Questões de Concurso
Para assessor de comunicação
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(1) É um abalo moral, causado nas pessoas por acontecimentos chocantes ou impressionantes.
(2) Tudo o que se refere a pessoas importantes encontra interessados.
(3) Uma epidemia que ocorra na China ou no Japão será publicada com destaque se houver possibilidade de chegar ao Brasil.
(4) O que foge da rotina é interessante.
(5) A impressa cobriu com destaque o trabalho de resgate do time Javalis Selvagens numa gruta da Tailândia.
( ) Consequências ( ) Impacto ( ) Raridade ( ) Interesse humano ( ) Proeminência
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
(1) Dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato.
(2) Qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
(3) Qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema.
(4) Qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, ao trânsito e ao destino.
(5) Qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.
( ) Autenticidade ( ) Primariedade ( ) Integridade ( ) Disponibilidade ( ) Informação
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
(1) Predomina a informação sobre fatos, produtos e eventos. (2) Geralmente maior, com depoimentos, fontes e contextualização. (3) Informa detalhes específicos de interesse da imprensa sobre um evento. (4) Informa sobre fatos relativos a um evento já ocorrido aos veículos que não compareceram. (5) Geralmente formatado em linguagem especializada.
( ) Cobertura ( ) Padrão ( ) Segmentado ( ) Convocação ( ) Especial
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
(1) Se a notícia interessa ao público do editor, do programa, do colunista. (2) Se o assunto ainda não foi abordado pela imprensa. (3) Se existe informação suficiente sobre o assunto. (4) Se a informação é interessante e está sendo oferecida apenas a determinado jornalista ou veículo. (5) A postura editorial de cada veículo deve ser considerada na individualização do relacionamento.
( ) Disponibilidade ( ) Exclusividade
( ) Adequação ( ) Interesse público ( ) Ser novidade
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
1. Propaganda. 2. Publicidade.
( ) Comunicação utilizada por organizações ou pessoas para disseminar pensamentos e doutrinas, geralmente religiosas, ideológicas ou políticas. ( ) Atrai o consumidor com a esperança de venda ou contrato de bens e serviços. ( ) Comunicação realizada por uma empresa ou organização para promover produtos, serviços e ideias, de modo a persuadir um público a desejar e comprar seus produtos. ( ) Busca adesão a uma ideologia ou mudança de atitude.
A sequência está correta em
( ) O entrevistador deve insistir em linhas de questionamento previamente preparadas, mesmo quando estas são constatadas como improdutivas. ( ) Na entrevista testemunhal, o entrevistador deve sempre tentar alongar ao máximo a entrevista. ( ) Entrevista é considerada como procedimento clássico de apuração de informações em jornalismo. ( ) Ritual é uma entrevista breve na qual o ponto de interesse está mais centrado na exposição do entrevistado do que naquilo que ele tem a dizer. ( ) O entrevistador deve manter o comando da conversa, buscando evitar que ela se desvie do tema. ( ) Entrevista em profundidade revela grandes temas e deve ser realizada somente com personalidades importantes das áreas de humanas, como filosofia ou sociologia.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Segundo a Lei nº 4.119/1962, que regulamenta a formação e a profissão de psicólogo, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Do candidato à matrícula no curso de bacharelado exigir-se-á idade mínima de 18 anos.
( ) Não é da competência do Psicólogo a colaboração em assuntos psicológicos ligados a outras ciências.
( ) É assegurada, nos termos da legislação em vigor, a revalidação de diplomas expedidos por Faculdades estrangeiras que mantenham cursos equivalentes aos previstos na presente lei.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
TEXTO I
Meu valor
Como todo homem tem seu preço e a corrupção é o que mais dá dinheiro no Brasil, hoje, decidi calcular o meu valor para o caso de quererem me comprar. É bom ter o nosso preço na ponta da língua e sempre atualizado, pois – para usar a frase-lema do Brasil dos nossos dias – nunca se sabe.
Nossa autoavaliação deve ser objetiva. Costumamos nos dar mais valor do que realmente temos e há o perigo de, por uma questão de amor próprio, nos colocarmos fora do mercado. Também tendemos a valorizar coisas que, no mundo eminentemente prático da corrupção, não valem muito, como bons hábitos de higiene e a capacidade de mexer as orelhas. O que vale é o que podemos oferecer para o lucro imediato de quem nos comprar.
As pessoas se queixam da falta de ética no Brasil e não se dão conta de que isso se deve à pouca oportunidade que o brasileiro comum tem de escolher ser ético ou não. Eu tenho tanto direito a ser corrupto quanto qualquer outro cidadão, mas não tenho oportunidade de sequer ouvir uma proposta para decidir se aceito. A corrupção continua ao alcance apenas de uns poucos privilegiados. Por que só uma pequena casta pode decidir se vai ter um comportamento ético enquanto a maioria permanece condenada à ética compulsória, por falta de alternativas? Quando me perguntam se sou ético, a única resposta que posso dar é a mesma que dou quando me perguntam se gosto do vinho Chateau Petrus: não sei. Nunca provei.
Quem me comprar pode não lucrar com minhas conexões no governo ou com o conteúdo, inclusive, dos meus bolsos. Mas e o casco? Quanto me dão pelo vasilhame? Pagando agora eu garanto a entrega do corpo na hora da minha morte, com os sapatos de brinde. Tenho muitos anos de uso, mas todos os sistemas em razoável estado de conservação, precisando apenas de alguns ajustes das partes que se deterioraram com o tempo. Meus cabelos são poucos, mas os que ficaram são da melhor qualidade, do contrário não teriam ficado. Não dão para uma peruca inteira, mas ainda dão para um bom bigode.
Meu cérebro, vendido à ciência, daria para alimentar vários ratos de laboratório durante semanas. Prejudicaria um pouco seu desempenho no labirinto, mas em compensação eles saberiam toda a letra do bolero No Sé Tú. Minhas entranhas dariam um bom preço em qualquer feira de órgãos usados, dependendo, claro, do poder de persuasão do leiloeiro (“Leve um sistema cardiovascular e eu incluo uma caixa de Isordil!”). Meu apêndice, por exemplo, nunca foi usado.
Tudo calculado, descontada a depreciação, devo estar valendo aí uns, deixa ver… Mas é melhor não me anunciar. Vai que aparece um corruptor em potencial e eu descubra que não só não valho nada como estou lhe devendo.
Luís Fernando Veríssimo
http://contobrasileiro.com.br/meu-valor-cronica-de-luis-fernando-verissimo/
Vai que aparece um corruptor em potencial e eu descubra que não só não valho nada como estou lhe devendo”. Quanto às palavras grifadas na oração, pode-se afirmar que:
I. Em “corruptor” há um dígrafo e um encontro consonantal.
II. Em “potencial” não há dígrafos.
III. Em “valho”, há um encontro consonantal.
IV. Em “potencial”, há um dígrafo vocálico.
Assinale a alternativa correta.
A energia maremotriz possui grande potencial, uma vez que é capaz de atender a mais de 250 milhões de consumidores em todo o planeta, mas que ainda é pouco explorada no mundo. Os principais mercados situam-se na América do Norte e Europa. Sobre a energia maremotriz, analise as afirmativas a seguir.
I. É gerada por meio do movimento de marés (energia cinética) ou pela diferença entre as alturas de marés alta e baixa (energia potencial).
II. Uma das principais vantagens dessa energia é o fato de ser uma fonte de energia não poluente e renovável.
III. A geração dessa energia depende do clima, ao contrário de outras fontes energéticas.
Estão corretas as afirmativas
Liberdade e igualdade
O significado tradicional de liberdade – aquele a partir do qual se falava de uma liberdade de culto, ou de pensamento, ou de reunião, ou de associação, em sentido geral e específico, de uma liberdade pessoal – era aquele relacionado à faculdade de se fazer ou não fazer determinadas coisas não impedido por normas vinculantes; era a liberdade entendida como não impedimento, ou liberdade negativa. A esfera da liberdade coincidia com a esfera dos comportamentos não regulados, e, portanto, lícitos ou indiferentes. [...]
A primeira ampliação do conceito de liberdade ocorreu com a passagem da teoria da liberdade como não impedimento para a teoria da liberdade como autonomia, quando “liberdade” passou a ser entendida não mais apenas como o não ser impedido por normas externas, mas [...] como o obedecer a leis estabelecidas por nós para nós mesmos. Com o conceito de autonomia, a liberdade não consiste mais na ausência de leis, mas sim na presença de leis internamente desejadas e internamente estabelecidas. [...]
Também o conceito de igualdade é extremamente amplo e pode ser enriquecido por diferentes conteúdos. Tal como ocorreu com a história do direito de liberdade, a história do direito à igualdade também se desenvolveu por sucessivos enriquecimentos. Dizer que nas relações humanas deve ser aplicado o princípio da igualdade significa muito pouco, se não forem especificados ao menos dois aspectos: 1) igualdade em quê? 2) igualdade entre quem? [...]
Com relação à primeira pergunta, “igualdade em quê? ”, a Declaração Universal (dos Direitos Humanos) responde que os seres humanos são iguais “em dignidade e direitos”. A expressão seria extremamente genérica se não devesse ser entendida no sentido de que os “direitos” sobre os quais fala são precisamente os direitos fundamentais enunciados em seguida. O que na prática significa que os direitos fundamentais enunciados na Declaração devem constituir uma espécie de mínimo denominador comum das legislações de todos os países. É como se disséssemos, em primeiro lugar, que os seres humanos são livres [...], e posteriormente se acrescenta que são iguais no gozo dessa liberdade. [...]
Com relação à segunda pergunta, “igualdade entre quem”?, a Declaração responde que, no que se refere aos direitos fundamentais, todos os seres humanos são iguais, ou seja, responde afirmando uma igualdade entre todos, e não apenas entre os pertencentes a esta ou àquela categoria. Isto significa que, em relação aos direitos fundamentais enumerados na declaração, todos os seres humanos devem ser considerados pertencentes à mesma categoria. Como tenhamos chegado ao reconhecimento de que os seres humanos, todos os seres humanos, pertencem à mesma categoria em relação aos direitos fundamentais cada vez mais amplos, não pode ser nem de longe resumido. Podemos dizer, contudo, em linhas gerais, que esse ponto de chegada é a conclusão de um processo histórico de sucessivas equiparações diferentes, ou seja, de sucessivas eliminações de discriminações entre indivíduos, que fez desaparecer pouco a pouco categorias parciais discriminantes absorvendo-as em uma categoria geral unificadora. [...] A igualdade entre todos os seres humanos em relação aos direitos fundamentais é o resultado de um processo de gradual eliminação de discriminações, e, portanto, de unificação daquilo que ia sendo reconhecido como idêntico: uma natureza comum do homem acima de qualquer diferença de sexo, raça, religião, etc.
(BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. Adaptado.)