Questões de Concurso
Para prefeitura de limeira - sp
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Viver é um grito
Por Adriana Antunes
01 Pare, observe, escute. Todos os dias pedaços de nós chegam ao fim. Pedaços que, de certa
02 forma, já não são mais nossos. Mudamos. Reparo e, às vezes, os vejo cru...arem a rua e
03 passarem para o outro lado da calçada. Pedaços de mim que partem. O tempo junta e separa
04 pessoas. Junta e separa amores. O tempo é uma espécie de morte. Cada morte chega com um
05 gosto diferente. Há as que causam alegria, alívio. Há as que doem demais. Há as que abrem
06 espaço para outra vida. Há as que aprisionam por um tempo. Algumas têm aquele gosto que
07 resta na boca depois do sono. Outras têm gosto das quatro da tarde com mistura de chá e pão.
08 Já morremos tantas vezes nesta vida. Não sei por que temos tanto medo de falar sobre isso.
09 Viver e morrer é tão assertivo quanto trombarmos, vez por outra, em nossas pequenas mortes
10 cotidianas. O fim de um livro bom, o encontro desmarcado, o telefone não atendido, a louça suja
11 sobre a pia, um velho cartão-postal de um amor já partido, as cartas da juventude, uma foto
12 esquecida e reencontrada, cheia de marcas de outro tempo, nossas pequenas mortes. A cada
13 um desses encontros, ensaiamos uma pequena coreografia de um adeus. É um assombro, a
14 constatação da finitude. Depois, sabemos que a vida continua. Esse reviver é como acordar, abrir
15 a janela e ver o dia lá fora.
16 Viver é um grito. Aquilo que rasga ao meio a apatia dos dias que se sucedem. Repare, tem
17 dias em que há um mundo no fundo da ....ícara. Um mundo que se contrai para dar nascimento
18 à alegria. Uma delicada porcelana que recobre os fatos e nos faz sonhar outra vez.
19 Na dor da morte ficamos com eles. O detalhe do sorriso, do olho que se fecha ao falar, do
20 timbre do oi, do perfume da camisa, das mãos que gesticulam. A imagem nunca vem inteira. É
21 a cor do cabelo, o contorno dos lábios, os botões do casaco. E com o passar do tempo, vai se
22 apagando.
23 Repare: um dia a coisa toda muda, queiramos ou não. Se encerra. Atravessa a rua, passa
24 para o outro lado da calçada. Ficamos machucados, nos recolhemos. Um pedaço da trama
25 começa a desfiar. A vida segue mesmo assim.
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Qual das palavras abaixo NÃO pertence à mesma família da palavra “amor”?
Viver é um grito
Por Adriana Antunes
01 Pare, observe, escute. Todos os dias pedaços de nós chegam ao fim. Pedaços que, de certa
02 forma, já não são mais nossos. Mudamos. Reparo e, às vezes, os vejo cru...arem a rua e
03 passarem para o outro lado da calçada. Pedaços de mim que partem. O tempo junta e separa
04 pessoas. Junta e separa amores. O tempo é uma espécie de morte. Cada morte chega com um
05 gosto diferente. Há as que causam alegria, alívio. Há as que doem demais. Há as que abrem
06 espaço para outra vida. Há as que aprisionam por um tempo. Algumas têm aquele gosto que
07 resta na boca depois do sono. Outras têm gosto das quatro da tarde com mistura de chá e pão.
08 Já morremos tantas vezes nesta vida. Não sei por que temos tanto medo de falar sobre isso.
09 Viver e morrer é tão assertivo quanto trombarmos, vez por outra, em nossas pequenas mortes
10 cotidianas. O fim de um livro bom, o encontro desmarcado, o telefone não atendido, a louça suja
11 sobre a pia, um velho cartão-postal de um amor já partido, as cartas da juventude, uma foto
12 esquecida e reencontrada, cheia de marcas de outro tempo, nossas pequenas mortes. A cada
13 um desses encontros, ensaiamos uma pequena coreografia de um adeus. É um assombro, a
14 constatação da finitude. Depois, sabemos que a vida continua. Esse reviver é como acordar, abrir
15 a janela e ver o dia lá fora.
16 Viver é um grito. Aquilo que rasga ao meio a apatia dos dias que se sucedem. Repare, tem
17 dias em que há um mundo no fundo da ....ícara. Um mundo que se contrai para dar nascimento
18 à alegria. Uma delicada porcelana que recobre os fatos e nos faz sonhar outra vez.
19 Na dor da morte ficamos com eles. O detalhe do sorriso, do olho que se fecha ao falar, do
20 timbre do oi, do perfume da camisa, das mãos que gesticulam. A imagem nunca vem inteira. É
21 a cor do cabelo, o contorno dos lábios, os botões do casaco. E com o passar do tempo, vai se
22 apagando.
23 Repare: um dia a coisa toda muda, queiramos ou não. Se encerra. Atravessa a rua, passa
24 para o outro lado da calçada. Ficamos machucados, nos recolhemos. Um pedaço da trama
25 começa a desfiar. A vida segue mesmo assim.
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
As expressões “na boca” e “depois do sono” na frase “algumas têm aquele gosto que resta na boca depois do sono” indicam, respectivamente:
Viver é um grito
Por Adriana Antunes
01 Pare, observe, escute. Todos os dias pedaços de nós chegam ao fim. Pedaços que, de certa
02 forma, já não são mais nossos. Mudamos. Reparo e, às vezes, os vejo cru...arem a rua e
03 passarem para o outro lado da calçada. Pedaços de mim que partem. O tempo junta e separa
04 pessoas. Junta e separa amores. O tempo é uma espécie de morte. Cada morte chega com um
05 gosto diferente. Há as que causam alegria, alívio. Há as que doem demais. Há as que abrem
06 espaço para outra vida. Há as que aprisionam por um tempo. Algumas têm aquele gosto que
07 resta na boca depois do sono. Outras têm gosto das quatro da tarde com mistura de chá e pão.
08 Já morremos tantas vezes nesta vida. Não sei por que temos tanto medo de falar sobre isso.
09 Viver e morrer é tão assertivo quanto trombarmos, vez por outra, em nossas pequenas mortes
10 cotidianas. O fim de um livro bom, o encontro desmarcado, o telefone não atendido, a louça suja
11 sobre a pia, um velho cartão-postal de um amor já partido, as cartas da juventude, uma foto
12 esquecida e reencontrada, cheia de marcas de outro tempo, nossas pequenas mortes. A cada
13 um desses encontros, ensaiamos uma pequena coreografia de um adeus. É um assombro, a
14 constatação da finitude. Depois, sabemos que a vida continua. Esse reviver é como acordar, abrir
15 a janela e ver o dia lá fora.
16 Viver é um grito. Aquilo que rasga ao meio a apatia dos dias que se sucedem. Repare, tem
17 dias em que há um mundo no fundo da ....ícara. Um mundo que se contrai para dar nascimento
18 à alegria. Uma delicada porcelana que recobre os fatos e nos faz sonhar outra vez.
19 Na dor da morte ficamos com eles. O detalhe do sorriso, do olho que se fecha ao falar, do
20 timbre do oi, do perfume da camisa, das mãos que gesticulam. A imagem nunca vem inteira. É
21 a cor do cabelo, o contorno dos lábios, os botões do casaco. E com o passar do tempo, vai se
22 apagando.
23 Repare: um dia a coisa toda muda, queiramos ou não. Se encerra. Atravessa a rua, passa
24 para o outro lado da calçada. Ficamos machucados, nos recolhemos. Um pedaço da trama
25 começa a desfiar. A vida segue mesmo assim.
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Em qual das alternativas a seguir a palavra sublinhada NÃO é um substantivo?
Viver é um grito
Por Adriana Antunes
01 Pare, observe, escute. Todos os dias pedaços de nós chegam ao fim. Pedaços que, de certa
02 forma, já não são mais nossos. Mudamos. Reparo e, às vezes, os vejo cru...arem a rua e
03 passarem para o outro lado da calçada. Pedaços de mim que partem. O tempo junta e separa
04 pessoas. Junta e separa amores. O tempo é uma espécie de morte. Cada morte chega com um
05 gosto diferente. Há as que causam alegria, alívio. Há as que doem demais. Há as que abrem
06 espaço para outra vida. Há as que aprisionam por um tempo. Algumas têm aquele gosto que
07 resta na boca depois do sono. Outras têm gosto das quatro da tarde com mistura de chá e pão.
08 Já morremos tantas vezes nesta vida. Não sei por que temos tanto medo de falar sobre isso.
09 Viver e morrer é tão assertivo quanto trombarmos, vez por outra, em nossas pequenas mortes
10 cotidianas. O fim de um livro bom, o encontro desmarcado, o telefone não atendido, a louça suja
11 sobre a pia, um velho cartão-postal de um amor já partido, as cartas da juventude, uma foto
12 esquecida e reencontrada, cheia de marcas de outro tempo, nossas pequenas mortes. A cada
13 um desses encontros, ensaiamos uma pequena coreografia de um adeus. É um assombro, a
14 constatação da finitude. Depois, sabemos que a vida continua. Esse reviver é como acordar, abrir
15 a janela e ver o dia lá fora.
16 Viver é um grito. Aquilo que rasga ao meio a apatia dos dias que se sucedem. Repare, tem
17 dias em que há um mundo no fundo da ....ícara. Um mundo que se contrai para dar nascimento
18 à alegria. Uma delicada porcelana que recobre os fatos e nos faz sonhar outra vez.
19 Na dor da morte ficamos com eles. O detalhe do sorriso, do olho que se fecha ao falar, do
20 timbre do oi, do perfume da camisa, das mãos que gesticulam. A imagem nunca vem inteira. É
21 a cor do cabelo, o contorno dos lábios, os botões do casaco. E com o passar do tempo, vai se
22 apagando.
23 Repare: um dia a coisa toda muda, queiramos ou não. Se encerra. Atravessa a rua, passa
24 para o outro lado da calçada. Ficamos machucados, nos recolhemos. Um pedaço da trama
25 começa a desfiar. A vida segue mesmo assim.
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Qual das palavras abaixo é oxítona, ou seja, tem a última sílaba tônica?
Viver é um grito
Por Adriana Antunes
01 Pare, observe, escute. Todos os dias pedaços de nós chegam ao fim. Pedaços que, de certa
02 forma, já não são mais nossos. Mudamos. Reparo e, às vezes, os vejo cru...arem a rua e
03 passarem para o outro lado da calçada. Pedaços de mim que partem. O tempo junta e separa
04 pessoas. Junta e separa amores. O tempo é uma espécie de morte. Cada morte chega com um
05 gosto diferente. Há as que causam alegria, alívio. Há as que doem demais. Há as que abrem
06 espaço para outra vida. Há as que aprisionam por um tempo. Algumas têm aquele gosto que
07 resta na boca depois do sono. Outras têm gosto das quatro da tarde com mistura de chá e pão.
08 Já morremos tantas vezes nesta vida. Não sei por que temos tanto medo de falar sobre isso.
09 Viver e morrer é tão assertivo quanto trombarmos, vez por outra, em nossas pequenas mortes
10 cotidianas. O fim de um livro bom, o encontro desmarcado, o telefone não atendido, a louça suja
11 sobre a pia, um velho cartão-postal de um amor já partido, as cartas da juventude, uma foto
12 esquecida e reencontrada, cheia de marcas de outro tempo, nossas pequenas mortes. A cada
13 um desses encontros, ensaiamos uma pequena coreografia de um adeus. É um assombro, a
14 constatação da finitude. Depois, sabemos que a vida continua. Esse reviver é como acordar, abrir
15 a janela e ver o dia lá fora.
16 Viver é um grito. Aquilo que rasga ao meio a apatia dos dias que se sucedem. Repare, tem
17 dias em que há um mundo no fundo da ....ícara. Um mundo que se contrai para dar nascimento
18 à alegria. Uma delicada porcelana que recobre os fatos e nos faz sonhar outra vez.
19 Na dor da morte ficamos com eles. O detalhe do sorriso, do olho que se fecha ao falar, do
20 timbre do oi, do perfume da camisa, das mãos que gesticulam. A imagem nunca vem inteira. É
21 a cor do cabelo, o contorno dos lábios, os botões do casaco. E com o passar do tempo, vai se
22 apagando.
23 Repare: um dia a coisa toda muda, queiramos ou não. Se encerra. Atravessa a rua, passa
24 para o outro lado da calçada. Ficamos machucados, nos recolhemos. Um pedaço da trama
25 começa a desfiar. A vida segue mesmo assim.
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Qual das alternativas abaixo é um sinônimo (palavra de sentido semelhante) da palavra “aprisionam” (l. 06)?
Viver é um grito
Por Adriana Antunes
01 Pare, observe, escute. Todos os dias pedaços de nós chegam ao fim. Pedaços que, de certa
02 forma, já não são mais nossos. Mudamos. Reparo e, às vezes, os vejo cru...arem a rua e
03 passarem para o outro lado da calçada. Pedaços de mim que partem. O tempo junta e separa
04 pessoas. Junta e separa amores. O tempo é uma espécie de morte. Cada morte chega com um
05 gosto diferente. Há as que causam alegria, alívio. Há as que doem demais. Há as que abrem
06 espaço para outra vida. Há as que aprisionam por um tempo. Algumas têm aquele gosto que
07 resta na boca depois do sono. Outras têm gosto das quatro da tarde com mistura de chá e pão.
08 Já morremos tantas vezes nesta vida. Não sei por que temos tanto medo de falar sobre isso.
09 Viver e morrer é tão assertivo quanto trombarmos, vez por outra, em nossas pequenas mortes
10 cotidianas. O fim de um livro bom, o encontro desmarcado, o telefone não atendido, a louça suja
11 sobre a pia, um velho cartão-postal de um amor já partido, as cartas da juventude, uma foto
12 esquecida e reencontrada, cheia de marcas de outro tempo, nossas pequenas mortes. A cada
13 um desses encontros, ensaiamos uma pequena coreografia de um adeus. É um assombro, a
14 constatação da finitude. Depois, sabemos que a vida continua. Esse reviver é como acordar, abrir
15 a janela e ver o dia lá fora.
16 Viver é um grito. Aquilo que rasga ao meio a apatia dos dias que se sucedem. Repare, tem
17 dias em que há um mundo no fundo da ....ícara. Um mundo que se contrai para dar nascimento
18 à alegria. Uma delicada porcelana que recobre os fatos e nos faz sonhar outra vez.
19 Na dor da morte ficamos com eles. O detalhe do sorriso, do olho que se fecha ao falar, do
20 timbre do oi, do perfume da camisa, das mãos que gesticulam. A imagem nunca vem inteira. É
21 a cor do cabelo, o contorno dos lábios, os botões do casaco. E com o passar do tempo, vai se
22 apagando.
23 Repare: um dia a coisa toda muda, queiramos ou não. Se encerra. Atravessa a rua, passa
24 para o outro lado da calçada. Ficamos machucados, nos recolhemos. Um pedaço da trama
25 começa a desfiar. A vida segue mesmo assim.
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando a correta ortografia das palavras em Língua Portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 02 e 17.
Viver é um grito
Por Adriana Antunes
01 Pare, observe, escute. Todos os dias pedaços de nós chegam ao fim. Pedaços que, de certa
02 forma, já não são mais nossos. Mudamos. Reparo e, às vezes, os vejo cru...arem a rua e
03 passarem para o outro lado da calçada. Pedaços de mim que partem. O tempo junta e separa
04 pessoas. Junta e separa amores. O tempo é uma espécie de morte. Cada morte chega com um
05 gosto diferente. Há as que causam alegria, alívio. Há as que doem demais. Há as que abrem
06 espaço para outra vida. Há as que aprisionam por um tempo. Algumas têm aquele gosto que
07 resta na boca depois do sono. Outras têm gosto das quatro da tarde com mistura de chá e pão.
08 Já morremos tantas vezes nesta vida. Não sei por que temos tanto medo de falar sobre isso.
09 Viver e morrer é tão assertivo quanto trombarmos, vez por outra, em nossas pequenas mortes
10 cotidianas. O fim de um livro bom, o encontro desmarcado, o telefone não atendido, a louça suja
11 sobre a pia, um velho cartão-postal de um amor já partido, as cartas da juventude, uma foto
12 esquecida e reencontrada, cheia de marcas de outro tempo, nossas pequenas mortes. A cada
13 um desses encontros, ensaiamos uma pequena coreografia de um adeus. É um assombro, a
14 constatação da finitude. Depois, sabemos que a vida continua. Esse reviver é como acordar, abrir
15 a janela e ver o dia lá fora.
16 Viver é um grito. Aquilo que rasga ao meio a apatia dos dias que se sucedem. Repare, tem
17 dias em que há um mundo no fundo da ....ícara. Um mundo que se contrai para dar nascimento
18 à alegria. Uma delicada porcelana que recobre os fatos e nos faz sonhar outra vez.
19 Na dor da morte ficamos com eles. O detalhe do sorriso, do olho que se fecha ao falar, do
20 timbre do oi, do perfume da camisa, das mãos que gesticulam. A imagem nunca vem inteira. É
21 a cor do cabelo, o contorno dos lábios, os botões do casaco. E com o passar do tempo, vai se
22 apagando.
23 Repare: um dia a coisa toda muda, queiramos ou não. Se encerra. Atravessa a rua, passa
24 para o outro lado da calçada. Ficamos machucados, nos recolhemos. Um pedaço da trama
25 começa a desfiar. A vida segue mesmo assim.
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Qual das alternativas abaixo NÃO é algo que a autora aponta como uma morte cotidiana?
Viver é um grito
Por Adriana Antunes
01 Pare, observe, escute. Todos os dias pedaços de nós chegam ao fim. Pedaços que, de certa
02 forma, já não são mais nossos. Mudamos. Reparo e, às vezes, os vejo cru...arem a rua e
03 passarem para o outro lado da calçada. Pedaços de mim que partem. O tempo junta e separa
04 pessoas. Junta e separa amores. O tempo é uma espécie de morte. Cada morte chega com um
05 gosto diferente. Há as que causam alegria, alívio. Há as que doem demais. Há as que abrem
06 espaço para outra vida. Há as que aprisionam por um tempo. Algumas têm aquele gosto que
07 resta na boca depois do sono. Outras têm gosto das quatro da tarde com mistura de chá e pão.
08 Já morremos tantas vezes nesta vida. Não sei por que temos tanto medo de falar sobre isso.
09 Viver e morrer é tão assertivo quanto trombarmos, vez por outra, em nossas pequenas mortes
10 cotidianas. O fim de um livro bom, o encontro desmarcado, o telefone não atendido, a louça suja
11 sobre a pia, um velho cartão-postal de um amor já partido, as cartas da juventude, uma foto
12 esquecida e reencontrada, cheia de marcas de outro tempo, nossas pequenas mortes. A cada
13 um desses encontros, ensaiamos uma pequena coreografia de um adeus. É um assombro, a
14 constatação da finitude. Depois, sabemos que a vida continua. Esse reviver é como acordar, abrir
15 a janela e ver o dia lá fora.
16 Viver é um grito. Aquilo que rasga ao meio a apatia dos dias que se sucedem. Repare, tem
17 dias em que há um mundo no fundo da ....ícara. Um mundo que se contrai para dar nascimento
18 à alegria. Uma delicada porcelana que recobre os fatos e nos faz sonhar outra vez.
19 Na dor da morte ficamos com eles. O detalhe do sorriso, do olho que se fecha ao falar, do
20 timbre do oi, do perfume da camisa, das mãos que gesticulam. A imagem nunca vem inteira. É
21 a cor do cabelo, o contorno dos lábios, os botões do casaco. E com o passar do tempo, vai se
22 apagando.
23 Repare: um dia a coisa toda muda, queiramos ou não. Se encerra. Atravessa a rua, passa
24 para o outro lado da calçada. Ficamos machucados, nos recolhemos. Um pedaço da trama
25 começa a desfiar. A vida segue mesmo assim.
(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Qual é o assunto principal do texto?
Considerando o disposto na CLT acerca do contrato de trabalho, assinale a alternativa correta.
Sobre a elaboração da lei orçamentária, assinale a alternativa INCORRETA.
A teor do disposto na Lei nº 6.830/1980, assinale a alternativa correta.
À luz da Lei nº 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, assinale a alternativa que NÃO apresenta um instrumento da referida Política.
Sobre o julgamento dos recursos extraordinário e especial repetitivos, à luz do CPC, assinale a alternativa INCORRETA.
Considerando o disposto no Código Civil acerca da responsabilidade civil, assinale a alternativa INCORRETA.
A Lei nº 14.113/2020 regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA.
Entre os órgãos de aconselhamento do Poder Executivo, está o Conselho da República. Em relação à sua composição, assinale a alternativa correta.
Acerca das disposições penais contidas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), assinale a alternativa INCORRETA.
Tendo em vista as disposições do Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Limeira (Lei Complementar nº 41/1991), analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Se, tendo tomado posse, o funcionário não assumir o cargo, estar-se-á diante de hipótese de exoneração de ofício.
( ) Os dias de afastamento do servidor em virtude de férias são considerados como efetivo serviço.
( ) O servidor habilitado em Concurso Público e empossado em cargo de Provimento Efetivo alcançará estabilidade no serviço público ao completar 3 anos de efetivo exercício, independentemente do processo regular de Avaliação Especial de Desempenho.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Em vigor desde o ano de 2006, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é um instrumento normativo central no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. A respeito da referida Lei, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Tanto o exame de corpo de delito quanto outros eventuais exames periciais que se façam necessários nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher são procedimentos judiciais e, por esse motivo, não cabe à autoridade policial adotá-los.
II. Configura-se violência contra a mulher aquela ocorrida no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, sendo, neste caso, imprescindível a existência de vínculo familiar.
III. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências, fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida.
A lei orgânica de um município tem o condão de definir as normas gerais de funcionamento e organização dos poderes públicos municipais. Acerca das disposições contidas na Lei Orgânica do Município de Limeira, assinale a alternativa correta.