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As necessidades proteicas recomendadas para pacientes com doença hepática compensada são similares às da população saudável, ou seja, cerca de 0,8 a 1 g/kg de peso atual/dia.
As proteínas plasmáticas albumina e transferrina são importantes marcadores do estado nutricional em pacientes hepatopatas, uma vez que indicam o suprimento de substrato energético e proteico.
No estado democrático de direito, responsável pelas políticas sociais e, portanto, pela saúde, destacam-se como fundamentos a democratização do acesso e a universalização das ações.
A investigação clínica para diagnóstico de melanoma em um nevo passa pela avaliação dos seguintes critérios de aparência: formato, bordas, distribuição da pigmentação e diâmetro.
O segmento ST corresponde ao tempo entre o fim da despolarização ventricular e o começo da repolarização ventricular, devendo ser visualizado na linha isoelétrica.
O eixo vertical representa o volume de ejeção do ventrículo direito.
A fibrilação atrial é caracterizada por ondas P não identificáveis e por frequência atrial que pode alcançar 600 bpm.
Na esterilização de produtos para saúde, é vedado o uso de estufas.
Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.
Separação e responsabilidade
Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam. Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que ““não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.
A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz
Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrirse para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.
FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/54402/>. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)
Em relação à pontuação utilizada no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Nestas últimas décadas, surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões.
Separação e responsabilidade
Nos tempos de hoje, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de “pais órfãos de filhos”. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança, mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – da crença de que seus pais se bastam. Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a “presença a troco de nada, só para ficar junto”, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhamento de valores e de interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que ““não querem incomodar ninguém”, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da “falta de tempo” torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar.
A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz
Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. Para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem-vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas, as gerações em conflito se infringem. [...]. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrirse para o outro. É experiência delicada e profunda de autorrevelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.
FRAIMAN, A. “Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI”. Disponível em <http://www.revistapazes.com/54402/>. Acesso em 30 out. 2017. (Adaptado)
A respeito dos usos dos vocábulos “que” e “se”, assinale a alternativa correta.
Uma lactente de sete meses de idade, com diagnóstico de pneumonia, é internada na UTI Pediátrica em razão de deterioração do quadro e insuficiência respiratória. Apresenta infiltrado pulmonar difuso bilateralmente e diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo.
Em relação a esse caso clínico, assinale a alternativa correta.
Uma criança com doença falciforme, internada em UTI Pediátrica em razão de sequestro esplênico, evolui com acidente vascular encefálico logo após a reversão do sequestro.
Com base nesse caso clínico e a respeito do suporte a ser dado ao paciente, assinale a alternativa correta.
É sabido que há muitas internações em unidades de terapia intensiva por insuficiência respiratória. Isso ocorre em razão de algumas peculiaridades da criança que predispõem tal condição.
Com base nessa informação, assinale a alternativa que apresenta corretamente uma dessas peculiaridades.
Considere lactente de dois meses de idade, internado em UTI Pediátrica em razão de quadro de choque séptico, intubado, no momento em dieta zero. A mãe do paciente diz que amamentava exclusivamente e que gostaria de continuar a amamentação quando possível.
que o hospital onde o paciente está internado faz parte da Iniciativa Hospital Amigo da Criança, assinale a alternativa que apresenta corretamente as orientações.
Paciente de três anos de idade, portador de leucemia linfoblástica aguda (LLA), com histórico de sessão de quimioterapia na semana anterior, dá entrada no pronto-socorro de pediatria com queixa de febre (38 ºC) há uma hora, aferida em casa. O médico plantonista solicitou hemograma, cujo resultado evidenciou: leucócitos = 1.500, neutrófilos totais = 100. Raios X de tórax normais, EAS sem alterações, exame físico TAx = 38,3 ºC.
Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa que apresenta a conduta correta com relação a esse paciente.
Ao receber, do regulador de leitos, um caso de uma criança oncológica, o médico, ao ouvir a descrição dos exames, diz que o caso “é síndrome de ‘lise tumoral’”.
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta as características que fizeram o médico chegar a tal conclusão.
O residente que está em atendimento aos leitos crônicos de uma UTI Pediátrica questiona ao médico plantonista quais pacientes têm indicação para receber palivizumabe.
Com base nisso, assinale a alternativa que apresenta corretamente o paciente elegível para essa situação, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
O residente de pediatria que está no pronto-socorro solicita ajuda ao médico de plantão, pois chegaram seis crianças politraumatizadas em razão de um acidente automobilístico com a van escolar que as transportava. Ao chegar ao pronto atendimento, o médico observa que uma das crianças tem indicação de intubação.
Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta criança com indicação de intubação.
Considere hipoteticamente que uma criança de dois anos é ejetada de um veículo durante uma colisão e levada ao pronto-socorro. O médico regulador de leitos informa que a criança está com Glasgow-pupilas de 1.
Considerando essa informação, assinale a alternativa correta.