Questões de Concurso
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A infecção em cirurgias sempre foi um desafio para médicos e pacientes ao longo da história, estando relacionada ao ato cirúrgico em si ou a outros procedimentos realizados no paciente. Considerando as informações apresentadas, julgue o item subsecutivo.
A imunidade mediada por células em resposta a agentes
infecciosos ocorre pela atuação de macrófagos, neutrófilos e
linfócitos.
A instalação de um quadro de abdome agudo é acompanhada por dor abdominal importante, independentemente de sua causa, e requer geralmente a realização de uma intervenção cirúrgica para o seu tratamento. Com relação a esse assunto, julgue o próximos item.
A porfiria aguda intermitente é uma das causas de abdome agudo não cirúrgico.
Acerca da colecistite aguda, uma doença inflamatória bastante comum que acomete a vesícula biliar, julgue o item que se segue.
Em pacientes com colecistite aguda alitiásica, a concentração
e a viscosidade da bile encontram-se aumentadas.
Em relação a anatomia gástrica, patologias e tratamentos que podem acometer o estômago, julgue o próximo item.
A constatação de que a secreção ácida do estômago é
diminuída com a administração de bloqueadores dos receptores
H2 é uma evidência de que a gastrina, produzida pelas células
G no antro gástrico, estimula as células parietais à produção do
ácido clorídrico, mediada pela histamina.
Em relação a anatomia gástrica, patologias e tratamentos que podem acometer o estômago, julgue o próximo item.
Entre os fatores de mau prognóstico para o câncer gástrico
podem ser citados os seguintes: a classificação de Borrmann III
e IV; a presença de tumor que acomete o cárdia; a existência
de tumores maiores que 2 cm; a presença de linfonodo satélite
e o acometimento da serosa da parede gástrica.
De acordo com a anatomia da parede abdominal e as hérnias abdominais, julgue o item que se segue.
Considerando o fechamento das incisões realizadas na parede
abdominal, devem ser seguidos três princípios básicos: a
acessibilidade, a flexibilidade e a segurança.
Em relação à apendicite aguda, seu diagnóstico e tratamento, julgue o item a seguir.
Variações na anatomia do apêndice cecal e na apresentação
clínica da doença podem gerar dúvidas para o diagnóstico
preciso, retardando o tratamento cirúrgico.
Em relação à apendicite aguda, seu diagnóstico e tratamento, julgue o item a seguir.
A incidência em crianças de perfuração do apêndice na
apendicite aguda é a mesma observada em adultos
Um paciente de cinquenta e cinco anos de idade, 65 kg e 1,81 m de altura, procurou assistência médica devido à dispneia, que inicialmente ocorria aos médios esforços e, havia cerca de um mês, aos mínimos esforços. O paciente informou que era tabagista de longa data, com carga tabágica de vinte cigarros por dia nos últimos trinta anos e que não apresentava outras patologias.
Com relação ao caso clínico descrito e a patologia nele envolvida, julgue o próximo item. Nesse sentido, considere que a sigla DPOC, sempre que utilizada, refere-se à doença pulmonar obstrutiva crônica.
Um homem de sessenta anos de idade, portador de hepatite C crônica diagnosticada havia vinte anos, refratária a tratamento prévio com Interferon e Ribavirina, foi atendido em ambulatório sem sinais clínicos e laboratoriais de insuficiência hepática. Ao ser indagado, negou histórico de hipertensão ou diabetes e disse que, havia cinco anos, não fazia mais uso de álcool e cigarro. O paciente informou que, dado o quadro de ansiedade, fazia uso de paroxetina e que, havia cerca de um mês, apresentava dor em membros inferiores, de forte intensidade, com aumento progressivo. De acordo com o relato do paciente, o médico foi informado, ainda, de episódio de proeminência dolorosa da veia orbitária, com resolução espontânea após uma semana, e piora das crises de dor em MMII, refratária a AINES e dipirona. Na investigação clínica, os resultados dos exames do paciente apresentaram as seguintes alterações: fator reumatoide = 1980 UI\ml; C3 = 4 mg\dL; pico policlonal de α 1 e β globulinas na eletroforese de proteínas com imunofixação; pesquisa de crioglobulinas positiva; elastografia hepática com grau 2\3 (F2\F3) de fibrose.
No que se refere ao caso clínico precedente, julgue o item que se segue, em relação à hepatite C e suas complicações.
Um homem de sessenta anos de idade, portador de hepatite C crônica diagnosticada havia vinte anos, refratária a tratamento prévio com Interferon e Ribavirina, foi atendido em ambulatório sem sinais clínicos e laboratoriais de insuficiência hepática. Ao ser indagado, negou histórico de hipertensão ou diabetes e disse que, havia cinco anos, não fazia mais uso de álcool e cigarro. O paciente informou que, dado o quadro de ansiedade, fazia uso de paroxetina e que, havia cerca de um mês, apresentava dor em membros inferiores, de forte intensidade, com aumento progressivo. De acordo com o relato do paciente, o médico foi informado, ainda, de episódio de proeminência dolorosa da veia orbitária, com resolução espontânea após uma semana, e piora das crises de dor em MMII, refratária a AINES e dipirona. Na investigação clínica, os resultados dos exames do paciente apresentaram as seguintes alterações: fator reumatoide = 1980 UI\ml; C3 = 4 mg\dL; pico policlonal de α 1 e β globulinas na eletroforese de proteínas com imunofixação; pesquisa de crioglobulinas positiva; elastografia hepática com grau 2\3 (F2\F3) de fibrose.
No que se refere ao caso clínico precedente, julgue o item que se segue, em relação à hepatite C e suas complicações.
Um paciente com quarenta e cinco anos de idade, mecânico, foi atendido em pronto-socorro com relato de mialgia intensa, principalmente em membros inferiores, cefaleia e sonolência. Ao ser indagado, o paciente disse não ter histórico de doenças crônicas nem fazer uso de medicações. Ele informou, ainda, que os sintomas relatados apareceram uma semana após lavar o depósito da oficina onde trabalha. No exame físico, o médico constatou Glasgow 12, icterícia 1+\4+, hiperemia conjuntival, rigidez de nuca 1+\4+ e aparelho cardiovascular e respiratório sem alterações. Os exames laboratoriais indicaram os seguintes resultados: leucócitos = 18.500; bastões = 15%; eosinófilos = 0%; Na+ = 140; K+ = 2,4; creatinina = 6,0; bilirrubinas totais = 6,8 (com 5,0 de direta); TGO = 150; TGP = 190. Os resultados da citologia, citometria e bioquímica do liquor foram normais, e acusou diurese presente com 1 ml\kg\hora.
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue o item a seguir.
Um paciente com quarenta e cinco anos de idade, mecânico, foi atendido em pronto-socorro com relato de mialgia intensa, principalmente em membros inferiores, cefaleia e sonolência. Ao ser indagado, o paciente disse não ter histórico de doenças crônicas nem fazer uso de medicações. Ele informou, ainda, que os sintomas relatados apareceram uma semana após lavar o depósito da oficina onde trabalha. No exame físico, o médico constatou Glasgow 12, icterícia 1+\4+, hiperemia conjuntival, rigidez de nuca 1+\4+ e aparelho cardiovascular e respiratório sem alterações. Os exames laboratoriais indicaram os seguintes resultados: leucócitos = 18.500; bastões = 15%; eosinófilos = 0%; Na+ = 140; K+ = 2,4; creatinina = 6,0; bilirrubinas totais = 6,8 (com 5,0 de direta); TGO = 150; TGP = 190. Os resultados da citologia, citometria e bioquímica do liquor foram normais, e acusou diurese presente com 1 ml\kg\hora.
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue o item a seguir.
Um homem de trinta e oito anos de idade, com 85 kg de peso, sem antecedentes patológicos conhecidos, foi atendido em pronto-socorro, queixando-se de dor de forte intensidade em região oral, na região lateral direita da mandíbula, com três dias de evolução. Ao ser indagado, negou ter apresentado febre ou qualquer outro sintoma. No exame físico, em que o paciente se mostrou consciente e orientado no tempo e no espaço, foram obtidos os seguintes resultados: Glasgow 15, sem alterações cardiológicas e pulmonares detectáveis; pressão arterial de 129 mmHg × 86 mmHg; FC = 88 bpm; FR = 18 ipm; Sat = 96% em ar ambiente. Na oroscopia, foi revelada cratera em 2.º molar, com hiperemia gengival intensa periodôntica correspondente. Os exames laboratoriais apresentaram os seguintes resultados: Hemograma completo: Hb = 14,5; Ht = 46%; plaquetas = 190.000; leucócitos = 8.700 (sem desvio). Bioquímica: Cr =1,1; Ur = 30; TGO =12; TGP = 15. Eletrólitos: Na+ = 138 mEq/L; K+ = 3,8 mEq/L; Cl =108 mEq/L. Com fundamento no quadro apresentado, foi realizada analgesia; o paciente recebeu alta médica e foi orientado a procurar serviço de odontologia. Todavia, após quarenta e oito horas, o paciente retornou ao pronto atendimento, sem realizar a avaliação odontológica requisitada anteriormente, queixando-se de mal-estar geral. No exame físico, o paciente apresentou sonolência (Glasgow 13), taquidispneia, com FR = 29 ipm e PA = 95 mmHg × 55 mmHg e débito urinário de 200 mL em 12 horas. Os novos controles laboratoriais revelaram os seguintes resultados: Hb + 13,6; Ht = 40%; plaquetas = 89.000; Cr = 2,5; lactato = 4,5mmol/L. Foi realizada gasometria arterial, em que o paciente utilizou oxigênio com fração inspiratória de 35%, da qual se obtiveram os seguintes resultados: pH = 7,30; Bic = 18 mEq; pO2 = 69 mmHg; pCO2 = 31 mmHg. Os raios X de tórax não apresentaram alterações.
A partir do caso clínico precedente, julgue s item que se segue.
Uma paciente com vinte anos de idade foi atendida em unidade de saúde relatando apresentar, havia quarenta e oito horas, manchas na pele levemente pruriginosas, associadas à astenia, leve dor articular e cefaleia. Ao exame físico, a paciente apresentou bom estado geral, temperatura axilar de 37,4 ºC e sinais vitais sem alterações. O médico identificou, contudo, exantema maculopapular, distribuído por todo corpo, e sem descamação, bem como hiperemia de conjuntiva, sem secreção aparente.
Com base no caso clínico precedente, julgue o item subsecutivo.
Uma paciente com vinte anos de idade foi atendida em unidade de saúde relatando apresentar, havia quarenta e oito horas, manchas na pele levemente pruriginosas, associadas à astenia, leve dor articular e cefaleia. Ao exame físico, a paciente apresentou bom estado geral, temperatura axilar de 37,4 ºC e sinais vitais sem alterações. O médico identificou, contudo, exantema maculopapular, distribuído por todo corpo, e sem descamação, bem como hiperemia de conjuntiva, sem secreção aparente.
Com base no caso clínico precedente, julgue o item subsecutivo.
Um paciente de dezoito anos de idade procurou ambulatório de posto de saúde ao verificar uma lesão papular única e indolor localizada no pênis. No exame físico, constatou-se que a base da lesão era lisa, de consistência firme, com bordas elevadas e sem secreção.
Com base no caso clínico apresentado, julgue o próximo item.
A chance de contágio é maior nessa fase da doença do que em outros estágios.
Um paciente de cinquenta anos de idade procurou uma unidade de pronto atendimento apresentando edema de membros inferiores associado à nictúria persistente havia dois meses. Ao exame físico, apresentou pressão arterial de 170 mmHg × 100 mmHg e edema mole, indolor e simétrico de membros inferiores. Os exames laboratoriais, realizados em jejum, mostraram os seguintes resultados: ureia de 200 mg/dL, creatinina de 2,5 mg/dL, potássio de 4 meq/dL, glicemia de 250 mg/dL, hemoglobina glicosilada de 9%, densidade urinária de 1,008, cilindros hialinos, proteinúria de 2+ sem hematúria. O laudo da ecografia renal identificou rins reduzidos de tamanho, hiperecogênicos e sem sinais de obstrução de vias urinárias.
Com base no caso clínico apresentado, julgue o item subsequente.