Questões de Concurso Para prefeitura de curral de dentro - mg

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Q2764679 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder às questões que se seguem.


O PODER DA ALEGRIA


1 undefined As tardes de sábado eram ansiosamente esperadas pela pequena Meiry Ito. De vestidinho rosa, ela e as

irmãs, Marilda, Márcia, Miltes, Miriam, Marta e Marly, de mãos dadas com o caçula, Milton, seguiam os

passos rápidos do pai rumo ao galpão onde eram projetados filmes para os plantadores de chá e comerciantes

de Registro, cidadezinha do interior de São Paulo às margens do Rio Ribeira de Iguape. Feliz, acomodava-se na

5 palha macia destinada às crianças enquanto a mãe distribuía para os filhos os motis, bolinhos de arroz, retirados

com cuidado da furoshiki, a trouxa multicolorida de pano usada pelos descendentes de japoneses da região. Era

um instante de sublime contentamento. “Não tínhamos nada, nada, nada, mas a alegria daquele momento é

inesquecível”, lembra ela, que completou 84 anos em fevereiro. Naquele cinema improvisado, a fita de

celuloide do filme rompia-se constantemente e só era possível sentar onde as goteiras do teto não pingavam. Mas

10 Meiry experimentava ali uma plenitude: estarem todos juntos na expectativa do filme, comer as delícias

preparadas pela mãe e ser invadida pelo sabor do que era especial e único durante toda a semana

proporcionavam um prazer indizível para ela. Até hoje, ao lembrar dessa cena, seus olhos brilham e seu rosto se

abre num largo sorriso. Por alguns momentos, ela tem novamente 8 anos de idade.

undefined Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância? Temos uma predisposição

15 natural para sermos alegres nesse período. Nossas lembranças de momentos felizes são tão abundantes e plenas,

nos primeiros anos de vida, que é fácil identificar numerosas imagens que a traduzem: mergulhar na onda

para pegar jacaré, pular corda, balançar, brincar de pique, viajar... Com a idade, porém, os bons momentos

costumam escassear. E são cada vez mais intercalados por emoções como tristeza, desencanto, amargura. Mas o

que será que temos de tão precioso quando crianças que perdemos durante a vida?

20 undefined A primeira resposta: vitalidade. “O contrário da alegria não é a tristeza. É a falta de energia vital”, afirma

categoricamente o pensador e professor gaúcho Mário Sérgio Cortela em suas palestras. É muito importante

destacar essa diferença. Quando se está pleno de vigor e disposição, é impossível ficar triste e deprimido por

muito tempo. Pode ser até que sejamos atingidos pela melancolia, mas a recuperação é rápida. Porque

a alegria está ligada ao prazer de estar vivo. Vida e alegria podem ser interpretadas como sinônimos. Portanto,

25 o contentamento tem uma base biológica, vital, e está muito ligado ao corpo. Alguns estados de depressão

estão relacionados à má alimentação e à falta de exercícios, que ativam a energia vital. Então, para reviver a

alegria de uma criança, é preciso recobrar o potencial energético que temos na infância, pelo menos em

parte (caminhadas, exercícios físicos [...] são muito bons para começar).

undefined Ainda dentro do campo da biologia, temos de entender que os estados emocionais positivos, como a

30 alegria, a gratidão e a compaixão, criam um padrão neuronal positivo. Em outras palavras, quanto mais

alegre você for, mais fácil será sentir alegria. Isso porque o cérebro, com a repetição dos mesmos estados

emocionais, formará um padrão, uma reação que se repetirá até formar uma característica da personalidade.

“As características emocionais têm um efeito condicionante na forma como as pessoas olham as

experiências cotidianas e reagem a elas. Alguém predisposto ao medo ou à depressão, por exemplo, tem

35 mais chances de encarar situações com um senso de temor, enquanto alguém predisposto à confiança

encarará a mesma situação com mais equilíbrio e segurança”, escreveu o monge tibetano Mingyur Rinpoche

em A Alegria de Viver (Elsevier), um livro precioso que pode ser baixado gratuitamente.

undefined Ele tem razão. Conheci Mingyur de perto (ele jantou em casa...), e sua alegria é realmente contagiante: ri com

uma cascata de hahahas cristalinos, assim como subitamente fica sério e atento se o assunto exige. Enfim, uma

40 pessoa alegre não é necessariamente um bobo alegre, como alguns podem supor, mas alguém capaz de entrar em

contato com suas emoções e expressá-las com gentileza e intensidade. [...]


(ALVES, Liane. O poder da alegria. Revista Vida Simples. p. 44, maio de 2016. Adaptado.)

“Em outras palavras, quanto mais alegre você for, mais fácil será sentir alegria.” (Linhas 31-32)


A locução conjuntiva presente nesse trecho introduz nele uma ideia de:

Alternativas
Q2764678 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder às questões que se seguem.


O PODER DA ALEGRIA


1 undefined As tardes de sábado eram ansiosamente esperadas pela pequena Meiry Ito. De vestidinho rosa, ela e as

irmãs, Marilda, Márcia, Miltes, Miriam, Marta e Marly, de mãos dadas com o caçula, Milton, seguiam os

passos rápidos do pai rumo ao galpão onde eram projetados filmes para os plantadores de chá e comerciantes

de Registro, cidadezinha do interior de São Paulo às margens do Rio Ribeira de Iguape. Feliz, acomodava-se na

5 palha macia destinada às crianças enquanto a mãe distribuía para os filhos os motis, bolinhos de arroz, retirados

com cuidado da furoshiki, a trouxa multicolorida de pano usada pelos descendentes de japoneses da região. Era

um instante de sublime contentamento. “Não tínhamos nada, nada, nada, mas a alegria daquele momento é

inesquecível”, lembra ela, que completou 84 anos em fevereiro. Naquele cinema improvisado, a fita de

celuloide do filme rompia-se constantemente e só era possível sentar onde as goteiras do teto não pingavam. Mas

10 Meiry experimentava ali uma plenitude: estarem todos juntos na expectativa do filme, comer as delícias

preparadas pela mãe e ser invadida pelo sabor do que era especial e único durante toda a semana

proporcionavam um prazer indizível para ela. Até hoje, ao lembrar dessa cena, seus olhos brilham e seu rosto se

abre num largo sorriso. Por alguns momentos, ela tem novamente 8 anos de idade.

undefined Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância? Temos uma predisposição

15 natural para sermos alegres nesse período. Nossas lembranças de momentos felizes são tão abundantes e plenas,

nos primeiros anos de vida, que é fácil identificar numerosas imagens que a traduzem: mergulhar na onda

para pegar jacaré, pular corda, balançar, brincar de pique, viajar... Com a idade, porém, os bons momentos

costumam escassear. E são cada vez mais intercalados por emoções como tristeza, desencanto, amargura. Mas o

que será que temos de tão precioso quando crianças que perdemos durante a vida?

20 undefined A primeira resposta: vitalidade. “O contrário da alegria não é a tristeza. É a falta de energia vital”, afirma

categoricamente o pensador e professor gaúcho Mário Sérgio Cortela em suas palestras. É muito importante

destacar essa diferença. Quando se está pleno de vigor e disposição, é impossível ficar triste e deprimido por

muito tempo. Pode ser até que sejamos atingidos pela melancolia, mas a recuperação é rápida. Porque

a alegria está ligada ao prazer de estar vivo. Vida e alegria podem ser interpretadas como sinônimos. Portanto,

25 o contentamento tem uma base biológica, vital, e está muito ligado ao corpo. Alguns estados de depressão

estão relacionados à má alimentação e à falta de exercícios, que ativam a energia vital. Então, para reviver a

alegria de uma criança, é preciso recobrar o potencial energético que temos na infância, pelo menos em

parte (caminhadas, exercícios físicos [...] são muito bons para começar).

undefined Ainda dentro do campo da biologia, temos de entender que os estados emocionais positivos, como a

30 alegria, a gratidão e a compaixão, criam um padrão neuronal positivo. Em outras palavras, quanto mais

alegre você for, mais fácil será sentir alegria. Isso porque o cérebro, com a repetição dos mesmos estados

emocionais, formará um padrão, uma reação que se repetirá até formar uma característica da personalidade.

“As características emocionais têm um efeito condicionante na forma como as pessoas olham as

experiências cotidianas e reagem a elas. Alguém predisposto ao medo ou à depressão, por exemplo, tem

35 mais chances de encarar situações com um senso de temor, enquanto alguém predisposto à confiança

encarará a mesma situação com mais equilíbrio e segurança”, escreveu o monge tibetano Mingyur Rinpoche

em A Alegria de Viver (Elsevier), um livro precioso que pode ser baixado gratuitamente.

undefined Ele tem razão. Conheci Mingyur de perto (ele jantou em casa...), e sua alegria é realmente contagiante: ri com

uma cascata de hahahas cristalinos, assim como subitamente fica sério e atento se o assunto exige. Enfim, uma

40 pessoa alegre não é necessariamente um bobo alegre, como alguns podem supor, mas alguém capaz de entrar em

contato com suas emoções e expressá-las com gentileza e intensidade. [...]


(ALVES, Liane. O poder da alegria. Revista Vida Simples. p. 44, maio de 2016. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que o uso do sinal indicativo de crase NÃO pode ser justificado pela regra geral (“a” preposição + “a/as” artigo feminino).

Alternativas
Q2764677 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder às questões que se seguem.


O PODER DA ALEGRIA


1 undefined As tardes de sábado eram ansiosamente esperadas pela pequena Meiry Ito. De vestidinho rosa, ela e as

irmãs, Marilda, Márcia, Miltes, Miriam, Marta e Marly, de mãos dadas com o caçula, Milton, seguiam os

passos rápidos do pai rumo ao galpão onde eram projetados filmes para os plantadores de chá e comerciantes

de Registro, cidadezinha do interior de São Paulo às margens do Rio Ribeira de Iguape. Feliz, acomodava-se na

5 palha macia destinada às crianças enquanto a mãe distribuía para os filhos os motis, bolinhos de arroz, retirados

com cuidado da furoshiki, a trouxa multicolorida de pano usada pelos descendentes de japoneses da região. Era

um instante de sublime contentamento. “Não tínhamos nada, nada, nada, mas a alegria daquele momento é

inesquecível”, lembra ela, que completou 84 anos em fevereiro. Naquele cinema improvisado, a fita de

celuloide do filme rompia-se constantemente e só era possível sentar onde as goteiras do teto não pingavam. Mas

10 Meiry experimentava ali uma plenitude: estarem todos juntos na expectativa do filme, comer as delícias

preparadas pela mãe e ser invadida pelo sabor do que era especial e único durante toda a semana

proporcionavam um prazer indizível para ela. Até hoje, ao lembrar dessa cena, seus olhos brilham e seu rosto se

abre num largo sorriso. Por alguns momentos, ela tem novamente 8 anos de idade.

undefined Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância? Temos uma predisposição

15 natural para sermos alegres nesse período. Nossas lembranças de momentos felizes são tão abundantes e plenas,

nos primeiros anos de vida, que é fácil identificar numerosas imagens que a traduzem: mergulhar na onda

para pegar jacaré, pular corda, balançar, brincar de pique, viajar... Com a idade, porém, os bons momentos

costumam escassear. E são cada vez mais intercalados por emoções como tristeza, desencanto, amargura. Mas o

que será que temos de tão precioso quando crianças que perdemos durante a vida?

20 undefined A primeira resposta: vitalidade. “O contrário da alegria não é a tristeza. É a falta de energia vital”, afirma

categoricamente o pensador e professor gaúcho Mário Sérgio Cortela em suas palestras. É muito importante

destacar essa diferença. Quando se está pleno de vigor e disposição, é impossível ficar triste e deprimido por

muito tempo. Pode ser até que sejamos atingidos pela melancolia, mas a recuperação é rápida. Porque

a alegria está ligada ao prazer de estar vivo. Vida e alegria podem ser interpretadas como sinônimos. Portanto,

25 o contentamento tem uma base biológica, vital, e está muito ligado ao corpo. Alguns estados de depressão

estão relacionados à má alimentação e à falta de exercícios, que ativam a energia vital. Então, para reviver a

alegria de uma criança, é preciso recobrar o potencial energético que temos na infância, pelo menos em

parte (caminhadas, exercícios físicos [...] são muito bons para começar).

undefined Ainda dentro do campo da biologia, temos de entender que os estados emocionais positivos, como a

30 alegria, a gratidão e a compaixão, criam um padrão neuronal positivo. Em outras palavras, quanto mais

alegre você for, mais fácil será sentir alegria. Isso porque o cérebro, com a repetição dos mesmos estados

emocionais, formará um padrão, uma reação que se repetirá até formar uma característica da personalidade.

“As características emocionais têm um efeito condicionante na forma como as pessoas olham as

experiências cotidianas e reagem a elas. Alguém predisposto ao medo ou à depressão, por exemplo, tem

35 mais chances de encarar situações com um senso de temor, enquanto alguém predisposto à confiança

encarará a mesma situação com mais equilíbrio e segurança”, escreveu o monge tibetano Mingyur Rinpoche

em A Alegria de Viver (Elsevier), um livro precioso que pode ser baixado gratuitamente.

undefined Ele tem razão. Conheci Mingyur de perto (ele jantou em casa...), e sua alegria é realmente contagiante: ri com

uma cascata de hahahas cristalinos, assim como subitamente fica sério e atento se o assunto exige. Enfim, uma

40 pessoa alegre não é necessariamente um bobo alegre, como alguns podem supor, mas alguém capaz de entrar em

contato com suas emoções e expressá-las com gentileza e intensidade. [...]


(ALVES, Liane. O poder da alegria. Revista Vida Simples. p. 44, maio de 2016. Adaptado.)

“Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância?” (Linha 14) Tendo em vista esse trecho, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2764676 Português

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O PODER DA ALEGRIA


1 undefined As tardes de sábado eram ansiosamente esperadas pela pequena Meiry Ito. De vestidinho rosa, ela e as

irmãs, Marilda, Márcia, Miltes, Miriam, Marta e Marly, de mãos dadas com o caçula, Milton, seguiam os

passos rápidos do pai rumo ao galpão onde eram projetados filmes para os plantadores de chá e comerciantes

de Registro, cidadezinha do interior de São Paulo às margens do Rio Ribeira de Iguape. Feliz, acomodava-se na

5 palha macia destinada às crianças enquanto a mãe distribuía para os filhos os motis, bolinhos de arroz, retirados

com cuidado da furoshiki, a trouxa multicolorida de pano usada pelos descendentes de japoneses da região. Era

um instante de sublime contentamento. “Não tínhamos nada, nada, nada, mas a alegria daquele momento é

inesquecível”, lembra ela, que completou 84 anos em fevereiro. Naquele cinema improvisado, a fita de

celuloide do filme rompia-se constantemente e só era possível sentar onde as goteiras do teto não pingavam. Mas

10 Meiry experimentava ali uma plenitude: estarem todos juntos na expectativa do filme, comer as delícias

preparadas pela mãe e ser invadida pelo sabor do que era especial e único durante toda a semana

proporcionavam um prazer indizível para ela. Até hoje, ao lembrar dessa cena, seus olhos brilham e seu rosto se

abre num largo sorriso. Por alguns momentos, ela tem novamente 8 anos de idade.

undefined Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância? Temos uma predisposição

15 natural para sermos alegres nesse período. Nossas lembranças de momentos felizes são tão abundantes e plenas,

nos primeiros anos de vida, que é fácil identificar numerosas imagens que a traduzem: mergulhar na onda

para pegar jacaré, pular corda, balançar, brincar de pique, viajar... Com a idade, porém, os bons momentos

costumam escassear. E são cada vez mais intercalados por emoções como tristeza, desencanto, amargura. Mas o

que será que temos de tão precioso quando crianças que perdemos durante a vida?

20 undefined A primeira resposta: vitalidade. “O contrário da alegria não é a tristeza. É a falta de energia vital”, afirma

categoricamente o pensador e professor gaúcho Mário Sérgio Cortela em suas palestras. É muito importante

destacar essa diferença. Quando se está pleno de vigor e disposição, é impossível ficar triste e deprimido por

muito tempo. Pode ser até que sejamos atingidos pela melancolia, mas a recuperação é rápida. Porque

a alegria está ligada ao prazer de estar vivo. Vida e alegria podem ser interpretadas como sinônimos. Portanto,

25 o contentamento tem uma base biológica, vital, e está muito ligado ao corpo. Alguns estados de depressão

estão relacionados à má alimentação e à falta de exercícios, que ativam a energia vital. Então, para reviver a

alegria de uma criança, é preciso recobrar o potencial energético que temos na infância, pelo menos em

parte (caminhadas, exercícios físicos [...] são muito bons para começar).

undefined Ainda dentro do campo da biologia, temos de entender que os estados emocionais positivos, como a

30 alegria, a gratidão e a compaixão, criam um padrão neuronal positivo. Em outras palavras, quanto mais

alegre você for, mais fácil será sentir alegria. Isso porque o cérebro, com a repetição dos mesmos estados

emocionais, formará um padrão, uma reação que se repetirá até formar uma característica da personalidade.

“As características emocionais têm um efeito condicionante na forma como as pessoas olham as

experiências cotidianas e reagem a elas. Alguém predisposto ao medo ou à depressão, por exemplo, tem

35 mais chances de encarar situações com um senso de temor, enquanto alguém predisposto à confiança

encarará a mesma situação com mais equilíbrio e segurança”, escreveu o monge tibetano Mingyur Rinpoche

em A Alegria de Viver (Elsevier), um livro precioso que pode ser baixado gratuitamente.

undefined Ele tem razão. Conheci Mingyur de perto (ele jantou em casa...), e sua alegria é realmente contagiante: ri com

uma cascata de hahahas cristalinos, assim como subitamente fica sério e atento se o assunto exige. Enfim, uma

40 pessoa alegre não é necessariamente um bobo alegre, como alguns podem supor, mas alguém capaz de entrar em

contato com suas emoções e expressá-las com gentileza e intensidade. [...]


(ALVES, Liane. O poder da alegria. Revista Vida Simples. p. 44, maio de 2016. Adaptado.)

Assinale a alternativa CORRETA tendo em vista as ideias defendidas no texto.

Alternativas
Q2764675 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder às questões que se seguem.


O PODER DA ALEGRIA


1 As tardes de sábado eram ansiosamente esperadas pela pequena Meiry Ito. De vestidinho rosa, ela e as

irmãs, Marilda, Márcia, Miltes, Miriam, Marta e Marly, de mãos dadas com o caçula, Milton, seguiam os

passos rápidos do pai rumo ao galpão onde eram projetados filmes para os plantadores de chá e comerciantes

de Registro, cidadezinha do interior de São Paulo às margens do Rio Ribeira de Iguape. Feliz, acomodava-se na

5 palha macia destinada às crianças enquanto a mãe distribuía para os filhos os motis, bolinhos de arroz, retirados

com cuidado da furoshiki, a trouxa multicolorida de pano usada pelos descendentes de japoneses da região. Era

um instante de sublime contentamento. “Não tínhamos nada, nada, nada, mas a alegria daquele momento é

inesquecível”, lembra ela, que completou 84 anos em fevereiro. Naquele cinema improvisado, a fita de

celuloide do filme rompia-se constantemente e só era possível sentar onde as goteiras do teto não pingavam. Mas

10 Meiry experimentava ali uma plenitude: estarem todos juntos na expectativa do filme, comer as delícias

preparadas pela mãe e ser invadida pelo sabor do que era especial e único durante toda a semana

proporcionavam um prazer indizível para ela. Até hoje, ao lembrar dessa cena, seus olhos brilham e seu rosto se

abre num largo sorriso. Por alguns momentos, ela tem novamente 8 anos de idade.

Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância? Temos uma predisposição

15 natural para sermos alegres nesse período. Nossas lembranças de momentos felizes são tão abundantes e plenas,

nos primeiros anos de vida, que é fácil identificar numerosas imagens que a traduzem: mergulhar na onda

para pegar jacaré, pular corda, balançar, brincar de pique, viajar... Com a idade, porém, os bons momentos

costumam escassear. E são cada vez mais intercalados por emoções como tristeza, desencanto, amargura. Mas o

que será que temos de tão precioso quando crianças que perdemos durante a vida?

20 A primeira resposta: vitalidade. “O contrário da alegria não é a tristeza. É a falta de energia vital”, afirma

categoricamente o pensador e professor gaúcho Mário Sérgio Cortela em suas palestras. É muito importante

destacar essa diferença. Quando se está pleno de vigor e disposição, é impossível ficar triste e deprimido por

muito tempo. Pode ser até que sejamos atingidos pela melancolia, mas a recuperação é rápida. Porque

a alegria está ligada ao prazer de estar vivo. Vida e alegria podem ser interpretadas como sinônimos. Portanto,

25 o contentamento tem uma base biológica, vital, e está muito ligado ao corpo. Alguns estados de depressão

estão relacionados à má alimentação e à falta de exercícios, que ativam a energia vital. Então, para reviver a

alegria de uma criança, é preciso recobrar o potencial energético que temos na infância, pelo menos em

parte (caminhadas, exercícios físicos [...] são muito bons para começar).

Ainda dentro do campo da biologia, temos de entender que os estados emocionais positivos, como a

30 alegria, a gratidão e a compaixão, criam um padrão neuronal positivo. Em outras palavras, quanto mais

alegre você for, mais fácil será sentir alegria. Isso porque o cérebro, com a repetição dos mesmos estados

emocionais, formará um padrão, uma reação que se repetirá até formar uma característica da personalidade.

“As características emocionais têm um efeito condicionante na forma como as pessoas olham as

experiências cotidianas e reagem a elas. Alguém predisposto ao medo ou à depressão, por exemplo, tem

35 mais chances de encarar situações com um senso de temor, enquanto alguém predisposto à confiança

encarará a mesma situação com mais equilíbrio e segurança”, escreveu o monge tibetano Mingyur Rinpoche

em A Alegria de Viver (Elsevier), um livro precioso que pode ser baixado gratuitamente.

Ele tem razão. Conheci Mingyur de perto (ele jantou em casa...), e sua alegria é realmente contagiante: ri com

uma cascata de hahahas cristalinos, assim como subitamente fica sério e atento se o assunto exige. Enfim, uma

40 pessoa alegre não é necessariamente um bobo alegre, como alguns podem supor, mas alguém capaz de entrar em

contato com suas emoções e expressá-las com gentileza e intensidade. [...]


(ALVES, Liane. O poder da alegria. Revista Vida Simples. p. 44, maio de 2016. Adaptado.)


De acordo com a autora, a alegria é um sentimento vivenciado com mais frequência na

Alternativas
Q2764674 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder às questões que se seguem.


O PODER DA ALEGRIA


1 As tardes de sábado eram ansiosamente esperadas pela pequena Meiry Ito. De vestidinho rosa, ela e as

irmãs, Marilda, Márcia, Miltes, Miriam, Marta e Marly, de mãos dadas com o caçula, Milton, seguiam os

passos rápidos do pai rumo ao galpão onde eram projetados filmes para os plantadores de chá e comerciantes

de Registro, cidadezinha do interior de São Paulo às margens do Rio Ribeira de Iguape. Feliz, acomodava-se na

5 palha macia destinada às crianças enquanto a mãe distribuía para os filhos os motis, bolinhos de arroz, retirados

com cuidado da furoshiki, a trouxa multicolorida de pano usada pelos descendentes de japoneses da região. Era

um instante de sublime contentamento. “Não tínhamos nada, nada, nada, mas a alegria daquele momento é

inesquecível”, lembra ela, que completou 84 anos em fevereiro. Naquele cinema improvisado, a fita de

celuloide do filme rompia-se constantemente e só era possível sentar onde as goteiras do teto não pingavam. Mas

10 Meiry experimentava ali uma plenitude: estarem todos juntos na expectativa do filme, comer as delícias

preparadas pela mãe e ser invadida pelo sabor do que era especial e único durante toda a semana

proporcionavam um prazer indizível para ela. Até hoje, ao lembrar dessa cena, seus olhos brilham e seu rosto se

abre num largo sorriso. Por alguns momentos, ela tem novamente 8 anos de idade.

Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância? Temos uma predisposição

15 natural para sermos alegres nesse período. Nossas lembranças de momentos felizes são tão abundantes e plenas,

nos primeiros anos de vida, que é fácil identificar numerosas imagens que a traduzem: mergulhar na onda

para pegar jacaré, pular corda, balançar, brincar de pique, viajar... Com a idade, porém, os bons momentos

costumam escassear. E são cada vez mais intercalados por emoções como tristeza, desencanto, amargura. Mas o

que será que temos de tão precioso quando crianças que perdemos durante a vida?

20 A primeira resposta: vitalidade. “O contrário da alegria não é a tristeza. É a falta de energia vital”, afirma

categoricamente o pensador e professor gaúcho Mário Sérgio Cortela em suas palestras. É muito importante

destacar essa diferença. Quando se está pleno de vigor e disposição, é impossível ficar triste e deprimido por

muito tempo. Pode ser até que sejamos atingidos pela melancolia, mas a recuperação é rápida. Porque

a alegria está ligada ao prazer de estar vivo. Vida e alegria podem ser interpretadas como sinônimos. Portanto,

25 o contentamento tem uma base biológica, vital, e está muito ligado ao corpo. Alguns estados de depressão

estão relacionados à má alimentação e à falta de exercícios, que ativam a energia vital. Então, para reviver a

alegria de uma criança, é preciso recobrar o potencial energético que temos na infância, pelo menos em

parte (caminhadas, exercícios físicos [...] são muito bons para começar).

Ainda dentro do campo da biologia, temos de entender que os estados emocionais positivos, como a

30 alegria, a gratidão e a compaixão, criam um padrão neuronal positivo. Em outras palavras, quanto mais

alegre você for, mais fácil será sentir alegria. Isso porque o cérebro, com a repetição dos mesmos estados

emocionais, formará um padrão, uma reação que se repetirá até formar uma característica da personalidade.

“As características emocionais têm um efeito condicionante na forma como as pessoas olham as

experiências cotidianas e reagem a elas. Alguém predisposto ao medo ou à depressão, por exemplo, tem

35 mais chances de encarar situações com um senso de temor, enquanto alguém predisposto à confiança

encarará a mesma situação com mais equilíbrio e segurança”, escreveu o monge tibetano Mingyur Rinpoche

em A Alegria de Viver (Elsevier), um livro precioso que pode ser baixado gratuitamente.

Ele tem razão. Conheci Mingyur de perto (ele jantou em casa...), e sua alegria é realmente contagiante: ri com

uma cascata de hahahas cristalinos, assim como subitamente fica sério e atento se o assunto exige. Enfim, uma

40 pessoa alegre não é necessariamente um bobo alegre, como alguns podem supor, mas alguém capaz de entrar em

contato com suas emoções e expressá-las com gentileza e intensidade. [...]


(ALVES, Liane. O poder da alegria. Revista Vida Simples. p. 44, maio de 2016. Adaptado.)


“Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância?” (Linha 14) Com essa pergunta a autora que afirmar que:

Alternativas
Q2764673 Português

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder às questões que se seguem.


O PODER DA ALEGRIA


1 As tardes de sábado eram ansiosamente esperadas pela pequena Meiry Ito. De vestidinho rosa, ela e as

irmãs, Marilda, Márcia, Miltes, Miriam, Marta e Marly, de mãos dadas com o caçula, Milton, seguiam os

passos rápidos do pai rumo ao galpão onde eram projetados filmes para os plantadores de chá e comerciantes

de Registro, cidadezinha do interior de São Paulo às margens do Rio Ribeira de Iguape. Feliz, acomodava-se na

5 palha macia destinada às crianças enquanto a mãe distribuía para os filhos os motis, bolinhos de arroz, retirados

com cuidado da furoshiki, a trouxa multicolorida de pano usada pelos descendentes de japoneses da região. Era

um instante de sublime contentamento. “Não tínhamos nada, nada, nada, mas a alegria daquele momento é

inesquecível”, lembra ela, que completou 84 anos em fevereiro. Naquele cinema improvisado, a fita de

celuloide do filme rompia-se constantemente e só era possível sentar onde as goteiras do teto não pingavam. Mas

10 Meiry experimentava ali uma plenitude: estarem todos juntos na expectativa do filme, comer as delícias

preparadas pela mãe e ser invadida pelo sabor do que era especial e único durante toda a semana

proporcionavam um prazer indizível para ela. Até hoje, ao lembrar dessa cena, seus olhos brilham e seu rosto se

abre num largo sorriso. Por alguns momentos, ela tem novamente 8 anos de idade.

Quem de nós não tem na memória momentos de infinita alegria na infância? Temos uma predisposição

15 natural para sermos alegres nesse período. Nossas lembranças de momentos felizes são tão abundantes e plenas,

nos primeiros anos de vida, que é fácil identificar numerosas imagens que a traduzem: mergulhar na onda

para pegar jacaré, pular corda, balançar, brincar de pique, viajar... Com a idade, porém, os bons momentos

costumam escassear. E são cada vez mais intercalados por emoções como tristeza, desencanto, amargura. Mas o

que será que temos de tão precioso quando crianças que perdemos durante a vida?

20 A primeira resposta: vitalidade. “O contrário da alegria não é a tristeza. É a falta de energia vital”, afirma

categoricamente o pensador e professor gaúcho Mário Sérgio Cortela em suas palestras. É muito importante

destacar essa diferença. Quando se está pleno de vigor e disposição, é impossível ficar triste e deprimido por

muito tempo. Pode ser até que sejamos atingidos pela melancolia, mas a recuperação é rápida. Porque

a alegria está ligada ao prazer de estar vivo. Vida e alegria podem ser interpretadas como sinônimos. Portanto,

25 o contentamento tem uma base biológica, vital, e está muito ligado ao corpo. Alguns estados de depressão

estão relacionados à má alimentação e à falta de exercícios, que ativam a energia vital. Então, para reviver a

alegria de uma criança, é preciso recobrar o potencial energético que temos na infância, pelo menos em

parte (caminhadas, exercícios físicos [...] são muito bons para começar).

Ainda dentro do campo da biologia, temos de entender que os estados emocionais positivos, como a

30 alegria, a gratidão e a compaixão, criam um padrão neuronal positivo. Em outras palavras, quanto mais

alegre você for, mais fácil será sentir alegria. Isso porque o cérebro, com a repetição dos mesmos estados

emocionais, formará um padrão, uma reação que se repetirá até formar uma característica da personalidade.

“As características emocionais têm um efeito condicionante na forma como as pessoas olham as

experiências cotidianas e reagem a elas. Alguém predisposto ao medo ou à depressão, por exemplo, tem

35 mais chances de encarar situações com um senso de temor, enquanto alguém predisposto à confiança

encarará a mesma situação com mais equilíbrio e segurança”, escreveu o monge tibetano Mingyur Rinpoche

em A Alegria de Viver (Elsevier), um livro precioso que pode ser baixado gratuitamente.

Ele tem razão. Conheci Mingyur de perto (ele jantou em casa...), e sua alegria é realmente contagiante: ri com

uma cascata de hahahas cristalinos, assim como subitamente fica sério e atento se o assunto exige. Enfim, uma

40 pessoa alegre não é necessariamente um bobo alegre, como alguns podem supor, mas alguém capaz de entrar em

contato com suas emoções e expressá-las com gentileza e intensidade. [...]


(ALVES, Liane. O poder da alegria. Revista Vida Simples. p. 44, maio de 2016. Adaptado.)


Através do primeiro parágrafo do texto, pode-se inferir, EXCETO

Alternativas
Q2764672 Enfermagem

Foi prescrito banho com 2 litros de permanganato de potássio de 1:6.000. Quantos comprimidos serão utilizados se temos apenas comprimidos de 150 mg?

Alternativas
Q2764671 Enfermagem

A dismenorreia é, por definição, uma dor pélvica ou abdominal inferior, cíclica ou recorrente, associada à menstruação. É a queixa ginecológica mais comum em mulheres jovens, com uma prevalência que varia entre 43 e 93%. Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Q2764670 Enfermagem

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, e responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Segundo estimativa do INCA (2016), surgirão 57.960 novos casos da doença. A detecção precoce do câncer de mama pode, também, ser feita pela mamografia. A recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que:

Alternativas
Q2764669 Enfermagem

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é a organização e execução do processo de Enfermagem, com visão holística, e é composta por etapas inter-relacionadas, segundo a Lei n.º 7.498, de 25/6/86 – Lei do Exercício Profissional. A SAE deverá ser registrada, formalmente, no prontuário do paciente, e composta por fases sequenciais. Assinale a alternativa cuja sequência está CORRETA.

Alternativas
Q2764668 Enfermagem

Em um determinado município, localizado na Região Sudeste do país, com 180.000 habitantes, em que 60.000 são mulheres, 500 mulheres com idade acima de 60 anos foram internadas em um hospital devido à infecção respiratória. Das pacientes internadas, 300 pacientes evoluíram para óbito. Nessa situação hipotética, o coeficiente de letalidade por infecção respiratória em mulheres com mais de 60 anos de idade, neste município, é de:

Alternativas
Q2764667 Enfermagem

Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos problemas de saúde em populações humanas, bem como a aplicação desses estudos no controle dos eventos relacionados à saúde. É a principal ciência de informação de saúde, sendo a ciência básica para a saúde coletiva. No que se refere aos conceitos aplicados em epidemiologia e bioestatística, muito empregados nos estudos de saúde do trabalhador, podemos afirmar que:

Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: B
4: A
5: A
6: D
7: D
8: A
9: C
10: D
11: D
12: B
13: A