrarias ou rasgões, pérolas no pescoço ou dreadlock no cabelo.
18 Está nos brechós e nas vitrines da Avenue Montaigne. São tantos os estilos, que buscar
19 o modelo perfeito se tornou um estresse, mas depois de experimentar uns 30 no provador de
20 uma loja de departamentos, a gente acaba dando match com algum (essa sou eu, a que prefere
21 um jeans “zé-ninguém” aos de grife).
22 Comecei a escrever este texto _________ foi em 20 de maio de 1873 que Levi Strauss
23 patenteou o jeans, dando início ao seu bombástico sucesso. Há exatos 150 anos. Achei que cabia
24 o registro em crônica, e estava exatamente aqui, nos parágrafos finais, quando soube da morte
25 de Rita. Foi um flechaço: adeus. Parecia que eu tinha perdido uma amiga íntima. Fiquei sem
26 palavras, abandonei o computador e fui fazer meu luto. Só mais tarde voltei ao texto, perplexa
27 com a coincidência luminosa: Lee.
28 Minha mais importante Lee. A que me ensinou o que era liberdade para além dos refrões
29 de jingles, a que salvou a menina perdida, procurando se encontrar. Rita me abriu uma porta e
30 chamou, “vem comigo”, e fui com ela bailar, amar, gozar – e nunca mais me calei.
31 Se tive coragem para ser uma mulher independente, devo à Rita o empurrão e o caimento.
32 Agora é tratar de viver o daqui para frente, sobre o qual sei quase nada, apenas que, mesmo
33 que aos 90 anos, é de jeans que pretendo ser flagrada no final.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros/noticia/2023/05/rita-me-abriu-uma-porta-e-chamou-vem-comigo-clhtfxiuh008d0165t6g20fpv.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que indica palavra ou expressão que NÃO poderia substituir a locução conjuntiva “mesmo que” (l. 32-33), por apresentar sentido diferente e causar alteração significativa ao contexto do trecho em que ocorre.
Rita me abriu uma porta e chamou: “vem comigo”.
Por Martha Medeiros
01 Resumida história do jeans: durante ... Corrida do Ouro, na Califórnia, mineradores
02 precisavam de roupas fortes e duráveis, então o industrial Levi Strauss inventou calças em tecido
03 rústico, usando toldos de barracas e carroças. O molde veio de uma calça de marinheiro genovês,
04 daí a palavra “jeans”.
05 A partir de 1930, essas calças começaram a ser usadas em filmes de cowboy. Nos anos
06 1950, James Dean e Marylin Monroe aderiram, e o jeans tornou-se um símbolo de rebeldia,
07 popularizando-se entre os jovens. Nos anos 1960 e 1970, o movimento hippie consagrou-o.
08 Revolução concluída, o jeans foi adotado pela moda nos anos 1980, com estilistas lançando suas
09 próprias marcas.
10 O resumo da minha história: nasci com o gene da obediência. Fui uma menina mais calada
11 do que extrovertida, e ser livre virou um ideal. Um dia, ouvi um jingle que definia liberdade como
12 sendo uma calça velha, azul e desbotada. Comprei e não tirei mais do corpo. Na adolescência,
13 só faltava dormir com as calças da Lixo, famosas pela boca pata de elefante. ... despeito da
14 marca, eu chamava todas elas de calça Lee em vez de jeans.
15 Virou peça curinga de pessoas de todas as idades, classes, credos e cruz-credos: é da
16 natureza do jeans, a democracia. Um uniforme que convida ... autenticidade: pode-se usá-lo
17 com pedrarias ou rasgões, pérolas no pescoço ou dreadlock no cabelo.
18 Está nos brechós e nas vitrines da Avenue Montaigne. São tantos os estilos, que buscar
19 o modelo perfeito se tornou um estresse, mas depois de experimentar uns 30 no provador de
20 uma loja de departamentos, a gente acaba dando match com algum (essa sou eu, a que prefere
21 um jeans “zé-ninguém” aos de grife).
22 Comecei a escrever este texto _________ foi em 20 de maio de 1873 que Levi Strauss
23 patenteou o jeans, dando início ao seu bombástico sucesso. Há exatos 150 anos. Achei que cabia
24 o registro em crônica, e estava exatamente aqui, nos parágrafos finais, quando soube da morte
25 de Rita. Foi um flechaço: adeus. Parecia que eu tinha perdido uma amiga íntima. Fiquei sem
26 palavras, abandonei o computador e fui fazer meu luto. Só mais tarde voltei ao texto, perplexa
27 com a coincidência luminosa: Lee.
28 Minha mais importante Lee. A que me ensinou o que era liberdade para além dos refrões
29 de jingles, a que salvou a menina perdida, procurando se encontrar. Rita me abriu uma porta e
30 chamou, “vem comigo”, e fui com ela bailar, amar, gozar – e nunca mais me calei.
31 Se tive coragem para ser uma mulher independente, devo à Rita o empurrão e o caimento.
32 Agora é tratar de viver o daqui para frente, sobre o qual sei quase nada, apenas que, mesmo
33 que aos 90 anos, é de jeans que pretendo ser flagrada no final.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros/noticia/2023/05/rita-me-abriu-uma-porta-e-chamou-vem-comigo-clhtfxiuh008d0165t6g20fpv.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o emprego dos sinais de pontuação, analise as assertivas a seguir:
I. Na linha 01, o emprego dos dois-pontos deve-se à introdução de uma explicação a respeito de um termo anterior à ocorrência desse sinal de pontuação.
II. Na linha 04, o emprego das aspas deve-se ao fato de que a palavra está sendo citada a partir do discurso de outra pessoa.
III. Na linha 30, o emprego do travessão introduz a fala de um personagem.
Quais estão corretas?
Leia o texto a seguir.
Segundo o Código de Ética da Psicologia, “o psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual ou coletivamente [...]. Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão”, sendo vedado ao psicólogo “induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais”.
Disponível em: <https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/Co%CC%81digo-de-%C3%89tica.pdf>. Acesso
em: 21 mai. 2023.
O que o Código de Ética da Psicologia estabelece em relação à expressão pública da opção de fé e religiosidade por parte do psicólogo?