Questões de Concurso Para agente administrativo

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Q2480152 Português
FUNK OSTENTAÇÃO: SOCIEDADE DO CONSUMO OSTENTA HIPOCRISIA

        O estilo musical denominado ‘Funk Ostentação’, originado no estado de São Paulo, transformou-se em um verdadeiro fenômeno nacional idolatrado por crianças, adolescentes e jovens da periferia. Os principais personagens da história são também garotos da periferia, que, através do funk, abriram a cortina da segregação social apresentando, para os excluídos e marginalizados, as maravilhas do mundo da ostentação e exaltação da riqueza.
        Se cerca de 75% dos jovens do país acessam as redes sociais pelo menos três vezes por semana, está na internet o terreno fértil para a divulgação desse estilo de vida. São videoclipes que ultrapassam os quinze milhões de acessos de um público que assiste atento à ode ao consumo de itens de luxo como carros e motocicletas esportivos, correntes, relógios e anéis de ouro maciços, roupas e acessórios de marcas consagradas. Tudo isso regado a muito champagne e caviar. 
        O assassinato de um dos maiores expoentes deste estilo de vida, o jovem MC Daleste, baleado em pleno palco enquanto fazia uma apresentação na cidade de Campinas, trouxe à tona um debate que revelou um elevado grau de hipocrisia. Analistas, músicos, jornalistas e intelectuais vieram a público levantando duras críticas ao discurso de incentivo ao consumo desenfreado, apresentando que este estilo de vida levava ao mundo do crime e contravenção uma série de jovens que não teriam, devido à condição pobre, condições de adquirir bens de tão elevado calibre. Alguns até associaram os famosos ‘rolezinhos’ nos shoppings a este hipotético problema. 
        A burguesia cria todos os dias, através de sua cultura e da exploração, uma série de contradições sociais que acabam por depor contra ela mesma. O Instituto DATAPOPULAR apresentou em pesquisa realizada no segundo semestre do ano passado, dados que apontaram que os jovens da classe C, que não coincidentemente são predominantes nos chamados ‘rolezinhos’, têm apresentado potencial de consumo de cerca de R$129 milhões por mês. O potencial dos jovens das classes A, B e D somados chega a apenas R$99 milhões.
        Sendo assim o reflexo prático do incentivo ao consumismo desenfreado se dá pelo crescimento do endividamento da população e também pela transformação da cultura dos marginalizados da periferia. Para a grande burguesia é central que essa massa consuma cada vez mais, entretanto, é inadmissível que estes se pretendam e ousem ocupar o mesmo espaço ou almejar mesmo estilo de vida das classes dominantes.
        O pobre é incentivado pela cultura consumista a ter um tênis da Nike, mas é impensável que o compre no shopping da classe média. Ao passo que se é comum os filhos dos banqueiros e grandes milionários desejarem e comprarem carros que são verdadeiras máquinas ou ostentarem ternos e joias, é inadmissível que um favelado tenha os mesmos requintes ou estilo de vida. Se é branco e de tradicional família burguesa, é estilo. Se se é preto e oriundo da favela, é ostentação e incentivo à criminalidade. 
        O resultado de tanta hipocrisia e consumismo é uma parcela gigantesca de jovens que não se compreendem enquanto classe e que não conseguem identificar-se enquanto indivíduos, protagonistas de suas próprias histórias sem que isto esteja atrelado ao consumo, a bens e propriedades. O ‘funk ostentação’ é fruto da árvore do consumismo cultivada pelo sistema capitalista. A grande diferença é que o Sistema incentiva o consumo, mas deseja manter a segregação. Se em tese somos iguais porque somos livres para consumir, na prática, somos diferentes porque somos oriundos de classes inconciliáveis. 
(Texto de Raphaella Mendes. Redação Minas Gerais. Disponível em https://averdade.org.br/2014/02/funkostentacao-sociedade-consumo-ostenta-hipocrisia/)
No texto, qual é a principal crítica tecida em relação ao estilo de vida propagado pelo "Funk Ostentação"?
Alternativas
Q2480151 Português
FUNK OSTENTAÇÃO: SOCIEDADE DO CONSUMO OSTENTA HIPOCRISIA

        O estilo musical denominado ‘Funk Ostentação’, originado no estado de São Paulo, transformou-se em um verdadeiro fenômeno nacional idolatrado por crianças, adolescentes e jovens da periferia. Os principais personagens da história são também garotos da periferia, que, através do funk, abriram a cortina da segregação social apresentando, para os excluídos e marginalizados, as maravilhas do mundo da ostentação e exaltação da riqueza.
        Se cerca de 75% dos jovens do país acessam as redes sociais pelo menos três vezes por semana, está na internet o terreno fértil para a divulgação desse estilo de vida. São videoclipes que ultrapassam os quinze milhões de acessos de um público que assiste atento à ode ao consumo de itens de luxo como carros e motocicletas esportivos, correntes, relógios e anéis de ouro maciços, roupas e acessórios de marcas consagradas. Tudo isso regado a muito champagne e caviar. 
        O assassinato de um dos maiores expoentes deste estilo de vida, o jovem MC Daleste, baleado em pleno palco enquanto fazia uma apresentação na cidade de Campinas, trouxe à tona um debate que revelou um elevado grau de hipocrisia. Analistas, músicos, jornalistas e intelectuais vieram a público levantando duras críticas ao discurso de incentivo ao consumo desenfreado, apresentando que este estilo de vida levava ao mundo do crime e contravenção uma série de jovens que não teriam, devido à condição pobre, condições de adquirir bens de tão elevado calibre. Alguns até associaram os famosos ‘rolezinhos’ nos shoppings a este hipotético problema. 
        A burguesia cria todos os dias, através de sua cultura e da exploração, uma série de contradições sociais que acabam por depor contra ela mesma. O Instituto DATAPOPULAR apresentou em pesquisa realizada no segundo semestre do ano passado, dados que apontaram que os jovens da classe C, que não coincidentemente são predominantes nos chamados ‘rolezinhos’, têm apresentado potencial de consumo de cerca de R$129 milhões por mês. O potencial dos jovens das classes A, B e D somados chega a apenas R$99 milhões.
        Sendo assim o reflexo prático do incentivo ao consumismo desenfreado se dá pelo crescimento do endividamento da população e também pela transformação da cultura dos marginalizados da periferia. Para a grande burguesia é central que essa massa consuma cada vez mais, entretanto, é inadmissível que estes se pretendam e ousem ocupar o mesmo espaço ou almejar mesmo estilo de vida das classes dominantes.
        O pobre é incentivado pela cultura consumista a ter um tênis da Nike, mas é impensável que o compre no shopping da classe média. Ao passo que se é comum os filhos dos banqueiros e grandes milionários desejarem e comprarem carros que são verdadeiras máquinas ou ostentarem ternos e joias, é inadmissível que um favelado tenha os mesmos requintes ou estilo de vida. Se é branco e de tradicional família burguesa, é estilo. Se se é preto e oriundo da favela, é ostentação e incentivo à criminalidade. 
        O resultado de tanta hipocrisia e consumismo é uma parcela gigantesca de jovens que não se compreendem enquanto classe e que não conseguem identificar-se enquanto indivíduos, protagonistas de suas próprias histórias sem que isto esteja atrelado ao consumo, a bens e propriedades. O ‘funk ostentação’ é fruto da árvore do consumismo cultivada pelo sistema capitalista. A grande diferença é que o Sistema incentiva o consumo, mas deseja manter a segregação. Se em tese somos iguais porque somos livres para consumir, na prática, somos diferentes porque somos oriundos de classes inconciliáveis. 
(Texto de Raphaella Mendes. Redação Minas Gerais. Disponível em https://averdade.org.br/2014/02/funkostentacao-sociedade-consumo-ostenta-hipocrisia/)
Ainda de acordo com o que foi defendido no texto, qual incidente serviu como catalisador para o questionamento em torno do "Funk Ostentação"?
Alternativas
Q2480150 Português
FUNK OSTENTAÇÃO: SOCIEDADE DO CONSUMO OSTENTA HIPOCRISIA

        O estilo musical denominado ‘Funk Ostentação’, originado no estado de São Paulo, transformou-se em um verdadeiro fenômeno nacional idolatrado por crianças, adolescentes e jovens da periferia. Os principais personagens da história são também garotos da periferia, que, através do funk, abriram a cortina da segregação social apresentando, para os excluídos e marginalizados, as maravilhas do mundo da ostentação e exaltação da riqueza.
        Se cerca de 75% dos jovens do país acessam as redes sociais pelo menos três vezes por semana, está na internet o terreno fértil para a divulgação desse estilo de vida. São videoclipes que ultrapassam os quinze milhões de acessos de um público que assiste atento à ode ao consumo de itens de luxo como carros e motocicletas esportivos, correntes, relógios e anéis de ouro maciços, roupas e acessórios de marcas consagradas. Tudo isso regado a muito champagne e caviar. 
        O assassinato de um dos maiores expoentes deste estilo de vida, o jovem MC Daleste, baleado em pleno palco enquanto fazia uma apresentação na cidade de Campinas, trouxe à tona um debate que revelou um elevado grau de hipocrisia. Analistas, músicos, jornalistas e intelectuais vieram a público levantando duras críticas ao discurso de incentivo ao consumo desenfreado, apresentando que este estilo de vida levava ao mundo do crime e contravenção uma série de jovens que não teriam, devido à condição pobre, condições de adquirir bens de tão elevado calibre. Alguns até associaram os famosos ‘rolezinhos’ nos shoppings a este hipotético problema. 
        A burguesia cria todos os dias, através de sua cultura e da exploração, uma série de contradições sociais que acabam por depor contra ela mesma. O Instituto DATAPOPULAR apresentou em pesquisa realizada no segundo semestre do ano passado, dados que apontaram que os jovens da classe C, que não coincidentemente são predominantes nos chamados ‘rolezinhos’, têm apresentado potencial de consumo de cerca de R$129 milhões por mês. O potencial dos jovens das classes A, B e D somados chega a apenas R$99 milhões.
        Sendo assim o reflexo prático do incentivo ao consumismo desenfreado se dá pelo crescimento do endividamento da população e também pela transformação da cultura dos marginalizados da periferia. Para a grande burguesia é central que essa massa consuma cada vez mais, entretanto, é inadmissível que estes se pretendam e ousem ocupar o mesmo espaço ou almejar mesmo estilo de vida das classes dominantes.
        O pobre é incentivado pela cultura consumista a ter um tênis da Nike, mas é impensável que o compre no shopping da classe média. Ao passo que se é comum os filhos dos banqueiros e grandes milionários desejarem e comprarem carros que são verdadeiras máquinas ou ostentarem ternos e joias, é inadmissível que um favelado tenha os mesmos requintes ou estilo de vida. Se é branco e de tradicional família burguesa, é estilo. Se se é preto e oriundo da favela, é ostentação e incentivo à criminalidade. 
        O resultado de tanta hipocrisia e consumismo é uma parcela gigantesca de jovens que não se compreendem enquanto classe e que não conseguem identificar-se enquanto indivíduos, protagonistas de suas próprias histórias sem que isto esteja atrelado ao consumo, a bens e propriedades. O ‘funk ostentação’ é fruto da árvore do consumismo cultivada pelo sistema capitalista. A grande diferença é que o Sistema incentiva o consumo, mas deseja manter a segregação. Se em tese somos iguais porque somos livres para consumir, na prática, somos diferentes porque somos oriundos de classes inconciliáveis. 
(Texto de Raphaella Mendes. Redação Minas Gerais. Disponível em https://averdade.org.br/2014/02/funkostentacao-sociedade-consumo-ostenta-hipocrisia/)
De acordo com a leitura do texto, podemos apontar que a temática preponderante abordada é:
Alternativas
Q2475425 Administração Geral

Observe a figura a seguir.

Imagem associada para resolução da questão


Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Atendimento ao Cidadão – Módulo 1. Disponível em: <https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/1685/1/M%C3%B3dulo_1.pdf> . Acesso em: 26 mar. 2024.


A imagem refere-se a conceitos que, além de, nesse contexto, terem sido aplicados ao atendimento ao cidadão, são relacionados à administração. A imagem acima sintetiza respectivamente:
Alternativas
Q2475424 Arquivologia
A administração da documentação pública ou de caráter público compete, por lei, às instituições arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais. São considerados arquivos de competência da administração municipal o conjunto de documentos produzidos e recebidos
Alternativas
Q2475423 Redação Oficial
Uma das características da redação oficial é a linguagem formal. Quais principais aspectos são compreendidos por esta linguagem?
Alternativas
Q2475422 Administração Pública

Leia o texto a seguir.


É um importante fator no setor público para implementação das políticas públicas e para a continuidade do Estado, decorrente do padrão de relacionamento entre governo e cidadão, englobando três aspectos: transparência, responsabilidade e prestação de contas.


Disponível em: <https://congressousp.fipecafi.org/anais/16UspInternational/124.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2024.

O texto refere-se
Alternativas
Q2475421 Administração Geral

Leia o texto a seguir.


A perspectiva desta gestão é mais global ou mais sistêmica: ela envolve o conjunto da organização. Significa gerir a organização considerando a interação entre as suas atividades e entre essas e o ambiente.


FERREIRA, André Ribeiro – Brasília: ENAP / DDG, 2013. 179 p. Apostila do 

Programa de Desenvolvimento de Gerentes Operacionais. Disponível em: < https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2332/1/1.%20Apostila%20- %20M%C3%B3dulo%203%20-%20Gest%C3%A3o%20de%20Processos.pdf>. Acesso em: 05 abr. 2024.

O texto refere-se ao conceito de gestão por
Alternativas
Q2475419 Administração de Recursos Materiais

Leia o texto a seguir.


Arrolamento de todos os itens de material existentes em estoque, permitindo uma ideia geral do conjunto.


Disponível em: <https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2268/1/Enap%20Did%C3%A1ticos> . Acesso em: 26 mar. 2024.

O texto refere-se a uma das etapas da classificação de materiais, que é 
Alternativas
Q2475418 Administração Geral

Leia o texto a seguir.


Seu número e estrutura depende do tamanho da organização. Em sua estrutura, via de regra, destacam-se três principais abrangências: 1 - onde está a direção, 2 - onde estão as chefias intermediárias e 3 - onde se localiza a execução das rotinas e processos.


Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/517194826/1> . Acesso em: 26 mar. 2024

O texto refere-se
Alternativas
Q2475417 Administração Geral

Leia o texto a seguir.


São características desta função: a maleabilidade, possibilitando a introdução de mudanças decorrentes de alterações nos planos e nas ordens, a instantaneidade, acusando o mais depressa possível as faltas e os erros verificados, e a correção, permitindo a reparação das faltas e dos erros evitando-se sua repetição.


Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/517194826/1> . Acesso em: 26 mar. 2024

O texto refere-se a qual função da administração?
Alternativas
Q2475416 Administração Geral
Qual é a finalidade da administração no contexto das organizações, sejam elas públicas ou privadas?
Alternativas
Q2475415 Direito Constitucional
Segundo a Constituição Federal, os três níveis de governo que integram a estrutura organizacional do Estado no sistema federativo brasileiro são:
Alternativas
Q2475414 Legislação Federal
Nos termos do Decreto nº 9.830/2019, é erro grosseiro do agente público, no exercício de suas funções ,
Alternativas
Q2475413 Direito Constitucional
De acordo com Constituição Federal, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público são estáveis após três anos de efetivo exercício, sendo exigido(a) para que possam perder o cargo
Alternativas
Q2475411 Direito Administrativo
A respeito do tema “atributos do ato administrativo”, aquele que permite a Administração executar alguns atos direta e imediatamente, dispensando ordem judicial, é o atributo da
Alternativas
Q2475410 Noções de Informática
Os nomes de arquivo do Windows são divididos em duas partes por um ponto: a primeira é o nome do arquivo e a segunda é uma extensão de três ou quatro caracteres. As extensões 
Alternativas
Q2475409 Noções de Informática
O Microsoft Paint tradicional é um aplicativo do Windows para criar, editar e manipular imagens e desenhos. Quais são as principais ferramentas oferecidas por esse aplicativo? 
Alternativas
Q2475408 Noções de Informática
Software livre é o software que concede liberdade ao usuário para executar, acessar e modificar o código fonte, e redistribuir cópias com ou sem modificações. Um programa é software livre se os usuários possuem as quatro liberdades essenciais e uma delas é a Liberdade de Estudo (ou Liberdade 1) que permite ao usuário
Alternativas
Respostas
3881: C
3882: B
3883: B
3884: C
3885: A
3886: B
3887: C
3888: D
3889: B
3890: A
3891: D
3892: C
3893: B
3894: D
3895: B
3896: D
3897: A
3898: A
3899: B
3900: A