Questões de Concurso
Comentadas para analista judiciário - odontologia
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Em todas as frases abaixo, para evitar-se repetição, houve substituição do termo em destaque.
Assinale a frase em que o processo utilizado na substituição está adequadamente identificado.
De cada uma das pequenas notícias abaixo, foi feita uma inferência, ou seja, algo que pode ser deduzido do que se leu.
Assinale a opção em que a inferência é adequada.
Observe o seguinte raciocínio: A gramática portuguesa é de difícil aprendizagem, por isso acho conveniente a contratação de novos professores.
Nesse caso, a premissa inicial do raciocínio corresponde a
I. O masseter.
II. O pterigoideo medial.
III. O esternocleidomastoideo.
IV. A cabeça inferior do pterigoideo lateral.
V. O temporal.
Está correto o que se afirma APENAS em
Atenção: Para responder à questão, considere as informações a seguir:
Paciente com 49 anos de idade, sexo masculino, tem indicação para extração de elementos dentários com finalidade protética.
Na anamnese, o paciente refere “pressão alta” e o uso continuado de Indapamida e Losartana por indicação médica. O exame clínico
mostra as raízes residuais dos dentes 14 e 15 e ausência dos dentes 16, 17 e 18, achado que é confirmado pelo exame radiográfico.
Atenção: Para responder à questão, considere as informações a seguir:
Paciente com 29 anos de idade, sexo masculino, relata sentir-se “estressado” por ter de resolver problemas de gestão de pessoas no ambiente de trabalho, tendo desenvolvido sintomas de “ansiedade” que o levam a “ficar nervoso” diante do tratamento odontológico. A queixa principal do paciente é de “dor forte” nas gengivas, que sangram “sem motivo”. Ele refere, adicionalmente, ter febre
e mal-estar. O exame clínico mostra úlceras gengivais em forma de cratera nas papilas interdentais da região dos incisivos inferiores.
Há grandes quantidades de biofilme bacteriano dental e o sangramento gengival é espontâneo. O exame radiográfico mostra ausência
de perda óssea.
I. utilizar fichas contendo um conjunto de perguntas, às quais o paciente deve dar respostas concisas, como “sim”, “não” e “não sei”, para que as respostas sejam objetivas e não haja dispersão na entrevista.
II. colher informações por meio da participação ativa do paciente no processo, utilizando um roteiro que inclua tópicos como a história médica e a queixa principal.
III. prescindir das informações sociodemográficas, pois a consulta individualizada e humanizada é voltada especificamente a este paciente.
IV. ouvir a queixa principal e abordar possíveis vinculações com a história médica e odontológica do paciente.
V. coletar informações sobre hábitos como consumo de bebidas alcoólicas ou tabagismo, orientando o paciente sobre os efeitos nocivos destes hábitos à saúde bucal.
Está correto o que se afirma APENAS em
Atenção: Para responder à questão, considere as informações a seguir:
Paciente com 49 anos de idade, sexo masculino, refere ter azia após “tirar uma soneca depois do almoço”, além de arrotos
frequentes e “gosto amargo na boca”. A queixa principal consiste em “leve desconforto” ao escovar os dentes, em especial na região
palatina anterior. O exame clínico mostra as superfícies palatinas dos dentes 11, 12, 13, 21, 22 e 23 com o esmalte uniformemente
mais delgado e aparência brilhante.
Atenção: Para responder à questão, considere as informações a seguir:
Paciente com 49 anos de idade, sexo masculino, refere ter azia após “tirar uma soneca depois do almoço”, além de arrotos
frequentes e “gosto amargo na boca”. A queixa principal consiste em “leve desconforto” ao escovar os dentes, em especial na região
palatina anterior. O exame clínico mostra as superfícies palatinas dos dentes 11, 12, 13, 21, 22 e 23 com o esmalte uniformemente
mais delgado e aparência brilhante.
Crimes ditos “passionais”
A história da humanidade registra poucos casos de mulheres que mataram por se sentirem traídas ou desprezadas. Não sabemos, ainda, se a emancipação feminina irá trazer também esse tipo de igualdade: a igualdade no crime e na violência. Provavelmente, não. O crime dado como passional costuma ser uma reação daquele que se sente “possuidor” da vítima. O sentimento de posse, por sua vez, decorre não apenas do relacionamento sexual, mas também do fator econômico: o homem é, em boa parte dos casos, o responsável maior pelo sustento da casa. Por tudo isso, quando ele se vê contrariado, repelido ou traído, acha-se no direito de matar.
O que acontece com os homens que matam mulheres quando são levados a julgamento? São execrados ou perdoados? Como reage a sociedade e a Justiça brasileiras diante da brutalidade que se tenta justificar como resultante da paixão? Há decisões estapafúrdias, sentenças que decorrem mais em função da eloquência dos advogados e do clima emocional prevalecente entre os jurados do que das provas dos autos.
Vejam-se, por exemplo, casos de crimes passionais cujos responsáveis acabaram sendo inocentados com o argumento de que houve uma “legítima defesa da honra”, que não existe na lei. Os motivos que levam o criminoso passional a praticar o ato delituoso têm mais a ver com os sentimentos de vingança, ódio, rancor, frustração, vaidade ferida, narcisismo maligno, prepotência, egoísmo do que com o verdadeiro sentimento de honra.
A evolução da posição da mulher na sociedade e o desmoronamento dos padrões patriarcais tiveram grande repercussão nas decisões judiciais mais recentes, sobretudo nos crimes passionais. A sociedade brasileira vem se dando conta de que mulheres não podem ser tratadas como cidadãs de segunda categoria, submetidas ao poder de homens que, com o subterfúgio da sua “paixão”, vinham assumindo o direito de vida e morte sobre elas.
(Adaptado de: ELUF, Luiza Nagib. A paixão no banco dos réus. São Paulo: Saraiva, 2002, XI-XIV, passim)
Crimes ditos “passionais”
A história da humanidade registra poucos casos de mulheres que mataram por se sentirem traídas ou desprezadas. Não sabemos, ainda, se a emancipação feminina irá trazer também esse tipo de igualdade: a igualdade no crime e na violência. Provavelmente, não. O crime dado como passional costuma ser uma reação daquele que se sente “possuidor” da vítima. O sentimento de posse, por sua vez, decorre não apenas do relacionamento sexual, mas também do fator econômico: o homem é, em boa parte dos casos, o responsável maior pelo sustento da casa. Por tudo isso, quando ele se vê contrariado, repelido ou traído, acha-se no direito de matar.
O que acontece com os homens que matam mulheres quando são levados a julgamento? São execrados ou perdoados? Como reage a sociedade e a Justiça brasileiras diante da brutalidade que se tenta justificar como resultante da paixão? Há decisões estapafúrdias, sentenças que decorrem mais em função da eloquência dos advogados e do clima emocional prevalecente entre os jurados do que das provas dos autos.
Vejam-se, por exemplo, casos de crimes passionais cujos responsáveis acabaram sendo inocentados com o argumento de que houve uma “legítima defesa da honra”, que não existe na lei. Os motivos que levam o criminoso passional a praticar o ato delituoso têm mais a ver com os sentimentos de vingança, ódio, rancor, frustração, vaidade ferida, narcisismo maligno, prepotência, egoísmo do que com o verdadeiro sentimento de honra.
A evolução da posição da mulher na sociedade e o desmoronamento dos padrões patriarcais tiveram grande repercussão nas decisões judiciais mais recentes, sobretudo nos crimes passionais. A sociedade brasileira vem se dando conta de que mulheres não podem ser tratadas como cidadãs de segunda categoria, submetidas ao poder de homens que, com o subterfúgio da sua “paixão”, vinham assumindo o direito de vida e morte sobre elas.
(Adaptado de: ELUF, Luiza Nagib. A paixão no banco dos réus. São Paulo: Saraiva, 2002, XI-XIV, passim)
I. Há crimes ditos passionais. II. Os agentes desses crimes são por vezes inocentados. III. Os inocentados alegam legítima defesa da honra.
Essas orações articulam-se de modo claro, correto e coerente neste período único: