Questões de Concurso Para guarda municipal

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Q2723227 Português

Leia o texto que se segue e responda às questões de 1 a 10.


Degraus da ilusão


01 Fala-se muito na ascensão das classes menos favorecidas, formando uma “nova classe média”,

02 realizada por degraus que levam a outro patamar social e econômico (cultural, não ouço falar). Em teoria, seria

03 um grande passo para reduzir a catastrófica desigualdade que aqui reina.

04 Porém receio que, do modo como está se realizando, seja uma ilusão que pode acabar em sérios

05 problemas para quem mereceria coisa melhor. Todos desejam uma vida digna para os despossuídos, boa

06 escolaridade para os iletrados, serviços públicos ótimos para a população inteira, isto é, educação, saúde,

07 transporte, energia elétrica, segurança, água, e tudo de que precisam cidadãos decentes.

08 Porém, o que vejo são multidões consumindo, estimuladas a consumir como se isso constituísse um bem

09 em si e promovesse real crescimento do país. Compramos com os juros mais altos do mundo, pagamos os

10 impostos mais altos do mundo e temos os serviços (saúde, comunicação, energia, transportes e outros) entre

11 os piores do mundo. Mas palavras de ordem nos impelem a comprar, autoridades nos pedem para consumir,

12 somos convocados a adquirir o supérfluo, até o danoso, como botar mais carros em nossas ruas atravancadas

13 ou em nossas péssimas estradas.

14 Além disso, a inadimplência cresce de maneira preocupante, levando famílias que compraram seu carrinho

15 a não ter como pagar a gasolina para tirar seu novo tesouro do pátio no fim de semana. Tesouro esse que logo

16 vão perder, pois há meses não conseguem pagar as prestações, que ainda se estendem por anos.

17 Estamos enforcados em dívidas impagáveis, mas nos convidam a gastar ainda mais, de maneira

18 impiedosa, até cruel. Em lugar de instruírem, esclarecerem, formarem uma opinião sensata e positiva, tomam

19 novas medidas para que esse consumo insensato continue crescendo – e, como somos alienados e pouco

20 informados, tocamos a comprar.

21 Sou de uma classe média em que a gente crescia com quatro ensinamentos básicos: ter seu diploma, ter

22 sua casinha, ter sua poupança e trabalhar firme para manter e, quem sabe, expandir isso. Para garantir uma

23 velhice independentemente de ajuda de filhos ou de estranhos; para deixar aos filhos algo com que pudessem

24 começar a própria vida com dignidade.

25 Tais ensinamentos parecem abolidos, ultrapassadas a prudência e a cautela, pouco estimulados o desejo

26 de crescimento firme e a construção de uma vida mais segura. Pois tudo é uma construção: a vida pessoal, a

27 profissão, os ganhos, as relações de amor e amizade, a família, a velhice (naturalmente tudo isso sujeito a

28 fatalidades como doença e outras, que ninguém controla). Mas, mesmo em tempos de fatalidade, ter um pouco

29 de economia, ter uma casinha, ter um diploma, ter objetivos certamente ajuda a enfrentar seja o que for.

30 Podemos ser derrotados, mas não estaremos jogados na cova dos leões do destino, totalmente desarmados.

31 Somos uma sociedade alçada na maré do consumo compulsivo, interessada em “aproveitar a vida”, seja o

32 que isso for, e em adquirir mais e mais coisas, mesmo que inúteis, quando deveríamos estar cuidando, com

33 muito afinco e seriedade, de melhores escolas e universidades, tecnologia mais avançada, transportes muito

34 mais eficientes, saúde excelente, e verdadeiro crescimento do país. Mas corremos atrás de tanta conversa vã,

35 não protegidos, mas embaixo de peneiras com grandes furos, que só um cego ou um grande tolo não vê.

36 A mais forte raiz de tantos dos nossos males é a falta de informação e orientação, isto é, de educação. E o

37 melhor remédio é investir fortemente, abundantemente, decididamente, em educação: impossível repetir isso

38 em demasia. Mas não vejo isso como nossa prioridade.

39 Fosse o contrário, estaríamos atentos aos nossos gastos e aquisições, mais interessados num crescimento

40 real e sensato do que em itens desnecessários em tempos de crise. Isso não é subir de classe social: é

41 saracotear diante de uma perigosa ladeira. Não tenho ilusão de que algo mude, mas deixo aqui meu quase

42 solitário (e antiquado) protesto.


LUFT, Lya. Degraus da ilusão. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/lya-luft-vejo-multidoes-consumindo-estimuladas-a-consumircomo-se-isso-constituisse-um-bem-em-si-e-promovesse-real-crescimento-do-pais-isso-nao-e-subir-de-classe-social/. Acesso em 01 de setembro de 2013.

Quanto à regência verbal, pode-se afirmar, a partir do trecho “tudo de que precisam cidadãos decentes” (linha 07), que

Alternativas
Q2723226 Português

Leia o texto que se segue e responda às questões de 1 a 10.


Degraus da ilusão


01 Fala-se muito na ascensão das classes menos favorecidas, formando uma “nova classe média”,

02 realizada por degraus que levam a outro patamar social e econômico (cultural, não ouço falar). Em teoria, seria

03 um grande passo para reduzir a catastrófica desigualdade que aqui reina.

04 Porém receio que, do modo como está se realizando, seja uma ilusão que pode acabar em sérios

05 problemas para quem mereceria coisa melhor. Todos desejam uma vida digna para os despossuídos, boa

06 escolaridade para os iletrados, serviços públicos ótimos para a população inteira, isto é, educação, saúde,

07 transporte, energia elétrica, segurança, água, e tudo de que precisam cidadãos decentes.

08 Porém, o que vejo são multidões consumindo, estimuladas a consumir como se isso constituísse um bem

09 em si e promovesse real crescimento do país. Compramos com os juros mais altos do mundo, pagamos os

10 impostos mais altos do mundo e temos os serviços (saúde, comunicação, energia, transportes e outros) entre

11 os piores do mundo. Mas palavras de ordem nos impelem a comprar, autoridades nos pedem para consumir,

12 somos convocados a adquirir o supérfluo, até o danoso, como botar mais carros em nossas ruas atravancadas

13 ou em nossas péssimas estradas.

14 Além disso, a inadimplência cresce de maneira preocupante, levando famílias que compraram seu carrinho

15 a não ter como pagar a gasolina para tirar seu novo tesouro do pátio no fim de semana. Tesouro esse que logo

16 vão perder, pois há meses não conseguem pagar as prestações, que ainda se estendem por anos.

17 Estamos enforcados em dívidas impagáveis, mas nos convidam a gastar ainda mais, de maneira

18 impiedosa, até cruel. Em lugar de instruírem, esclarecerem, formarem uma opinião sensata e positiva, tomam

19 novas medidas para que esse consumo insensato continue crescendo – e, como somos alienados e pouco

20 informados, tocamos a comprar.

21 Sou de uma classe média em que a gente crescia com quatro ensinamentos básicos: ter seu diploma, ter

22 sua casinha, ter sua poupança e trabalhar firme para manter e, quem sabe, expandir isso. Para garantir uma

23 velhice independentemente de ajuda de filhos ou de estranhos; para deixar aos filhos algo com que pudessem

24 começar a própria vida com dignidade.

25 Tais ensinamentos parecem abolidos, ultrapassadas a prudência e a cautela, pouco estimulados o desejo

26 de crescimento firme e a construção de uma vida mais segura. Pois tudo é uma construção: a vida pessoal, a

27 profissão, os ganhos, as relações de amor e amizade, a família, a velhice (naturalmente tudo isso sujeito a

28 fatalidades como doença e outras, que ninguém controla). Mas, mesmo em tempos de fatalidade, ter um pouco

29 de economia, ter uma casinha, ter um diploma, ter objetivos certamente ajuda a enfrentar seja o que for.

30 Podemos ser derrotados, mas não estaremos jogados na cova dos leões do destino, totalmente desarmados.

31 Somos uma sociedade alçada na maré do consumo compulsivo, interessada em “aproveitar a vida”, seja o

32 que isso for, e em adquirir mais e mais coisas, mesmo que inúteis, quando deveríamos estar cuidando, com

33 muito afinco e seriedade, de melhores escolas e universidades, tecnologia mais avançada, transportes muito

34 mais eficientes, saúde excelente, e verdadeiro crescimento do país. Mas corremos atrás de tanta conversa vã,

35 não protegidos, mas embaixo de peneiras com grandes furos, que só um cego ou um grande tolo não vê.

36 A mais forte raiz de tantos dos nossos males é a falta de informação e orientação, isto é, de educação. E o

37 melhor remédio é investir fortemente, abundantemente, decididamente, em educação: impossível repetir isso

38 em demasia. Mas não vejo isso como nossa prioridade.

39 Fosse o contrário, estaríamos atentos aos nossos gastos e aquisições, mais interessados num crescimento

40 real e sensato do que em itens desnecessários em tempos de crise. Isso não é subir de classe social: é

41 saracotear diante de uma perigosa ladeira. Não tenho ilusão de que algo mude, mas deixo aqui meu quase

42 solitário (e antiquado) protesto.


LUFT, Lya. Degraus da ilusão. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/lya-luft-vejo-multidoes-consumindo-estimuladas-a-consumircomo-se-isso-constituisse-um-bem-em-si-e-promovesse-real-crescimento-do-pais-isso-nao-e-subir-de-classe-social/. Acesso em 01 de setembro de 2013.

Quanto ao uso ou não da vírgula depois das conjunções ‘porém’ (linha 04) e ‘porém’ (linha 08), pode-se afirmar CORRETAMENTE que

Alternativas
Q2723225 Português

Leia o texto que se segue e responda às questões de 1 a 10.


Degraus da ilusão


01 Fala-se muito na ascensão das classes menos favorecidas, formando uma “nova classe média”,

02 realizada por degraus que levam a outro patamar social e econômico (cultural, não ouço falar). Em teoria, seria

03 um grande passo para reduzir a catastrófica desigualdade que aqui reina.

04 Porém receio que, do modo como está se realizando, seja uma ilusão que pode acabar em sérios

05 problemas para quem mereceria coisa melhor. Todos desejam uma vida digna para os despossuídos, boa

06 escolaridade para os iletrados, serviços públicos ótimos para a população inteira, isto é, educação, saúde,

07 transporte, energia elétrica, segurança, água, e tudo de que precisam cidadãos decentes.

08 Porém, o que vejo são multidões consumindo, estimuladas a consumir como se isso constituísse um bem

09 em si e promovesse real crescimento do país. Compramos com os juros mais altos do mundo, pagamos os

10 impostos mais altos do mundo e temos os serviços (saúde, comunicação, energia, transportes e outros) entre

11 os piores do mundo. Mas palavras de ordem nos impelem a comprar, autoridades nos pedem para consumir,

12 somos convocados a adquirir o supérfluo, até o danoso, como botar mais carros em nossas ruas atravancadas

13 ou em nossas péssimas estradas.

14 Além disso, a inadimplência cresce de maneira preocupante, levando famílias que compraram seu carrinho

15 a não ter como pagar a gasolina para tirar seu novo tesouro do pátio no fim de semana. Tesouro esse que logo

16 vão perder, pois há meses não conseguem pagar as prestações, que ainda se estendem por anos.

17 Estamos enforcados em dívidas impagáveis, mas nos convidam a gastar ainda mais, de maneira

18 impiedosa, até cruel. Em lugar de instruírem, esclarecerem, formarem uma opinião sensata e positiva, tomam

19 novas medidas para que esse consumo insensato continue crescendo – e, como somos alienados e pouco

20 informados, tocamos a comprar.

21 Sou de uma classe média em que a gente crescia com quatro ensinamentos básicos: ter seu diploma, ter

22 sua casinha, ter sua poupança e trabalhar firme para manter e, quem sabe, expandir isso. Para garantir uma

23 velhice independentemente de ajuda de filhos ou de estranhos; para deixar aos filhos algo com que pudessem

24 começar a própria vida com dignidade.

25 Tais ensinamentos parecem abolidos, ultrapassadas a prudência e a cautela, pouco estimulados o desejo

26 de crescimento firme e a construção de uma vida mais segura. Pois tudo é uma construção: a vida pessoal, a

27 profissão, os ganhos, as relações de amor e amizade, a família, a velhice (naturalmente tudo isso sujeito a

28 fatalidades como doença e outras, que ninguém controla). Mas, mesmo em tempos de fatalidade, ter um pouco

29 de economia, ter uma casinha, ter um diploma, ter objetivos certamente ajuda a enfrentar seja o que for.

30 Podemos ser derrotados, mas não estaremos jogados na cova dos leões do destino, totalmente desarmados.

31 Somos uma sociedade alçada na maré do consumo compulsivo, interessada em “aproveitar a vida”, seja o

32 que isso for, e em adquirir mais e mais coisas, mesmo que inúteis, quando deveríamos estar cuidando, com

33 muito afinco e seriedade, de melhores escolas e universidades, tecnologia mais avançada, transportes muito

34 mais eficientes, saúde excelente, e verdadeiro crescimento do país. Mas corremos atrás de tanta conversa vã,

35 não protegidos, mas embaixo de peneiras com grandes furos, que só um cego ou um grande tolo não vê.

36 A mais forte raiz de tantos dos nossos males é a falta de informação e orientação, isto é, de educação. E o

37 melhor remédio é investir fortemente, abundantemente, decididamente, em educação: impossível repetir isso

38 em demasia. Mas não vejo isso como nossa prioridade.

39 Fosse o contrário, estaríamos atentos aos nossos gastos e aquisições, mais interessados num crescimento

40 real e sensato do que em itens desnecessários em tempos de crise. Isso não é subir de classe social: é

41 saracotear diante de uma perigosa ladeira. Não tenho ilusão de que algo mude, mas deixo aqui meu quase

42 solitário (e antiquado) protesto.


LUFT, Lya. Degraus da ilusão. Disponível em http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/lya-luft-vejo-multidoes-consumindo-estimuladas-a-consumircomo-se-isso-constituisse-um-bem-em-si-e-promovesse-real-crescimento-do-pais-isso-nao-e-subir-de-classe-social/. Acesso em 01 de setembro de 2013.

Levando-se em conta a leitura global do texto, pode-se atribuir o seguinte sentido ao título:

Alternativas
Q2715514 Português

Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas do texto abaixo - também adaptado de Gazeta do Povo, em 13/04/2016 – na ordem em que aparecem:


“A perda do controle sobre até ____ podemos buscar vantagens ____ representem uma distinção perante ____ demais pessoas é uma patologia de comportamento de consequências que podem ser extremamente sérias.”

Alternativas
Q2715513 Português

Mantendo-se o sentido original do texto, o objeto direto da frase abaixo é transformado CORRETAMENTE em complemento nominal em:


“A população poderia favorecer os novos programas de governo.”

Alternativas
Q2689613 Direito Administrativo

Assinale a alternativa que NÃO apresenta um princípio da Administração Pública expresso no caput do art. 37 da Constituição Federal de 1988.

Alternativas
Q2689611 Direito Administrativo

O visto é uma espécie de atos:

Alternativas
Q2689610 Direito Administrativo

A principal fonte do Direito Administrativo é

Alternativas
Q2689609 Direito Administrativo

O Direito Administrativo NÃO tem por objeto:

Alternativas
Q2689608 Direito Penal

De acordo com o art. 55 da Lei de Drogas (lei federal nº 11.343/2006), oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de:

Alternativas
Q2689607 Direito Penal

Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:


I. advertência sobre os efeitos das drogas.

II. prestação de serviços à comunidade.

III. prisão em regime fechado.

IV. medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.


É correto o que se afirma em:

Alternativas
Q2689606 Direito Penal

As atividades de atenção e as de reinserção social do usuário e do dependente de drogas e respectivos familiares devem observar os seguintes princípios e diretrizes, EXCETO:

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Q2689605 Direito Constitucional

A respeito da prática de ato infracional por crianças e adolescentes, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Q2689604 Direito Constitucional

É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

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Q2689603 Direito Constitucional

Conforme disposição do art. 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. A respeito disso, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Q2689601 Direito Constitucional

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. A garantia de prioridade compreende:


I. destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

II. primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.

III. precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.

IV. preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.


É correto o que e afirma em:

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Q2689600 Direito Penal

Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento, caracteriza o crime de:

Alternativas
Respostas
241: B
242: B
243: A
244: A
245: C
246: D
247: E
248: E
249: D
250: C
251: B
252: D
253: D
254: A
255: B
256: D
257: D
258: C
259: B
260: B