Questões de Concurso
Para analista judiciário - análise de sistemas
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Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253546
Direito Administrativo
São formas de provimento de cargos públicos:
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253545
Direito Administrativo
A penalidade de suspensão de até noventa dias, será
aplicada quando o servidor reincidir na seguinte falta:
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253544
Direito Eleitoral
Compete ao Corregedor do Tribunal Regional Eleitoral de
Minas Gerais, dentre outras atribuições,
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253543
Direito Administrativo
O agente público somente pode praticar atos que estejam
autorizados pelo ordenamento jurídico, em virtude do
princípio administrativo da
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253541
Direito Administrativo
A autoridade administrativa, ao expedir o ato de
desapropriação visando unicamente prejudicar o
proprietário do imóvel, sem atentar, portanto, ao interesse
público, estará inobservando o requisito do ato
administrativo denominado
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253539
Direito Eleitoral
Cinco candidatos concorrem à eleição para Prefeito
Municipal de Município com trezentos mil eleitores. Nesse
caso, será considerado eleito, na primeira votação, o
candidato
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253538
Direito Eleitoral
A transferência do eleitor só será admitida se satisfeita,
dentre outras exigências, a de residência mínima de três
meses, no novo domicílio,
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253536
Direito Constitucional
Para integrarem o Tribunal Superior Eleitoral são
escolhidos, mediante eleição, pelo voto secreto,
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253535
Direito Constitucional
NÃO é considerada competência privativa dos Tribunais
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253534
Direito Constitucional
Os Tribunais Regionais Eleitorais são compostos de
juízes, mediante atos previstos na Constituição Federal,
por
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253533
Direito Constitucional
A inelegibilidade
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253532
Direito Constitucional
São características dos direitos e deveres individuais e
coletivos, dentre outras, a
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253531
Português
Texto associado
As verdades da Ciência
Li recentemente nos jornais que o renomado cientista
Stephen Hawking fez uma declaração sensacional, para dizer o
mínimo. Afirma que cometeu um erro ao enunciar, nos anos 70,
a sua teoria dos buracos negros, e agora se prepara para
apresentar as devidas correções diante de um plenário de
cientistas. Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário saber o que são os buracos negros; basta lembrar que
constituem uma das questões mais controversas e cativantes
da astrofísica moderna.
Para os que lidam com as ciências, não há nada de
excepcional nessa atitude de Hawking, mas entendo que o
episódio deva ser levado ao conhecimento dos jovens de todas
as escolas não-fundamentalistas e leigas, para que reflitam
sobre os princípios da ciência moderna. Esta não crê que o
novo está sempre certo, ou que a verdade reside congelada
num passado remoto. Ao contrário, ela se baseia no princípio da
“falibilidade”, segundo o qual a ciência avança corrigindo-se
constantemente, desmentindo suas hipóteses por meios de
tentativa e erro, reconhecendo os próprios enganos e considerando que um experimento malsucedido não é um fracasso,
podendo ser tão valioso quanto outro bem-sucedido, por provar
que determinada linha de pesquisa estava equivocada, e que é
necessário corrigi-la, ou mesmo recomeçar do zero.
Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de
fundamentalismo, a todas as interpretações literais das sagradas escrituras – também passíveis de constante reinterpretação – e a todas as certezas dogmáticas das próprias idéias.
Essa é a boa “filosofia”, no sentido cotidiano e socrático do
termo, que a escola deveria ensinar.
Umberto Eco
(Adaptado do site http:// revistaentrelivros.uol.com.br)
É preciso corrigir a redação da seguinte frase:
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253530
Português
Texto associado
As verdades da Ciência
Li recentemente nos jornais que o renomado cientista
Stephen Hawking fez uma declaração sensacional, para dizer o
mínimo. Afirma que cometeu um erro ao enunciar, nos anos 70,
a sua teoria dos buracos negros, e agora se prepara para
apresentar as devidas correções diante de um plenário de
cientistas. Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário saber o que são os buracos negros; basta lembrar que
constituem uma das questões mais controversas e cativantes
da astrofísica moderna.
Para os que lidam com as ciências, não há nada de
excepcional nessa atitude de Hawking, mas entendo que o
episódio deva ser levado ao conhecimento dos jovens de todas
as escolas não-fundamentalistas e leigas, para que reflitam
sobre os princípios da ciência moderna. Esta não crê que o
novo está sempre certo, ou que a verdade reside congelada
num passado remoto. Ao contrário, ela se baseia no princípio da
“falibilidade”, segundo o qual a ciência avança corrigindo-se
constantemente, desmentindo suas hipóteses por meios de
tentativa e erro, reconhecendo os próprios enganos e considerando que um experimento malsucedido não é um fracasso,
podendo ser tão valioso quanto outro bem-sucedido, por provar
que determinada linha de pesquisa estava equivocada, e que é
necessário corrigi-la, ou mesmo recomeçar do zero.
Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de
fundamentalismo, a todas as interpretações literais das sagradas escrituras – também passíveis de constante reinterpretação – e a todas as certezas dogmáticas das próprias idéias.
Essa é a boa “filosofia”, no sentido cotidiano e socrático do
termo, que a escola deveria ensinar.
Umberto Eco
(Adaptado do site http:// revistaentrelivros.uol.com.br)
É INCORRETO afirmar que o elemento sublinhado na
frase
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253529
Português
Texto associado
As verdades da Ciência
Li recentemente nos jornais que o renomado cientista
Stephen Hawking fez uma declaração sensacional, para dizer o
mínimo. Afirma que cometeu um erro ao enunciar, nos anos 70,
a sua teoria dos buracos negros, e agora se prepara para
apresentar as devidas correções diante de um plenário de
cientistas. Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário saber o que são os buracos negros; basta lembrar que
constituem uma das questões mais controversas e cativantes
da astrofísica moderna.
Para os que lidam com as ciências, não há nada de
excepcional nessa atitude de Hawking, mas entendo que o
episódio deva ser levado ao conhecimento dos jovens de todas
as escolas não-fundamentalistas e leigas, para que reflitam
sobre os princípios da ciência moderna. Esta não crê que o
novo está sempre certo, ou que a verdade reside congelada
num passado remoto. Ao contrário, ela se baseia no princípio da
“falibilidade”, segundo o qual a ciência avança corrigindo-se
constantemente, desmentindo suas hipóteses por meios de
tentativa e erro, reconhecendo os próprios enganos e considerando que um experimento malsucedido não é um fracasso,
podendo ser tão valioso quanto outro bem-sucedido, por provar
que determinada linha de pesquisa estava equivocada, e que é
necessário corrigi-la, ou mesmo recomeçar do zero.
Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de
fundamentalismo, a todas as interpretações literais das sagradas escrituras – também passíveis de constante reinterpretação – e a todas as certezas dogmáticas das próprias idéias.
Essa é a boa “filosofia”, no sentido cotidiano e socrático do
termo, que a escola deveria ensinar.
Umberto Eco
(Adaptado do site http:// revistaentrelivros.uol.com.br)
Justifica-se o sinal de crase em ambos os elementos
sublinhados na frase:
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253528
Português
Texto associado
As verdades da Ciência
Li recentemente nos jornais que o renomado cientista
Stephen Hawking fez uma declaração sensacional, para dizer o
mínimo. Afirma que cometeu um erro ao enunciar, nos anos 70,
a sua teoria dos buracos negros, e agora se prepara para
apresentar as devidas correções diante de um plenário de
cientistas. Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário saber o que são os buracos negros; basta lembrar que
constituem uma das questões mais controversas e cativantes
da astrofísica moderna.
Para os que lidam com as ciências, não há nada de
excepcional nessa atitude de Hawking, mas entendo que o
episódio deva ser levado ao conhecimento dos jovens de todas
as escolas não-fundamentalistas e leigas, para que reflitam
sobre os princípios da ciência moderna. Esta não crê que o
novo está sempre certo, ou que a verdade reside congelada
num passado remoto. Ao contrário, ela se baseia no princípio da
“falibilidade”, segundo o qual a ciência avança corrigindo-se
constantemente, desmentindo suas hipóteses por meios de
tentativa e erro, reconhecendo os próprios enganos e considerando que um experimento malsucedido não é um fracasso,
podendo ser tão valioso quanto outro bem-sucedido, por provar
que determinada linha de pesquisa estava equivocada, e que é
necessário corrigi-la, ou mesmo recomeçar do zero.
Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de
fundamentalismo, a todas as interpretações literais das sagradas escrituras – também passíveis de constante reinterpretação – e a todas as certezas dogmáticas das próprias idéias.
Essa é a boa “filosofia”, no sentido cotidiano e socrático do
termo, que a escola deveria ensinar.
Umberto Eco
(Adaptado do site http:// revistaentrelivros.uol.com.br)
O verbo indicado entre parênteses deve, obrigatoriamente,
ser flexionado no plural para preencher de modo correto a
lacuna da seguinte frase:
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253527
Português
Texto associado
As verdades da Ciência
Li recentemente nos jornais que o renomado cientista
Stephen Hawking fez uma declaração sensacional, para dizer o
mínimo. Afirma que cometeu um erro ao enunciar, nos anos 70,
a sua teoria dos buracos negros, e agora se prepara para
apresentar as devidas correções diante de um plenário de
cientistas. Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário saber o que são os buracos negros; basta lembrar que
constituem uma das questões mais controversas e cativantes
da astrofísica moderna.
Para os que lidam com as ciências, não há nada de
excepcional nessa atitude de Hawking, mas entendo que o
episódio deva ser levado ao conhecimento dos jovens de todas
as escolas não-fundamentalistas e leigas, para que reflitam
sobre os princípios da ciência moderna. Esta não crê que o
novo está sempre certo, ou que a verdade reside congelada
num passado remoto. Ao contrário, ela se baseia no princípio da
“falibilidade”, segundo o qual a ciência avança corrigindo-se
constantemente, desmentindo suas hipóteses por meios de
tentativa e erro, reconhecendo os próprios enganos e considerando que um experimento malsucedido não é um fracasso,
podendo ser tão valioso quanto outro bem-sucedido, por provar
que determinada linha de pesquisa estava equivocada, e que é
necessário corrigi-la, ou mesmo recomeçar do zero.
Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de
fundamentalismo, a todas as interpretações literais das sagradas escrituras – também passíveis de constante reinterpretação – e a todas as certezas dogmáticas das próprias idéias.
Essa é a boa “filosofia”, no sentido cotidiano e socrático do
termo, que a escola deveria ensinar.
Umberto Eco
(Adaptado do site http:// revistaentrelivros.uol.com.br)
A supressão da(s) vírgula(s) implicará alteração de sentido
na frase:
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253526
Português
Texto associado
As verdades da Ciência
Li recentemente nos jornais que o renomado cientista
Stephen Hawking fez uma declaração sensacional, para dizer o
mínimo. Afirma que cometeu um erro ao enunciar, nos anos 70,
a sua teoria dos buracos negros, e agora se prepara para
apresentar as devidas correções diante de um plenário de
cientistas. Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário saber o que são os buracos negros; basta lembrar que
constituem uma das questões mais controversas e cativantes
da astrofísica moderna.
Para os que lidam com as ciências, não há nada de
excepcional nessa atitude de Hawking, mas entendo que o
episódio deva ser levado ao conhecimento dos jovens de todas
as escolas não-fundamentalistas e leigas, para que reflitam
sobre os princípios da ciência moderna. Esta não crê que o
novo está sempre certo, ou que a verdade reside congelada
num passado remoto. Ao contrário, ela se baseia no princípio da
“falibilidade”, segundo o qual a ciência avança corrigindo-se
constantemente, desmentindo suas hipóteses por meios de
tentativa e erro, reconhecendo os próprios enganos e considerando que um experimento malsucedido não é um fracasso,
podendo ser tão valioso quanto outro bem-sucedido, por provar
que determinada linha de pesquisa estava equivocada, e que é
necessário corrigi-la, ou mesmo recomeçar do zero.
Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de
fundamentalismo, a todas as interpretações literais das sagradas escrituras – também passíveis de constante reinterpretação – e a todas as certezas dogmáticas das próprias idéias.
Essa é a boa “filosofia”, no sentido cotidiano e socrático do
termo, que a escola deveria ensinar.
Umberto Eco
(Adaptado do site http:// revistaentrelivros.uol.com.br)
Considere as seguintes afirmações:
I. O renomado cientista fez uma declaração.
II. O autor do texto impressionou-se com essa declaração.
III. Essa declaração pareceu-lhe altamente educativa.
Essas afirmações estão articuladas de modo claro, coerente e correto no seguinte período:
I. O renomado cientista fez uma declaração.
II. O autor do texto impressionou-se com essa declaração.
III. Essa declaração pareceu-lhe altamente educativa.
Essas afirmações estão articuladas de modo claro, coerente e correto no seguinte período:
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253525
Português
Texto associado
As verdades da Ciência
Li recentemente nos jornais que o renomado cientista
Stephen Hawking fez uma declaração sensacional, para dizer o
mínimo. Afirma que cometeu um erro ao enunciar, nos anos 70,
a sua teoria dos buracos negros, e agora se prepara para
apresentar as devidas correções diante de um plenário de
cientistas. Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário saber o que são os buracos negros; basta lembrar que
constituem uma das questões mais controversas e cativantes
da astrofísica moderna.
Para os que lidam com as ciências, não há nada de
excepcional nessa atitude de Hawking, mas entendo que o
episódio deva ser levado ao conhecimento dos jovens de todas
as escolas não-fundamentalistas e leigas, para que reflitam
sobre os princípios da ciência moderna. Esta não crê que o
novo está sempre certo, ou que a verdade reside congelada
num passado remoto. Ao contrário, ela se baseia no princípio da
“falibilidade”, segundo o qual a ciência avança corrigindo-se
constantemente, desmentindo suas hipóteses por meios de
tentativa e erro, reconhecendo os próprios enganos e considerando que um experimento malsucedido não é um fracasso,
podendo ser tão valioso quanto outro bem-sucedido, por provar
que determinada linha de pesquisa estava equivocada, e que é
necessário corrigi-la, ou mesmo recomeçar do zero.
Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de
fundamentalismo, a todas as interpretações literais das sagradas escrituras – também passíveis de constante reinterpretação – e a todas as certezas dogmáticas das próprias idéias.
Essa é a boa “filosofia”, no sentido cotidiano e socrático do
termo, que a escola deveria ensinar.
Umberto Eco
(Adaptado do site http:// revistaentrelivros.uol.com.br)
Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário
saber o que são os buracos negros.
A frase acima permanecerá correta caso se substitua o elemento sublinhado por
A frase acima permanecerá correta caso se substitua o elemento sublinhado por
Ano: 2005
Banca:
FCC
Órgão:
TRE-MG
Prova:
FCC - 2005 - TRE-MG - Analista Judiciário - Análise de Sistemas |
Q2253522
Português
Texto associado
As verdades da Ciência
Li recentemente nos jornais que o renomado cientista
Stephen Hawking fez uma declaração sensacional, para dizer o
mínimo. Afirma que cometeu um erro ao enunciar, nos anos 70,
a sua teoria dos buracos negros, e agora se prepara para
apresentar as devidas correções diante de um plenário de
cientistas. Para entender o de que vou aqui tratar não é necessário saber o que são os buracos negros; basta lembrar que
constituem uma das questões mais controversas e cativantes
da astrofísica moderna.
Para os que lidam com as ciências, não há nada de
excepcional nessa atitude de Hawking, mas entendo que o
episódio deva ser levado ao conhecimento dos jovens de todas
as escolas não-fundamentalistas e leigas, para que reflitam
sobre os princípios da ciência moderna. Esta não crê que o
novo está sempre certo, ou que a verdade reside congelada
num passado remoto. Ao contrário, ela se baseia no princípio da
“falibilidade”, segundo o qual a ciência avança corrigindo-se
constantemente, desmentindo suas hipóteses por meios de
tentativa e erro, reconhecendo os próprios enganos e considerando que um experimento malsucedido não é um fracasso,
podendo ser tão valioso quanto outro bem-sucedido, por provar
que determinada linha de pesquisa estava equivocada, e que é
necessário corrigi-la, ou mesmo recomeçar do zero.
Esse modo de pensar opõe-se a todas as formas de
fundamentalismo, a todas as interpretações literais das sagradas escrituras – também passíveis de constante reinterpretação – e a todas as certezas dogmáticas das próprias idéias.
Essa é a boa “filosofia”, no sentido cotidiano e socrático do
termo, que a escola deveria ensinar.
Umberto Eco
(Adaptado do site http:// revistaentrelivros.uol.com.br)
Admite transposição para a voz passiva o segmento
sublinhado na seguinte frase:
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