Questões de Concurso Para agente comunitário de saúde

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Q2728748 Português

AS QUESTÕES 1 A 14 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


1 ____ A categoria povo se contrapõe às classes sociais. Em termos analíticos, povo não existe

2 como algo dado, previamente estabelecido. Povo é o resultado da articulação entre movimentos,

3 comunidades, agrupamentos humanos que romperam a situação de massa, inconsciente e sem

4 projeto próprio. Encontraram-se ao redor de uma consciência coletiva, de um projeto comum, de

5 práticas adequadas à consciência e ao projeto. Encontraram-se para construir uma história e uma

6 identidade próprias nos limites de um determinado território. Ao conceito de povo pertence a

7 superação dos interesses só classistas e a busca de um bem comum com a assunção de um projeto

8 participativo e igualitário para o conjunto da sociedade. Povo está sempre em construção contra

9 forças e grupos que querem reduzi-lo a massa.

10 ____ Povo, como se depreende, configura um valor: todos são chamados a ser povo, a deixar

11 para trás as relações dominador-dominado, massas-elites; todos são convidados a participar na

12 gestação de uma sociedade com relações de colaboração e não de concorrência. Portanto, de uma

13 democracia social, popular, solidária e includente de todos.

14 ____ Hoje vivemos uma fase nova da democracia, sua expressão planetária. Toda a

15 humanidade deverá ser povo, nas diferenças de suas tradições, mas na convergência de valores

16 humanitários e ecológicos que o fazem sujeito de uma história coletiva, história da humanidade.

17 ____ O povo organizado busca seu bem comum. Ele não é apenas humano, nacional e

18 terrenal. Inclui também todos os que compartem a aventura humana, como as plantas, os animais,

19 as águas, os solos, as paisagens. Numa palavra, o bem comum humano será somente humano,

20 social e planetário, se for também sociocósmico.


BOFF, Leonardo. O despertar da águia: o dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade.

A palavra que, quando no plural, ocorre abertura de timbre do fonema -ona pronúncia, encontra-se na alternativa:

Alternativas
Q2728747 Português

AS QUESTÕES 1 A 14 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


1 ____ A categoria povo se contrapõe às classes sociais. Em termos analíticos, povo não existe

2 como algo dado, previamente estabelecido. Povo é o resultado da articulação entre movimentos,

3 comunidades, agrupamentos humanos que romperam a situação de massa, inconsciente e sem

4 projeto próprio. Encontraram-se ao redor de uma consciência coletiva, de um projeto comum, de

5 práticas adequadas à consciência e ao projeto. Encontraram-se para construir uma história e uma

6 identidade próprias nos limites de um determinado território. Ao conceito de povo pertence a

7 superação dos interesses só classistas e a busca de um bem comum com a assunção de um projeto

8 participativo e igualitário para o conjunto da sociedade. Povo está sempre em construção contra

9 forças e grupos que querem reduzi-lo a massa.

10 ____ Povo, como se depreende, configura um valor: todos são chamados a ser povo, a deixar

11 para trás as relações dominador-dominado, massas-elites; todos são convidados a participar na

12 gestação de uma sociedade com relações de colaboração e não de concorrência. Portanto, de uma

13 democracia social, popular, solidária e includente de todos.

14 ____ Hoje vivemos uma fase nova da democracia, sua expressão planetária. Toda a

15 humanidade deverá ser povo, nas diferenças de suas tradições, mas na convergência de valores

16 humanitários e ecológicos que o fazem sujeito de uma história coletiva, história da humanidade.

17 ____ O povo organizado busca seu bem comum. Ele não é apenas humano, nacional e

18 terrenal. Inclui também todos os que compartem a aventura humana, como as plantas, os animais,

19 as águas, os solos, as paisagens. Numa palavra, o bem comum humano será somente humano,

20 social e planetário, se for também sociocósmico.


BOFF, Leonardo. O despertar da águia: o dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade.

I. "Portanto, de uma democracia social, popular, solidária e includente de todos." (L.12/13).

II. "mas na convergência de valores humanitários e ecológicos.." (L.15/16)


Os conectivos em negrito, nos fragmentos em destaque, estabelecem, no contexto em que se inserem, respectivamente, as relações de

Alternativas
Q2728746 Português

AS QUESTÕES 1 A 14 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


1 ____ A categoria povo se contrapõe às classes sociais. Em termos analíticos, povo não existe

2 como algo dado, previamente estabelecido. Povo é o resultado da articulação entre movimentos,

3 comunidades, agrupamentos humanos que romperam a situação de massa, inconsciente e sem

4 projeto próprio. Encontraram-se ao redor de uma consciência coletiva, de um projeto comum, de

5 práticas adequadas à consciência e ao projeto. Encontraram-se para construir uma história e uma

6 identidade próprias nos limites de um determinado território. Ao conceito de povo pertence a

7 superação dos interesses só classistas e a busca de um bem comum com a assunção de um projeto

8 participativo e igualitário para o conjunto da sociedade. Povo está sempre em construção contra

9 forças e grupos que querem reduzi-lo a massa.

10 ____ Povo, como se depreende, configura um valor: todos são chamados a ser povo, a deixar

11 para trás as relações dominador-dominado, massas-elites; todos são convidados a participar na

12 gestação de uma sociedade com relações de colaboração e não de concorrência. Portanto, de uma

13 democracia social, popular, solidária e includente de todos.

14 ____ Hoje vivemos uma fase nova da democracia, sua expressão planetária. Toda a

15 humanidade deverá ser povo, nas diferenças de suas tradições, mas na convergência de valores

16 humanitários e ecológicos que o fazem sujeito de uma história coletiva, história da humanidade.

17 ____ O povo organizado busca seu bem comum. Ele não é apenas humano, nacional e

18 terrenal. Inclui também todos os que compartem a aventura humana, como as plantas, os animais,

19 as águas, os solos, as paisagens. Numa palavra, o bem comum humano será somente humano,

20 social e planetário, se for também sociocósmico.


BOFF, Leonardo. O despertar da águia: o dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade.

Constitui uma afirmação correta sobre o texto a indicada em

Alternativas
Q2728582 Português

AS QUESTÕES 1 A 14 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


1 ____ A categoria povo se contrapõe às classes sociais. Em termos analíticos, povo não existe

2 como algo dado, previamente estabelecido. Povo é o resultado da articulação entre movimentos,

3 comunidades, agrupamentos humanos que romperam a situação de massa, inconsciente e sem

4 projeto próprio. Encontraram-se ao redor de uma consciência coletiva, de um projeto comum, de

5 práticas adequadas à consciência e ao projeto. Encontraram-se para construir uma história e uma

6 identidade próprias nos limites de um determinado território. Ao conceito de povo pertence a

7 superação dos interesses só classistas e a busca de um bem comum com a assunção de um projeto

8 participativo e igualitário para o conjunto da sociedade. Povo está sempre em construção contra

9 forças e grupos que querem reduzi-lo a massa.

10 ____ Povo, como se depreende, configura um valor: todos são chamados a ser povo, a deixar

11 para trás as relações dominador-dominado, massas-elites; todos são convidados a participar na

12 gestação de uma sociedade com relações de colaboração e não de concorrência. Portanto, de uma

13 democracia social, popular, solidária e includente de todos.

14 ____ Hoje vivemos uma fase nova da democracia, sua expressão planetária. Toda a

15 humanidade deverá ser povo, nas diferenças de suas tradições, mas na convergência de valores

16 humanitários e ecológicos que o fazem sujeito de uma história coletiva, história da humanidade.

17 ____ O povo organizado busca seu bem comum. Ele não é apenas humano, nacional e

18 terrenal. Inclui também todos os que compartem a aventura humana, como as plantas, os animais,

19 as águas, os solos, as paisagens. Numa palavra, o bem comum humano será somente humano,

20 social e planetário, se for também sociocósmico.


BOFF, Leonardo. O despertar da águia: o dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade.

Na ótica do Autor,

Alternativas
Q2727709 Geografia

Que município abaixo NÃO se limita com Piraquara?

Alternativas
Q2727698 Português

Curiosa palavra. Idoso. O que acumulou idade. Também tem o sentido de quem se apega à idade. Ou que a esbanja (como gostoso ou dengoso). Se é que não significa alguém que está indo, alguém em processo de ida. Em contraste com os que ficam, os ficosos...

Preciso começar a agir como um idoso. Dizem que, entre eles, idoso não fala em quem chega à velhice como alguém que está à beira do túmulo. Dizem que está na zona de rebaixamento. Vou ter que aprender o jargão da categoria.


Luís Fernando Veríssimo

Em que tempo do subjuntivo estão os verbos falasse, cantarolasse e batesse?

Alternativas
Q2727696 Português

Curiosa palavra. Idoso. O que acumulou idade. Também tem o sentido de quem se apega à idade. Ou que a esbanja (como gostoso ou dengoso). Se é que não significa alguém que está indo, alguém em processo de ida. Em contraste com os que ficam, os ficosos...

Preciso começar a agir como um idoso. Dizem que, entre eles, idoso não fala em quem chega à velhice como alguém que está à beira do túmulo. Dizem que está na zona de rebaixamento. Vou ter que aprender o jargão da categoria.


Luís Fernando Veríssimo

Identifique a alternativa que preenche, CORRETA e respectivamente, as lacunas das frases abaixo:


I - Mesmo com toda a vigilância, houve ______________ rombos no orçamento.

II - Ele não reagiu à provocação porque tem bom _________.

III - Os vereadores discutiram a ______________ de terrenos públicos aos desabrigados das últimas chuvas.

Alternativas
Q2727695 Português

Curiosa palavra. Idoso. O que acumulou idade. Também tem o sentido de quem se apega à idade. Ou que a esbanja (como gostoso ou dengoso). Se é que não significa alguém que está indo, alguém em processo de ida. Em contraste com os que ficam, os ficosos...

Preciso começar a agir como um idoso. Dizem que, entre eles, idoso não fala em quem chega à velhice como alguém que está à beira do túmulo. Dizem que está na zona de rebaixamento. Vou ter que aprender o jargão da categoria.


Luís Fernando Veríssimo

Considerando a norma culta, está INCORRETA quanto à concordância nominal seguinte frase:

Alternativas
Q2727694 Português

Curiosa palavra. Idoso. O que acumulou idade. Também tem o sentido de quem se apega à idade. Ou que a esbanja (como gostoso ou dengoso). Se é que não significa alguém que está indo, alguém em processo de ida. Em contraste com os que ficam, os ficosos...

Preciso começar a agir como um idoso. Dizem que, entre eles, idoso não fala em quem chega à velhice como alguém que está à beira do túmulo. Dizem que está na zona de rebaixamento. Vou ter que aprender o jargão da categoria.


Luís Fernando Veríssimo

A frase que NÃO está de acordo com a norma padrão escrita da língua, encontra-se na opção:

Alternativas
Q2727693 Português

Curiosa palavra. Idoso. O que acumulou idade. Também tem o sentido de quem se apega à idade. Ou que a esbanja (como gostoso ou dengoso). Se é que não significa alguém que está indo, alguém em processo de ida. Em contraste com os que ficam, os ficosos...

Preciso começar a agir como um idoso. Dizem que, entre eles, idoso não fala em quem chega à velhice como alguém que está à beira do túmulo. Dizem que está na zona de rebaixamento. Vou ter que aprender o jargão da categoria.


Luís Fernando Veríssimo

As palavras pontiagudo, gostoso e enobrecer são formadas, respectivamente, pelos seguintes processos de formação de palavras:

Alternativas
Q2722885 Português

Leia o texto para responder às questões de 01 a 10:


Para criar filhos mais saudáveis e felizes


RONSTIK/SHUTTERSTOCK


Na tentativa de serem "bons pais", muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma


1. Permitir momentos de ócio e tédio.

Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.


2. Deixar que resolvam problemas.

Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.


3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?


Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no site: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/para_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html- acesso 28 de abril de 2016

Todas as orações marcadas nas alternativas apresentam a mesma classificação, EXCETO:

Alternativas
Q2722884 Português

Leia o texto para responder às questões de 01 a 10:


Para criar filhos mais saudáveis e felizes


RONSTIK/SHUTTERSTOCK


Na tentativa de serem "bons pais", muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma


1. Permitir momentos de ócio e tédio.

Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.


2. Deixar que resolvam problemas.

Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.


3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?


Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no site: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/para_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html- acesso 28 de abril de 2016

Analise:


Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado[...]


A palavra marcada está grafada, adequadamente, de acordo com o Acordo ortográfico vigente nos países que adotam a Língua portuguesa. Também estão grafados, adequadamente, no que respeita ao uso do hífen, os dois pares de vocábulos que se encontram selecionados na alternativa

Alternativas
Q2722883 Português

Leia o texto para responder às questões de 01 a 10:


Para criar filhos mais saudáveis e felizes


RONSTIK/SHUTTERSTOCK


Na tentativa de serem "bons pais", muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma


1. Permitir momentos de ócio e tédio.

Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.


2. Deixar que resolvam problemas.

Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.


3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?


Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no site: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/para_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html- acesso 28 de abril de 2016

Analise: “Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma.”


Aponte a alternativa cujo item marcado apresenta a mesma função sintática e morfológica do termo marcado no período acima.

Alternativas
Q2722882 Português

Leia o texto para responder às questões de 01 a 10:


Para criar filhos mais saudáveis e felizes


RONSTIK/SHUTTERSTOCK


Na tentativa de serem "bons pais", muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma


1. Permitir momentos de ócio e tédio.

Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.


2. Deixar que resolvam problemas.

Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.


3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?


Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no site: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/para_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html- acesso 28 de abril de 2016

Analise: Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens.


O operador argumentativo marcado, apresenta a relação semântica de:

Alternativas
Q2722881 Português

Leia o texto para responder às questões de 01 a 10:


Para criar filhos mais saudáveis e felizes


RONSTIK/SHUTTERSTOCK


Na tentativa de serem "bons pais", muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma


1. Permitir momentos de ócio e tédio.

Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.


2. Deixar que resolvam problemas.

Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.


3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?


Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no site: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/para_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html- acesso 28 de abril de 2016

Assinale a alternativa em que o vocábulo e/ou expressões marcados estejam corretamente analisadas do ponto de vista da Morfologia da Língua portuguesa.

Alternativas
Q2722880 Português

Leia o texto para responder às questões de 01 a 10:


Para criar filhos mais saudáveis e felizes


RONSTIK/SHUTTERSTOCK


Na tentativa de serem "bons pais", muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma


1. Permitir momentos de ócio e tédio.

Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.


2. Deixar que resolvam problemas.

Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.


3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?


Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no site: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/para_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html- acesso 28 de abril de 2016

Analise o excerto e, em seguida, julgue os itens, para responder à questão


Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”


I. O verbo deixar foi flexionado no modo imperativo, na 3ª pessoa do singular.

II. Caiam e descubram estão flexionados no mesmo modo, ou seja, no imperativo afirmativo na 3ª pessoa do plural.

III. O verbo fazer está no infinitivo impessoal.


Está (ão) correto (s).

Alternativas
Q2722879 Português

Leia o texto para responder às questões de 01 a 10:


Para criar filhos mais saudáveis e felizes


RONSTIK/SHUTTERSTOCK


Na tentativa de serem "bons pais", muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma


1. Permitir momentos de ócio e tédio.

Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.


2. Deixar que resolvam problemas.

Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.


3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?


Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no site: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/para_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html- acesso 28 de abril de 2016

Em: “Colocar a máscara de oxigênio primeiro” as aspas são utilizadas para

Alternativas
Q2722878 Português

Leia o texto para responder às questões de 01 a 10:


Para criar filhos mais saudáveis e felizes


RONSTIK/SHUTTERSTOCK


Na tentativa de serem "bons pais", muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma


1. Permitir momentos de ócio e tédio.

Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.


2. Deixar que resolvam problemas.

Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.


3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?


Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no site: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/para_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html- acesso 28 de abril de 2016

Em: Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%.”., a palavra destacada equivale, quanto ao sentido, à ideia de

Alternativas
Q2722877 Português

Leia o texto para responder às questões de 01 a 10:


Para criar filhos mais saudáveis e felizes


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Na tentativa de serem "bons pais", muitos erram apesar das boas intenções: investem em uma rotina cheia de compromissos escolares e extracurriculares para a criança, envolvem-se nas dificuldades dos filhos a ponto de querer resolvê-las ou, ainda, deixam de cuidar de si com a justificativa de que é preciso cuidar do outro. Especialistas apontam atitudes que podem prejudicar o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida adulta mais feliz e autônoma


1. Permitir momentos de ócio e tédio.

Escola, esporte, cursos extracurriculares. Muitas crianças têm agendas dignas de adultos muito atarefados, com poucas horas livres ao longo do dia. Até mesmo nos fins de semana e férias, que não raro são pré-programados com passeios e viagens. Efeito da nossa cultura, que não vê com bons olhos “não ter o que fazer”. No entanto, estudos sugerem que seguir rotina cheia de compromissos desde cedo pode prejudicar a criança. Um deles, publicado na Frontiers of Psychology em 2014, relaciona a quantidade de atividades estruturadas, como aulas de futebol ou dança, no dia a dia de crianças de 6 anos ao menor desenvolvimento de uma “função executiva autodirigida”. Basicamente, esse processo mental ajuda os pequenos a regular emoções e definir e atingir metas por conta própria, além de ser associado a maior estabilidade emocional e profissional na vida adulta. O que os pais podem fazer então? “Deixe que seus filhos caiam na monotonia e descubram algo para fazer por conta própria”, sugere o psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, em Nova Escócia. “O tédio num contexto hiperestimulado pode permitir exercer a criatividade e desenvolver a iniciativa, a persistência e a sensação de que podem influenciar o mundo”, explica.


2. Deixar que resolvam problemas.

Não são poucos os pais excessivamente protetores, que se envolvem nas dificuldades cotidianas dos filhos além da conta. A superproteção não favorece o desenvolvimento de habilidades que serão necessárias na vida adulta, como autonomia e resiliência. Pesquisas no campo da autodeterminação relacionam a superproteção a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, notas mais baixas na escola e menor satisfação com a vida quando adultos. “Pouco comprometimento dos pais não é positivo. Mas o envolvimento em demasia também não”, afirma a psicóloga do desenvolvimento Holly H. Schiffrin, professora associada da Universidade de Mary Washington, na Virginia. “Percebo esse comportamento em sala de aula. Há pais que me procuram para ajustar o horário de aula dos filhos ou ligam para conversar sobre as notas deles. Costumo responder que os próprios alunos podem marcar uma reunião comigo para discutir o assunto”, diz.


3. “Colocar a máscara de oxigênio primeiro”. A instrução dada antes das viagens de avião é uma boa metáfora da parentalidade – é preciso cuidar de si mesmo para poder cuidar bem de outra pessoa. Mães com diagnóstico de depressão, por exemplo, são mais propensas a ignorar ou a exagerar comportamentos inadequados dos filhos, segundo um estudo longitudinal de dois anos publicado na Psychological Science. Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia constataram que adultos com TDAH também se tornam pais atenciosos depois de receber tratamento para o distúrbio. Todas as outras atividades cotidianas relacionadas com a saúde também importam. Um estudo de 2015 sobre os dados nacionais de saúde do Reino Unido sugere que o modo de vida dos pais pode ser tão decisivo como a genética na “transmissão” da obesidade. Outra evidência: crianças que participaram de uma pesquisa de 2014 da Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres e com pais biológicos com excesso de peso tinham probabilidade 27% maior do que outras de apresentar sobrepeso. Filhos adotados também demonstraram susceptibilidade similar, de 21%. Seguindo essa linha de raciocínio, adotar uma dieta mais saudável e colocar atividades físicas na rotina vai além do autocuidado: é um gesto de amor por aqueles que dependem de nós. Um bom motivo para começar, não?


Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/1WusOOZ. Coletada no site: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/para_criar_filhos_mais_saudaveis_e_felizes.html- acesso 28 de abril de 2016

A sugestão do psicólogo Michael Ungar, codiretor do Centro de Pesquisa de Resiliência da Universidade Dalhousie, para os pais pode ser entendida como

Alternativas
Respostas
981: C
982: A
983: B
984: D
985: A
986: C
987: B
988: C
989: C
990: C
991: A
992: C
993: E
994: B
995: D
996: B
997: A
998: C
999: C
1000: D