Questões de Concurso
Para professor - língua portuguesa
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Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Cuidar dos pais
01 A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de
02 café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar elétrica, vai começar a doer-lhe a perna
03 esquerda. Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita
04 atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie
05 de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me
06 com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas
07 convenções que enlutam os mais velhos.
08 A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de
09 amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as
10 novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou
11 Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um
12 presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à
13 minha mãe.
14 Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos
15 mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo
16 seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si
17 com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos. Aos pais e aos
18 filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o
19 pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar,
20 pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que
21 desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.
22 Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que
23 amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.
24 Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as
25 minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas”. Se a luz
26 está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns
27 homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do
28 que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter
29 irmãos, logo, só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos
30 ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência
31 e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de
32 flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado,
33 pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz
34 uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.
35 Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por
36 tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o
37 corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.
38 Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para
39 descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só
40 gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres
41 delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que
42 as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao
43 peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia.
44 Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os
45 cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol. A minha mãe adora sol. Melhora de
46 tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E
47 isso compensa. Recompensa. Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem
48 ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/conheca-o-texto-que-o-escritor-valter-hugo-mae-escreveu-inspirado-nos-cuidados-que-dedica-a-sua-mae/. Acesso em 31 Jan 2019.
Na frase “Eu daria todos os melhores presentes à minha mãe”, retirada do texto, o verbo “dar”, devidamente conjugado no futuro do pretérito do indicativo, é classificado como:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Cuidar dos pais
01 A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de
02 café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar elétrica, vai começar a doer-lhe a perna
03 esquerda. Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita
04 atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie
05 de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me
06 com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas
07 convenções que enlutam os mais velhos.
08 A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de
09 amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as
10 novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou
11 Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um
12 presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à
13 minha mãe.
14 Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos
15 mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo
16 seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si
17 com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos. Aos pais e aos
18 filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o
19 pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar,
20 pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que
21 desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.
22 Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que
23 amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.
24 Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as
25 minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas”. Se a luz
26 está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns
27 homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do
28 que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter
29 irmãos, logo, só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos
30 ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência
31 e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de
32 flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado,
33 pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz
34 uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.
35 Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por
36 tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o
37 corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.
38 Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para
39 descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só
40 gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres
41 delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que
42 as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao
43 peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia.
44 Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os
45 cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol. A minha mãe adora sol. Melhora de
46 tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E
47 isso compensa. Recompensa. Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem
48 ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/conheca-o-texto-que-o-escritor-valter-hugo-mae-escreveu-inspirado-nos-cuidados-que-dedica-a-sua-mae/. Acesso em 31 Jan 2019.
Na frase “E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos”, retirada do texto, se a palavra “pessoas” fosse flexionada no singular, quantas outras palavras precisariam ser modificadas para garantir a correta concordância verbo-nominal?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.
Cuidar dos pais
01 A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de
02 café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar elétrica, vai começar a doer-lhe a perna
03 esquerda. Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita
04 atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie
05 de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me
06 com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas
07 convenções que enlutam os mais velhos.
08 A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de
09 amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as
10 novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou
11 Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um
12 presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à
13 minha mãe.
14 Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos
15 mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo
16 seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si
17 com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos. Aos pais e aos
18 filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o
19 pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar,
20 pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que
21 desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.
22 Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que
23 amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.
24 Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as
25 minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas”. Se a luz
26 está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns
27 homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do
28 que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter
29 irmãos, logo, só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos
30 ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência
31 e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de
32 flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado,
33 pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz
34 uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.
35 Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por
36 tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o
37 corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.
38 Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para
39 descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só
40 gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres
41 delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que
42 as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao
43 peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia.
44 Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os
45 cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol. A minha mãe adora sol. Melhora de
46 tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E
47 isso compensa. Recompensa. Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem
48 ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/conheca-o-texto-que-o-escritor-valter-hugo-mae-escreveu-inspirado-nos-cuidados-que-dedica-a-sua-mae/. Acesso em 31 Jan 2019.
Qual das seguintes locuções adverbiais apresenta corretamente o uso do acento indicativo de crase, assim como se nota em “às pressas” no texto?
Expressões como "sair para fora", "passar dessa para uma melhor" ou "dormir como uma pedra" são tão velhas quanto andar para frente. Apesar de conhecidas, nem todo mundo sabe que essas construções são figuras de linguagem.
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/figuras-de-linguagem -bmeb73u8f4rl38fpw32chyoum/
Analise o fragmento a seguir:
Para regular a situação extraordinária em relação ao surto de efeitos mundiais do coronavírus, foi editada a Lei 13.979/20, que tem como objetivo a proteção da coletividade e dispõe sobre as medidas que podem ser adotadas pelo poder público, diante da situação de emergência na saúde pública.
A Lei prevê a adoção de várias medidas, entre elas, quarentena (7 a 14 dias), restrição de atividade ou separação de pessoas ou coisas suspeitas de contaminação.
Fonte: https://www.tjdft.jus.br/ (Adaptado)
Qual a figura de linguagem presente no fragmento?
É fundamental saber o uso dos porquês. Afinal, a língua portuguesa é repleta de palavras que muitas vezes fazem com que o falante fique em situação difícil. Uma das dúvidas mais frequentes é em relação ao uso dos porquês. São tantas possibilidades que muitos não sabem por qual caminho seguir.
Fonte: https://www.cursogenius.com.br/uso-dos-porques/
Tendo essas possibilidades e as regras de ortografia, indique em qual frase o uso dos "porquês" está CORRETO:
O trabalho com a análise linguística pretende contribuir para a formação de leitores e escritores proficientes, capazes de produzir textos de gêneros variados, de acordo com a situação comunicativa da qual esteja participando.
Desse modo, pode-se dizer, segundo Mendonça (2006b), que esse eixo didático é parte das práticas de letramento escolar, pois consiste em uma reflexão:
De modo a restringir-se apenas em explicar o fato linguístico resultante de um ato de criação individual, a linguagem como expressão do pensamento, ou o "subjetivismo idealista", conforme Bakhtin, considera o "psiquismo individual":
Entender como a BNCC está organizada é essencial para compreender o que ela propõe e, assim, conseguir utilizá-la como ferramenta de suporte ao planejamento escolar. No caso de Língua Portuguesa, o documento divide as práticas de linguagem em quatro categorias: Leitura/escuta; Escrita; Oralidade; Análise linguística/semiótica
Fonte: Portal Nova Escola. https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/42/ como-trabalhar-as-quatro-praticas-de-linguagem-previstas-na-base
Com base nessa temática, assinale V, para as afirmativas Verdadeiras, ou F, para as falsas:
(__) Na Leitura/escuta (compartilhada e autônoma), o objetivo é ampliar o letramento já iniciado na Educação Infantil e na família, por meio da progressiva incorporação de estratégias de leitura, compartilhada e autônoma, em textos de diferentes complexidades.
(__) Na Escrita (compartilhada e autônoma), o documento propõe construir o domínio progressivo da habilidade de produzir textos em diferentes gêneros, sempre tendo em vista a interatividade e não a autoria em si.
(__) A inclusão do eixo Oralidade reforça que o oral também é objeto de estudos, algo que não aparecia nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). O documento reconhece que a aprendizagem das características discursivas e das estratégias de fala e escuta ocorre por meio do uso, da interação com o outro.
(__) A prática de Análise linguística/semiótica (alfabetização) articula-se com as demais e indica explicitamente a sistematização da alfabetização, com a proposta de reflexões sobre o sistema de escrita alfabética e o funcionamento da língua e de outras linguagens.
A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
As Orações Subordinadas são aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja, a oração que subordina ou depende da outra. Dependendo da função que desempenham, os tipos de oração subordinada são substantivas, adjetivas ou adverbiais.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/oracoes-subordinadas/ Fonte:https://www.clubedoportugues.com.br/subjetiva-x-predicativa/
Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta da oração em destaque:
O estudo das funções da linguagem depende de seus fatores principais. Destacamos cada um deles em particular:
-emissor - quem fala ou transmite uma mensagem a alguém;
-receptor - (ou interlocutor) - quem recebe a mensagem;
-mensagem - a informação ou o texto transmitido pelo emissor;
-código - o sistema de sinais que permite a compreensão da mensagem;
-referente - o contexto ou o assunto da mensagem.
Partindo desses elementos, o linguista russo Roman Jakobson elaborou seus estudos acerca das funções da linguagem para a análise e produção de textos. Em todo processo de comunicação, a linguagem é expressa de acordo com a função que se deseja enfatizar. No momento em que se estabelece uma comunicação verbal, um dos elementos apresentados prevalece e determina uma das funções.
Fonte: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/estudo-do-texto/funcoes-da-linguagem.html
A partir dessa concepção, qual das funções é caracterizada pelo uso da linguagem que se refere a ela mesma, isto é, o emissor explica um código utilizando o próprio código?
Considernado que a palavra "se" pode exercer inúmeros papéis em uma frase, assinale a alternativa na qual palavra SE exerce função sintática:
Os estudos de Travaglia (1997), Geraldi (2006a), Mendonça (2006a), Possenti (2006b), entre outros autores que estudam as práticas de linguagem sugerem que a transformação do ensino da língua materna, cujo objeto privilegiado de ensino tem sido a gramática tradicional normativa, em um trabalho que possibilite ao aluno apropriar-se dos recursos expressivos da língua de forma reflexiva, significativa e contextualizada, não é uma tarefa simples.
PRÁTICAS DE ANÁLISE LINGUÍSTICA: O QUE FAZEM OS PROFESSORES NA SALA DE AULA? Sirlene Barbosa de Souza
Nesse sentido, é preciso decidir sobre os novos conteúdos a serem ensinados, a(s) metodologia(s) e o(s) procedimento(s) didáticos(s) mais adequados à sua abordagem e, ainda, as formas de avaliar a aprendizagem, levando em consideração:
Observe o trecho que segue:
"A Band realizou neste domingo (7), às 21h, o primeiro DEBATE entre candidatos a governador nas eleições 2022 em nove estados e no Distrito Federal. A transmissão pôde ser acompanhada também na BandNews, rádios Bandeirantes e BandNews FM, no BandPlay e no YouTube."
Fonte: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/08/07/debates-da-band-para-governador-veja-horario-estados-regras-e-candidatos.htm
A palavra "DEBATE" foi formada pelo seguinte processo de formação de palavras:
Quanto ao emprego do hífen nas formações por prefixação e também por recomposição, isto é, nas formações com pseudoprefixos de origem grega ou latina, apresenta-se alguma inovação. Assim, algumas regras são formuladas em termos contextuais, como sucede nos seguintes casos:
I - Emprega-se o hífen quando o segundo elemento da formação começa por h ou pela mesma vogal ou consoante com que termina o prefixo ou pseudoprefixo (por ex. anti-higiênico, contra-almirante, hiper-resistente).
II - Emprega-se o hífen quando o prefixo ou falso prefixo termina em m e o segundo elemento começa por vogal, m ou n.
III - Emprega-se o hífen nos casos em que o prefixo ou o pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, essas consoantes dobram-se, como já acontece com os termos técnicos e científicos.
IV - Não se emprega o hífem nos casos em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente daquela, as duas formas aglutinam-se, sem hífen, como já sucede igualmente no vocabulário científico e técnico.
Fonte: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/508145/000997415.pdf (Adaptado)
Está CORRETO o que se afirma em:
Os gêneros do discurso são um elemento fundamental no processo de produção de textos, porque são os responsáveis pelas formas que estes assumem.
Fonte: https://www.aberta.org.br/educarede/2013/05/21/generos-do -discurso-e-producao-de-textos-5a-a-8a-serie/ Texto original: Kátia Lomba Bräkling. Edição: Equipe EducaRede
Nesse contexto, é CORRETO afirmar que:
Segundo Vygotsky, as funções mentais superiores são construídas do exterior para o interior e se baseiam na operação com sistemas simbólicos. Nesse contexto, surge o conceito do "pensamento generalizante", que atua:
São diretrizes do Plano Nacional de Educação:
I-Universalização do analfabetismo.
II-Formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade.
III-Promoção do princípio da gestão democrática da educação pública.
IV-Valorização da participação de pais e responsáveis na formação de cada indivíduo.
V-Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País.
É correto o que se afirma em:
O uso das novas Tecnologias da Informação e da Comunicação - TICs já é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, mas ainda é cercado de condicionantes, devendo-se levar sempre em consideração o contexto no qual se insere e a função que ali exerce. Considerando a rapidez e a abrangência das informações, proporcionadas com o avanço das novas tecnologias, é CORRETO afirmar que:
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.
Recursos marinhos não renováveis: vão durar?
Estanho, titânio, cascalho, calcário, enxofre, carvão e petróleo são exemplos de minerais utilizados amplamente pela sociedade atual. Estão na base das mais avançadas tecnologias que facilitam nossas vidas, mas, cabe lembrar, são recursos não renováveis. Sua exploração segue desenfreada, inclusive no ambiente marinho.
O oceano tem diferentes ecossistemas, cada um deles com variados e abundantes recursos, e os minerais marcam forte presença. Nas águas mais rasas da zona costeira e da plataforma continental, os principais são o cascalho e a areia - esta é muito utilizada para produção de cimento ou vidro e aquele, útil na produção de cosméticos, fertilizantes e cimentos. Em regiões costeiras também há os ditos minerais pesados, como ilmenita, rutilo, zircão, monazita e magnetita, todos importantes para a produção de pigmentos e de ligas metálicas.
Há também os evaporitos, um tipo de rocha sedimentar formada em ambientes marinhos com pouca influência de sedimentos de origem continental. Entre os evaporitos, estão a halita, utilizada como sal de cozinha e fonte de cloro e derivados; a silvita, principal fonte de potássio para a produção de fertilizantes e fogos de artifício; a gipsita, matéria-prima para a fabricação de gesso; além da calcita, da anidrita e da dolomita, presentes na fabricação de cal para argamassa. Outro tipo de rocha sedimentar formada no ambiente marinho em grandes profundidades (maiores que mil metros) é a fosforita, bastante usada na produção de fertilizantes.
Formados ao longo de milhões de anos a partir da matéria orgânica de seres vivos, os depósitos de carvão mineral, gás natural e petróleo são importantes fontes de energia para a sociedade. O petróleo, além de ser a principal matriz energética na atualidade, também é usado na fabricação de tecidos, plásticos, detergentes, entre outros produtos.
Há, ainda, um composto energético marinho, talvez mais abundante do que todo o petróleo e o carvão: os hidratos de gás. São sólidos cristalinos semelhantes ao gelo, presentes em todas as margens oceânicas abaixo dos 500 metros de profundidade. Com uma estrutura que aprisiona gases, principalmente o metano, eles têm alto potencial energético a ser explorado.
Em diferentes profundidades do oceano, encontram-se também outros minerais: os nódulos polimetálicos, as crostas cobaltíferas e os sulfetos metálicos. Os nódulos, que contêm ferro e manganês, estão localizados sobre o sedimento marinho entre 4 mil e 5 mil metros de profundidade. Os sulfetos metálicos, ricos em ferro e cobre, são encontrados em zonas relacionadas ao vulcanismo e à expansão das placas tectônicas, a aproximadamente 3 mil metros de profundidade. As crostas cobaltíferas, ricas em cobalto, são formadas sobre estruturas rochosas em regiões entre 400 metros e 4 mil metros de profundidade.
O olhar sobre esses minerais é estratégico, uma vez que são ricos em elementos usados na construção de painéis solares, celulares, lâmpadas, ligas metálicas, vidro, lentes dos óculos, cabos de transmissão de dados, entre outros.
A obtenção desses e de outros recursos minerais do oceano apresenta desafios ambientais e tecnológicos complexos, mas que certamente não são insuperáveis. Acontece que, se nesse movimento pela exploração, a ganância pelo lucro prescindir do bem maior que é o meio ambiente, pode-se considerar o comprometimento das gerações atuais e futuras.
A diversidade biológica também é enorme nos fundos marinhos - grande parte ainda desconhecida -, e pode ser afetada de forma irreversível se os cuidados necessários não forem tomados. A obtenção desses recursos deve considerar os grandes custos envolvidos e ser feita para gerar e compartilhar prosperidade, sem inviabilizar a natureza.
Há quem se pergunte como contribuir para que a exploração não ocorra desnecessariamente e de modo predatório. Já é de grande valia uma atitude individual que considere o consumo de forma consciente e, melhor ainda, seria se, coletivamente, houvesse mais pressão para que as empresas desenvolvam produtos com maior eficiência e durabilidade, demandando menos recursos e reciclando materiais.
Retirado e adaptado de: TOLEDO, Felipe.; BIAZON, Tássia. Recursos marinhos não renováveis: vão durar? Ciência Hoje. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/recursos-marinhos-nao-renovaveis-vao-durar/ Acesso em 2 ago., 2022.
Analise a estrutura do texto Recursos marinhos não renováveis: vão durar? Em seguida, considere as afirmações a seguir:
I-O texto é aberto por uma série de informações a respeito de bens e utensílios que são criados a partir de recursos marinhos.
II-Em uma segunda parte do texto, são focalizados, especificamente, combustíveis de origem mineral.
III-A última parte do texto retoma a importância de todos os elementos indicados anteriormente e argumenta em favor de seu uso, afirmando que o uso individual consciente é o bastante para que os recursos durem mais tempo.
É correto o que se afirma em:
Analise as afirmativas a seguir:
I. No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional possibilita aos municípios optar por se integrarem ao sistema estadual de ensino.
II. Baixar normas complementares para o seu sistema de ensino – certificando-se de que tais normas obedecem aos princípios da legalidade e da eficiência, além de estarem alinhadas às diretrizes da LDB – é um dever do município, de acordo com a Lei nº 9.394, de 1996.
III. Os docentes devem participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional como forma de contribuir para a melhoria dos serviços educacionais prestados nas instituições de ensino.
Marque a alternativa CORRETA: