Questões de Concurso
Para professor - artes
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“Augusto Rodrigues era uma personalidade carismática, seduzindo pela eloquência e pela iconoclastia. Frequentemente usava sua expulsão da escola como exemplo de ineficácia do sistema escolar, pois fora bem-sucedido na sociedade apesar da escola, fazendo as jovens professoras, desiludidas do sistema, delirarem” (BARBOSA, Ana Mae, 2008, p. 8). Augusto Rodrigues é um dos principais fundadores de importante instituição cultural e educacional que em 2018 completou setenta anos denominada:
Ao articular os estudos da cultura visual como ponto de partida para projetos com uma outra narrativa em arte/educação, o exemplo NÃO utilizado por Fernando Hernandez (2007) ao tratar da experiência do corpo na sociedade foi:
Para Ferreira Gullar (1999, p. 42-43) “o surgimento do mercado de arte e a própria dinâmica da sociedade capitalista, onde o consumismo crescente impõe a obsolescência acelerada das mercadorias, tiveram sua parte nessa obsessiva busca do novo que se tornou, nas últimas décadas, o valor fundamental e único das vanguardas artísticas. Esse fato por si só denuncia a confusão em que se tinham mergulhado os vanguardistas e o fim próximo de sua aventura radical, já que, em se tratando de arte, a busca do novo pelo novo é, além de fútil, suicida”. A preocupação de Gullar é explicitada no seguinte dilema:
Sobre conceitos de criatividade e dos processos de criação artística construídos por Fayga Ostrower (2002), afirma-se que:
I A imaginação criativa nasce do interesse, do entusiasmo de um indivíduo pelas possibilidades maiores de certos contextos da história da arte.
II Um químico poderá ser criativo na química porque formula suas perguntas em termos de química e não porventura em termos de alquimia.
III O vício de considerar que a criatividade só existe nas artes deforma toda a realidade humana.
IV O contexto essencial é o do homem e todos os acontecimentos, tudo o que possa nos afetar e o que possamos querer saber têm em comum o homem e a cultura humana.
V Para poder ser criativa, a imaginação necessita identificar-se com a poética artística.
Das afirmações citadas, estão corretas apenas:
As opções a seguir apresentam orientações pedagógicas adequadas a atividades que envolvam a arte indígena, À EXCEÇÃO de:
Durante a visita de uma escola a uma tribo indígena, os estudantes observaram pinturas corporais, tecelagem, trançado, cerâmica, máscaras e esculturas. Mesmo considerando a oportunidade para conhecer a realidade indígena, alguns estudantes questionaram o professor: aqueles objetos são considerados artísticos?
Com relação à argumentação do professor a respeito da arte indígena, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa:
( ) No universo de artefatos ameríndios, a cópia possui natureza diferente do modelo, sendo produzida com técnicas diferentes do original.
( ) Na maior parte das sociedades indígenas brasileiras, o papel de artista/artesão não constitui uma especialização.
( ) É possível exibir esses objetos em exposições de arte contemporânea ou expor esses objetos, levando em conta os critérios dos próprios produtores, que não necessariamente seguem os parâmetros da crítica de arte.
As afirmativas são, respectivamente:
Em uma ação pedagógica sobre arte afro-brasileira com estudantes em grupos, a pergunta que fugiria a uma proposta de análise de obras produzidas por artistas afrodescendentes é:
Para Roberto Conduru (2007), a pintura “A Redenção de Cã” (Modesto Brocos, 1895), que atualmente integra a exposição artística “Das Galés às Galerias” no Museu Nacional de Belas Artes, pode ser compreendida como uma das formas de:
Somente no século XIX é que se começou a perceber a grandiosidade de sua música, que nunca mais deixou de ser executada e aplaudida nos quatro cantos do mundo. O filme Amadeus, de Milos Forman, com arrebatadora intepretação de Tom Hulce e ganhador de oito prêmios Oscar em 1985, apresenta uma visão bem romanceada do compositor, ressaltando o lado irreverente da personalidade de:
Apesar de ter ganhado um prêmio internacional em 1953, com o Cangaceiro, do diretor Lima Barreto, o cinema brasileiro só começou a conquistar prestígio na década de 1960 com a célebre premiação da Palma de Ouro em Cannes. O filme premiado foi:
“Em 2001, a fotógrafa Renée Cox foi notícia de primeira página quando o prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, denunciou uma de suas obras, na época em exibição numa mostra do Brooklyn Museum, como “nojenta”, “ultrajante” e “anticatólica”. Era uma grande fotografia em cinco painéis, “A Última Ceia de Yo Mama”, uma reencenação da Última Ceia de Leonardo da Vinci com apóstolos negros (exceto por um Judas branco) e a própria Cox na presidência com um Jesus nu e feminino” (PAGLIA, 2014, p. 177 – 178).
A respeito dessa proposição artística, afirma-se que:
I O trabalho representa uma citação às primeiras vanguardas do modernismo.
II Os artistas performáticos costumam inventar alter egos para subverter os papéis de gênero ou a classe social.
III A partir da década de 1990 há uma série de ásperas controvérsias acerca do financiamento das artes por parte do governo norte-americano, por causa de obras consideradas pornográficas ou sacrílegas.
IV Nessa fotografia artística, Cox dramatiza os conceitos europeus do século XIX sobre a nudez, ao introduzir a noção de arte conceitual.
Dos itens acima, estão corretos, apenas:
O primeiro grande escândalo da arte moderna ocorreu no Salão dos Recusados na segunda metade do século XIX, porque a nudez na arte era aceitável se mantida a uma distância segura como na Antiguidade, mas a indumentária contemporânea e o tom imprudente da pintura eram grosseiramente provocativos (PAGLIA, 2014). A citação refere-se à pintura:
“A hoje comum palavra surreal denota a busca surrealista de uma impalpável verdade acima e além da realidade física” (PAGLIA, 2014, p. 121). A respeito do Surrealismo, está correto dizer que:
“Na pintura ou na escultura em relevo (...), a cabeça, o nariz e os pés são mostrados de perfil, enquanto os olhos, os ombros e o peito são vistos de frente – um interessante, mas anatomicamente impossível híbrido. Enquanto as perucas ou os tecidos são finamente estampados, o desenho costuma ser amplo e caricatural. A palheta é reduzida: os pigmentos aplicados em amostras homogêneas de cinco cores primárias, sem sombreamento” (PAGLIA, 2014, p. 7).
A referência artística que seguiu a diretriz descrita por Paglia é:
Na Organização da Educação Nacional a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios atuam em regime de colaboração, coordenados e articulados pela União.
A alternativa que traz atribuições da União, dos Estados e dos Municípios, nesta sequência é:
Trecho para as questões 09 e 10.
Entreveros familiares sempre existiram e existirão, mas, na atualidade, os laços familiares andam frágeis, porque qualquer motivo à toa já basta para que surjam picuinhas, hostilidades, distanciamento, raiva, mágoa etc. Será que estamos a assumir que, de fato, "parente é serpente"?
Considerando o aspecto que diz respeito às relações sintáticas, assinale a opção que apresenta uma afirmação INCORRETA em relação ao termo em destaque.
Trecho para as questões 09 e 10.
Entreveros familiares sempre existiram e existirão, mas, na atualidade, os laços familiares andam frágeis, porque qualquer motivo à toa já basta para que surjam picuinhas, hostilidades, distanciamento, raiva, mágoa etc. Será que estamos a assumir que, de fato, "parente é serpente"?
Sobre o verbo "existir" e suas formas "existiram" e "existirão", só NÃO é correto o que se afirma em:
Leia o texto para responder às questões que seguem.
DIPLOMACIA FAMILIAR
Precisamos acalmar os ânimos com os parentes
A vida em família é, na maioria das vezes, a nossa sustentação. A família aconchega, acolhe, defende, oferece segurança, é nossa fortaleza. Há momentos harmoniosos de convivência que melhoram a nossa qualidade de vida! (...) É o único grupo ao qual pertencemos a vida toda. É uma panelinha amorosa!
Mas, como tudo, a vida em família tem o seu outro lado: não é – e nunca foi – fácil viver em família. Dentro das quatro paredes, os conflitos, as cobranças, as pressões e as expectativas frustradas, (...) vêm à tona.
Normal! Afinal, como são os afetos que regem a vida do grupo familiar, não tinha como ser diferente, porque eles sempre andam aos pares, com seus opostos. É por isso que, onde há amor, há ódio, também. Só não há indiferença, porque, aí, não há afeto.
Entreveros familiares sempre existiram e existirão, mas, na atualidade, os laços familiares andam frágeis, porque qualquer motivo à toa já basta para que surjam picuinhas, hostilidades, distanciamento, raiva, mágoa etc. Será que estamos a assumir que, de fato, "parente é serpente"?
Uma bronca de um tio no sobrinho é motivo para que os irmãos se desentendam; passar um dia com os netos já pode suscitar fofocas maldosas a respeito dos avós; um presente dado a uma sobrinha provoca ciúme de outra irmã, e assim por diante.
Por que esses pequenos acontecimentos do cotidiano, antes relevados, agora despertam emoções tão intensas nos integrantes do grupo familiar? Temos algumas pistas.
O modo individualista de viver e a busca da felicidade pessoal e permanente, valores sociais que adotamos faz tempo, têm grande parcela de responsabilidade nessa questão. "Eu preciso pensar em mim", "devo pôr para fora tudo o que me atormenta", "por que as pessoas agem de modo tão diferente do que deveriam?" são alguns exemplos de pensamentos que existem em nós, muitas vezes à nossa revelia, e que mostram o quanto os valores citados interferem em nossa vida pessoal. (...).
Precisamos acalmar os ânimos com os parentes, relevar as pequenas adversidades que eles nos provocam, sem querer ou intencionalmente, respeitar as diferenças existentes, perdoar os seus defeitos e lembrar, sempre, dos benefícios que pertencer a uma família nos traz e que hoje estão em risco. Senão, logo teremos mais um curso de graduação disponível no já concorrido mercado universitário: "diplomacia familiar". Somos capazes de dar conta disso, não somos?
(Revista Veja, Editora Abril, edição 2.542, ano 50, nº 32, 9 de agosto de 2017, p. 89. Por Rosely Sayão).
As aspas, nos trechos: "Eu preciso pensar em mim", "devo pôr para fora tudo o que me atormenta", "por que as pessoas agem de modo tão diferente do que deveriam?", são utilizadas para:
Leia o texto para responder às questões que seguem.
DIPLOMACIA FAMILIAR
Precisamos acalmar os ânimos com os parentes
A vida em família é, na maioria das vezes, a nossa sustentação. A família aconchega, acolhe, defende, oferece segurança, é nossa fortaleza. Há momentos harmoniosos de convivência que melhoram a nossa qualidade de vida! (...) É o único grupo ao qual pertencemos a vida toda. É uma panelinha amorosa!
Mas, como tudo, a vida em família tem o seu outro lado: não é – e nunca foi – fácil viver em família. Dentro das quatro paredes, os conflitos, as cobranças, as pressões e as expectativas frustradas, (...) vêm à tona.
Normal! Afinal, como são os afetos que regem a vida do grupo familiar, não tinha como ser diferente, porque eles sempre andam aos pares, com seus opostos. É por isso que, onde há amor, há ódio, também. Só não há indiferença, porque, aí, não há afeto.
Entreveros familiares sempre existiram e existirão, mas, na atualidade, os laços familiares andam frágeis, porque qualquer motivo à toa já basta para que surjam picuinhas, hostilidades, distanciamento, raiva, mágoa etc. Será que estamos a assumir que, de fato, "parente é serpente"?
Uma bronca de um tio no sobrinho é motivo para que os irmãos se desentendam; passar um dia com os netos já pode suscitar fofocas maldosas a respeito dos avós; um presente dado a uma sobrinha provoca ciúme de outra irmã, e assim por diante.
Por que esses pequenos acontecimentos do cotidiano, antes relevados, agora despertam emoções tão intensas nos integrantes do grupo familiar? Temos algumas pistas.
O modo individualista de viver e a busca da felicidade pessoal e permanente, valores sociais que adotamos faz tempo, têm grande parcela de responsabilidade nessa questão. "Eu preciso pensar em mim", "devo pôr para fora tudo o que me atormenta", "por que as pessoas agem de modo tão diferente do que deveriam?" são alguns exemplos de pensamentos que existem em nós, muitas vezes à nossa revelia, e que mostram o quanto os valores citados interferem em nossa vida pessoal. (...).
Precisamos acalmar os ânimos com os parentes, relevar as pequenas adversidades que eles nos provocam, sem querer ou intencionalmente, respeitar as diferenças existentes, perdoar os seus defeitos e lembrar, sempre, dos benefícios que pertencer a uma família nos traz e que hoje estão em risco. Senão, logo teremos mais um curso de graduação disponível no já concorrido mercado universitário: "diplomacia familiar". Somos capazes de dar conta disso, não somos?
(Revista Veja, Editora Abril, edição 2.542, ano 50, nº 32, 9 de agosto de 2017, p. 89. Por Rosely Sayão).
Nos trechos apresentados nas opções abaixo, a palavra/expressão destacada remete à ideia de tempo, EXCETO, em:
Leia o texto para responder às questões que seguem.
DIPLOMACIA FAMILIAR
Precisamos acalmar os ânimos com os parentes
A vida em família é, na maioria das vezes, a nossa sustentação. A família aconchega, acolhe, defende, oferece segurança, é nossa fortaleza. Há momentos harmoniosos de convivência que melhoram a nossa qualidade de vida! (...) É o único grupo ao qual pertencemos a vida toda. É uma panelinha amorosa!
Mas, como tudo, a vida em família tem o seu outro lado: não é – e nunca foi – fácil viver em família. Dentro das quatro paredes, os conflitos, as cobranças, as pressões e as expectativas frustradas, (...) vêm à tona.
Normal! Afinal, como são os afetos que regem a vida do grupo familiar, não tinha como ser diferente, porque eles sempre andam aos pares, com seus opostos. É por isso que, onde há amor, há ódio, também. Só não há indiferença, porque, aí, não há afeto.
Entreveros familiares sempre existiram e existirão, mas, na atualidade, os laços familiares andam frágeis, porque qualquer motivo à toa já basta para que surjam picuinhas, hostilidades, distanciamento, raiva, mágoa etc. Será que estamos a assumir que, de fato, "parente é serpente"?
Uma bronca de um tio no sobrinho é motivo para que os irmãos se desentendam; passar um dia com os netos já pode suscitar fofocas maldosas a respeito dos avós; um presente dado a uma sobrinha provoca ciúme de outra irmã, e assim por diante.
Por que esses pequenos acontecimentos do cotidiano, antes relevados, agora despertam emoções tão intensas nos integrantes do grupo familiar? Temos algumas pistas.
O modo individualista de viver e a busca da felicidade pessoal e permanente, valores sociais que adotamos faz tempo, têm grande parcela de responsabilidade nessa questão. "Eu preciso pensar em mim", "devo pôr para fora tudo o que me atormenta", "por que as pessoas agem de modo tão diferente do que deveriam?" são alguns exemplos de pensamentos que existem em nós, muitas vezes à nossa revelia, e que mostram o quanto os valores citados interferem em nossa vida pessoal. (...).
Precisamos acalmar os ânimos com os parentes, relevar as pequenas adversidades que eles nos provocam, sem querer ou intencionalmente, respeitar as diferenças existentes, perdoar os seus defeitos e lembrar, sempre, dos benefícios que pertencer a uma família nos traz e que hoje estão em risco. Senão, logo teremos mais um curso de graduação disponível no já concorrido mercado universitário: "diplomacia familiar". Somos capazes de dar conta disso, não somos?
(Revista Veja, Editora Abril, edição 2.542, ano 50, nº 32, 9 de agosto de 2017, p. 89. Por Rosely Sayão).
Questão 05. A palavra que, textualmente, é utilizada como um recurso que sinaliza o encaminhamento de argumentações que se opõem quanto ao assunto tratado encontra-se destacada no trecho da opção:
a) A vida em família é, na maioria das vezes, a nossa sustentação.
b) Mas, como tudo, a vida em família tem o seu outro lado ...
c) Afinal, como são os afetos que regem a vida do grupo familiar,
d) É por isso que, onde há amor, há ódio, também.
e) Por que esses pequenos acontecimentos do cotidiano, antes relevados, agora despertam emoções tão intensas nos integrantes do grupo familiar?
A palavra marcada na opção correta da questão anterior, classifica-se, do ponto de vista gramatical, como uma