Questões de Concurso
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De acordo com a Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, em seu art. 29, a Educação Especial, como modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é:
A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever para os alunos:
O atual Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação Básica, atendendo estudantes entre:
Segundo a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), “Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se. A organização curricular da Educação Infantil, na BNCC, está estruturada levando-se em consideração: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; e Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”.
A esses cinco eixos estruturantes, deu-se o nome de:
Para o educador português José Pacheco, “Escolas são pessoas, e pessoas são os seus valores. Os valores costumam sustentar-se com princípios, que juntando com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) consolidam a ideia do projeto, da educação. Um projeto significa movimento coletivo. Ninguém muda uma escola sozinho. Se houver professores, e o mínimo é três, que tenham os seus valores numa carta de princípios e um projeto, não há qualquer secretário nem ministro que impeça os professores de fazer o que é preciso.”
Ao fazer essa afirmação, o educador está baseado na LDB, em seu artigo:
Segundo a pesquisadora espanhola Rocio Garcia-Carrion, “O que sabemos é que a escola é um reflexo da sociedade, e se a aprendizagem está vinculada ao contexto, então, nas localidades que têm dificuldades econômicas e sociais, habitualmente as famílias são o reflexo do que acontece nessas comunidades. Em comunidades cujo contexto é de pobreza ou desigualdade econômica, encontramos famílias em situação de desemprego e baixa alfabetização.”
Para realizar um trabalho produtivo com essas comunidades, a orientação está em:
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), uma das competências a ser desenvolvida no decorrer de toda Educação Básica é a da Cultura Digital. Atualmente, a falta de acesso e o uso limitado das tecnologias nas escolas ampliam as desigualdades. Afinal, quem sabe usá-las está mais preparado para viver em sociedade. Por isso, priorizou-se a inclusão de uma competência geral, que aponta para o domínio desse universo e aparece transversalizada em habilidades de todos os componentes curriculares. As escolas precisam assegurar a infraestrutura. Para os professores, fica a tarefa de:
Para a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação e do Desporto, a Educação Especial é: “Um processo que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de deficiência, condutas típicas e altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referências teóricas e práticas compatíveis com as necessidades específicas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus superiores do ensino. Sob o enfoque sistêmico, a Educação Especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade que é a de formar cidadãos conscientes e participativos.”
A Educação Especial deve ser vista como parte integrante do sistema educacional brasileiro, em todos os níveis de ensino, da Educação Infantil ao Ensino Superior. Essa modalidade de educação é considerada um conjunto de recursos educacionais e estratégias de apoio que estejam à disposição de todos os alunos, oferecendo:
Muitas escolas já fazem coleta de lixo seletiva. Essa é uma estratégia que pode funcionar como estratégia educativa. Para tanto, precisa fazer parte de um projeto mais amplo, com ações e debates integrados. Não adianta a escola ter os recipientes coloridos para separar o lixo, se:
“Mãe, não quero mais ser preto, quero ser branco.” A mãe foi surpreendida por essa frase, dita pelo filho de oito anos, na saída da escola. O menino prontamente respondeu que estava cansado de ser sempre o bandido, quando brincava com os colegas na hora do recreio.
Para a Psicóloga Rosely Sayão, “a escola tem sido um ambiente indiferente a essas questões. Ela não desenvolve nenhum trabalho sistemático sobre assunto e pratica, portanto, a política do avestruz: enfia a cabeça no chão para não ver os problemas à sua frente. (...) Lutar contra o preconceito também é uma responsabilidade da escola, afinal, trata-se de educação”.
Para a autora é preciso honrar uma expressão que toda escola sustenta em seu projeto pedagógico que é:
A batalha para aumentar a escolaridade da população é antiga. Diversos projetos oficiais surgiram, mas foram os movimentos sociais que deram as bases para a Educação de Jovens e Adultos que se tem hoje. No início do século passado, a pressão para acabar com o analfabetismo vinha:
Com a concepção de desenvolvimento voltado para o bem-estar do homem e da vida social, a Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, organizada pela UNESCO, definiu os quatro pilares básicos da educação para o atual milênio:
Há necessidade de o professor perceber que existem dois tipos de indisciplina. Aquela em que o aluno faz bagunça e aquela em que o professor até consegue o silêncio, mas não a interação com os alunos. Ter uma proposta adequada de trabalho, vinculada às reais necessidades dos alunos, colabora de maneira fundamental para o convívio saudável na sala de aula.
Essa proposta deve estar baseada em:
Existem, basicamente, duas formas de se conseguir disciplina na sala de aula. Aparentemente, os resultados são os mesmos, mas na realidade cada forma utilizada sistematicamente acaba deixando marcas profundas no sujeito, e de naturezas bem diferentes. São elas:
“A Educação, no seu verdadeiro sentido, não se faz sem autoridade, pois o educando precisa do referencial do educador a fim de ter base para a construção do seu próprio referencial. Muitas vezes, o professor não consegue disciplina porque não tem autoridade diante dos alunos. Normalmente, o professor fica esperando que o aluno traga ‘reconhecimento natural’ para com a sua pessoa. Atualmente, esse tratamento de respeito tem que ser conquistado pelo professor.” (Celso Vasconcellos)
Para tanto, o professor precisa exercer sua autoridade nos domínios:
Conforme as Normas e princípios para a Educação Infantil no Sistema de Ensino do Paraná, Deliberação n.º 02/2005 – CEE de 06/06/05, a proposta pedagógica definida pelas instituições de educação infantil deve buscar a interação entre os diversos campos do saber e o cotidiano da criança. Nesse sentido, o trabalho educativo deve propiciar:
I. A constituição de conhecimentos e valores pela e com a criança.
II. O contato com as múltiplas linguagens de forma significativa, não havendo sobreposição do domínio do código escrito sobre as demais atividades.
III. O jogo e o brinquedo como formas de aprendizagem importantes a serem utilizadas com a criança, uma vez que articulam o conhecimento em relação ao mundo.
IV. Observar, respeitar e preservar a natureza.
V. Estimular a criatividade, a autonomia, a curiosidade, o senso crítico, o valor estético e cultural.
Estão CORRETAS:
Segundo as Normas e princípios para a Educação Infantil no Sistema de Ensino do Paraná, Deliberação n.º 02/2005 – CEE de 06/06/05, a avaliação na educação infantil deverá ter dimensão formadora, com o acompanhamento do processo contínuo de desenvolvimento da criança e da apropriação do conhecimento, tornando-se o suporte para a ação educativa. Assim, a avaliação deverá subsidiar permanentemente o professor e a instituição, permitindo:
De acordo com o apresentado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a prática na educação infantil deve se organizar de modo que as crianças desenvolvam algumas capacidades. A respeito dessas capacidades, marque (C) para afirmativa Correta e (I) para afirmativa Incorreta e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) Desenvolver uma imagem negativa de si, atuando de forma cada vez mais dependente, com desconfiança em suas capacidades e percepção de suas limitações.
( ) Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar.
( ) Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social.
( ) Estabelecer e reduzir cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e indiferença.
( ) Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a organização de situações de aprendizagens orientadas ou que dependem de uma intervenção direta do professor permite que as crianças trabalhem com diversos conhecimentos. Essas aprendizagens devem estar baseadas não apenas nas propostas dos professores, mas, essencialmente, na escuta das crianças e na compreensão do papel que desempenham a experimentação e o erro na construção do conhecimento. Nesse cenário, para que as aprendizagens infantis ocorram com sucesso, é preciso que o professor considere, na organização do trabalho educativo:
A Resolução CNE/CEB n.º 01 de 07/04/99 institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, a serem observadas na organização das propostas pedagógicas das instituições de educação infantil integrantes dos diversos sistemas de ensino. De acordo com a Resolução CNE/CEB n.º 01 de 07/04/99, é CORRETO afirmar que as Diretrizes Curriculares Nacionais constituem-se: