Questões de Concurso
Para professor - artes
Foram encontradas 13.282 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
Texto 1
Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo
Maria Clara Moreira
Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.
Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.
Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos.
"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.
Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.
Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.
Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.
"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.
DIFERENÇA GERACIONAL?
Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.
As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.
O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).
"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."
BELEZA NÃO É TUDO
Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.
Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.
Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.
Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.
"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."
Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivode-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml >. Acesso em: 13
abr. 2016. [Adaptado].
A correspondência entre o operador discursivo em destaque e a descrição de seu funcionamento dentro dos parênteses ocorre em:
Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
Texto 1
Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo
Maria Clara Moreira
Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.
Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.
Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos.
"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.
Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.
Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.
Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.
"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.
DIFERENÇA GERACIONAL?
Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.
As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.
O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).
"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."
BELEZA NÃO É TUDO
Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.
Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.
Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.
Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.
"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."
Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivode-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml >. Acesso em: 13
abr. 2016. [Adaptado].
O registro linguístico utilizado na construção do texto
Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
Texto 1
Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo
Maria Clara Moreira
Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.
Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.
Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos.
"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.
Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.
Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.
Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.
"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.
DIFERENÇA GERACIONAL?
Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.
As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.
O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).
"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."
BELEZA NÃO É TUDO
Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.
Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.
Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.
Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.
"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."
Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivode-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml >. Acesso em: 13
abr. 2016. [Adaptado].
O texto deixa entrever que o trabalho feito pelas americanas Carmen Fought e Karen Eisenhauer, pautando-se na aplicação de princípios da linguística na análise de filmes, trata-se de
Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
Texto 1
Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo
Maria Clara Moreira
Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.
Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.
Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos.
"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.
Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.
Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.
Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.
"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.
DIFERENÇA GERACIONAL?
Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.
As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.
O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).
"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."
BELEZA NÃO É TUDO
Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.
Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.
Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.
Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.
"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."
Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivode-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml >. Acesso em: 13
abr. 2016. [Adaptado].
No processo comunicativo, os textos apresentam determinadas funções e, em cada esfera de utilização da língua, elaboram-se determinados gêneros discursivos para que se cumpra a finalidade comunicativa. A análise geral do texto permite a sua identificação com o gênero “artigo de divulgação científica”, pois
Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
Texto 1
Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo
Maria Clara Moreira
Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.
Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.
Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos.
"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.
Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.
Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.
Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.
"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.
DIFERENÇA GERACIONAL?
Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.
As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.
O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).
"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."
BELEZA NÃO É TUDO
Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.
Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.
Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.
Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.
"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."
Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivode-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml >. Acesso em: 13
abr. 2016. [Adaptado].
Para a análise dos dados, as pesquisadoras americanas utilizaram, como método,
Leia o texto 1 para responder às questões de 01 a 07.
Texto 1
Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo
Maria Clara Moreira
Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.
Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.
Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos.
"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.
Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.
Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.
Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.
"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.
DIFERENÇA GERACIONAL?
Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.
As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.
O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).
"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."
BELEZA NÃO É TUDO
Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.
Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.
Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.
Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.
"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."
Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivode-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml >. Acesso em: 13
abr. 2016. [Adaptado].
Conforme a autora da matéria, o objetivo geral das pesquisadoras Carmen Fought e Karen Eisenhauer era comprovar se os filmes da Disney
Ainda sobre a Hidrografia do Município de Linhares-ES, são Lagoas localizadas no Distrito de São Rafael, exceto:
De acordo com a Hidrografia do Município de Linhares-ES, analise o trecho e assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:
A região fica situada no que se convencionou chamar de ___________.
É uma modalidade avaliativa pontual que ocorre ao fim de um processo educacional (ano, semestre, bimestre, ciclo, curso etc.). Os resultados deste modelo de avaliação servem para verificar, classificar, situar, informar e certificar.
O trecho acima descreve a avaliação:
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
(Texto)
Os benefícios de se ter acesso a todos os dados do paciente
1 Você já passou dos 50 ou 60 e começa a preencher
um questionário com seus dados de saúde. Ou está
na frente do doutor para uma primeira consulta. Já
pensou quantas vezes teve que repetir as mesmas
5 Informações? Não seria multo melhor se houvesse
um único arquivo que, mediante sua autorização,
pudesse ser acessado e disponibilizasse o histórico
de suas doenças, medicamentos de uso continuo,
hospitalizações e cirurgias? O volume de
10 Informações desperdiçadas são gigantescas: se
trocou de médico, deixou para trás anos de
conversas importantes, de resultados de exames —
coisas das quais nem se lembra mais. Se perdeu o
emprego e ficou sem plano de saúde, também corre
15 o risco de ter que buscar outra rede de especialistas
e começar do zero. Até mesmo se foi atendido num
pronto-socorro, aquele episódio provavelmente vai
se perder, embora faça parte do quebra-cabeça da
sua existência.
(Fonte adaptada http://g1.globo.com>acesso em 05 de novembro de 2018)
O verbo “perdeu” (linha 13), no contexto em que está inserido, é:
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
(Texto)
Os benefícios de se ter acesso a todos os dados do paciente
1 Você já passou dos 50 ou 60 e começa a preencher
um questionário com seus dados de saúde. Ou está
na frente do doutor para uma primeira consulta. Já
pensou quantas vezes teve que repetir as mesmas
5 Informações? Não seria multo melhor se houvesse
um único arquivo que, mediante sua autorização,
pudesse ser acessado e disponibilizasse o histórico
de suas doenças, medicamentos de uso continuo,
hospitalizações e cirurgias? O volume de
10 Informações desperdiçadas são gigantescas: se
trocou de médico, deixou para trás anos de
conversas importantes, de resultados de exames —
coisas das quais nem se lembra mais. Se perdeu o
emprego e ficou sem plano de saúde, também corre
15 o risco de ter que buscar outra rede de especialistas
e começar do zero. Até mesmo se foi atendido num
pronto-socorro, aquele episódio provavelmente vai
se perder, embora faça parte do quebra-cabeça da
sua existência.
(Fonte adaptada http://g1.globo.com>acesso em 05 de novembro de 2018)
“[...] já passou [...]” (linha 1). Caso a pessoa utilizada para tratamento na frase acima retirada do Texto fosse alterada para a segunda pessoa do singular, mantendo-se o tempo e o modo verbal, sua reescrita correta seria:
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
(Texto)
Os benefícios de se ter acesso a todos os dados do paciente
1 Você já passou dos 50 ou 60 e começa a preencher
um questionário com seus dados de saúde. Ou está
na frente do doutor para uma primeira consulta. Já
pensou quantas vezes teve que repetir as mesmas
5 Informações? Não seria multo melhor se houvesse
um único arquivo que, mediante sua autorização,
pudesse ser acessado e disponibilizasse o histórico
de suas doenças, medicamentos de uso continuo,
hospitalizações e cirurgias? O volume de
10 Informações desperdiçadas são gigantescas: se
trocou de médico, deixou para trás anos de
conversas importantes, de resultados de exames —
coisas das quais nem se lembra mais. Se perdeu o
emprego e ficou sem plano de saúde, também corre
15 o risco de ter que buscar outra rede de especialistas
e começar do zero. Até mesmo se foi atendido num
pronto-socorro, aquele episódio provavelmente vai
se perder, embora faça parte do quebra-cabeça da
sua existência.
(Fonte adaptada http://g1.globo.com>acesso em 05 de novembro de 2018)
“Já pensou quantas vezes teve que repetir as mesmas informações?” (linhas 3 a 5). O sujeito da oração principal, no contexto em que está inserido, é considerado:
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
(Texto)
Os benefícios de se ter acesso a todos os dados do paciente
1 Você já passou dos 50 ou 60 e começa a preencher
um questionário com seus dados de saúde. Ou está
na frente do doutor para uma primeira consulta. Já
pensou quantas vezes teve que repetir as mesmas
5 Informações? Não seria multo melhor se houvesse
um único arquivo que, mediante sua autorização,
pudesse ser acessado e disponibilizasse o histórico
de suas doenças, medicamentos de uso continuo,
hospitalizações e cirurgias? O volume de
10 Informações desperdiçadas são gigantescas: se
trocou de médico, deixou para trás anos de
conversas importantes, de resultados de exames —
coisas das quais nem se lembra mais. Se perdeu o
emprego e ficou sem plano de saúde, também corre
15 o risco de ter que buscar outra rede de especialistas
e começar do zero. Até mesmo se foi atendido num
pronto-socorro, aquele episódio provavelmente vai
se perder, embora faça parte do quebra-cabeça da
sua existência.
(Fonte adaptada http://g1.globo.com>acesso em 05 de novembro de 2018)
“Você já passou dos 50 ou 60 e começa a preencher [...]” (linha 1). Assinale a alternativa que justifica corretamente o porquê de o termo destacado não ter sido craseado:
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
(Texto)
Os benefícios de se ter acesso a todos os dados do paciente
1 Você já passou dos 50 ou 60 e começa a preencher
um questionário com seus dados de saúde. Ou está
na frente do doutor para uma primeira consulta. Já
pensou quantas vezes teve que repetir as mesmas
5 Informações? Não seria multo melhor se houvesse
um único arquivo que, mediante sua autorização,
pudesse ser acessado e disponibilizasse o histórico
de suas doenças, medicamentos de uso continuo,
hospitalizações e cirurgias? O volume de
10 Informações desperdiçadas são gigantescas: se
trocou de médico, deixou para trás anos de
conversas importantes, de resultados de exames —
coisas das quais nem se lembra mais. Se perdeu o
emprego e ficou sem plano de saúde, também corre
15 o risco de ter que buscar outra rede de especialistas
e começar do zero. Até mesmo se foi atendido num
pronto-socorro, aquele episódio provavelmente vai
se perder, embora faça parte do quebra-cabeça da
sua existência.
(Fonte adaptada http://g1.globo.com>acesso em 05 de novembro de 2018)
Acerca da partícula “que” presente no período abaixo retirado do Texto, é correto afirmar que:
“Não seria muito melhor se houvesse um único arquivo que, mediante sua autorização, pudesse ser acessado [...]” (linhas 5 a 7)
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
(Texto)
Os benefícios de se ter acesso a todos os dados do paciente
1 Você já passou dos 50 ou 60 e começa a preencher
um questionário com seus dados de saúde. Ou está
na frente do doutor para uma primeira consulta. Já
pensou quantas vezes teve que repetir as mesmas
5 Informações? Não seria multo melhor se houvesse
um único arquivo que, mediante sua autorização,
pudesse ser acessado e disponibilizasse o histórico
de suas doenças, medicamentos de uso continuo,
hospitalizações e cirurgias? O volume de
10 Informações desperdiçadas são gigantescas: se
trocou de médico, deixou para trás anos de
conversas importantes, de resultados de exames —
coisas das quais nem se lembra mais. Se perdeu o
emprego e ficou sem plano de saúde, também corre
15 o risco de ter que buscar outra rede de especialistas
e começar do zero. Até mesmo se foi atendido num
pronto-socorro, aquele episódio provavelmente vai
se perder, embora faça parte do quebra-cabeça da
sua existência.
(Fonte adaptada http://g1.globo.com>acesso em 05 de novembro de 2018)
Em relação à pontuação do trecho a seguir retirado do Texto, assinale a alternativa correta:
“[...]: se trocou de médico, deixou para trás anos de conversas importantes, de resultados de exames – coisas das quais nem se lembra mais.” (linhas 10 a 13)
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
(Texto)
Os benefícios de se ter acesso a todos os dados do paciente
1 Você já passou dos 50 ou 60 e começa a preencher
um questionário com seus dados de saúde. Ou está
na frente do doutor para uma primeira consulta. Já
pensou quantas vezes teve que repetir as mesmas
5 Informações? Não seria multo melhor se houvesse
um único arquivo que, mediante sua autorização,
pudesse ser acessado e disponibilizasse o histórico
de suas doenças, medicamentos de uso continuo,
hospitalizações e cirurgias? O volume de
10 Informações desperdiçadas são gigantescas: se
trocou de médico, deixou para trás anos de
conversas importantes, de resultados de exames —
coisas das quais nem se lembra mais. Se perdeu o
emprego e ficou sem plano de saúde, também corre
15 o risco de ter que buscar outra rede de especialistas
e começar do zero. Até mesmo se foi atendido num
pronto-socorro, aquele episódio provavelmente vai
se perder, embora faça parte do quebra-cabeça da
sua existência.
(Fonte adaptada http://g1.globo.com>acesso em 05 de novembro de 2018)
Há erro de concordância no seguinte trecho retirado do Texto:
As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.
(Texto)
Os benefícios de se ter acesso a todos os dados do paciente
1 Você já passou dos 50 ou 60 e começa a preencher
um questionário com seus dados de saúde. Ou está
na frente do doutor para uma primeira consulta. Já
pensou quantas vezes teve que repetir as mesmas
5 Informações? Não seria multo melhor se houvesse
um único arquivo que, mediante sua autorização,
pudesse ser acessado e disponibilizasse o histórico
de suas doenças, medicamentos de uso continuo,
hospitalizações e cirurgias? O volume de
10 Informações desperdiçadas são gigantescas: se
trocou de médico, deixou para trás anos de
conversas importantes, de resultados de exames —
coisas das quais nem se lembra mais. Se perdeu o
emprego e ficou sem plano de saúde, também corre
15 o risco de ter que buscar outra rede de especialistas
e começar do zero. Até mesmo se foi atendido num
pronto-socorro, aquele episódio provavelmente vai
se perder, embora faça parte do quebra-cabeça da
sua existência.
(Fonte adaptada http://g1.globo.com>acesso em 05 de novembro de 2018)
De acordo com as ideias do Texto, analise as afirmativas abaixo:
I- Ao longo da vida, muitas informações referentes ao histórico de saúde do paciente tiveram que ser repetidas inúmeras vezes;
II- O volume de informações que são desperdiçadas ao longo da vida do paciente é gigantesco;
III- Um dos casos em que as informações do paciente são perdidas é no caso de ganhar um novo emprego e ficar sem plano de saúde.
Dos itens acima:
De acordo com a BNCC – Arte, no Ensino Fundamental Anos Finais, é preciso assegurar aos alunos a ampliação das suas interações com manifestações artísticas e culturais, de distintas épocas e contextos. Nessa fase, um dos diferenciais está:
A Lei nº 9.394/1996 foi um marco importante para o ensino de arte nas escolas brasileiras. Após várias manifestações e protestos acerca de uma de suas versões, foram revogadas as disposições anteriores, e a arte passou a ser considerada obrigatória na educação básica, constituindo-se como:
Entre o final da década de 1920 e início da década de 1930, aconteceram as primeiras tentativas das escolas especializadas em arte para crianças. Nesse período, a arte era reconhecida como: