Questões de Concurso Para bioquímico

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Q1708699 Matemática
Em um determinado ano, 38 clubes de futebol participaram da Copa Libertadores da América, considerando todas as fases da competição, 20 clubes de futebol participaram do Campeonato Brasileiro – Séria A e 20 clubes de futebol participaram do Campeonato Paulista – Série A1. Sabe-se que naquele ano: - 6 clubes participaram da Copa Libertadores da América e do Campeonato Brasileiro – Série A; - 2 clubes participaram da Copa Libertadores da América e do Campeonato Paulista – Série A1; - 6 clubes participaram do Campeonato Brasileiro – Série A e do Campeonato Paulista – Série A1; - 2 clubes participaram das três competições. O número de clubes de futebol que participaram de pelo menos uma dessas três competições naquele ano foi:
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Q1708698 Matemática
Uma determinada prova de concurso público contém 40 questões de Matemática e 30 questões de Português. Sabendo que Gilvan acertou 42,5% das questões de Matemática e 60% de toda a prova, o percentual de questões de Português que Gilvan acertou foi aproximadamente:
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Q1708696 Matemática
Paulinho vai participar de um jogo a fim de ganhar uma bicicleta. O jogo consiste em escolher uma urna, dentre 4 disponíveis, e sortear aleatoriamente uma ficha valendo um pastel, ou uma bicicleta. A disposição das fichas é dada da seguinte maneira: Urna 1: 9 fichas valendo um pastel e 1 ficha valendo uma bicicleta; Urna 2: 22 fichas valendo um pastel e 3 fichas valendo uma bicicleta; Urna 3: 40 fichas valendo um pastel e 5 fichas valendo uma bicicleta; Urna 4: 53 fichas valendo um pastel e 7 fichas valendo uma bicicleta. Para que Paulinho tenha a maior probabilidade de ganhar a bicicleta, ele deverá fazer a retirada de uma ficha que está na urna:
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Q1708695 Literatura
Assinale a alternativa, onde temos apenas representantes da prosa romântica.
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Q1708694 Português
Quanto às relações de significado entre as palavras, marque (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa correta:
( ) Os gafanhotos invadiram a plantação de milho. Os gafanhotos alastraram-se pela plantação de milho. (Sinonímia). ( ) O aluno foi bem na prova. O aluno foi mal na prova. (Antonímia). ( ) Os supermercados precisam apreçar (dar preço) a todas mercadorias. É preciso apressar (tornar mais rápido) a noiva. (Paronímia). ( ) Meus primos emigraram (mudaram de seu país de origem) para o Chile. No começo do século XX, muitos japoneses imigraram (entraram no país para nele viverem) para o Brasil. (Homonímia). ( ) A rua não dava mão para o parque. (Direção em que o veículo deve transitar). (Polissemia).
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Q1708693 Português
Assinale a alternativa, onde temos um discurso indireto livre (ou semi-indireto).
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Q1708692 Português
Sobre noções léxicas, marque (C) correto ou (I) incorreto e assinale a alternativa verdadeira:
( ) Todos os sinais gráficos, utilizados na escrita, são chamados sinais diacríticos, ou notações léxicas. ( ) Acento agudo: indica que a vogal tem timbre aberto, ou apenas que a sílaba é tônica. ( ) Acento circunflexo: indica que a vogal tem timbre fechado. ( ) Acento grave: indica apenas a ocorrência de crase, ou seja, a fusão de dois aa (á, àquele, àquilo). ( ) Til: indica a nasalização de vogais, ou de ditongos. Pode aparecer numa palavra que já tenha acento agudo. ( ) Cedilha: indica som sê, quando usada a letra c, antes de a, o, u. ( ) Apóstrofo: indica supressão de letra. ( ) Hífen: indica variadas funções no português contemporâneo, entre as quais: separa sílabas e elementos de compostos, liga pronomes oblíquos enclíticos, etc.
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Q1708691 Português

Observe o quadro e depois responda à próxima questão.


Imagem associada para resolução da questão

(Fonte: https://br.pinterest.com/pin/227009637453619409).


Sobre o período no quadro, temos:

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Q1708690 Português
Quanto á pronúncia dos verbos, assinale (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa correta: ( ) Os verbos terminados em -echar, -egar, -ejar, -elhar e -exar conservam o e tônico fechado em todas as pessoas, com exceção de flechar, mechar e invejar. ( ) Nos verbos que trazem ditongo, a vogal, sempre fechada, e a semivogal devem ser muito bem pronunciadas. Exceções: aboiar, apoiar e boiar. ( ) Os verbos que trazem hiato possuem as formas rizotônicas sem acento, na segunda vogal do hiato. ( ) Os verbos cujos radicais terminam em encontro consonantal têm, nas formas rizotônicas, o acento na vogal imediatamente anterior ao encontro consonantal. ( ) Todo verbo que tenha um substantivo proparoxítono correspondente começa a ser conjugado numa forma paroxítona.
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Q1708689 Literatura
Sobre gêneros literários, marque (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa correta: ( ) Os gêneros literários reúnem um conjunto de obras que apresentam características análogas de forma e conteúdo. Essa classificação pode ser feita de acordo com critérios semânticos, sintáticos, fonológicos, formais, contextuais, etc. ( ) Os gêneros literários dividem-se em três categorias básicas: épicos, líricos e dramáticos. ( ) No gênero épico, há presença de um narrador, responsável por contar uma história, na qual as personagens atuam em um determinado espaço e tempo. A narrativa apresenta um episódio heroico, geralmente há presença de figuras fantasiosas. ( ) No gênero lírico, são expressos os sentimentos e emoções do eu lírico, há predominância de pronomes e verbos na 1ª pessoa, além da exploração da musicalidade das palavras. ( ) O gênero dramático, é próprio para a representação, ele aparece em versos ou prosa, passíveis de encenação teatral. A voz narrativa está entregue às personagens, atores que contam uma história por meio de diálogos, ou monólogos.
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Q1708688 Português
Sobre o sinal gráfico hífen, assinale (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa correta: ( ) O hífen é empregado nos substantivos e adjetivos compostos formados por justaposição de maneira geral, mesmo sendo o primeiro elemento reduzido. ( ) Os compostos por justaposição que perderam , até certo ponto, a ideia de composição, não apresentam hífen: girassol, mandachuva, madressilva, pontapé, paraquedas, etc. ( ) Empregamos o hífen nos substantivos compostos que designam espécies botânicas e zoológicas, estando ou não ligadas por preposição, ou qualquer outro elemento. ( ) Não se usa o hífen, nas formações com os advérbios bem e mal, se o elemento seguinte, começar por vogal ou h. ( ) Não empregamos o hífen nas formações com os elementos além, aquém, recém e sem. ( ) Nas formações com prefixos, usa-se o hífen quando o segundo elemento começa por h.
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Q1708687 Português

Leia o poema para responder à próxima questão.

(Fonte: https://algarve-saibamais.blogspot.com/2017/02/a-danca-das-horas-poema-de-guilherme-de.html).

 

A DANÇA DAS HORAS. (Guilherme de Almeida)


Frêmito de asas, vibração ligeira

de pés alvos e nus,

que dançam, tontos, como dança a poeira

numa réstia de luz…

São as horas, que descem por um fio

de cabelo do sol,

e vivem num contínuo corrupio,

mais obedientes do que o girassol.

Dançando, as doze bailarinas tecem

a vida; e, embora irmãs,

não se vêm, não se dão, não se parecem

as doze tecelãs! 

E, de mãos dadas, confundidas quase,

no invisível sabá,

elas são silenciosas como a gaze,

ou farfalhante como o tafetá.

Frágeis: têm a estrutura inconsistente

de teia imaterial,

que uma aranha teceu pacientemente

nos teares de um rosal. 

E, entre tules volantes, noite e dia,

o alado torvelim

vertiginosamente rodopia,

numa elasticidade de Arlequim!

Vêm coroadas de rosas, num remoinho

cambiante de ouro em pó:

cada rosa, que esconde o seu espinho,

dura um minuto só.

Sessenta rosas, vivas como brasas,

traz cada uma; e, ao bater

da talagarça diáfana das asas,

põem-se as coroas a resplandecer…

À proporção que gira à minha frente

o bailado fugaz, 

cada grinalda, vagarosamente,

aos poucos, se desfaz.

E quando as doze dançarinas, feitas

de plumas, vão recuar,

levam as frontes, claras e perfeitas,

circundadas de espinhos, a sangrar…

Assim, depois que a estranha sarabanda

na sombra se dilui,

penso, vendo o outro bando que ciranda

em torno do que fui,

que há uma alma em cada gesto e em cada passo

das horas que se vão:

pois fica a sombra de seu véu no espaço,

fica o silêncio de seus pés no chão!

Assinale a alternativa correta, sobre encontros vocálicos, nas palavras do texto (obedientes, silenciosas, pacientemente, remoinho).
Alternativas
Q1708686 Português

Leia o poema para responder à próxima questão.

(Fonte: https://algarve-saibamais.blogspot.com/2017/02/a-danca-das-horas-poema-de-guilherme-de.html).

 

A DANÇA DAS HORAS. (Guilherme de Almeida)


Frêmito de asas, vibração ligeira

de pés alvos e nus,

que dançam, tontos, como dança a poeira

numa réstia de luz…

São as horas, que descem por um fio

de cabelo do sol,

e vivem num contínuo corrupio,

mais obedientes do que o girassol.

Dançando, as doze bailarinas tecem

a vida; e, embora irmãs,

não se vêm, não se dão, não se parecem

as doze tecelãs! 

E, de mãos dadas, confundidas quase,

no invisível sabá,

elas são silenciosas como a gaze,

ou farfalhante como o tafetá.

Frágeis: têm a estrutura inconsistente

de teia imaterial,

que uma aranha teceu pacientemente

nos teares de um rosal. 

E, entre tules volantes, noite e dia,

o alado torvelim

vertiginosamente rodopia,

numa elasticidade de Arlequim!

Vêm coroadas de rosas, num remoinho

cambiante de ouro em pó:

cada rosa, que esconde o seu espinho,

dura um minuto só.

Sessenta rosas, vivas como brasas,

traz cada uma; e, ao bater

da talagarça diáfana das asas,

põem-se as coroas a resplandecer…

À proporção que gira à minha frente

o bailado fugaz, 

cada grinalda, vagarosamente,

aos poucos, se desfaz.

E quando as doze dançarinas, feitas

de plumas, vão recuar,

levam as frontes, claras e perfeitas,

circundadas de espinhos, a sangrar…

Assim, depois que a estranha sarabanda

na sombra se dilui,

penso, vendo o outro bando que ciranda

em torno do que fui,

que há uma alma em cada gesto e em cada passo

das horas que se vão:

pois fica a sombra de seu véu no espaço,

fica o silêncio de seus pés no chão!

As palavras do texto (tafetá, tules, talagarça) têm o significado de:
Alternativas
Q1693939 Português

Texto 1


Conectividade 




Eram umas nove mulheres entre primas e amigas! Um lanche presencial para reunir a conversa, era a intenção. Entrei em casa, um silêncio sepulcral! Até me assustei. Onde estarão as beldades? Para minha surpresa e alívio estavam na sala, todas conectadas no WhatsApp, conversando com outras amigas e acho que até mesmo entre elas. Nem me viram. Saí pé por pé para não interromper a “conversa”. Conversa de corpo presente com as ausentes e das ausentes com as de corpo presente. “Roucas” de tanto clicarem! Tempos modernos!


Joao Marcos Mallucelli. Disponível em https://paranaportal.uol.com.br/colunas/cronic as-de-sexta/conectividade/ Acesso em: 23/05/2020.




Analisando os textos I e II é correto afirmar que:
Alternativas
Q1693938 Português

Texto 1


Conectividade 




Eram umas nove mulheres entre primas e amigas! Um lanche presencial para reunir a conversa, era a intenção. Entrei em casa, um silêncio sepulcral! Até me assustei. Onde estarão as beldades? Para minha surpresa e alívio estavam na sala, todas conectadas no WhatsApp, conversando com outras amigas e acho que até mesmo entre elas. Nem me viram. Saí pé por pé para não interromper a “conversa”. Conversa de corpo presente com as ausentes e das ausentes com as de corpo presente. “Roucas” de tanto clicarem! Tempos modernos!


Joao Marcos Mallucelli. Disponível em https://paranaportal.uol.com.br/colunas/cronic as-de-sexta/conectividade/ Acesso em: 23/05/2020.




É possível compreender que a palavra “ausentes” no período “Conversa de corpo presente com as ausentes e das ausentes com as de corpo presente.” do texto I indica pessoas que:
Alternativas
Q1693936 Português
Privacidade das crianças na internet: quem deixou você postar isso? 



O bebê sentou sozinho. Click. Aprendeu a segurar o pé. Click. Se lambuzou inteiro de papinha. Click. Caiu um dente de leite. Click. Se antes os registros da infância eram guardados como preciosidades em empoeirados álbuns de família, no mundo frenético e digital da pósmodernidade eles encontraram uma nova plataforma: as redes sociais. E nem é preciso esperar por uma ocasião especial para publicar fotos e vídeos. O café da manhã, o caminho para a escola, a hora do almoço e até o banho... Tudo é pretexto para um novo post.

É fato que misturar a vida real com a digital é um caminho sem volta. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais”, explica a pesquisadora de tendências Clotilde Perez, pós-doutora em Design Thinking pela Stanford University (EUA). “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade”, completa.

Nem por isso é menos importante parar para refletir sobre o que a exposição precoce de crianças pode provocar. Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita. “Tenho a impressão que virou um diário coletivo. O que fazíamos na intimidade, para guardar e mostrar aos filhos quando crescessem, agora é público”, explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo.

Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying. Sim, aquela foto fofinha do seu filho com bumbum de fora na praia ou mostrando o sorriso banguela podem não ser interpretadas por estranhos do jeito que você gostaria. Por isso, para Rodrigo Nejim, diretor de educação da ONG SaferNet, os pais precisam ter em mente que a esfera pública da internet vai além do círculo de familiares e amigos. “Dizemos que expor na rede cenas comuns no contexto familiar, como um primeiro banho, acabam colocando seu filho na maior praça pública do planeta”, alerta.

Outro ponto fundamental é que a postagem dessas fotos pode ferir a autonomia das crianças. Muitas não são nem consultadas pelos pais. “É um equívoco menosprezar a opinião da criança. A partir dos 3 ou 4 anos, ela já pode dizer se gosta ou não de uma imagem e se quer que seja compartilhada”, completa Nejim.

Naíma Saleh. Disponibilizado em https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Com portamento/noticia/2018/06/quem-deixou-voce-postar-isso.html. Acesso em: 24/05/2020 (fragmento adaptado)
Analise as seguintes reescritas do período retirado do quarto parágrafo do texto.
Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying.

I. Pelo fato de poderem reverberar de forma negativa no futuro, as imagens que você posta, atualmente, do seu filho podem trazer malestar, embaraço ou matéria para bullying, dependendo do teor.
II. Como podem refletir algo negativo no futuro, as imagens que você posta, hoje, do seu filho, dependendo do teor, podem trazer mal-estar, embaraço ou matéria para bullying.

III. Qualquer imagem que você posta do seu filho, independentemente de seu teor, pode fazer estragos em sua vida futura, tornando-se fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying.

IV. Não importa se reverberem de forma negativa atualmente, dependendo do conteúdo, no futuro, as imagens que você posta do seu filho podem propiciar mal-estar, embaraço ou matéria para bullying.


Quais preservam o sentido, a clareza e a correção do texto? 
Alternativas
Q1693935 Português
Privacidade das crianças na internet: quem deixou você postar isso? 



O bebê sentou sozinho. Click. Aprendeu a segurar o pé. Click. Se lambuzou inteiro de papinha. Click. Caiu um dente de leite. Click. Se antes os registros da infância eram guardados como preciosidades em empoeirados álbuns de família, no mundo frenético e digital da pósmodernidade eles encontraram uma nova plataforma: as redes sociais. E nem é preciso esperar por uma ocasião especial para publicar fotos e vídeos. O café da manhã, o caminho para a escola, a hora do almoço e até o banho... Tudo é pretexto para um novo post.

É fato que misturar a vida real com a digital é um caminho sem volta. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais”, explica a pesquisadora de tendências Clotilde Perez, pós-doutora em Design Thinking pela Stanford University (EUA). “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade”, completa.

Nem por isso é menos importante parar para refletir sobre o que a exposição precoce de crianças pode provocar. Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita. “Tenho a impressão que virou um diário coletivo. O que fazíamos na intimidade, para guardar e mostrar aos filhos quando crescessem, agora é público”, explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo.

Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying. Sim, aquela foto fofinha do seu filho com bumbum de fora na praia ou mostrando o sorriso banguela podem não ser interpretadas por estranhos do jeito que você gostaria. Por isso, para Rodrigo Nejim, diretor de educação da ONG SaferNet, os pais precisam ter em mente que a esfera pública da internet vai além do círculo de familiares e amigos. “Dizemos que expor na rede cenas comuns no contexto familiar, como um primeiro banho, acabam colocando seu filho na maior praça pública do planeta”, alerta.

Outro ponto fundamental é que a postagem dessas fotos pode ferir a autonomia das crianças. Muitas não são nem consultadas pelos pais. “É um equívoco menosprezar a opinião da criança. A partir dos 3 ou 4 anos, ela já pode dizer se gosta ou não de uma imagem e se quer que seja compartilhada”, completa Nejim.

Naíma Saleh. Disponibilizado em https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Com portamento/noticia/2018/06/quem-deixou-voce-postar-isso.html. Acesso em: 24/05/2020 (fragmento adaptado)
Releia o trecho a seguir do terceiro parágrafo do texto e marque a alternativa correta sobre os elementos linguísticos:
Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita.
Alternativas
Q1693934 Português
Privacidade das crianças na internet: quem deixou você postar isso? 



O bebê sentou sozinho. Click. Aprendeu a segurar o pé. Click. Se lambuzou inteiro de papinha. Click. Caiu um dente de leite. Click. Se antes os registros da infância eram guardados como preciosidades em empoeirados álbuns de família, no mundo frenético e digital da pósmodernidade eles encontraram uma nova plataforma: as redes sociais. E nem é preciso esperar por uma ocasião especial para publicar fotos e vídeos. O café da manhã, o caminho para a escola, a hora do almoço e até o banho... Tudo é pretexto para um novo post.

É fato que misturar a vida real com a digital é um caminho sem volta. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais”, explica a pesquisadora de tendências Clotilde Perez, pós-doutora em Design Thinking pela Stanford University (EUA). “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade”, completa.

Nem por isso é menos importante parar para refletir sobre o que a exposição precoce de crianças pode provocar. Elas ainda não têm discernimento para escolher como (e se) querem estar presentes no mundo virtual, mas sofrerão os efeitos do que está nas redes no futuro. Essa é uma situação à qual toda a sociedade está sujeita. “Tenho a impressão que virou um diário coletivo. O que fazíamos na intimidade, para guardar e mostrar aos filhos quando crescessem, agora é público”, explica a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo.

Mesmo que, hoje, as imagens que você posta do seu filho não reverberem de forma negativa, no futuro, dependendo do teor, elas podem se tornar fonte de mal-estar, embaraço ou matéria para bullying. Sim, aquela foto fofinha do seu filho com bumbum de fora na praia ou mostrando o sorriso banguela podem não ser interpretadas por estranhos do jeito que você gostaria. Por isso, para Rodrigo Nejim, diretor de educação da ONG SaferNet, os pais precisam ter em mente que a esfera pública da internet vai além do círculo de familiares e amigos. “Dizemos que expor na rede cenas comuns no contexto familiar, como um primeiro banho, acabam colocando seu filho na maior praça pública do planeta”, alerta.

Outro ponto fundamental é que a postagem dessas fotos pode ferir a autonomia das crianças. Muitas não são nem consultadas pelos pais. “É um equívoco menosprezar a opinião da criança. A partir dos 3 ou 4 anos, ela já pode dizer se gosta ou não de uma imagem e se quer que seja compartilhada”, completa Nejim.

Naíma Saleh. Disponibilizado em https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Com portamento/noticia/2018/06/quem-deixou-voce-postar-isso.html. Acesso em: 24/05/2020 (fragmento adaptado)
Observe as falas a seguir de Clotilde Perez no segundo parágrafo e marque a alternativa correta:

I. “No passado, havia uma separação muito clara entre a vida presencial e a digital. Hoje, isso não existe mais.”
II. “Se as pessoas estão presentes nas redes sociais, é natural que as crianças também estejam. Afinal, elas são parte da sociedade” 
Alternativas
Respostas
2101: C
2102: A
2103: D
2104: A
2105: B
2106: A
2107: B
2108: C
2109: D
2110: B
2111: A
2112: A
2113: D
2114: B
2115: C
2116: A
2117: D
2118: A
2119: B
2120: B