Questões de Concurso
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O transtorno da personalidade borderline, ou limítrofe, é caracterizado por uma ampla gama de sintomas que podem ou não se manifestar igualmente em outras psicopatologias. A compatibilidade com critérios diagnósticos de transtorno borderline e as características do paciente acometido por esse transtorno incluem
envolvimento em brigas, raiva constante e ataques de mal humor.
impulsividade sexual e comportamento sexual de risco, compulsão para compras e abuso de substâncias psicoativas.
timidez em situações sociais desconhecidas, com rubor de faces, tremor de queixo, taquicardia e sudorese.
alto índice de repetição de comportamentos ritualísticos e desnecessários, que são realizados até que o nível de ansiedade da pessoa acometida abaixe, para logo depois retomar o mesmo ritual.
Acerca do estresse e do trabalho do psicólogo em uma equipe ambulatorial de cardiologia, julgue o item subsequente.
O trabalho do psicólogo deve ser oferecido a pacientes diagnosticados com doenças cardiovasculares, enquanto o trabalho preventivo, em nível primário, deve ser feito exclusivamente pela equipe de médicos e enfermeiros.
Na avaliação do estresse, são reconhecidas pelo menos as fases de alerta, resistência e exaustão. Na fase de alerta, os órgãos cardíacos dão as primeiras evidências de fragilidade quando o paciente é acometido por sintomas de doenças cardiovasculares.
Tanto o estresse ocupacional quanto o social e o familiar são nocivos ao sistema cardiovascular e imunológico porque implicam a liberação de endorfinas às quais os órgãos desses sistemas são sensíveis.
Para cardiopatas com alto nível de estresse, é importante avaliar a ocorrência do padrão de comportamento tipo A e, caso positivo, treinar a mudança dessas respostas para um padrão mais apropriado e funcional.
Ao receber um paciente cardiopata com pressão arterial sistêmica considerada muito alta segundo os critérios médicos, é aceitável que o psicólogo trabalhe com técnicas de inoculação de estresse para ensinar esse paciente a administrar melhor as adversidades da própria vida.
A claustrofobia se caracteriza pela resposta de forte ansiedade em lugares que impliquem a percepção de confinamento pela pessoa acometida. No tratamento, a dessensibilização ao vivo realizada em lugares fechados como quartos pequenos e escuros, sem janelas, é contraindicada porque favorece mais respostas de medo e ansiedade do paciente.
Os filhos de mães portadoras de transtorno bipolar do humor que apresentam inquietação, dispersão e dificuldade de concentração devem ser avaliados quanto a serem portadores de transtorno do deficit de atenção com hiperatividade, porque esta condição ocorre com maior frequência entre filhos de mães com transtorno bipolar do que entre as demais crianças.
O transtorno de humor bipolar tem alta taxa de recaída, mesmo quando os sintomas remitem após o tratamento medicamentoso e psicológico, o que reforça a importância de desenvolver respostas adequadas de auto-observação no repertório do paciente.
Para pessoas portadoras de insônia que referem medo de escuro, medo de pesadelos e medo de morrer durante o sono, a dessensibilização sistemática pode ser utilizada como proposta para induzir o sono e tratar o medo.
O treino em relaxamento muscular progressivo de Jacobson pode ser utilizado como técnica, assim como o relaxamento autógeno. O primeiro é pouco viável para pacientes doentes muito enfraquecidos ou ligados a equipamentos médicos.
Os documentos emitidos com finalidade judicial devem ser respondidos de modo a mostrar o caráter definitivo da condição ou comportamento avaliado, porque esse documento pode determinar a decisão judicial.
Ao emitir uma declaração de comparecimento, o psicólogo deverá incluir, além da data e horário do atendimento, o código oficial do diagnóstico (CID), para que fique claro o motivo do atendimento.
Qualquer documento elaborado acerca de avaliação psicológica deve incluir todas as informações obtidas pelo psicólogo, incluído todas as técnicas de coleta utilizadas, e todas as folhas do documento devem ser assinadas.
A associação do tratamento individual de João com a terapia de grupo com pessoas portadoras da mesma condição pode ser eficaz, visto que o grupo poderá criar contingências facilitadoras para o treino de muitas das respostas desejáveis.
A auto-instrução como técnica para manejo dos comportamentos de João é inadequada porque requer atenção ao desempenho da tarefa e o paciente é desatento.
Caso seja proposto um tratamento, na etapa inicial é adequado que João seja treinado para observar a frequência com que ocorrem os comportamentos inadequados e as suas consequências.