Questões de Concurso Comentadas para analista judiciário - odontologia

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Q532359 Odontologia
Paciente com 22 anos de idade, sexo masculino, tem indicação para a realização de necropulpectomia no dente 27. Antes dos procedimentos clínicos, tendo em vista os procedimentos de biossegurança, a higienização da cavidade bucal do paciente
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Q532357 Odontologia

Paciente com 29 anos de idade, sexo masculino, apresenta uma extensa lesão de cárie no dente 34. O paciente relata dor intensa e espontânea, que não cessa com o uso de analgésicos, porém, sente alívio com a ingestão de líquidos gelados. Aos testes de vitalidade pulpar, a resposta ao calor foi acentuada e prolongada.


Este quadro é compatível com o diagnóstico clínico de

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Q532356 Odontologia
Paciente com 61 anos de idade, sexo feminino, utiliza marca-passo elétrico e relata uma “dor insuportável, no mesmo ritmo da batida do coração” na região superior esquerda da face. Para a identificação do elemento dentário responsável pelo surto doloroso, alguns testes de sensibilidade pulpar devem ser aplicados, EXCETO o teste de
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Q532354 Odontologia

Ao exame radiográfico utilizado para um planejamento protético, paciente com 42 anos de idade, sexo feminino, apresenta uma lesão radiolúcida periapical circunscrita, na região do dente 32. O histórico clínico registra um tratamento endodôntico no dente 32, realizado cerca de 2 anos antes. A radiografia periapical mostra que os canais estão adequadamente selados e, adicionalmente, o dente 32 está assintomático.


Em casos semelhantes ao desta paciente, a utilização de técnicas de microbiologia em canais radiculares de dentes obturados com lesões periapicais persistentes tem detectado a presença de Enterococcus faecalis, o que
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Q532351 Odontologia

Paciente com 18 anos de idade, sexo masculino, teve o dente 21 avulsionado, ao cair da motocicleta, cerca de duas horas antes de chegar ao consultório odontológico. O paciente foi atendido inicialmente em um serviço médico, não apresenta fraturas ósseas e trouxe o dente envolto em um lenço de papel.


No acompanhamento radiográfico do paciente, atenção especial deve ser dada à possível ocorrência de radioluscência evidenciando uma concavidade na raiz do dente 21. Esta característica da imagem, ainda que o contorno do canal radicular mostre aspecto normal e se constate radioluscência no osso adjacente, é um indicativo de
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Q532347 Odontologia

Paciente com 42 anos de idade, sexo feminino, tem histórico clínico de úlcera péptica e relata dor aguda espontânea na região do dente 24, não conseguindo dormir à noite, devido a esta dor. O exame clínico mostra uma restauração fraturada no dente 24, que apresenta a lâmina dura intacta, ao exame radiográfico. Os testes de sensibilidade ao frio e ao calor mostram vitalidade pulpar.


A duração do tratamento farmacológico
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Q532345 Odontologia

Paciente com 42 anos de idade, sexo feminino, tem histórico clínico de úlcera péptica e relata dor aguda espontânea na região do dente 24, não conseguindo dormir à noite, devido a esta dor. O exame clínico mostra uma restauração fraturada no dente 24, que apresenta a lâmina dura intacta, ao exame radiográfico. Os testes de sensibilidade ao frio e ao calor mostram vitalidade pulpar.


Este quadro é compatível com o diagnóstico clínico de

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Q532344 Odontologia
O uso de lima endodôntica com pré-encurvamento para alcançar o forame apical do dente 22 de paciente com 48 anos de idade, sexo masculino, requer alguns cuidados, pois, geralmente, instrumentos pré-encurvados.
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Q532340 Odontologia
Na biopulpectomia no dente 46 de paciente com 24 anos de idade, sexo masculino, a instrumentação dos canais deve ter por limite apical
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Q532331 Português

      Eu pertenço a uma família de profetas après coup, post factum*, depois do gato morto, ou como melhor nome tenha em holandês. Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio estava por mim prevista, tanto que na segunda-feira, antes mesmo dos debates, tratei de alforriar um molecote que tinha, pessoa de seus dezoito anos, mais ou menos. Alforriá-lo era nada; entendi que, perdido por mil, perdido por mil e quinhentos, e dei um jantar.

      Neste jantar, a que meus amigos deram o nome de banquete, em falta de outro melhor, reuni umas cinco pessoas, conquanto as notícias dissessem trinta e três (anos de Cristo), no intuito de lhe dar um aspecto simbólico.

    No golpe do meio (coup du milieu, mas eu prefiro falar a minha língua), levantei-me eu com a taça de champanha e declarei que acompanhando as ideias pregadas por Cristo, há dezoito séculos, restituía  a liberdade ao meu escravo Pancrácio; que entendia que a nação inteira devia acompanhar as mesmas ideia se imitar o meu exemplo; finalmente, que a liberdade era um dom de Deus, que os homens não podiam roubar sem pecado.

      Pancrácio, que estava à espreita, entrou na sala, como um furacão, e veio abraçar-me os pés. Um dos meus amigos (creio que é ainda meu sobrinho) pegou de outra taça, e pediu à ilustre assembleia que correspondesse ao ato que acabava de publicar, brindando ao primeiro dos cariocas. Ouvi cabisbaixo; fiz outro discurso agradecendo, e entreguei a carta ao molecote. Todos os lenços comovidos apanharam as lágrimas de admiração. Caí na cadeira e não vi mais nada. De noite, recebi muitos cartões. Creio que estão pintando o meu retrato, e suponho que a óleo.

      No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disse-lhe com rara franqueza:

      − Tu és livre, podes ir para onde quiseres. Aqui tens casa amiga, já conhecida e tens mais um ordenado, um ordenado que...

      − Oh! meu senhô! fico.

      − ...Um ordenado pequeno, mas que há de crescer. Tudocresce neste mundo; tu cresceste imensamente. Quandonasceste, eras um pirralho deste tamanho; hoje estás mais altoque eu. Deixa ver; olha, és mais alto quatro dedos...

      − Artura não qué dizê nada, não, senhô...

      − Pequeno ordenado, repito, uns seis mil réis; mas é de grão em grão que a galinha enche o seu papo. Tu vales muito  mais que uma galinha. Justamente. Pois seis mil réis. No fim de um ano, se andares bem, conta com oito. Oito ou sete.

      Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade. Mas eu expliquei-lhe que o peteleco, sendo um impulso natural, não podia anular o direito civil adquirido por um título que lhe dei. Ele continuava livre, eu de mau humor; eram dois estados naturais, quase divinos.

      Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio; daí pra cá, tenho-lhe despedido alguns pontapés, um ou outro puxão de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe não chamo filho do diabo; cousas todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que até alegre. [...]


*Literalmente, “depois do golpe”, “depois do fato”.

                                            (Adaptado de: ASSIS, Machado de. "Bons dias!", Gazeta deNotícias, 19 de maio de 1888)

Sobre a pontuação do texto, considere:


I. Mantém-se a correção alterando-se a pontuação da frase Oh! meu senhô! fico. (7° parágrafo) para Oh, meu senhô, fico!


II. O ponto e vírgula, no segmento ... por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade... (11° parágrafo), pode ser substituído por dois-pontos.


III. No segmento Por isso digo, e juro se necessário for, que toda a história desta lei de 13 de maio... (1° parágrafo), pode-se acrescentar uma vírgula imediatamente após juro.


Está correto o que consta em

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Q532324 Português

      Não é preciso assistir a 12 Anos de Escravidão para saber que a prática foi uma das maiores vergonhas da humanidade. Mas é preciso corrigir o tempo do verbo. Foi? Melhor escrever a frase no presente. A escravidão ainda é uma das maiores vergonhas da humanidade. E o fato de o Ocidente não ocupar mais o topo da lista como responsável pelo crime não deve ser motivo para esquecermos ou escondermos a infâmia.

      Anos atrás, lembro-me de um livro aterrador de Benjamin Skinner que ficou gravado nos meus neurônios. Seu título era A Crime So Monstrous (Um crime tão monstruoso) e Skinner ocupava-se da escravidão moderna para chegar à conclusão aterradora: existem hoje mais escravos do que em qualquer outra época da história humana.

      Skinner não falava apenas de novas formas de escravidão, como o tráfico de mulheres na Europa ou nos Estados Unidos. A escravidão que denunciava com dureza era a velha escravidão clássica − a exploração braçal e brutal de milhares ou milhões de seres humanos trabalhando em plantações ou pedreiras ao som do chicote. [...]

      Pois bem: o livro de Skinner tem novos desenvolvimentos com o maior estudo jamais feito sobre a escravidão atual. Promovido pela Associação Walk Free, o Global Slavery Index é um belo retrato da nossa miséria contemporânea. [...]

      A Índia, tal como o livro de Benjamin Skinner já anunciava, continua a espantar o mundo em termos absolutos com um número que hoje oscila entre os 13 milhões e os 14 milhões de escravos. Falamos, na grande maioria, de gente que continua a trabalhar uma vida inteira para pagar as chamadas "dívidas transgeracionais" em condições semelhantes às dos escravos do Brasil nas roças.

      Conclusões principais do estudo? Pessoalmente, interessam-me duas. A primeira, segundo o Global Slavery Index, é que a escravidão é residual, para não dizer praticamente inexistente, no Ocidente branco e "imperialista".

      De fato, a grande originalidade da Europa não foi a escravidão; foi, pelo contrário, a existência de movimentos abolicionistas que terminaram com ela. A escravidão sempre existiu antes de portugueses ou espanhóis comprarem negros na África rumo ao Novo Mundo. Sempre existiu e, pelo visto, continua a existir.

      Mas é possível retirar uma segunda conclusão: o ruidoso silêncio que a escravidão moderna merece da intelectualidade progressista. Quem fala, hoje, dos 30 milhões de escravos que continuam acorrentados na África, na Ásia e até na América Latina? [...]

      O filme de Steve McQueen, 12 Anos de Escravidão, pode relembrar ao mundo algumas vergonhas passadas. Mas confesso que espero pelo dia em que Hollywood também irá filmar as vergonhas presentes: as vidas anônimas dos infelizes da Mauritânia ou do Haiti que, ao contrário do escravo do filme, não têm final feliz.



                        (Adaptado de: COUTINHO, João Pereira. "Os Escravos". Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br
No segmento ... trabalhar uma vida inteira para pagar as chamadas "dívidas transgeracionais”... (5° parágrafo), o termo sublinhado agrega à frase a ideia de
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Q532323 Português

      Não é preciso assistir a 12 Anos de Escravidão para saber que a prática foi uma das maiores vergonhas da humanidade. Mas é preciso corrigir o tempo do verbo. Foi? Melhor escrever a frase no presente. A escravidão ainda é uma das maiores vergonhas da humanidade. E o fato de o Ocidente não ocupar mais o topo da lista como responsável pelo crime não deve ser motivo para esquecermos ou escondermos a infâmia.

      Anos atrás, lembro-me de um livro aterrador de Benjamin Skinner que ficou gravado nos meus neurônios. Seu título era A Crime So Monstrous (Um crime tão monstruoso) e Skinner ocupava-se da escravidão moderna para chegar à conclusão aterradora: existem hoje mais escravos do que em qualquer outra época da história humana.

      Skinner não falava apenas de novas formas de escravidão, como o tráfico de mulheres na Europa ou nos Estados Unidos. A escravidão que denunciava com dureza era a velha escravidão clássica − a exploração braçal e brutal de milhares ou milhões de seres humanos trabalhando em plantações ou pedreiras ao som do chicote. [...]

      Pois bem: o livro de Skinner tem novos desenvolvimentos com o maior estudo jamais feito sobre a escravidão atual. Promovido pela Associação Walk Free, o Global Slavery Index é um belo retrato da nossa miséria contemporânea. [...]

      A Índia, tal como o livro de Benjamin Skinner já anunciava, continua a espantar o mundo em termos absolutos com um número que hoje oscila entre os 13 milhões e os 14 milhões de escravos. Falamos, na grande maioria, de gente que continua a trabalhar uma vida inteira para pagar as chamadas "dívidas transgeracionais" em condições semelhantes às dos escravos do Brasil nas roças.

      Conclusões principais do estudo? Pessoalmente, interessam-me duas. A primeira, segundo o Global Slavery Index, é que a escravidão é residual, para não dizer praticamente inexistente, no Ocidente branco e "imperialista".

      De fato, a grande originalidade da Europa não foi a escravidão; foi, pelo contrário, a existência de movimentos abolicionistas que terminaram com ela. A escravidão sempre existiu antes de portugueses ou espanhóis comprarem negros na África rumo ao Novo Mundo. Sempre existiu e, pelo visto, continua a existir.

      Mas é possível retirar uma segunda conclusão: o ruidoso silêncio que a escravidão moderna merece da intelectualidade progressista. Quem fala, hoje, dos 30 milhões de escravos que continuam acorrentados na África, na Ásia e até na América Latina? [...]

      O filme de Steve McQueen, 12 Anos de Escravidão, pode relembrar ao mundo algumas vergonhas passadas. Mas confesso que espero pelo dia em que Hollywood também irá filmar as vergonhas presentes: as vidas anônimas dos infelizes da Mauritânia ou do Haiti que, ao contrário do escravo do filme, não têm final feliz.



                        (Adaptado de: COUTINHO, João Pereira. "Os Escravos". Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br

Atente para as afirmações, abaixo, sobre o texto:


I. Com a substituição de que (1° parágrafo) por "se", atribui-se caráter hipotético ao que se diz em seguida.


II. Sem prejuízo para a correção, pode-se isolar com vírgulas o título do livro A Crime So Monstrous (2° parágrafo), como ocorre, no último parágrafo, com o título do filme 12 Anos de Escravidão.


III. O travessão empregado no 3° parágrafo introduz uma explicação, função semelhante à dos dois-pontos empregados no último parágrafo.


Está correto o que consta APENAS em

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Q532108 Odontologia
Cirurgião-dentista está prestando atendimento a paciente de serviço oncológico. Dentre as complicações bucais decorrentes da quimioterapia antineoplásica, classificadas como estomatotoxicidade direta, incluem-se a
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Q532107 Odontologia
Uma preocupação permanente de profissionais de odontologia que atuam em serviços onde são atendidos pacientes portadores de imunodeficiência, cateteres vasculares e próteses valvares é a prevenção de endocardite infecciosa. Em tais situações, recomenda-se a profilaxia antibiótica para o tratamento odontológico. O antibiótico de eleição para a realização de profilaxia geral nestes casos é a
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Q532105 Odontologia
Os músculos atuam sobre a articulação temporomandibular para produção de diversos movimentos. Para o movimento de elevação da mandíbula, combinam-se as ações dos seguintes músculos:
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Q532104 Odontologia
Dentre as opções terapêuticas com que contam os profissionais da odontologia para o controle de quadros clínicos de periodontite agressiva incluem-se, prioritariamente,
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Q532103 Odontologia
A doença periodontal necrosante pode ser confundida com a gengivoestomatite herpética primária. Dentre as características clínicas e epidemiológicas da doença periodontal necrosante inclui-se:
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Q532101 Odontologia
Materiais e instrumentos de uso odontológico devem ser utilizados em conformidade com as evidências científicas de sua eficácia. O Mineral Trióxido Agregado − MTA é recomendado pelo Ministério da Saúde para ser empregado na ocorrência de
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Q532099 Odontologia
Paciente procurou um serviço odontológico, relatando sensibilidade no dente 47. Ao realizar o teste térmico de vitalidade pulpar nesse dente, o profissional constatou que o paciente referia sintomas de aumento da dor pelo calor e alívio pelo frio. Tais sintomas são compatíveis com a hipótese diagnóstica de
Alternativas
Q532098 Odontologia
A fluorose dentária pode ser confundida com hipoplasia do esmalte, mancha branca em superfície lisa e amelogênese imperfeita. Uma característica clínica dessa anomalia da formação dentária que pode ser útil na formulação da hipótese diagnóstica de fluorose dentária corresponde à
Alternativas
Respostas
721: E
722: C
723: D
724: B
725: E
726: C
727: B
728: D
729: C
730: A
731: E
732: A
733: B
734: D
735: C
736: A
737: C
738: D
739: A
740: E