Questões de Concurso
Para inspetor de alunos
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Roberto: opinião e expressão; Fátima: preservação da imagem; Manoela: buscar refúgio, auxílio e orientação; Pedro: preservação da autonomia.
Estão corretos os aspectos citados por
Estou na Avenida 23 de Maio, na pista do meio. Engarrafamento. De repente, a da direita anda. A da esquerda também. A minha não. Fico contando os carros que passam. Começo a ranger os dentes. Imagino: "Deve haver um acidente nesta pista". Dou seta à esquerda. Atiro meu carro na pista do lado. Ouço buzinadas. Consegui! Agora vou andar! Puro engano. Imediatamente, a da esquerda pára. A pista onde eu estava se desafoga. Todos os veículos que se encontravam atrás de mim me ultrapassam. Permaneço imóvel. Lamento-me: "Por que fui mudar de pista?".
É um mistério do trânsito. A pista do lado sempre anda mais que a minha! Pior. Há dias em que todos os semáforos ficam vermelhos quando me aproximo. Sem exceção. Isso costuma acontecer quando tenho algum compromisso inadiável. Tipo reunião com o chefe. Consulta médica. Canal do dente latejando. Pagar imposto no último dia de prazo!
Viajo muito de avião. O tamanho dos bancos diminuiu. Minha barriga aumentou. Todas as vezes o passageiro da frente reclina o banco, me deixando entalado. Com freqüência, ninguém mais, em todo o avião, reclina o assento. Só o da minha frente! Se vou a um teatro lotado, vira e mexe sento atrás de um gigante! Passo o espetáculo inteiro entortando o pescoço!
E caixa eletrônico de posto de gasolina? Quando chega a minha vez, há sempre um quebrado e no outro alguém lento. A pessoa tecla, tecla. Bota o cartão. Tira. Tecla de novo. Quando o caixa é ao ar livre, em geral cai um chuvisco. Fico com os óculos gotejando, durante séculos! Passo semanas planejando ir a determinado restaurante do qual falam de um bacalhau fantástico. Cinqüenta minutos de espera. Mal pego o cardápio, anuncio: – Vou querer o bacalhau. O garçom sorri: – O bacalhau hoje saiu todo...
(...)
Eu poderia escrever livros inteiros sobre filas. No embarque do aeroporto as duas pessoas à minha frente costumam ter problemas, com muitas idas e vindas das atendentes, enquanto meu vôo está sendo chamado! Nas lojas, sempre há um obstáculo. Como uma senhora que pede dez pacotes de presente, todos com lacinhos, enquanto espero! Ou na livraria um senhor resolve contar a vida para o caixa, em detalhes!
Há dias que são assim, tortos. Tudo conspira para dar errado. Mas, felizmente, outros são o contrário. Acordo feliz sem saber por quê. Os semáforos estão verdes. Não há filas! A mocinha do caixa sorri e tenho vontade de bater papo com ela!
Será coisa do destino? Meu humor atrai um dia ruim, outro melhor? Será que todos os dias são iguais, com coisas desagradáveis ou não? Serei eu que em alguns dias acho tudo péssimo e em outros, maravilhoso? Talvez seja essa a grande questão!
(Walcyr Carrasco. Texto adaptado:http://vejasaopaulo.abril.com.br/revista/vejasp/edicoes/2010/m0129855.html)
“A pessoa tecla, tecla.” Em relação ao trecho destacado, no contexto, a repetição do vocábulo indica:
2.§ Considerando a premissa de que a segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos, conforme preceitua o art.144 da Constituição Federal de 1988, o Major Idzel Mafra Fagundes deu início a um projeto que, hoje, é um dos maiores pilares das ações comunitárias de redução da criminalidade. Ao mesmo tempo em que a Polícia Militar se responsabiliza pela segurança, deixa claro que, com a ajuda da comunidade, seu papel se torna muito mais efetivo. Através de cuidados e ações pró-ativas, o programa aposta num resgate da confiança da população na polícia.
3.§ Iniciado em junho de 2004, a Rede surge como proposta de integrar as múltiplas modalidades das práticas policiais orientadas para a prevenção e solução de problemas a partir de ações locais. Trata-se de um investimento na metodologia que se baseia na polícia comunitária. A Rede de Vizinhos Protegidos surgiu de experiências da Polícia Militar de Minas Gerais na própria comunidade, onde os vizinhos eram mobilizados para o envolvimento com questões de segurança. O trabalho passa pela conscientização de que, organizada, a comunidade se torna mais forte.
4.§ Essa organização envolve a vinculação a uma base territorial, na maioria das vezes o bairro, e a articulação em rede, onde os nós são as próprias residências. A partir disso, reuniões periódicas são realizadas para aprofundar o conhecimento mútuo, principalmente dos hábitos dos moradores.
5.§ Há, ainda, a organização em sub-redes que podem ser classificadas em quatro aspectos: de verificação, de vigilância mútua, de identificação e de proteção. As primeiras são aquelas que, inicialmente, impulsionam o trabalho, ou seja, o estabelecimento dos contatos. As segundas compõem o processo de vigilância, que busca identificar pessoas ou veículos suspeitos – como isso é feito em tempo real, são combinados sinais de perigo entre os vizinhos, a fim de que, caso necessário, a polícia seja acionada.
6.§ A terceira, qual seja, a sub-rede de identificação, já por si só se autointitula, é o processo de identificação das residências, prédios e ruas que fazem parte do programa – o instrumento de identificação é uma placa afixada na frente da residência ou estabelecimento. Por último, as sub-redes de proteção são compostas pelos atos dos moradores de verificação em relação à entrada e saída dos seus – quando não há outras pessoas na casa, são os vizinhos que exercem essa função de proteção.
7.§ De acordo com a estrutura do programa, a rede é formada por conjuntos de moradores da localidade, que são agrupados em laços de até 5 (cinco) residências circunvizinhas. Como a rede é entrelaçada, uma residência poderá pertencer a 2 (dois) laços.
8.§ Com o fim de conseguir reduzir os índices de criminalidade, a Polícia Militar fomenta a união e a solidariedade entre as pessoas, aumentando, assim, o capital social existente na mesma. Perdeu-se muito da capacidade de contar com o próximo; as pessoas se relacionam com os outros por meio da proteção contra esses outros.
9.§ Além de reduzir e prevenir a criminalidade, outra importante conquista do Programa é reduzir a sensação de insegurança dos moradores onde ele esteja instalado.
10.§ Assim funciona o programa, que logo após a primeira reunião, foi denominado de Rede de Vizinhos Protegidos, tendo como objetivos reduzir a criminalidade local, aproximar a comunidade da Polícia Militar, recuperando a sensação de confiança e segurança da comunidade nesta instituição, criar em cada cidadão o sentimento de participação cidadã na questão da segurança pública – as pessoas iriam cuidar umas das outras -, além de instruir a comunidade sobre procedimentos de segurança e garantir de fato sua segurança, fazendo com que ela volte a ocupar espaços públicos comunitários.
11.§ Para implementação da Rede, as seguintes ações são propostas: sensibilizar os moradores de uma dada região, fazer reuniões mais próximas às comunidades que o programa foi implementado com a participação da PMMG, organizar as redes e sub-redes de Vizinhos Protegidos.
LOPES, Corinne Julie Ribeiro; BATELLA, Wagner. O papel da comunidade na redução da criminalidade e a experiência da rede de vizinhos protegidos. Revista do Laboratório de Estudos da Violência da Unesp – Marília, Ano 2010 - Edição 6 - Número 06 Dezembro/2010. (Adaptado)
Assinale a alternativa em que o elemento QUE não é pronome relativo.