Questões de Concurso
Para professor - filosofia
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O ensino de filosofia deve deter-se exclusivamente na leitura de textos filosóficos, que trazem todos os elementos necessários à discussão filosófica.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é de duas horas a carga horária mínima semanal para a disciplina de filosofia em todas as séries do ensino médio.
As relações entre poder e saber independem da linguagem. O conhecimento utiliza a linguagem como seu veículo de expressão, mas esta não se contamina pelas dinâmicas do poder e de suas relações com o saber.
Na obra A ordem do discurso, Michel Foucault afirma que a linguagem não é apenas um veículo comunicativo, mas é também um meio de estruturação e circulação das relações de poder.
Para o Segundo Wittgenstein, o significado de uma proposição é dado pela ordem lógica da proposição e por apontar para um fato no mundo.
Wittgenstein, no Tractatus Logico Philosophicus, afirma que muitos dos problemas em filosofia são pseudoproblemas e que, portanto, uma análise correta da linguagem seria capaz de elucidá-los, mostrando como eles não seriam problemas de fato.
Apesar de criticar as perspectivas liberais contratualistas, Hegel explica, com a utilização da dialética do senhor e do escravo, o trajeto histórico da consciência-de-si que, percorrendo a dominação e o reconhecimento, corresponderia ao estado de natureza teorizado pelos contratualistas.
Com referência ao ideário liberal, representado por Locke e Rousseau, Hegel defende a ideia de que o Estado tem precedência sobre o indivíduo e que este é parte de um todo, de modo que o indivíduo só adquire sua própria individualidade em função do coletivo do Estado.
Para Marx, o Estado busca, apesar da sua ideologia, promover o bem comum, incentivando a superação das contradições da sociedade civil, embora ele deva ser destruído para a destituição do poder da burguesia.
Na perspectiva de Marx, a ideologia é o conjunto de falsas representações da realidade que ocultam as dinâmicas de expropriação e exploração e, também, o fenômeno da alienação dos indivíduos em função do trabalho.
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
Para Rousseau, o estado de natureza é definido pela propriedade privada, visto que esta leva os indivíduos a se tornarem livres para trabalhar em suas terras e a produzir aquilo de que necessitam para viver, evitando-se assim guerra ou egoísmo. Essa percepção faz que Rousseau sustente que, no estado natural, os seres humanos são todos bons e solidários e que a função do contrato social é fundar a sociedade e o Estado capazes de proteger o caráter bom do estado de natureza.
Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
John Locke, um dos primeiros teóricos do liberalismo, concebia a propriedade privada como um direito natural, portanto, de acordo com o seu pensamento, o papel do Estado deveria ser o de garantir essa propriedade, assim como a liberdade e a vida.
Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
John Locke, que seguia a imagem hobbesiana de natureza humana, entendia que, no estado de natureza, os seres humanos são todos violentos e egoístas, agindo como juízes em causa própria, em função de sua liberdade radical. Segundo Locke, esta não é prejudicada, mesmo na vigência do contrato social, e deveria ser utilizada pelo povo de modo a limitar o poder do Estado, fiscalizando-o.
Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
Na perspectiva hobbesiana, o contrato social é uma espécie de transferência de poder dos indivíduos para o Estado, que exerce seu poder pelo uso da força, evitando que os indivíduos, devido a sua natureza bélica, destruam-se mutuamente.
Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
De acordo com Thomas Hobbes, o ser humano, no estado de natureza, tem direitos ilimitados, podendo usar sua liberdade como lhe aprouver, sem restrições, o que significa, em termos práticos, que, nesse estado, não é possível garantir a paz ou a segurança.
Maria Lúcia de A. Aranha e Maria Helena P. Martins.Filosofando. Introdução à filosofia. São Paulo: EditoraModerna, 2009, p. 267 (com adaptações).
Com base no trecho acima e no contexto de discussão da filosofia moderna, julgue os itens de 75 a 80.
Os filósofos denominados de contratualistas, buscando fundamento racional do poder soberano de modo que sua legitimação não recorresse a qualquer fundamento religioso ou divino, encontraram, na ideia de contrato social, a fonte da legitimidade da soberania do Estado.
Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a seguir.
A expressão "os fins justificam os meios", citada textualmente na obra O príncipe, de Maquiavel, indica que a legitimidade de um governo deve ser garantida, mesmo que sejam utilizadas estratégias impopulares, para que, ao fim, sejam garantidos os melhores resultados ao povo. Nesse sentido, a ideia de que é melhor ser temido que ser amado busca garantir que os efeitos do uso da força para o governo sejam constantemente vinculados à soberania do governante, associado fundamentalmente ao poder econômico e religioso.
Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a seguir.
Diferentemente de Platão, que enfatiza a necessidade da formação filosófica do governante na aquisição de aptidão para governar a cidade, Aristóteles propõe que as instituições é que devem funcionar da melhor maneira possível para a excelência da governança política.
Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a seguir.
Para Aristóteles, tanto a alma quanto a cidade constituem-se de estrutura tripartite: a alma é formada por três partes e a cidade, por três tipos de cidadãos. A cada parte da alma corresponderia um tipo de cidadão e apenas um desses tipos de cidadão seria apto para governar a cidade, o filósofo.
Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a seguir.
Com relação à postura do governante diante da ideia de fortuna, Maquiavel afirma que é melhor ser impetuoso que cauteloso, pois o ímpeto é uma virtude política, enquanto a cautela é uma virtude econômica.