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Q1114530 Português

Por que é importante educar para valores?

      O noticiário da semana traz informações tristes sobre as perspectivas da paz na Colômbia, os resultados das eleições para prefeito e, num cantinho, quase despercebida, uma nota sobre o referendo na Hungria a propósito da cota de imigrantes que a União Europeia estabeleceu para cada país-membro. A Hungria decidira, por 95% dos votos, não abrigar refugiados. Por sorte, dado o baixo comparecimento, o resultado do referendo não teve valor.

     A Hungria é um país com um sistema educacional expressivamente melhor que o nosso, posicionando-se em 39º lugar no Pisa, contra nossa desconfortável 58ª posição, embora com uma média inferior à da OCDE.

     Pensei, quando li, em como pode ser falacioso acharmos que basta oferecer educação de qualidade para tornarmos o indivíduo mais apto a vencer preconceitos e a se perceber como parte da grande “tribo” humana. Afinal, as identidades nacionais, nos séculos 19 e 20, se definiram num processo de “nós” contra os “outros”.

      A solidariedade e a compaixão seriam sentimentos reservados a nós, não aos outros. Vencer essa lógica é dificílimo, mesmo entre grupos étnicos no mesmo país, independentemente da aparente qualidade do sistema educacional vigente.

   Lembrei-me de outras ondas de refugiados, estes oriundos da Hungria: os judeus, especialmente em 1944, e os perseguidos políticos em 1956, depois de uma “primavera húngara” dizimada por tanques. Os refugiados húngaros foram recebidos em diversos países, inclusive no Brasil. E, agora, em transição demográfica acentuada, precisando de jovens para incorporar à sua envelhecida força de trabalho, não querem refugiados dos outros?

      A verdade é que não basta ter uma população com bom estudo ou até com nível superior. Há também que se formar para valores, nas famílias e nas escolas.

    Isso não quer dizer, no Brasil, acrescentar mais uma disciplina às já 13 que disputam as quatro horas de aula, no nosso sofrível ensino médio. Quer dizer que devemos ensinar os conteúdos de forma diferente, formando, como nos é proposto pelo recente documento aprovado pela ONU em 2015, “alunos como cidadãos globais”. Alunos comprometidos com os destinos do planeta, aptos a serem autônomos, mas também solidários, e não só com seus conterrâneos ou correligionários.

    Alunos persistentes, mas também abertos a novas experiências e a novos horizontes, que podem entender que o diferente não é ilegítimo, que o estrangeiro não é uma ameaça.

    Educar para valores em 2016 é não permitir nunca mais que crianças sírias naveguem sem rumo e que povos que agora não necessitem mais de ajuda fechem-lhes as portas, não importando quão melhores sejam seus sistemas de ensino.

(COSTIN, Cláudia. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudia-costin/2016/10/1820521-por-que-e-importante-educar-paravalores.shtml. Acesso em: 07/10/2016.)

“A solidariedade e a compaixão seriam sentimentos reservados a nós, não aos outros. Vencer essa lógica é dificílimo, mesmo entre grupos étnicos no mesmo país, independentemente da aparente qualidade do sistema educacional vigente.” (4º§) De acordo com a classe de palavras, os termos sublinhados, dentro do contexto empregado, são respectivamente:
Alternativas
Q1114529 Português

Por que é importante educar para valores?

      O noticiário da semana traz informações tristes sobre as perspectivas da paz na Colômbia, os resultados das eleições para prefeito e, num cantinho, quase despercebida, uma nota sobre o referendo na Hungria a propósito da cota de imigrantes que a União Europeia estabeleceu para cada país-membro. A Hungria decidira, por 95% dos votos, não abrigar refugiados. Por sorte, dado o baixo comparecimento, o resultado do referendo não teve valor.

     A Hungria é um país com um sistema educacional expressivamente melhor que o nosso, posicionando-se em 39º lugar no Pisa, contra nossa desconfortável 58ª posição, embora com uma média inferior à da OCDE.

     Pensei, quando li, em como pode ser falacioso acharmos que basta oferecer educação de qualidade para tornarmos o indivíduo mais apto a vencer preconceitos e a se perceber como parte da grande “tribo” humana. Afinal, as identidades nacionais, nos séculos 19 e 20, se definiram num processo de “nós” contra os “outros”.

      A solidariedade e a compaixão seriam sentimentos reservados a nós, não aos outros. Vencer essa lógica é dificílimo, mesmo entre grupos étnicos no mesmo país, independentemente da aparente qualidade do sistema educacional vigente.

   Lembrei-me de outras ondas de refugiados, estes oriundos da Hungria: os judeus, especialmente em 1944, e os perseguidos políticos em 1956, depois de uma “primavera húngara” dizimada por tanques. Os refugiados húngaros foram recebidos em diversos países, inclusive no Brasil. E, agora, em transição demográfica acentuada, precisando de jovens para incorporar à sua envelhecida força de trabalho, não querem refugiados dos outros?

      A verdade é que não basta ter uma população com bom estudo ou até com nível superior. Há também que se formar para valores, nas famílias e nas escolas.

    Isso não quer dizer, no Brasil, acrescentar mais uma disciplina às já 13 que disputam as quatro horas de aula, no nosso sofrível ensino médio. Quer dizer que devemos ensinar os conteúdos de forma diferente, formando, como nos é proposto pelo recente documento aprovado pela ONU em 2015, “alunos como cidadãos globais”. Alunos comprometidos com os destinos do planeta, aptos a serem autônomos, mas também solidários, e não só com seus conterrâneos ou correligionários.

    Alunos persistentes, mas também abertos a novas experiências e a novos horizontes, que podem entender que o diferente não é ilegítimo, que o estrangeiro não é uma ameaça.

    Educar para valores em 2016 é não permitir nunca mais que crianças sírias naveguem sem rumo e que povos que agora não necessitem mais de ajuda fechem-lhes as portas, não importando quão melhores sejam seus sistemas de ensino.

(COSTIN, Cláudia. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudia-costin/2016/10/1820521-por-que-e-importante-educar-paravalores.shtml. Acesso em: 07/10/2016.)

Assinale a alternativa cujo termo sublinhado está INCORRETAMENTE indicado.
Alternativas
Q1114528 Português

Por que é importante educar para valores?

      O noticiário da semana traz informações tristes sobre as perspectivas da paz na Colômbia, os resultados das eleições para prefeito e, num cantinho, quase despercebida, uma nota sobre o referendo na Hungria a propósito da cota de imigrantes que a União Europeia estabeleceu para cada país-membro. A Hungria decidira, por 95% dos votos, não abrigar refugiados. Por sorte, dado o baixo comparecimento, o resultado do referendo não teve valor.

     A Hungria é um país com um sistema educacional expressivamente melhor que o nosso, posicionando-se em 39º lugar no Pisa, contra nossa desconfortável 58ª posição, embora com uma média inferior à da OCDE.

     Pensei, quando li, em como pode ser falacioso acharmos que basta oferecer educação de qualidade para tornarmos o indivíduo mais apto a vencer preconceitos e a se perceber como parte da grande “tribo” humana. Afinal, as identidades nacionais, nos séculos 19 e 20, se definiram num processo de “nós” contra os “outros”.

      A solidariedade e a compaixão seriam sentimentos reservados a nós, não aos outros. Vencer essa lógica é dificílimo, mesmo entre grupos étnicos no mesmo país, independentemente da aparente qualidade do sistema educacional vigente.

   Lembrei-me de outras ondas de refugiados, estes oriundos da Hungria: os judeus, especialmente em 1944, e os perseguidos políticos em 1956, depois de uma “primavera húngara” dizimada por tanques. Os refugiados húngaros foram recebidos em diversos países, inclusive no Brasil. E, agora, em transição demográfica acentuada, precisando de jovens para incorporar à sua envelhecida força de trabalho, não querem refugiados dos outros?

      A verdade é que não basta ter uma população com bom estudo ou até com nível superior. Há também que se formar para valores, nas famílias e nas escolas.

    Isso não quer dizer, no Brasil, acrescentar mais uma disciplina às já 13 que disputam as quatro horas de aula, no nosso sofrível ensino médio. Quer dizer que devemos ensinar os conteúdos de forma diferente, formando, como nos é proposto pelo recente documento aprovado pela ONU em 2015, “alunos como cidadãos globais”. Alunos comprometidos com os destinos do planeta, aptos a serem autônomos, mas também solidários, e não só com seus conterrâneos ou correligionários.

    Alunos persistentes, mas também abertos a novas experiências e a novos horizontes, que podem entender que o diferente não é ilegítimo, que o estrangeiro não é uma ameaça.

    Educar para valores em 2016 é não permitir nunca mais que crianças sírias naveguem sem rumo e que povos que agora não necessitem mais de ajuda fechem-lhes as portas, não importando quão melhores sejam seus sistemas de ensino.

(COSTIN, Cláudia. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudia-costin/2016/10/1820521-por-que-e-importante-educar-paravalores.shtml. Acesso em: 07/10/2016.)

O assunto principal do texto é:
Alternativas
Q1114527 Português

Por que é importante educar para valores?

      O noticiário da semana traz informações tristes sobre as perspectivas da paz na Colômbia, os resultados das eleições para prefeito e, num cantinho, quase despercebida, uma nota sobre o referendo na Hungria a propósito da cota de imigrantes que a União Europeia estabeleceu para cada país-membro. A Hungria decidira, por 95% dos votos, não abrigar refugiados. Por sorte, dado o baixo comparecimento, o resultado do referendo não teve valor.

     A Hungria é um país com um sistema educacional expressivamente melhor que o nosso, posicionando-se em 39º lugar no Pisa, contra nossa desconfortável 58ª posição, embora com uma média inferior à da OCDE.

     Pensei, quando li, em como pode ser falacioso acharmos que basta oferecer educação de qualidade para tornarmos o indivíduo mais apto a vencer preconceitos e a se perceber como parte da grande “tribo” humana. Afinal, as identidades nacionais, nos séculos 19 e 20, se definiram num processo de “nós” contra os “outros”.

      A solidariedade e a compaixão seriam sentimentos reservados a nós, não aos outros. Vencer essa lógica é dificílimo, mesmo entre grupos étnicos no mesmo país, independentemente da aparente qualidade do sistema educacional vigente.

   Lembrei-me de outras ondas de refugiados, estes oriundos da Hungria: os judeus, especialmente em 1944, e os perseguidos políticos em 1956, depois de uma “primavera húngara” dizimada por tanques. Os refugiados húngaros foram recebidos em diversos países, inclusive no Brasil. E, agora, em transição demográfica acentuada, precisando de jovens para incorporar à sua envelhecida força de trabalho, não querem refugiados dos outros?

      A verdade é que não basta ter uma população com bom estudo ou até com nível superior. Há também que se formar para valores, nas famílias e nas escolas.

    Isso não quer dizer, no Brasil, acrescentar mais uma disciplina às já 13 que disputam as quatro horas de aula, no nosso sofrível ensino médio. Quer dizer que devemos ensinar os conteúdos de forma diferente, formando, como nos é proposto pelo recente documento aprovado pela ONU em 2015, “alunos como cidadãos globais”. Alunos comprometidos com os destinos do planeta, aptos a serem autônomos, mas também solidários, e não só com seus conterrâneos ou correligionários.

    Alunos persistentes, mas também abertos a novas experiências e a novos horizontes, que podem entender que o diferente não é ilegítimo, que o estrangeiro não é uma ameaça.

    Educar para valores em 2016 é não permitir nunca mais que crianças sírias naveguem sem rumo e que povos que agora não necessitem mais de ajuda fechem-lhes as portas, não importando quão melhores sejam seus sistemas de ensino.

(COSTIN, Cláudia. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudia-costin/2016/10/1820521-por-que-e-importante-educar-paravalores.shtml. Acesso em: 07/10/2016.)

Quanto aos trechos a seguir, assinale a alternativa cuja palavra indicada substitui adequadamente o termo destacado.
Alternativas
Q1114526 Português

Por que é importante educar para valores?

      O noticiário da semana traz informações tristes sobre as perspectivas da paz na Colômbia, os resultados das eleições para prefeito e, num cantinho, quase despercebida, uma nota sobre o referendo na Hungria a propósito da cota de imigrantes que a União Europeia estabeleceu para cada país-membro. A Hungria decidira, por 95% dos votos, não abrigar refugiados. Por sorte, dado o baixo comparecimento, o resultado do referendo não teve valor.

     A Hungria é um país com um sistema educacional expressivamente melhor que o nosso, posicionando-se em 39º lugar no Pisa, contra nossa desconfortável 58ª posição, embora com uma média inferior à da OCDE.

     Pensei, quando li, em como pode ser falacioso acharmos que basta oferecer educação de qualidade para tornarmos o indivíduo mais apto a vencer preconceitos e a se perceber como parte da grande “tribo” humana. Afinal, as identidades nacionais, nos séculos 19 e 20, se definiram num processo de “nós” contra os “outros”.

      A solidariedade e a compaixão seriam sentimentos reservados a nós, não aos outros. Vencer essa lógica é dificílimo, mesmo entre grupos étnicos no mesmo país, independentemente da aparente qualidade do sistema educacional vigente.

   Lembrei-me de outras ondas de refugiados, estes oriundos da Hungria: os judeus, especialmente em 1944, e os perseguidos políticos em 1956, depois de uma “primavera húngara” dizimada por tanques. Os refugiados húngaros foram recebidos em diversos países, inclusive no Brasil. E, agora, em transição demográfica acentuada, precisando de jovens para incorporar à sua envelhecida força de trabalho, não querem refugiados dos outros?

      A verdade é que não basta ter uma população com bom estudo ou até com nível superior. Há também que se formar para valores, nas famílias e nas escolas.

    Isso não quer dizer, no Brasil, acrescentar mais uma disciplina às já 13 que disputam as quatro horas de aula, no nosso sofrível ensino médio. Quer dizer que devemos ensinar os conteúdos de forma diferente, formando, como nos é proposto pelo recente documento aprovado pela ONU em 2015, “alunos como cidadãos globais”. Alunos comprometidos com os destinos do planeta, aptos a serem autônomos, mas também solidários, e não só com seus conterrâneos ou correligionários.

    Alunos persistentes, mas também abertos a novas experiências e a novos horizontes, que podem entender que o diferente não é ilegítimo, que o estrangeiro não é uma ameaça.

    Educar para valores em 2016 é não permitir nunca mais que crianças sírias naveguem sem rumo e que povos que agora não necessitem mais de ajuda fechem-lhes as portas, não importando quão melhores sejam seus sistemas de ensino.

(COSTIN, Cláudia. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudia-costin/2016/10/1820521-por-que-e-importante-educar-paravalores.shtml. Acesso em: 07/10/2016.)

De acordo com a função sintática dos termos ou trechos sublinhados, assinale a alternativa que DIFERE das demais.
Alternativas
Q1114525 Português

Por que é importante educar para valores?

      O noticiário da semana traz informações tristes sobre as perspectivas da paz na Colômbia, os resultados das eleições para prefeito e, num cantinho, quase despercebida, uma nota sobre o referendo na Hungria a propósito da cota de imigrantes que a União Europeia estabeleceu para cada país-membro. A Hungria decidira, por 95% dos votos, não abrigar refugiados. Por sorte, dado o baixo comparecimento, o resultado do referendo não teve valor.

     A Hungria é um país com um sistema educacional expressivamente melhor que o nosso, posicionando-se em 39º lugar no Pisa, contra nossa desconfortável 58ª posição, embora com uma média inferior à da OCDE.

     Pensei, quando li, em como pode ser falacioso acharmos que basta oferecer educação de qualidade para tornarmos o indivíduo mais apto a vencer preconceitos e a se perceber como parte da grande “tribo” humana. Afinal, as identidades nacionais, nos séculos 19 e 20, se definiram num processo de “nós” contra os “outros”.

      A solidariedade e a compaixão seriam sentimentos reservados a nós, não aos outros. Vencer essa lógica é dificílimo, mesmo entre grupos étnicos no mesmo país, independentemente da aparente qualidade do sistema educacional vigente.

   Lembrei-me de outras ondas de refugiados, estes oriundos da Hungria: os judeus, especialmente em 1944, e os perseguidos políticos em 1956, depois de uma “primavera húngara” dizimada por tanques. Os refugiados húngaros foram recebidos em diversos países, inclusive no Brasil. E, agora, em transição demográfica acentuada, precisando de jovens para incorporar à sua envelhecida força de trabalho, não querem refugiados dos outros?

      A verdade é que não basta ter uma população com bom estudo ou até com nível superior. Há também que se formar para valores, nas famílias e nas escolas.

    Isso não quer dizer, no Brasil, acrescentar mais uma disciplina às já 13 que disputam as quatro horas de aula, no nosso sofrível ensino médio. Quer dizer que devemos ensinar os conteúdos de forma diferente, formando, como nos é proposto pelo recente documento aprovado pela ONU em 2015, “alunos como cidadãos globais”. Alunos comprometidos com os destinos do planeta, aptos a serem autônomos, mas também solidários, e não só com seus conterrâneos ou correligionários.

    Alunos persistentes, mas também abertos a novas experiências e a novos horizontes, que podem entender que o diferente não é ilegítimo, que o estrangeiro não é uma ameaça.

    Educar para valores em 2016 é não permitir nunca mais que crianças sírias naveguem sem rumo e que povos que agora não necessitem mais de ajuda fechem-lhes as portas, não importando quão melhores sejam seus sistemas de ensino.

(COSTIN, Cláudia. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudia-costin/2016/10/1820521-por-que-e-importante-educar-paravalores.shtml. Acesso em: 07/10/2016.)

“A Hungria é um país com um sistema educacional expressivamente melhor que o nosso, posicionando-se em 39º lugar no Pisa, contra nossa desconfortável 58ª posição, embora com uma média inferior à da OCDE.” (2º§) O termo sublinhado anteriormente exprime ao trecho uma ideia de:
Alternativas
Q1114524 Português

Por que é importante educar para valores?

      O noticiário da semana traz informações tristes sobre as perspectivas da paz na Colômbia, os resultados das eleições para prefeito e, num cantinho, quase despercebida, uma nota sobre o referendo na Hungria a propósito da cota de imigrantes que a União Europeia estabeleceu para cada país-membro. A Hungria decidira, por 95% dos votos, não abrigar refugiados. Por sorte, dado o baixo comparecimento, o resultado do referendo não teve valor.

     A Hungria é um país com um sistema educacional expressivamente melhor que o nosso, posicionando-se em 39º lugar no Pisa, contra nossa desconfortável 58ª posição, embora com uma média inferior à da OCDE.

     Pensei, quando li, em como pode ser falacioso acharmos que basta oferecer educação de qualidade para tornarmos o indivíduo mais apto a vencer preconceitos e a se perceber como parte da grande “tribo” humana. Afinal, as identidades nacionais, nos séculos 19 e 20, se definiram num processo de “nós” contra os “outros”.

      A solidariedade e a compaixão seriam sentimentos reservados a nós, não aos outros. Vencer essa lógica é dificílimo, mesmo entre grupos étnicos no mesmo país, independentemente da aparente qualidade do sistema educacional vigente.

   Lembrei-me de outras ondas de refugiados, estes oriundos da Hungria: os judeus, especialmente em 1944, e os perseguidos políticos em 1956, depois de uma “primavera húngara” dizimada por tanques. Os refugiados húngaros foram recebidos em diversos países, inclusive no Brasil. E, agora, em transição demográfica acentuada, precisando de jovens para incorporar à sua envelhecida força de trabalho, não querem refugiados dos outros?

      A verdade é que não basta ter uma população com bom estudo ou até com nível superior. Há também que se formar para valores, nas famílias e nas escolas.

    Isso não quer dizer, no Brasil, acrescentar mais uma disciplina às já 13 que disputam as quatro horas de aula, no nosso sofrível ensino médio. Quer dizer que devemos ensinar os conteúdos de forma diferente, formando, como nos é proposto pelo recente documento aprovado pela ONU em 2015, “alunos como cidadãos globais”. Alunos comprometidos com os destinos do planeta, aptos a serem autônomos, mas também solidários, e não só com seus conterrâneos ou correligionários.

    Alunos persistentes, mas também abertos a novas experiências e a novos horizontes, que podem entender que o diferente não é ilegítimo, que o estrangeiro não é uma ameaça.

    Educar para valores em 2016 é não permitir nunca mais que crianças sírias naveguem sem rumo e que povos que agora não necessitem mais de ajuda fechem-lhes as portas, não importando quão melhores sejam seus sistemas de ensino.

(COSTIN, Cláudia. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudia-costin/2016/10/1820521-por-que-e-importante-educar-paravalores.shtml. Acesso em: 07/10/2016.)

“Alunos persistentes, mas também abertos a novas experiências e a novos horizontes, que podem entender que o diferente não é ilegítimo, que o estrangeiro não é uma ameaça.” (8º§) A expressão sublinhada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
Alternativas
Q1114523 Português

Por que é importante educar para valores?

      O noticiário da semana traz informações tristes sobre as perspectivas da paz na Colômbia, os resultados das eleições para prefeito e, num cantinho, quase despercebida, uma nota sobre o referendo na Hungria a propósito da cota de imigrantes que a União Europeia estabeleceu para cada país-membro. A Hungria decidira, por 95% dos votos, não abrigar refugiados. Por sorte, dado o baixo comparecimento, o resultado do referendo não teve valor.

     A Hungria é um país com um sistema educacional expressivamente melhor que o nosso, posicionando-se em 39º lugar no Pisa, contra nossa desconfortável 58ª posição, embora com uma média inferior à da OCDE.

     Pensei, quando li, em como pode ser falacioso acharmos que basta oferecer educação de qualidade para tornarmos o indivíduo mais apto a vencer preconceitos e a se perceber como parte da grande “tribo” humana. Afinal, as identidades nacionais, nos séculos 19 e 20, se definiram num processo de “nós” contra os “outros”.

      A solidariedade e a compaixão seriam sentimentos reservados a nós, não aos outros. Vencer essa lógica é dificílimo, mesmo entre grupos étnicos no mesmo país, independentemente da aparente qualidade do sistema educacional vigente.

   Lembrei-me de outras ondas de refugiados, estes oriundos da Hungria: os judeus, especialmente em 1944, e os perseguidos políticos em 1956, depois de uma “primavera húngara” dizimada por tanques. Os refugiados húngaros foram recebidos em diversos países, inclusive no Brasil. E, agora, em transição demográfica acentuada, precisando de jovens para incorporar à sua envelhecida força de trabalho, não querem refugiados dos outros?

      A verdade é que não basta ter uma população com bom estudo ou até com nível superior. Há também que se formar para valores, nas famílias e nas escolas.

    Isso não quer dizer, no Brasil, acrescentar mais uma disciplina às já 13 que disputam as quatro horas de aula, no nosso sofrível ensino médio. Quer dizer que devemos ensinar os conteúdos de forma diferente, formando, como nos é proposto pelo recente documento aprovado pela ONU em 2015, “alunos como cidadãos globais”. Alunos comprometidos com os destinos do planeta, aptos a serem autônomos, mas também solidários, e não só com seus conterrâneos ou correligionários.

    Alunos persistentes, mas também abertos a novas experiências e a novos horizontes, que podem entender que o diferente não é ilegítimo, que o estrangeiro não é uma ameaça.

    Educar para valores em 2016 é não permitir nunca mais que crianças sírias naveguem sem rumo e que povos que agora não necessitem mais de ajuda fechem-lhes as portas, não importando quão melhores sejam seus sistemas de ensino.

(COSTIN, Cláudia. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudia-costin/2016/10/1820521-por-que-e-importante-educar-paravalores.shtml. Acesso em: 07/10/2016.)

De acordo com as informações apresentadas no texto, assinale a alternativa que expressa a opinião da autora.
Alternativas
Q1113652 Arquivologia

“Na maior parte dos organismos acumuladores/produtores de arquivos, é pouco frequente que a organização dos documentos esteja a cargo de um profissional que conheça e aplique ao seu trabalho os princípios técnicos arquivísticos. Assim, é muito raro encontrar, nestes organismos, documentos classificados de acordo com a estrutura ou com as funções que os geraram. Mais comumente, a organização dos documentos de arquivo costuma ser resumida à sua ordenação – após serem separados por tipo ou espécie, são ordenados cronologicamente, alfabeticamente ou numericamente. No entanto, tal organização não é suficiente para informar sobre os vínculos da documentação com o seu organismo produtor.”

(Gonçalves, 1998.)


Através de qual ferramenta a natureza desses vínculos fica verdadeiramente clara?

Alternativas
Q1113650 Administração Geral

Para melhor explicar o comportamento humano, pode-se usar do ciclo motivacional, isto é, o processo pelo qual as necessidades condicionam o comportamento humano, levando-o a algum estado de resolução. As necessidades ou motivos não são estáticos; ao contrário, são forças dinâmicas e persistentes que provocam comportamentos. Uma necessidade, quando surge, rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando um estado de estresse, insatisfação, desconforto e desequilíbrio. Saciada a necessidade, o organismo volta ao estado de equilíbrio anterior, à sua forma normal de ajustamento ao ambiente. Nesse contexto, analise o ciclo motivacional a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


“No ciclo motivacional representado, há um equilíbrio interno que é alterado por um(a) ____________ que produz uma necessidade; a necessidade provoca um estado de ____________, que leva a um comportamento ou ação que chega a uma ____________ daquela necessidade. Saciada a necessidade, o organismo humano retorna ao equilíbrio interno anterior.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Q1113649 Segurança e Saúde no Trabalho
Na maior parte das ocupações, os nossos olhos são responsáveis pela percepção dos principais estímulos necessários à adequada execução das tarefas sob encargo dos trabalhadores. Para tanto, são continuamente submetidos ou expostos a condições de trabalho que, direta ou indiretamente, podem resultar em consequências indesejadas sobre estes, desde a fadiga visual até mesmo lesões em diversas intensidades quanto aos seus efeitos sobre o sistema ocular (funções ou estruturas). Alguns tipos de atividades, tais como aquelas relacionadas ao uso de terminais de vídeo, impõem um amplo conjunto de exigências visuais aos trabalhadores. A “síndrome da visão do usuário de computador”, por exemplo, atinge a grande maioria dos usuários de computadores que fazem uso deste equipamento por períodos prolongados ou continuados e que não tomam determinados cuidados relacionados à visão. Para fazer frente a estes problemas típicos do sistema ocular, alguns cuidados se fazem necessário, EXCETO:
Alternativas
Q1113648 Administração Geral
“A liderança constitui um dos temas administrativos mais pesquisados e estudados nos últimos cinquenta anos. Para melhor explicar a influência do superior sobre os subordinados ou grupos de subordinados, surgiram várias teorias sobre liderança. Essas teorias acompanharam mais ou menos o desenvolvimento da teoria das organizações e influenciaram sensivelmente a teoria administrativa. Segundo Chiavenato (Administração de Empresas, 1994, p. 529), as teorias sobre liderança podem ser classificadas em três grandes grupos.” Esses três grandes grupos são, EXCETO:
Alternativas
Q1113647 Noções de Informática

“No Brasil, a liderança do Chrome entre os navegadores para Internet mais usados é incontestável: 65,84% dos usuários em 2015 utilizaram o navegador do Google para acessar a web, entre todas as plataformas, vencendo ‘de lavada’. Se considerarmos somente o acesso via computador desktop, a dominação do navegador de Internet do Google é ainda maior, com a preferência de 70,39% dos usuários, como pode ser observado no gráfico. Os dados são do StatCounter, que rastreia até o GPS em suas avaliações sobre localização e sistema.”

(ALVES, Paulo. Canal TechTudo, em 21/01/2016)


Imagem associada para resolução da questão


Quais são os outros navegadores, em ordem de preferência dos usuários, que complementam a pesquisa do StatCounter para o acesso via computador desktop, respectivamente?

Alternativas
Q1113646 Comunicação Social
Como é chamada a publicação (boletins, jornais e revistas) destinada ao público interno de uma organização que, se bem explorada pela área de comunicação, pode se tornar um canal de extrema importância na construção e melhoria dos relacionamentos interpessoais dentro do ambiente corporativo, bem como uma importante ferramenta de endomarketing?
Alternativas
Q1113645 Noções de Informática
“No Excel 2003, há um pequeno quadradinho que aparece no canto inferior da célula que contém o cursor (seleção). O objetivo deste quadradinho é oferecer ao usuário um mecanismo que facilita o preenchimento da tabela. Para fazer o preenchimento automático, basta posicionar a seleção em uma célula que contém um valor, um texto ou uma expressão matemática, clicar nesta ferramenta e arrastar.” Como se chama esta ferramenta do Excel 2003?
Alternativas
Q1113644 Redação Oficial
Na redação de atos normativos, qual é a forma correta de escrever por extenso a data de 01/12/2016?
Alternativas
Q1113643 Redação Oficial

“É a opinião escrita ou verbal, dada por alguém acerca de determinado assunto. Indica e fundamenta solução para o assunto tratado. Seu principal objetivo é o esclarecimento de dúvidas. Em sentido amplo, é a análise de um caso; em sentido restrito, é a opinião jurídica de um magistrado ou tribunal consultor.”

(Medeiros, 2001.)


O enunciado anterior trata-se de:

Alternativas
Q1113642 Geografia

Nas últimas décadas do século XX, estudos realizados por meteorologistas e climatologistas de todo o mundo detectaram um significativo aumento da temperatura média global, em torno de 0,6°C, na superfície dos continentes e dos oceanos. Esse aquecimento global pode causar sérias alterações nos climas do planeta. Sobre essas alterações nos climas, analise as afirmativas a seguir.


I. Diminuiu a quantidade de dias quentes, bem como a frequência das ondas de calor.

II. Diminuiu a diferença entre as temperaturas diurnas e noturnas.

III. Recuaram os glaciares polares e a neve que cobre as montanhas.

IV. A temperatura média global na superfície dos continentes e dos oceanos aumentou e esse aumento foi maior nos continentes do que nos oceanos.


De acordo com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), são alterações verdadeiras recorrentes nos climas do planeta as afirmativas

Alternativas
Q1113641 Atualidades

Jovens e idosos, os novos emergentes. O avanço da renda coloca os dois extremos da pirâmide etária no radar das empresas, mas o varejo ainda sofre para compreender os desejos desse público. Nesse contexto, analise o gráfico a seguir.


Imagem associada para resolução da questão


Pode-se afirmar, com base no gráfico, que a classe social que mais consome entre jovens e idosos é:

Alternativas
Q1113640 Conhecimentos Gerais

Relacione adequadamente o tipo de gás de efeito estufa às suas respectivas características.


1. Dióxido de carbono (CO²).

2. Hidrofluorcarboneto (HFC).

3. Metano (CH4).


( ) Gás sintético, formado por átomos de hidrogênio, flúor e carbono.

( ) Gás gerado por atividades como a pecuária, o cultivo de arroz inundado, a queima de combustíveis fósseis e de biomassa, insumos agrícolas e matéria orgânica em decomposição.

( ) É um gás proveniente da queima de combustíveis fósseis, matéria orgânica e desflorestamento.


A sequência está correta em

Alternativas
Respostas
341: C
342: B
343: B
344: C
345: A
346: C
347: A
348: D
349: C
350: D
351: D
352: C
353: A
354: C
355: D
356: B
357: C
358: D
359: B
360: A