Questões de Concurso
Para terapeuta ocupacional
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A avaliação nunca foi tema de interesse na área da terapia ocupacional, pois para o terapeuta ocupacional, o processo avaliativo é restrito e incontínuo, sendo somente necessário para alguns casos em etapas iniciais de observação, sendo que no restante da intervenção a avaliação não é necessária, independente do caso.
São consideradas órteses de mão as seguintes variações: Órtese dinâmica para lesão do nervo radial, Órtese para lesão mista de nervo ulnar e nervo mediano, Órtese para Dupuytren, Órtese para dedo em martelo e Órtese dinâmica para lesão de nervo mediano ou contratura articular.
É correto afirmar que, na terapia ocupacional, o processo de avaliação possui de alicerce a caracterização do perfil ocupacional do paciente que pode ser identificado a partir da observação dos seus desafios de participação, sua história, rotina, interesse, valores e entre outros. Além disso, também possui a análise do desempenho ocupacional do indivíduo, investigando quais aspectos limitam a participação do indivíduo em atividades relevantes e de seu interesse.
As doenças neurológicas são caracterizadas pelo acometimento do sistema nervoso central ou periférico, que abrangem perturbações do cérebro, da medula espinhal, dos nervos periféricos e da junção neuromuscular. Por isso pode-se afirmar que em casos doenças neurológicas, a terapia ocupacional não possui intervenções e/ou ações relevantes para tais casos, uma vez que o cuidado em terapia ocupacional consiste em minimizar as incapacidades do sujeito diante à doença.
Mesmo que o terapeuta ocupacional esteja incluso em intervenções sobre o tecido social, não é de interesse da terapia ocupacional observar ações que vão além do acompanhamento direto a indivíduos, grupos e famílias. Sendo assim, intervenções que destacam as contradições nas relações raciais, sociais, culturais econômicas e históricas, a partir de casos individuais, não possuem importância para as ações do profissional.
Um terapeuta ocupacional incluído em um ambiente hospitalar que esteja diante de um paciente com dificuldades comunicativas, deve se apoiar na tecnologia assistiva de Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA), encontrando a melhor maneira de fazer com que esse paciente consiga expressar-se e também de receber bem o que está sendo informado a ele pela equipe médica. Algumas condições como fadiga, fraqueza muscular, falta de coordenação muscular, entre outras, influenciam na escolha do recurso a ser utilizado por cada paciente, na quantidade de símbolos a ser empregada, na escolha da técnica de seleção e no posicionamento ideal do recurso e da pessoa hospitalizada.
É possível considerar que a anatomia não é um dos conhecimentos mais essenciais para a terapia ocupacional, pois, ao ponderar que o terapeuta ocupacional deve ajudar os indivíduos a (re)adaptarem-se às atividades diárias da vida humana conforme suas necessidades, as competências derivadas dos estudos da anatomia, como compreender as funções de órgãos e sistemas e correlacionar ossos, articulações, músculos, vasos e nervos com as regiões topográficas, podem não ter tanta relevância no cotidiano do terapeuta ocupacional.
Dentre as muitas interfaces do tratamento do terapeuta ocupacional em casos de artrite reumatoide (AR) (doença inflamatória, crônica e progressiva na membrana sinovial das articulações, causando destruição óssea e cartilaginosa), as órteses não fazem parte dos recursos utilizados para promover redução de dor, rigidez e favorecer o desempenho funcional do paciente.
O trabalho como uma centralidade na constituição da identidade do indivíduo e sua implicação na interação social é uma questão frequentemente abordada na clínica de um terapeuta ocupacional. Assim, podemos afirmar que uma intervenção eficaz em um terapia ocupacional relacionada ao trabalho do indivíduo estaria relacionada a uma compreensão do indivíduo em sua totalidade, considerando sua história de vida, contexto sociocultural em que está inserido, papéis ocupacionais que exerce, bem como sua estrutura psíquica e maneira de estabelecer relações e vivenciar afetos, dando importância ao conteúdo simbólico do trabalho, as relações subjetivas do trabalhador com sua atividade, o desgaste gerado pelo trabalho e os efeitos sobre a saúde física e mental dos indivíduos.
Na Terapia Ocupacional, as abordagens corporais constituem-se como estratégias expressivas que promovem aos sujeitos reconhecimento dos seus corpos, suas singularidades e potencialidades, dentre as quais se insere a dança. Diante disso, podemos afirmar que atividades corporais como música, teatro e dança podem proporcionar a aproximação com o corpo, favorecendo a interação social e comunicativa, além de possibilitar a percepção de si e do mundo.
Na Terapia Ocupacional, as abordagens corporais constituem-se como estratégias expressivas que promovem aos sujeitos reconhecimento dos seus corpos, suas singularidades e potencialidades, dentre as quais se insere a dança. Diante disso, podemos afirmar que atividades corporais como música, teatro e dança podem proporcionar a aproximação com o corpo, favorecendo a interação social e comunicativa, além de possibilitar a percepção de si e do mundo.
Por meio do Plano Viver sem Limite, o governo brasileiro criou a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, uma política que encoraja a articulação, comunicação, integração e unificação entre os serviços, para garantir ações de promoção à saúde, prevenção dos danos de doenças, tratamento e serviços de reabilitação em todo o país. A partir disso é possível afirmar que o processo de reabilitação é desenvolvido somente pelo terapeuta ocupacional, sem necessidade de uma equipe multiprofissional de saúde. Somente o profissional de terapia ocupacional deverá agir com o propósito de favorecer a funcionalidade e autonomia da pessoa com deficiência de maneira geral, seja no âmbito físico, mental e/ou social.
Pode-se afirmar que, de acordo com o Código de Ética e Deontologia da Terapia Ocupacional, é permitido que o terapeuta ocupacional realize consulta ou prescreva tratamento terapêutico ocupacional de forma não presencial em todos e qualquer casos no qual próprio profissional julgar necessário.
No que se diz sobre órteses de mão, não é importante que sejam de fácil colocação, livres de pontos de pressão e facilmente ajustáveis, pois todos os pacientes deverão ter algum auxiliador no dia-a-dia para colocação das órteses, e além disso o tempo de garantia deve ser de aproximadamente de 6 meses.
Considerando que em cada sequência do ciclo de vida possuímos tarefas de desenvolvimento básicas para garantir o próprio desenvolvimento e ajustamento psicológico e social, podemos afirmar que os idosos possuem tarefas que diferem das demais idades por seu caráter funcional, por serem mais defensivas e preventivas, como por exemplo, manter obrigações sociais e cívicas e estabelecer arranjos físicos satisfatórios para viver bem a velhice, além de ajustar-se às perdas biológicas decorrentes do envelhecimento do corpo, sempre lembrando que com a idade ocorrem mudanças físicas diversas como perda de força e de resistência.
Com relação com o que se diz no Código de Ética e Deontologia da Terapia Ocupacional, pode-se afirmar que compete ao terapeuta ocupacional prestar assistência somente ao ser humano no plano individual participando da promoção, prevenção de agravos, tratamento, recuperação e reabilitação da sua saúde e cuidados paliativos, sendo o plano coletivo responsabilidade somente de profissionais de outras áreas.
Independentemente do tipo de lesão nas mãos, o terapeuta ocupacional pode optar pelo uso de órteses como forma de tratamento. Além disso, outras intervenções, como engrossadores, também podem ser consideradas valiosas para melhorar a execução dos movimentos, fortalecer os músculos, reeducar os sentidos e preparar as mãos para funções específicas.
Podemos afirmar que, no tecido social, toda prática em terapia ocupacional é política justamente porque lida com um mundo concreto, uma sociedade em particular e com um mundo que queremos construir. Tem relação com o tipo de questões que são produzidas por nossas ações e uma sociedade e mercado neoliberais, com um desejado tipo de governança. É política porque somos produzidos por nós mesmos a partir de problemas sociais, porque os questionamos a partir de uma realidade a que pertencemos e de que participamos.
No processo de terapia ocupacional, as atividades do "agir criativo" não possibilitam que cada sujeito seja reconhecido e se reconheça por outros afazeres, nem mesmo permitem conhecer a história de vida de cada sujeito, pois para isso o indivíduo deve se expressar por sua fala.
O terapeuta ocupacional possui papel ativo na reabilitação e no uso de dispositivos de órteses por oportunizar o acesso, implementação e integração dos aspectos motores e sensoriais do ser humano nas atividades de vida diária (AVDs). No processo de confeccionar órteses aos pacientes, o terapeuta deve estar sempre atento ao objetivo do plano de tratamento no processo de reabilitação, ao paciente e suas características pessoais, tipo de material para confecção da órtese, bem como uma avaliação física anatômica e funcional da região acometida.