Questões de Concurso
Para professor - artes
Foram encontradas 13.282 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Leia os textos abaixo e responda às questões 36 e 37.
“A 7ª Bienal do Mercosul convidou artistas de todas as disciplinas para participarem da performance Musicircus, criada por John Cage e realizada pela primeira vez em 1967, na Universidade de Illinois. Musicircus reúne muitos dos principais conceitos de Cage. Sua primeira edição foi realizada com uma seleção de músicos, artistas, compositores, bailarinos e poetas em um grande espaço, onde a audiência tinha a liberdade de circular livremente. Um espaço repleto de luz, projeções de imagem e som, complementado por bebidas e petiscos, como em um circo. A intenção de Cage foi criar uma situação em que tanto a criação artística quanto a experiência do público pudessem ser compartilhadas, sem ditar uma estética única. Sua principal preocupação foi demonstrar, num contexto real de espetáculo, que tanto a produção quanto a experiência da música devem ser processos colaborativos e inteiramente democráticos, que não podem ser regidos por um ego dominante. O resultado foi um ambiente de improvisação simultânea, tanto de intérpretes quanto de público, em que cada indivíduo presente possuía autonomia dentro de uma composição global de múltiplos estímulos”. (Artur Lescher [et al.]. 7ª Bienal do Mercosul: grito e escuta. Tradução de Gabriela Petit [et al.]. Porto Alegre: Fundação Bienal do Mercosul, 2009. p. 302. Disponível em: . Acesso em: 03 out. 2016)
“A influência de John Cage, artista, músico e compositor que disseminou a influência de Marcel Duchamp na América do Norte por meio de seus escritos, aulas, seminários e performances, foi fundamental no pensamento de muitos artistas que, mais tarde, vieram a participar do Fluxus. John Cage já combinava filosofia oriental com fenomenologia ocidental nos anos 50 em aulas no Black Mountain College, de cujos seminários também participaram o coreógrafo Merce Cunningham e os artistas Robert Rauschemberg, Nam June Paik e Dick Higgins, entre outros. Usando o milenar livro do I Ching, John Cage introduz procedimentos do acaso na arte, como uma técnica para distanciá-la do egocentrismo característico da produção estética desde o Renascimento”. (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. p. 17)
O sistema da arte é formado por uma complexa teia de instituições, agentes e estruturas que cumprem diferentes papéis na construção do campo da arte. Os textos trazem exemplos de diversos destes agentes e instituições. Assinale a alternativa que traz os nomes de um artista, uma obra de arte, um centro de formação e um evento de arte contemporânea, respectivamente.
Leia os textos abaixo e responda às questões 36 e 37.
“A 7ª Bienal do Mercosul convidou artistas de todas as disciplinas para participarem da performance Musicircus, criada por John Cage e realizada pela primeira vez em 1967, na Universidade de Illinois. Musicircus reúne muitos dos principais conceitos de Cage. Sua primeira edição foi realizada com uma seleção de músicos, artistas, compositores, bailarinos e poetas em um grande espaço, onde a audiência tinha a liberdade de circular livremente. Um espaço repleto de luz, projeções de imagem e som, complementado por bebidas e petiscos, como em um circo. A intenção de Cage foi criar uma situação em que tanto a criação artística quanto a experiência do público pudessem ser compartilhadas, sem ditar uma estética única. Sua principal preocupação foi demonstrar, num contexto real de espetáculo, que tanto a produção quanto a experiência da música devem ser processos colaborativos e inteiramente democráticos, que não podem ser regidos por um ego dominante. O resultado foi um ambiente de improvisação simultânea, tanto de intérpretes quanto de público, em que cada indivíduo presente possuía autonomia dentro de uma composição global de múltiplos estímulos”. (Artur Lescher [et al.]. 7ª Bienal do Mercosul: grito e escuta. Tradução de Gabriela Petit [et al.]. Porto Alegre: Fundação Bienal do Mercosul, 2009. p. 302. Disponível em: . Acesso em: 03 out. 2016)
“A influência de John Cage, artista, músico e compositor que disseminou a influência de Marcel Duchamp na América do Norte por meio de seus escritos, aulas, seminários e performances, foi fundamental no pensamento de muitos artistas que, mais tarde, vieram a participar do Fluxus. John Cage já combinava filosofia oriental com fenomenologia ocidental nos anos 50 em aulas no Black Mountain College, de cujos seminários também participaram o coreógrafo Merce Cunningham e os artistas Robert Rauschemberg, Nam June Paik e Dick Higgins, entre outros. Usando o milenar livro do I Ching, John Cage introduz procedimentos do acaso na arte, como uma técnica para distanciá-la do egocentrismo característico da produção estética desde o Renascimento”. (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. p. 17)
Os textos trazem informações sobre a maneira como John Cage entendia as relações entre arte e público e sobre seu processo criativo. Qual das características do trabalho de Cage elencadas abaixo aproximam seu trabalho do Dadaísmo?
Leia atentamente os textos abaixo e, após relacioná-los, responda às questões 29 e 30.
TEXTO 1
Lúcia Santaella classifica a configuração das culturas humanas em seis grandes eras civilizatórias: a era da comunicação oral; a da comunicação escrita; a da comunicação impressa; a da comunicação propiciada pelos meios de comunicação de massa; a da comunicação midiática; a era da comunicação digital.
“[...] embora as eras sejam sequenciais, o surgimento de uma nova era não leva a anterior e anteriores ao desaparecimento. Elas vão se sobrepondo e se misturando na constituição de uma malha cultural cada vez mais complexa e densa”. (SANTAELLA, Lúcia. Por que as artes e as comunicações estão convergindo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 9)
TEXTO 2
“A arte postal transfere o foco do que é tradicionalmente chamado de ‘arte’ para o conceito mais amplo de cultura. Essa mudança é o que faz a arte postal realmente contemporânea. Para o artista uruguaio Clemente Padín, a arte postal enfatiza estratégias culturais onde estariam os limites entre o trabalho do artista e a organização e distribuição desse trabalho. [...] O que mais importa, nesse caso, é a comunidade que se cria. Um tribalismo imaginário em que o individual e o político circulam no mesmo espaço, definem um ethos e uma vibração comum próprios àquele momento histórico. [...] Clemente Padín, por exemplo, foi preso pela ditadura militar do Uruguai em 1977, e toda a rede se mobilizou por sua libertação. Para o artista uruguaio, a arte postal representa um processo de descentralização artística em contraste com os “corretos” pólos hegemônicos implantados depois da Segunda Guerra Mundial [...]”. (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 68-69)
“Sujeitas a um duplo processo de exclusão - o da história vivida e o da história construída -, as mulheres artistas tornaram-se num objecto arqueológico que só nas últimas décadas começou a ser escavado de modo consistente pela historiografia da arte [...]”. (VICENTE, Filipa Lowndes. A arte sem história: mulheres e cultura artística (séculos XVI-XX). Lisboa: Athena (Babel), 2012. p. 20)
Segundo Filipa L. Vicente, a que se deve esse fato?
I. À dificuldade de encontrar registro das obras das mulheres antes do século XX.
II. Ao movimento feminista por volta da década de 1970.
III. As mulheres artistas, por medo de serem criticadas, mantinham sua arte restrita ao ambiente doméstico, o que dificultou o conhecimento por parte dos historiadores.
IV. A qualidade das obras das mulheres era bastante inferior à dos homens, o que não provocava interesse dos historiadores.
Assinale a alternativa em que todas (a)s afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S):
Leia atentamente os textos abaixo e, após relacioná-los, responda às questões 29 e 30.
TEXTO 1
Lúcia Santaella classifica a configuração das culturas humanas em seis grandes eras civilizatórias: a era da comunicação oral; a da comunicação escrita; a da comunicação impressa; a da comunicação propiciada pelos meios de comunicação de massa; a da comunicação midiática; a era da comunicação digital.
“[...] embora as eras sejam sequenciais, o surgimento de uma nova era não leva a anterior e anteriores ao desaparecimento. Elas vão se sobrepondo e se misturando na constituição de uma malha cultural cada vez mais complexa e densa”. (SANTAELLA, Lúcia. Por que as artes e as comunicações estão convergindo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 9)
TEXTO 2
“A arte postal transfere o foco do que é tradicionalmente chamado de ‘arte’ para o conceito mais amplo de cultura. Essa mudança é o que faz a arte postal realmente contemporânea. Para o artista uruguaio Clemente Padín, a arte postal enfatiza estratégias culturais onde estariam os limites entre o trabalho do artista e a organização e distribuição desse trabalho. [...] O que mais importa, nesse caso, é a comunidade que se cria. Um tribalismo imaginário em que o individual e o político circulam no mesmo espaço, definem um ethos e uma vibração comum próprios àquele momento histórico. [...] Clemente Padín, por exemplo, foi preso pela ditadura militar do Uruguai em 1977, e toda a rede se mobilizou por sua libertação. Para o artista uruguaio, a arte postal representa um processo de descentralização artística em contraste com os “corretos” pólos hegemônicos implantados depois da Segunda Guerra Mundial [...]”. (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 68-69)
“[...] logo após a invenção da fotografia, os pintores deixaram seus ateliês para flagrar a vida cotidiana do mesmo modo que os fotógrafos. ‘Ingres, Millet, Courbet e Delacroix serviram-se da fotografia como ponto de referência e de comparação. Os impressionistas – Monet, Cézanne, Renoir, Sisley – fizeram-se conhecer expondo no ateliê do fotógrafo Nadar e inspiraram-se nos trabalhos científicos de seu amigo Eugène Chevreul”. (SANTAELLA, Lúcia. Por que as artes e as comunicações estão convergindo. São Paulo: Paulus, 2005. p. 22)
O excerto se refere:
Leia atentamente os textos abaixo e, após relacioná-los, responda às questões 29 e 30.
TEXTO 1
Lúcia Santaella classifica a configuração das culturas humanas em seis grandes eras civilizatórias: a era da comunicação oral; a da comunicação escrita; a da comunicação impressa; a da comunicação propiciada pelos meios de comunicação de massa; a da comunicação midiática; a era da comunicação digital.
“[...] embora as eras sejam sequenciais, o surgimento de uma nova era não leva a anterior e anteriores ao desaparecimento. Elas vão se sobrepondo e se misturando na constituição de uma malha cultural cada vez mais complexa e densa”. (SANTAELLA, Lúcia. Por que as artes e as comunicações estão convergindo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 9)
TEXTO 2
“A arte postal transfere o foco do que é tradicionalmente chamado de ‘arte’ para o conceito mais amplo de cultura. Essa mudança é o que faz a arte postal realmente contemporânea. Para o artista uruguaio Clemente Padín, a arte postal enfatiza estratégias culturais onde estariam os limites entre o trabalho do artista e a organização e distribuição desse trabalho. [...] O que mais importa, nesse caso, é a comunidade que se cria. Um tribalismo imaginário em que o individual e o político circulam no mesmo espaço, definem um ethos e uma vibração comum próprios àquele momento histórico. [...] Clemente Padín, por exemplo, foi preso pela ditadura militar do Uruguai em 1977, e toda a rede se mobilizou por sua libertação. Para o artista uruguaio, a arte postal representa um processo de descentralização artística em contraste com os “corretos” pólos hegemônicos implantados depois da Segunda Guerra Mundial [...]”. (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 68-69)
Leia atentamente os textos abaixo e, após relacioná-los, responda à questão.
TEXTO 1
"A reprodutibilidade, a replicação massificada por meio de métodos maquinais de produção da imagem minou, de um só golpe, toda a estrutura valorativa das ‘belas artes’. A mecanização destrói sua mística. Por essa razão, a industrialização, que marcou o início da era eletromecânica, provocou longos debates entre artistas e críticos a respeito do impacto da máquina sobre a arte”. (SANTAELLA, Lúcia. Por que as artes e as comunicações estão convergindo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 19-20)
TEXTO 2
“É bom lembrar que, justamente nos anos 70, foi introduzida a TV em cores no Brasil, e iniciava-se também a hegemonia da Rede Globo – isto é, a ficção nos noticiários e nas novelas superava a realidade. No contrafluxo, surge a videoarte, que introduz uma outra dimensão de tempo, entendido a princípio como uma contratelevisão, possibilitando ao tempo presente mobilizar o espectador, em oposição à passividade solitária da TV”. (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Zahar, 2006, p. 53)
TEXTO 3
Nam June Paik, 1965.
Magnet TV.
Disponível em <http://collection.whitney.org/object/6139>. Acesso em: 03.out. 2016.
Ao posicionar o ímã sobre o televisor (TEXTO 3), Nam June Paik impossibilita a formação da imagem devido à interferência que o ímã causa ao aparelho. Das alternativas abaixo, qual é INCORRETA em relação às consequências dessa interferência?
Leia atentamente os textos abaixo e, após relacioná-los, responda às questões 29 e 30.
TEXTO 1
Lúcia Santaella classifica a configuração das culturas humanas em seis grandes eras civilizatórias: a era da comunicação oral; a da comunicação escrita; a da comunicação impressa; a da comunicação propiciada pelos meios de comunicação de massa; a da comunicação midiática; a era da comunicação digital.
“[...] embora as eras sejam sequenciais, o surgimento de uma nova era não leva a anterior e anteriores ao desaparecimento. Elas vão se sobrepondo e se misturando na constituição de uma malha cultural cada vez mais complexa e densa”. (SANTAELLA, Lúcia. Por que as artes e as comunicações estão convergindo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 9)
TEXTO 2
“A arte postal transfere o foco do que é tradicionalmente chamado de ‘arte’ para o conceito mais amplo de cultura. Essa mudança é o que faz a arte postal realmente contemporânea. Para o artista uruguaio Clemente Padín, a arte postal enfatiza estratégias culturais onde estariam os limites entre o trabalho do artista e a organização e distribuição desse trabalho. [...] O que mais importa, nesse caso, é a comunidade que se cria. Um tribalismo imaginário em que o individual e o político circulam no mesmo espaço, definem um ethos e uma vibração comum próprios àquele momento histórico. [...] Clemente Padín, por exemplo, foi preso pela ditadura militar do Uruguai em 1977, e toda a rede se mobilizou por sua libertação. Para o artista uruguaio, a arte postal representa um processo de descentralização artística em contraste com os “corretos” pólos hegemônicos implantados depois da Segunda Guerra Mundial [...]”. (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 68-69)
A catequese missionária e cultural representou uma alternativa à força das armas para submissão das populações indígenas ao domínio europeu e português. Nesse processo, o ensino de técnicas e métodos de produção de arte contribuiu para a doutrinação desempenhada pelos missionários, muitos dos quais diplomados em escolas de arte europeias. (TREVISAN, Armindo. O rosto indígena da arte das Missões. In: GOMES, Paulo (Org.). Artes Plásticas no Rio Grande do Sul: uma panorâmica. Porto Alegre: Lahtu Sensu, 2007).
Marque nas afirmativas abaixo “V” para VERDADEIRO e “F” para FALSO, assinalando em seguida a alternativa que apresenta a ordem CORRETA, na sequência de cima para baixo:
( ) Os missionários atribuíram aos indígenas pendor musical e talento imitativo.
( ) Nas esculturas missioneiras produzidas pelos indígenas, apresenta-se um estilo ameríndio.
( ) Destaca-se a produção escultórica, cuja temática restringe-se à iconografia católica.
( ) Algumas esculturas apresentavam articulações, possibilitando um método de evangelização sinestésica.
( ) Algumas esculturas apresentam escavações dorsais para diminuir o peso das estátuas.
Leia atentamente os textos abaixo e, após relacioná-los, responda às questões 29 e 30.
TEXTO 1
Lúcia Santaella classifica a configuração das culturas humanas em seis grandes eras civilizatórias: a era da comunicação oral; a da comunicação escrita; a da comunicação impressa; a da comunicação propiciada pelos meios de comunicação de massa; a da comunicação midiática; a era da comunicação digital.
“[...] embora as eras sejam sequenciais, o surgimento de uma nova era não leva a anterior e anteriores ao desaparecimento. Elas vão se sobrepondo e se misturando na constituição de uma malha cultural cada vez mais complexa e densa”. (SANTAELLA, Lúcia. Por que as artes e as comunicações estão convergindo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 9)
TEXTO 2
“A arte postal transfere o foco do que é tradicionalmente chamado de ‘arte’ para o conceito mais amplo de cultura. Essa mudança é o que faz a arte postal realmente contemporânea. Para o artista uruguaio Clemente Padín, a arte postal enfatiza estratégias culturais onde estariam os limites entre o trabalho do artista e a organização e distribuição desse trabalho. [...] O que mais importa, nesse caso, é a comunidade que se cria. Um tribalismo imaginário em que o individual e o político circulam no mesmo espaço, definem um ethos e uma vibração comum próprios àquele momento histórico. [...] Clemente Padín, por exemplo, foi preso pela ditadura militar do Uruguai em 1977, e toda a rede se mobilizou por sua libertação. Para o artista uruguaio, a arte postal representa um processo de descentralização artística em contraste com os “corretos” pólos hegemônicos implantados depois da Segunda Guerra Mundial [...]”. (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 68-69)
Segundo Giulio Argan, os movimentos de vanguarda têm um caráter polêmico, expresso em seus manifestos. Quanto ao Futurismo: (ARGAN, Giulio Carlo. A arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992)
I. Foi um movimento basicamente francês, com foco nas projeções para o futuro, na máquina e na velocidade como meios expressivos.
II. Os protagonistas são Balla, Marinetti, Carra e Boccioni.
III. Nos manifestos futuristas pede-se a destruição de cidades históricas e museus.
IV. Os futuristas eram pacifistas e endeusavam a máquina porque acreditavam que ela traria o bem para a humanidade.
Assinale a alternativa em que todas (a)s afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S):
Leia atentamente os textos abaixo e, após relacioná-los, responda às questões 29 e 30.
TEXTO 1
Lúcia Santaella classifica a configuração das culturas humanas em seis grandes eras civilizatórias: a era da comunicação oral; a da comunicação escrita; a da comunicação impressa; a da comunicação propiciada pelos meios de comunicação de massa; a da comunicação midiática; a era da comunicação digital.
“[...] embora as eras sejam sequenciais, o surgimento de uma nova era não leva a anterior e anteriores ao desaparecimento. Elas vão se sobrepondo e se misturando na constituição de uma malha cultural cada vez mais complexa e densa”. (SANTAELLA, Lúcia. Por que as artes e as comunicações estão convergindo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 9)
TEXTO 2
“A arte postal transfere o foco do que é tradicionalmente chamado de ‘arte’ para o conceito mais amplo de cultura. Essa mudança é o que faz a arte postal realmente contemporânea. Para o artista uruguaio Clemente Padín, a arte postal enfatiza estratégias culturais onde estariam os limites entre o trabalho do artista e a organização e distribuição desse trabalho. [...] O que mais importa, nesse caso, é a comunidade que se cria. Um tribalismo imaginário em que o individual e o político circulam no mesmo espaço, definem um ethos e uma vibração comum próprios àquele momento histórico. [...] Clemente Padín, por exemplo, foi preso pela ditadura militar do Uruguai em 1977, e toda a rede se mobilizou por sua libertação. Para o artista uruguaio, a arte postal representa um processo de descentralização artística em contraste com os “corretos” pólos hegemônicos implantados depois da Segunda Guerra Mundial [...]”. (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 68-69)
Sobre o TEXTO 2, assinale a alternativa que traz o nome de um artista e o título de uma obra que, assim como Clemente Padín com a arte postal, representou resistência política durante a ditadura militar.
Leia atentamente os textos abaixo e, após relacioná-los, responda às questões 29 e 30.
TEXTO 1
Lúcia Santaella classifica a configuração das culturas humanas em seis grandes eras civilizatórias: a era da comunicação oral; a da comunicação escrita; a da comunicação impressa; a da comunicação propiciada pelos meios de comunicação de massa; a da comunicação midiática; a era da comunicação digital.
“[...] embora as eras sejam sequenciais, o surgimento de uma nova era não leva a anterior e anteriores ao desaparecimento. Elas vão se sobrepondo e se misturando na constituição de uma malha cultural cada vez mais complexa e densa”. (SANTAELLA, Lúcia. Por que as artes e as comunicações estão convergindo. São Paulo: Paulus, 2005, p. 9)
TEXTO 2
“A arte postal transfere o foco do que é tradicionalmente chamado de ‘arte’ para o conceito mais amplo de cultura. Essa mudança é o que faz a arte postal realmente contemporânea. Para o artista uruguaio Clemente Padín, a arte postal enfatiza estratégias culturais onde estariam os limites entre o trabalho do artista e a organização e distribuição desse trabalho. [...] O que mais importa, nesse caso, é a comunidade que se cria. Um tribalismo imaginário em que o individual e o político circulam no mesmo espaço, definem um ethos e uma vibração comum próprios àquele momento histórico. [...] Clemente Padín, por exemplo, foi preso pela ditadura militar do Uruguai em 1977, e toda a rede se mobilizou por sua libertação. Para o artista uruguaio, a arte postal representa um processo de descentralização artística em contraste com os “corretos” pólos hegemônicos implantados depois da Segunda Guerra Mundial [...]”. (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 68-69)
A partir da leitura e compreensão dos dois textos, conclui-se que:
Leia os textos abaixo e responda à questão.
TEXTO 1
Embora seja denominado como arte afrobrasileira, o fascículo 13 da coleção Os negros: história do negro no Brasil, que foi publicado recentemente, apresenta em seu texto de abertura, de Bruna Buzzo, a terminologia variada e a abrangência ampla dessa vertente artística já a partir de seu título: “A arte afro das raízes do Brasil feita por afro-descendentes ou não, fruto da influência africana e dos povos que se encontraram no território brasileiro, é a arte que expressa a cultura da miscigenação”. Ou em seu término: “antes de mais nada, é brasileira, e soube mesclar e dosar os elementos de cada cultura para criar uma identidade própria”. (CONDURU, Roberto. Negrume multicor: arte, África e Brasil para além de raça e etnia. Acervo. Revista do Arquivo Nacional, v.22, nº.2, 2009. p. 40. Disponível em: . Acesso em: 03 out. 2016)
TEXTO 2
“§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.” BRASIL. LEI Nº 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura AfroBrasileira", e dá outras providências. (Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm> . Acesso em: 02 out. 2016).
TEXTO 3
Brancos
Brancos (1997)
Poesia
Ricardo Aleixo.
(IPHAN. Negro brasileiro negro. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional n. 25. Rio de Janeiro: IPHAN, 1997. p. 152. Disponível em <http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/RevPat25_m.pdf>. Acesso em: 05 out. 2016)
Independentemente da nomenclatura e da conceituação, se arte negra ou arte afro-brasileira, a Lei nº 10.639, com o conteúdo programático destacado acima, associada à política de cotas, tratam de trazer para a sala de aula e para o atelier o artista negro, a arte de temática negra e as relações étnico-raciais, proporcionando que o(a) estudante negro(a) passe a se reconhecer e possa construir, também dentro da escola, junto de seus pares, a sua autoestima e identidade. Os TEXTOS 1 e 2, a partir de seus conteúdos e tipos (texto acadêmico e legislação), atribuem importância ao negro/negra enquanto formador(a) do Brasil e de sua cultura. Já o TEXTO 3:
“[...], artistas como o francês Yves Klein, o norte-americano John Cage e suas experiências com o som e o silêncio, além do grupo Gutai no Japão e os Situacionistas na França, para citar apenas alguns, desvencilharam a arte de uma materialidade sensível ou, em outras palavras, do seu destino como mercadoria". (FREIRE, Cristina. Arte conceitual. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, p. 9)
O nome do(a) crítico(a) de arte norteamericano(a) e a forma como denominou essa tendência nos anos 1970, batizando-a, são, respectivamente,
Fazendo um contraponto entre as obras de mulheres e homens artistas de diversos períodos, Luciana Loponte discute como a sexualidade feminina é colocada em discurso através das imagens. Nesse sentido, ela cita algumas mulheres artistas que retrataram o corpo feminino através de outra verdade que não a estabelecida. (LOPONTE, Luciana G. Sexualidades, artes visuais e poder: pedagogias visuais do feminino. Revista Estudos Feministas. Ano 10. 2º sem. 2002)
Em sua obra, Loponte apresenta mulheres artistas que foram destaques nos períodos Barroco e Impressionista. Assinale a alternativa que apresenta essas artistas CORRETAMENTE:
I. Artemísia Gentileschi.
II. Mary Cassat.
III. Berthe Morisot.
IV. Bertela Dorneles.
A Interterritorialidade no Ensino da Arte, defendida por Ana Mae Barbosa (2008), está fundamentada na interculturalidade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, e na integração das linguagens artísticas.
Marque nas afirmativas abaixo “V” para VERDADEIRO e “F” para FALSO, assinalando em seguida a alternativa que apresenta a ordem CORRETA, na sequência de cima para baixo:
( ) A polivalência na Educação Artística é um marco fundante do conceito de Interterritorialidade.
( ) O conceito de Interterritorialidade é coerente com a abordagem de manifestações contemporâneas que promovem o diálogo entre as linguagens.
( ) A Interterritorialidade torna obrigatório o ensino de todas as linguagens artísticas nas diferentes etapas da educação básica.
( ) A Interterritorialidade pressupõe a necessidade de estabelecer relações entre os saberes, desconsiderando a autonomia das linguagens e das áreas de conhecimento.
( ) A Interterritorialidade pressupõe a ação conjunta de profissionais com competências específicas em diálogo.
“O crescimento do capitalismo foi uma influência poderosa no desenvolvimento do museu como o lar adequado para as obras de arte, assim como na promoção da ideia de que elas são separadas da vida comum. Os novosricos, que são um importante subproduto do sistema capitalista, sentiram-se especialmente comprometidos a se cercar de obras de arte que, por serem raras, eram também dispendiosas. Em linhas gerais, o colecionador típico é o capitalista típico. Para comprovar sua boa posição no campo da cultura superior, ele acumula quadros, estátuas e joias artísticos do mesmo modo que suas ações e seus títulos atestam sua posição no mundo econômico”. (DEWEY, John. Arte como Experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010. p. 67)
À mera apreciação da arte como mercadoria ou símbolo de ascensão social, John Dewey propôs a arte como experiência. Considerando a proposição de Dewey em relação à experiência perceptiva de uma obra, assinale a alternativa CORRETA.
I. A fase estética ou vivencial da experiência é receptiva, ela envolve uma rendição. Porém, essa entrega adequada do eu só é possível através de uma atividade controlada que, apesar disso, pode ser intensa.
II. Para perceber, o espectador ou observador tem de criar sua experiência. E a criação deve incluir relações comparáveis às vivenciadas pelo produtor original, o artista, porém, elas não são idênticas em um sentido literal.
III. O artista escolheu, simplificou, esclareceu, abreviou e condensou a obra de acordo com seu interesse. Aquele que olha deve passar por essas operações tal e qual a experiência primal do artista.
IV. Somente as pessoas que tenham conhecimento sobre arte, ou que tenham passado por alguma vivência artística, além de ter uma sensibilidade estética, são capazes de ter uma experiência de percepção artística genuína, pois a percepção artística demanda conhecimento.
Assinale a alternativa em que todas (a)s afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S):
Segundo Ana Mae Barbosa, “De 1937 a 1945 o estado político ditatorial implantado no Brasil, afastando das cúpulas diretivas educadores de ação renovadora, entravou o desenvolvimento da arte-educação e solidificou alguns procedimentos, como o desenho geométrico na escola secundária e na escola primária, o desenho pedagógico e a cópia de estampas usadas para as aulas de composição em língua portuguesa”. (BARBOSA, Ana Mae. Arte Educação no Brasil: do modernismo ao pós-modernismo. Revista Digital Art&. Número 0. Outubro de 2003. Disponível em . Acesso em: 04 out. 2016)
Ao usar o termo “educadores de ação renovadora”, Barbosa se refere à que vertente(s) da educação?
I. Escola Renovadora, que seguia os preceitos de Paulo Freire.
II. Movimento de Arte Moderna, capitaneado por Anita Malfatti e Mario de Andrade.
III. Movimento Escolanovista, inspirado no pensamento de John Dewey e Anísio Teixeira.
IV. Emocionalismo, advindo das vertentes expressionistas europeias.
V. Pedagogia Tecnicista.
Assinale a alternativa em que todas (a)s afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S):
Jorge Coli, no livro O que é arte, falando sobre a obra “A fonte”, de Marcel Duchamp, diz: “o mictório que, pela sua função receptora de excremento, evoca o lado animal, orgânico e portanto menos ‘nobre’ do homem, está nos antípodas da concepção de arte como instrumento de elevação do espírito: é antiarte por excelência. Convertido em peça de museu, assume o papel de objeto de contemplação, passa a provocar ‘sentimentos’ no espectador [...]. Qualquer objeto aceito como arte, torna-se artístico”. (COLI, Jorge. O que é Arte?. São Paulo: Editora Brasiliense, 1995. p. 68)
Acerca dessa afirmação e em consonância com a intenção do artista ao enviar o objeto para o espaço de arte, assinale a alternativa CORRETA.
I. A atitude de Duchamp pretendia desqualificar os espaços de arte, pois se estes aceitassem um objeto tão desprezível como sendo uma obra, estariam eles mesmos admitindo sua impossibilidade de determinar o que fosse arte.
II. Duchamp pretendia promover uma crítica à atitude solene e "culta" que nossa civilização confere ao contato com o objeto artístico. Ele almejava denunciar o aspecto convencional da atribuição do estatuto de arte pelos instrumentos da cultura e criar uma antiarte.
III. O poder dos instrumentos culturais acabou por absorver os objetos de Duchamp, que deveriam ser apenas testemunhos de um gesto de questionamento, mas que, conservados em museu, adquirem efetivamente o estatuto de arte. A negação da arte, a crítica radical, tornam-se "meios" de produção artística.
IV. Ao aceitar o objeto de Duchamp, o espaço de arte obriga-se a aceitar o que quer que lhe seja enviado, sem critérios seletivos. Essa antiarte se desenrola numa desvalorização generalizada das pessoas pela arte contemporânea.
Durante o governo militar, a Reforma Educacional de 1971 acarretou para o ensino da Arte as seguintes medidas:
I. Adoção da polivalência.
II. Reconhecimento das linguagens específicas da Arte.
III. Criação dos cursos de Licenciatura Curta em Educação Artística, com 2 anos de duração.
IV. Criação dos cursos de Licenciatura Plena em Educação Artística, com duração de 4 anos.
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS:
“A arte conceitual cresceu num espaço criado pela vanguarda, e o utilizou para estruturar uma crítica aos pressupostos do modernismo artístico, em particular ao seu foco exclusivamente dirigido ao estético e às reivindicações de autonomia da arte”. (WOOD, Paul. Arte Conceitual. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. p. 28)
Segundo o autor, a arte conceitual implicava em levantar questões referentes ao propósito da arte frente à história da modernidade.
Podemos afirmar que estão CORRETAS as afirmações:
I. O objeto minimalista dispensa a habilidade do artista, inserindo a possibilidade de qualquer materialidade ou ação apresentar-se como arte.
II. A influência dadaísta não atinge a arte conceitual, pois suas provocações mantiveram-se centradas na subversão por meio de objetos que preservam certo caráter estético.
III. Enquanto a arte acadêmica relaciona-se prioritariamente com as narrativas literárias, a arte moderna procura as sensações. Mas a arte conceitual centrou-se nas ideias.
IV. São propostas relações conceituais entre os objetos físicos e suas formas de apresentação e representação.
Após o Estado Novo, observa-se um movimento nacional de valorização do argumento da arte como forma de liberação emocional, resultando na criação de ateliers ou escolinhas de arte cujo método consistia em:
“A galeria é construída de acordo com preceitos tão rigorosos quanto os da construção de uma igreja medieval. O mundo exterior não deve entrar, de modo que as janelas geralmente são lacradas. As paredes são pintadas de branco. O teto torna-se a fonte de luz. O chão de madeira é polido, para que você provoque estalidos austeros ao andar, ou acarpetado, para que você ande sem ruído". (O’DOHERTY, Brian. No interior do Cubo Branco - a ideologia do espaço na arte. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p. 4)
Das afirmativas abaixo sobre a concepção moderna de espaço expositivo, qual está INCORRETA?