Questões de Concurso Para bioquímico

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Q1904196 Português
Alguns cuidados deve ter o autor ao escrever um texto, para que no processo interativo o leitor perceba o propósito comunicativo e a comunicação seja eficaz. Assim, leia a notícia abaixo, exposta na Folha de São Paulo (31/05/21), atentando para a organização das estruturas linguísticas.
Evasão escolar é maior em estados sem aula presencial

Fechamento prolongado deve ampliar proporção dos que deixam de estudar
   Estados, que ainda continuam sem aulas presenciais, já registravam, mesmo antes da pandemia, as mais altas taxas de adolescentes fora da escola. Em todo o país, 18% dos jovens de 16 e 17 anos estavam sem estudar em 2019. No entanto, a situação já alcançava 27% no Maranhão.    Desde o início da pandemia, especialistas alertam sobre a necessidade de ações para evitar o aumento de alunos que saem da escola. A suspensão prolongada das aulas e a perda de renda das famílias são a combinação mais perigosa para afastar os jovens dos estudos.    Passados 14 meses da crise sanitária, os estados, que já tinham a maior proporção de alunos com menor condição socioeconômica e mais jovens fora da escola, ainda não reabriram suas escolas. É o que mostram os dados do Indicador de Permanência Escolar, lançado nesta segunda (31) pelo Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional). Com informações do Censo Escolar, o instituto calculou o percentual de estudantes que passaram pela escola e a abandonaram. [....]    Os dados mostram que, enquanto, no Maranhão, 27% dos jovens de 16 e 17 anos já não estavam mais na escola. Em Santa Catarina, por exemplo, a taxa é bem menor, de 10%. Para Faria, a enorme disparidade encontrada no Brasil é reflexo de um sistema educacional que não atua de forma eficaz para promover a equidade e dar suporte aos mais vulneráveis. Dos 15 estados com taxa de jovens fora da escola mais alta do que a média do país, 11 ainda não retornaram com aulas presenciais nas redes públicas. "A pandemia atinge de forma mais cruel os mais vulneráveis. Os sistemas educacionais que já tinham problemas mais complexos, como o abandono escolar, tiveram menos capacidade de reação nesse período", diz Daniel de Bonis, diretor de políticas educacionais da Fundação Lemann. [...] Isabela Palhares

Avalie as afirmações a seguir, relativas à escritura do texto.

I- O título da matéria sinaliza que a evasão escolar não se estende da mesma forma a todos os estados. Logo, a oração adjetiva no período que inicia o primeiro parágrafo tem valor restritivo, de modo que a frase deveria assim ser reescrita: “Estados que ainda continuam sem aulas presenciais já registravam ...”.
II- No 3º parágrafo, a informação relativa a não reabertura das escolas se refere apenas aos estados cujos alunos têm menor condição econômica e que estão fora da escola. Logo, a frase assim deveria estar escrita: “os estados que já tinham a maior proporção de alunos com menor condição socioeconômica e mais jovens fora da escola ainda não reabriram suas escolas”.
III- Para destacar a divergência no número de jovens fora da escola nos estados do Maranhão e Santa Catarina, o autor, no 4º parágrafo, inicia o período com a oração principal “os dados mostram que”, intercalando uma outra oração para tratar do primeiro estado, usando o “enquanto” e, depois, apresente uma nova oração para tratar do segundo estado. Portanto, a escrita da frase atende às normas da escrita.

É CORRETO o que se afirma em 

Alternativas
Q1904195 Português
Segue abaixo o subtítulo da matéria PORTAS ABERTAS, exposta em Veja (02/06/21). Após a leitura, indique, dentre as versões sugeridas de I a IV, qual(is) delas constitui(em) paráfrase(s) CORRETAS correspondente(s).

A União Europeia põe ordem na vacinação, diminui o contágio e já aceita turistas “seguros”, incentivando uma indústria vital. E os brasileiros? Fora da festa ainda
I- Enquanto a União Europeia põe ordem na vacinação, diminui o contágio e já aceita turistas “seguros”, incentivando uma indústria vital, os brasileiros ainda estão fora da festa.
II- A União Europeia põe ordem na vacinação, diminui o contágio e já aceita turistas “seguros”, incentivando uma indústria vital, porque os brasileiros estão fora da festa ainda.
III- A União Europeia põe ordem na vacinação, diminui o contágio e já aceita turistas “seguros”, incentivando uma indústria vital. Os brasileiros, porém, estão fora da festa ainda.
IV- Como a União Europeia põe ordem na vacinação, diminui o contágio e já aceita turistas “seguros”, incentivando uma indústria vital, os brasileiros estão ainda fora da festa.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q1904194 Português
No trecho de entrevista abaixo exposto, as lacunas devem ser preenchidas com as formas verbais devidamente flexionadas em conformidade com o tipo de sujeito com o qual cada verbo em destaque está relacionado.
Qual o impacto da má política na economia? Em meu livro, comparo o valor das empresas listadas na bolsa de valores nos últimos meses de 2012 e de 2017. Os anos de deterioração econômica e social levaram a uma perda de 700 bilhões de dólares. ______ (EXISTIR) muitas consequências que a gente não percebe. Não se ______ (ADOTAR) políticas públicas baseadas em evidências, ____-se (SOTERRAR) a transparência, _____-se (REFORÇAR) o clientelismo e ______-se (DESTRUIR) os valores éticos, morais e financeiros.
(Entrevista com Eduardo Mufarej, idealizador do RenovaBR, uma escola para políticos - VEJA, 02/06/21)

Indique a alternativa em que todos os verbos estão flexionados conforme as normas gramaticais.
Alternativas
Q1904193 Português

Após a leitura do texto abaixo, responda à questão.


Brasileiros são os que mais temem violência no mundo, aponta índice



  Os brasileiros são os que mais temem a violência ao redor do globo, com 83% da população do país muito preocupada com isso, aponta o Global Peace Index 2021, que mede o nível de paz e a ausência de violência em 163 nações.
  Divulgado nesta quinta-feira (17) pelo think tank independente australiano Institute for Economics and Peace (IEP), o índice mostra que, em relação ao medo da violência, o Brasil está acima da média mundial de 60%. O problema foi visto ainda como o maior risco para a própria segurança para 64% da população, à frente de questões como saúde, mesmo no ano da pandemia do coronavírus.
   Apesar de ser o país que mais teme a violência, o Brasil não está entre aqueles em que a população mais passou por situações violentas nos últimos dois anos - índice que está em 40%, mais de 20 pontos atrás da Namíbia, líder nesse aspecto do ranking com 63%. "Possivelmente, isso [o medo da violência] pode estar relacionado ao nível de denúncia dos crimes e a várias pessoas se comunicando em redes sociais." Killelea também aponta que 58% dos brasileiros se sentem menos seguros do que há cinco anos. O indicador vai na contramão da tendência mundial, que aponta que 75% das pessoas dizem se sentir tão ou mais seguras do que há cinco anos.
   Outro ponto em que o Brasil nada contra a corrente é a taxa de homicídios, que, apesar da pandemia, cresceu no país, enquanto 116 nações reduziram seus índices desde 2008. No primeiro semestre do ano passado, 25.712 pessoas foram mortas, número 7% maior do que o registrado no mesmo período de 2019, segundo estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que compila estatísticas de criminalidade no país.
   Esses foram alguns dos fatores que levaram o Brasil a não avançar sua posição no ranking, permanecendo com um nível de paz considerado baixo. A pesquisa, realizada entre janeiro de 2020 e março de 2021, é baseada em 23 indicadores agrupados em três domínios: segurança, militarização e conflitos contínuos. O estudo mede o nível de violência física, de armamentos e de criminalidade, excluindo terror psicológico e intimidações verbais.
    No ranking geral, o Brasil permaneceu na 128ª posição, com pioras em indicadores como mortes por conflitos internos e terror político e avanços em questões como impacto do terrorismo e instabilidade política. Em 2020, o país era o 126º, mas a mudança não é considerada uma queda devido a atualizações nos dados.
   Já na América do Sul, o Brasil ocupa o 9º lugar, à frente apenas de Colômbia e Venezuela. Na região, o Uruguai segue como líder, apesar de ter registrado a maior piora em seus índices dentre os sul-americanos. Isso se deve, principalmente, à instabilidade política, aos protestos e aos crimes violentos. Por outro lado, a Argentina, na 3ª posição no continente, foi o país que mais avançou, com quedas nos índices de terror político e instabilidade política.
    Como um todo, a América do Sul foi a segunda que mais piorou seu nível de paz, atrás apenas da América do Norte. Os EUA, que avançaram sete posições no ano passado, caíram duas no ranking geral deste ano.
   Apesar de ter melhorado no indicador de impacto do terrorismo, o país norte-americano piorou nas questões de instabilidade política, conflitos internos e protestos violentos. O presidente do IEP aponta que esses fatores estão ligados à turbulenta eleição presidencial no ano passado, que culminou na invasão do Capitólio por apoiadores do ex-presidente Donald Trump no dia 6 de janeiro. Além disso, os EUA viram ainda diversas manifestações contra o racismo e a violência policial contra a população negra, que tiveram registros de violência. [...]
   Pelo lado positivo, pela primeira vez desde 2015 houve melhora do índice de conflitos permanentes, com queda nas mortes em campos de batalha e também no nível e na intensidade dos combates. [...] O estudo aponta que, se por um lado os conflitos e as crises da década passada estão diminuindo, eles devem ser substituídos "por uma nova onda de tensão e incerteza como um resultado da pandemia da Covid-19 e do aumento das tensões entre muitas das principais potências".
   O presidente do IEPvê três áreas como protagonistas dos problemas futuros. "Muito vai depender de quão bem o mundo vai se recuperar economicamente da Covid-19 nos próximos anos", diz. Nesse sentido, instabilidade política e protestos violentos são as principais preocupações, principalmente em países que não conseguirem se recuperar economicamente da pandemia, avalia Killelea. Além disso, a tendência de queda na militarização parece ter chegado ao fim e deve aumentar nos próximos anos. (Folha de Pernambuco- 17/06/21)

Nos dois períodos abaixo expostos, temos o emprego de pronomes relativos que retomam constituintes neles presentes:
I- Apesar de ser o país que mais teme a violência, o Brasil não está entre aqueles em que a população mais passou por situações violentas nos últimos dois anos [...]
II- Os EUA viram ainda diversas manifestações contra o racismo e a violência policial contra a população negra, que tiveram registros de violência. [...]
A substituição dos pronomes em I e II deve ocorrer pelas respectivas formas pronominais:
Alternativas
Q1904192 Português

Após a leitura do texto abaixo, responda à questão.


Brasileiros são os que mais temem violência no mundo, aponta índice



  Os brasileiros são os que mais temem a violência ao redor do globo, com 83% da população do país muito preocupada com isso, aponta o Global Peace Index 2021, que mede o nível de paz e a ausência de violência em 163 nações.
  Divulgado nesta quinta-feira (17) pelo think tank independente australiano Institute for Economics and Peace (IEP), o índice mostra que, em relação ao medo da violência, o Brasil está acima da média mundial de 60%. O problema foi visto ainda como o maior risco para a própria segurança para 64% da população, à frente de questões como saúde, mesmo no ano da pandemia do coronavírus.
   Apesar de ser o país que mais teme a violência, o Brasil não está entre aqueles em que a população mais passou por situações violentas nos últimos dois anos - índice que está em 40%, mais de 20 pontos atrás da Namíbia, líder nesse aspecto do ranking com 63%. "Possivelmente, isso [o medo da violência] pode estar relacionado ao nível de denúncia dos crimes e a várias pessoas se comunicando em redes sociais." Killelea também aponta que 58% dos brasileiros se sentem menos seguros do que há cinco anos. O indicador vai na contramão da tendência mundial, que aponta que 75% das pessoas dizem se sentir tão ou mais seguras do que há cinco anos.
   Outro ponto em que o Brasil nada contra a corrente é a taxa de homicídios, que, apesar da pandemia, cresceu no país, enquanto 116 nações reduziram seus índices desde 2008. No primeiro semestre do ano passado, 25.712 pessoas foram mortas, número 7% maior do que o registrado no mesmo período de 2019, segundo estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que compila estatísticas de criminalidade no país.
   Esses foram alguns dos fatores que levaram o Brasil a não avançar sua posição no ranking, permanecendo com um nível de paz considerado baixo. A pesquisa, realizada entre janeiro de 2020 e março de 2021, é baseada em 23 indicadores agrupados em três domínios: segurança, militarização e conflitos contínuos. O estudo mede o nível de violência física, de armamentos e de criminalidade, excluindo terror psicológico e intimidações verbais.
    No ranking geral, o Brasil permaneceu na 128ª posição, com pioras em indicadores como mortes por conflitos internos e terror político e avanços em questões como impacto do terrorismo e instabilidade política. Em 2020, o país era o 126º, mas a mudança não é considerada uma queda devido a atualizações nos dados.
   Já na América do Sul, o Brasil ocupa o 9º lugar, à frente apenas de Colômbia e Venezuela. Na região, o Uruguai segue como líder, apesar de ter registrado a maior piora em seus índices dentre os sul-americanos. Isso se deve, principalmente, à instabilidade política, aos protestos e aos crimes violentos. Por outro lado, a Argentina, na 3ª posição no continente, foi o país que mais avançou, com quedas nos índices de terror político e instabilidade política.
    Como um todo, a América do Sul foi a segunda que mais piorou seu nível de paz, atrás apenas da América do Norte. Os EUA, que avançaram sete posições no ano passado, caíram duas no ranking geral deste ano.
   Apesar de ter melhorado no indicador de impacto do terrorismo, o país norte-americano piorou nas questões de instabilidade política, conflitos internos e protestos violentos. O presidente do IEP aponta que esses fatores estão ligados à turbulenta eleição presidencial no ano passado, que culminou na invasão do Capitólio por apoiadores do ex-presidente Donald Trump no dia 6 de janeiro. Além disso, os EUA viram ainda diversas manifestações contra o racismo e a violência policial contra a população negra, que tiveram registros de violência. [...]
   Pelo lado positivo, pela primeira vez desde 2015 houve melhora do índice de conflitos permanentes, com queda nas mortes em campos de batalha e também no nível e na intensidade dos combates. [...] O estudo aponta que, se por um lado os conflitos e as crises da década passada estão diminuindo, eles devem ser substituídos "por uma nova onda de tensão e incerteza como um resultado da pandemia da Covid-19 e do aumento das tensões entre muitas das principais potências".
   O presidente do IEPvê três áreas como protagonistas dos problemas futuros. "Muito vai depender de quão bem o mundo vai se recuperar economicamente da Covid-19 nos próximos anos", diz. Nesse sentido, instabilidade política e protestos violentos são as principais preocupações, principalmente em países que não conseguirem se recuperar economicamente da pandemia, avalia Killelea. Além disso, a tendência de queda na militarização parece ter chegado ao fim e deve aumentar nos próximos anos. (Folha de Pernambuco- 17/06/21)

Avalie a correspondência entre o conteúdo desenvolvido no texto e os tópicos temáticos propostos na sequência, indicando (V) para verdadeiro e (F) para falso.
( ) Crescente média do Brasil no fator “medo de violência”, superando a média mundial, apesar de menos registros de situações violentas nos dois últimos anos. (Ver parágrafo: 1, 2 e 3)
( ) Aumento na taxa de homicídios no Brasil em contraposição a outras nações que apresentaram diminuição nesse aspecto a partir de 2008. (Ver parágrafo 4)
( ) Manutenção de baixo nível de paz no Brasil justificada pela piora nos indicadores “conflitos internos”, “terrorismo”, “instabilidade política”, assemelhando-se nesse ponto ao Uruguai.(Ver parágrafos 6 e 7)
( ) Queda no nível da paz da América do Sul como um todo atribuída ao baixo nível de paz no Brasil, em virtude da piora nos indicadores “conflitos internos” e “temor político”. (Ver parágrafos 6, 7 e 8)
A sequência CORRETA de preenchimento é 
Alternativas
Q1904191 Português

Após a leitura do texto abaixo, responda à questão.


Brasileiros são os que mais temem violência no mundo, aponta índice



  Os brasileiros são os que mais temem a violência ao redor do globo, com 83% da população do país muito preocupada com isso, aponta o Global Peace Index 2021, que mede o nível de paz e a ausência de violência em 163 nações.
  Divulgado nesta quinta-feira (17) pelo think tank independente australiano Institute for Economics and Peace (IEP), o índice mostra que, em relação ao medo da violência, o Brasil está acima da média mundial de 60%. O problema foi visto ainda como o maior risco para a própria segurança para 64% da população, à frente de questões como saúde, mesmo no ano da pandemia do coronavírus.
   Apesar de ser o país que mais teme a violência, o Brasil não está entre aqueles em que a população mais passou por situações violentas nos últimos dois anos - índice que está em 40%, mais de 20 pontos atrás da Namíbia, líder nesse aspecto do ranking com 63%. "Possivelmente, isso [o medo da violência] pode estar relacionado ao nível de denúncia dos crimes e a várias pessoas se comunicando em redes sociais." Killelea também aponta que 58% dos brasileiros se sentem menos seguros do que há cinco anos. O indicador vai na contramão da tendência mundial, que aponta que 75% das pessoas dizem se sentir tão ou mais seguras do que há cinco anos.
   Outro ponto em que o Brasil nada contra a corrente é a taxa de homicídios, que, apesar da pandemia, cresceu no país, enquanto 116 nações reduziram seus índices desde 2008. No primeiro semestre do ano passado, 25.712 pessoas foram mortas, número 7% maior do que o registrado no mesmo período de 2019, segundo estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que compila estatísticas de criminalidade no país.
   Esses foram alguns dos fatores que levaram o Brasil a não avançar sua posição no ranking, permanecendo com um nível de paz considerado baixo. A pesquisa, realizada entre janeiro de 2020 e março de 2021, é baseada em 23 indicadores agrupados em três domínios: segurança, militarização e conflitos contínuos. O estudo mede o nível de violência física, de armamentos e de criminalidade, excluindo terror psicológico e intimidações verbais.
    No ranking geral, o Brasil permaneceu na 128ª posição, com pioras em indicadores como mortes por conflitos internos e terror político e avanços em questões como impacto do terrorismo e instabilidade política. Em 2020, o país era o 126º, mas a mudança não é considerada uma queda devido a atualizações nos dados.
   Já na América do Sul, o Brasil ocupa o 9º lugar, à frente apenas de Colômbia e Venezuela. Na região, o Uruguai segue como líder, apesar de ter registrado a maior piora em seus índices dentre os sul-americanos. Isso se deve, principalmente, à instabilidade política, aos protestos e aos crimes violentos. Por outro lado, a Argentina, na 3ª posição no continente, foi o país que mais avançou, com quedas nos índices de terror político e instabilidade política.
    Como um todo, a América do Sul foi a segunda que mais piorou seu nível de paz, atrás apenas da América do Norte. Os EUA, que avançaram sete posições no ano passado, caíram duas no ranking geral deste ano.
   Apesar de ter melhorado no indicador de impacto do terrorismo, o país norte-americano piorou nas questões de instabilidade política, conflitos internos e protestos violentos. O presidente do IEP aponta que esses fatores estão ligados à turbulenta eleição presidencial no ano passado, que culminou na invasão do Capitólio por apoiadores do ex-presidente Donald Trump no dia 6 de janeiro. Além disso, os EUA viram ainda diversas manifestações contra o racismo e a violência policial contra a população negra, que tiveram registros de violência. [...]
   Pelo lado positivo, pela primeira vez desde 2015 houve melhora do índice de conflitos permanentes, com queda nas mortes em campos de batalha e também no nível e na intensidade dos combates. [...] O estudo aponta que, se por um lado os conflitos e as crises da década passada estão diminuindo, eles devem ser substituídos "por uma nova onda de tensão e incerteza como um resultado da pandemia da Covid-19 e do aumento das tensões entre muitas das principais potências".
   O presidente do IEPvê três áreas como protagonistas dos problemas futuros. "Muito vai depender de quão bem o mundo vai se recuperar economicamente da Covid-19 nos próximos anos", diz. Nesse sentido, instabilidade política e protestos violentos são as principais preocupações, principalmente em países que não conseguirem se recuperar economicamente da pandemia, avalia Killelea. Além disso, a tendência de queda na militarização parece ter chegado ao fim e deve aumentar nos próximos anos. (Folha de Pernambuco- 17/06/21)

Com relação à organização global, o texto se caracteriza como expositivo-argumentativo, pois apresenta

I- uma tese que situa o Brasil em relação a outros países quanto ao problema da violência (o país que tem maior temor à violência).
II- um propósito comunicativo, que é discorrer sobre cada fator causador da violência, as consequências para a sociedade bem como as formas de enfrentamento.
III- dados estatísticos resultantes de pesquisa realizada, comparando a situação de violência entre os países a partir de indicadores previamente estabelecidos.
IV- depoimentos de autoridades no assunto, como forma de dar sustentação à tese, confirmando o princípio da polifonia.
V- uma avaliação da situação relatada, sinalizando o aumento da militarização como o maior protagonista do problema da violência.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q1904190 Português
Leia o fragmento textual abaixo, constituído pelo primeiro e último parágrafos de um texto exposto na seção “PRIMEIRA PESSOA” (Veja - 02/06/21), e responda à questão.


“NADACOMO ESSE ABRAÇO”

Adriana Martins, mãe do bebê que sobreviveu ao ataque à creche em Santa Catarina, fala de seu alívio. 

Vivi o pior dos pesadelos. Eu estava no trabalho, que fica a menos de 500 metros da creche onde Henryque estudava, quando percebi uma movimentação estranha entre meus colegas. Uns faziam ligações, outros conversavam discretamente entre si, todos muito apreensivos. Tive certeza de que algo ruim estava acontecendo, mas não fazia ideia do que enfrentaria naquele dia trágico. Foi então que avisaram que havia uma emergência na escolinha. Saí correndo em um ato instintivo, antes de receber qualquer informação ou detalhe. Aentrada estava lotada e eu só escutava boatos de que um louco havia ferido a faca e matado crianças e professores. Tive uma crise incontrolável de choro, nunca senti tamanho desespero, desabei. Precisava saber onde estava o meu filho. E de repente veio a notícia: Henryque fora encaminhado para a emergência. Mas como ele estava? Vivo? Morto? Corremos para o hospital. [...]
Não consigo nem pensar em como vai ser o retorno à escola. Sua recuperação física caminha bem, mas ele ainda tem muita tosse porque o pulmão perfurado acumulou secreção. Brinca e logo fica cansado. Foi terrível ver meu filho à beira da morte de uma hora para outra. Agora, é acompanhá-lo na luta para se recuperar 100%. O dia das mães em família, após o massacre, foi um momento especial, um presente. Não sinto ódio do jovem que o atacou, só quero o justo, que seja preso. Essa experiência transformou minha percepção sobre a vida. [...] 
Conforme a disposição na oração, os termos assumem diferentes funções. No período:
E de repente veio a notícia: Henryque fora encaminhado para a emergência
os constituintes (1) “a notícia” e (2) “Henryque fora encaminhado para a emergência”, funcionam, respectivamente, do ponto de vista sintático, como:
Alternativas
Q1904189 Português
Leia o fragmento textual abaixo, constituído pelo primeiro e último parágrafos de um texto exposto na seção “PRIMEIRA PESSOA” (Veja - 02/06/21), e responda à questão.


“NADACOMO ESSE ABRAÇO”

Adriana Martins, mãe do bebê que sobreviveu ao ataque à creche em Santa Catarina, fala de seu alívio. 

Vivi o pior dos pesadelos. Eu estava no trabalho, que fica a menos de 500 metros da creche onde Henryque estudava, quando percebi uma movimentação estranha entre meus colegas. Uns faziam ligações, outros conversavam discretamente entre si, todos muito apreensivos. Tive certeza de que algo ruim estava acontecendo, mas não fazia ideia do que enfrentaria naquele dia trágico. Foi então que avisaram que havia uma emergência na escolinha. Saí correndo em um ato instintivo, antes de receber qualquer informação ou detalhe. Aentrada estava lotada e eu só escutava boatos de que um louco havia ferido a faca e matado crianças e professores. Tive uma crise incontrolável de choro, nunca senti tamanho desespero, desabei. Precisava saber onde estava o meu filho. E de repente veio a notícia: Henryque fora encaminhado para a emergência. Mas como ele estava? Vivo? Morto? Corremos para o hospital. [...]
Não consigo nem pensar em como vai ser o retorno à escola. Sua recuperação física caminha bem, mas ele ainda tem muita tosse porque o pulmão perfurado acumulou secreção. Brinca e logo fica cansado. Foi terrível ver meu filho à beira da morte de uma hora para outra. Agora, é acompanhá-lo na luta para se recuperar 100%. O dia das mães em família, após o massacre, foi um momento especial, um presente. Não sinto ódio do jovem que o atacou, só quero o justo, que seja preso. Essa experiência transformou minha percepção sobre a vida. [...] 
Analise as proposições abaixo, com relação ao emprego de algumas formas verbais no texto, e, em seguida, responda ao que se pede.
I- Em “eu só escutava boatos de que um louco havia ferido a faca e (havia) matado crianças e professores”, as formas verbais em destaque estão conjugadas no pretérito perfeito composto, admitindo a substituição pelas formas simples: ferira e matara.
II- Na frase “Corremos para o hospital”, o verbo, conjugado na 1ª pessoa do plural, ilustra um caso de neutralização da desinência modo temporal, já que, quando conjugado no presente, o verbo tem a mesma forma.
III- A frase “Henryque fora encaminhado para a emergência” ilustra o uso do verbo no pretérito mais-que-perfeito, sinalizando que um fato (ida ao hospital) antecede outro também no passado (chegada da mãe à escola). Nessa situação, é possível a alternância dos verbos fora/foi, resultando em “Henrique foi encaminhado”.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q1904188 Português
Leia o fragmento textual abaixo, constituído pelo primeiro e último parágrafos de um texto exposto na seção “PRIMEIRA PESSOA” (Veja - 02/06/21), e responda à questão.


“NADACOMO ESSE ABRAÇO”

Adriana Martins, mãe do bebê que sobreviveu ao ataque à creche em Santa Catarina, fala de seu alívio. 

Vivi o pior dos pesadelos. Eu estava no trabalho, que fica a menos de 500 metros da creche onde Henryque estudava, quando percebi uma movimentação estranha entre meus colegas. Uns faziam ligações, outros conversavam discretamente entre si, todos muito apreensivos. Tive certeza de que algo ruim estava acontecendo, mas não fazia ideia do que enfrentaria naquele dia trágico. Foi então que avisaram que havia uma emergência na escolinha. Saí correndo em um ato instintivo, antes de receber qualquer informação ou detalhe. Aentrada estava lotada e eu só escutava boatos de que um louco havia ferido a faca e matado crianças e professores. Tive uma crise incontrolável de choro, nunca senti tamanho desespero, desabei. Precisava saber onde estava o meu filho. E de repente veio a notícia: Henryque fora encaminhado para a emergência. Mas como ele estava? Vivo? Morto? Corremos para o hospital. [...]
Não consigo nem pensar em como vai ser o retorno à escola. Sua recuperação física caminha bem, mas ele ainda tem muita tosse porque o pulmão perfurado acumulou secreção. Brinca e logo fica cansado. Foi terrível ver meu filho à beira da morte de uma hora para outra. Agora, é acompanhá-lo na luta para se recuperar 100%. O dia das mães em família, após o massacre, foi um momento especial, um presente. Não sinto ódio do jovem que o atacou, só quero o justo, que seja preso. Essa experiência transformou minha percepção sobre a vida. [...] 
Avalie as proposições que abordam aspectos da organização macroestrutural do texto e assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso:
( ) O texto se caracteriza como um depoimento e apresenta estrutura predominantemente narrativa, mesclando sequências descritivas e expositivas.
( ) A alternância dos tempos verbais pretérito perfeito (vivi ...) e pretérito imperfeito (eu estava ...) na narrativa se justifica para diferenciar os planos do relato e da descrição, respectivamente.
( ) O uso do verbo no presente em “não consigo nem pensar...” ou “Sua recuperação física caminha bem...”, entre outras passagens, sinaliza mudança de plano: de relato para comentário.
A sequência de resposta CORRETA é
Alternativas
Q1888695 Biomedicina - Análises Clínicas
Todos os metais pesados podem ser tóxicos se ingeridos em grandes quantidades e absorvidos em suas formas ionizadas. A contaminação por esses agentes traz muitos riscos à saúde. Em relação à contaminação e à intoxicação por metais pesados, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1888694 Biomedicina - Análises Clínicas
A meningite aguda é uma das infecções mais comuns do Sistema Nervoso Central (SNC), sendo bactérias e vírus importantes causas dessa doença. Devido à gravidade dessas infecções, o laboratório deve estar preparado para realizar o diagnóstico de maneira rápida e precisa.

Sobre meningite aguda, assinale a alternativa INCORRETA. 
Alternativas
Q1888693 Biomedicina - Análises Clínicas
As hepatites virais constituem atualmente uma relevante questão de saúde pública no Brasil e no mundo, distribuindo-se de maneira universal, atingindo vários segmentos da população e causando grande impacto de morbidade e mortalidade em sistemas de saúde, como o Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, o diagnóstico preciso e precoce da doença é muito importante para o tratamento adequado do paciente e para evitar desperdício de recursos públicos e privados.

Em relação ao diagnóstico das hepatites virais descrito pelo Ministério da Saúde no Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais aprovado pela Portaria SVS/MS n° 25, de 1º de dezembro de 2015, analise as afirmações abaixo.

I - O uso dos testes rápidos constitui uma ferramenta importante no cenário epidemiológico brasileiro, pois a maior parte dos indivíduos é diagnosticada na fase crônica da doença. Conforme o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), entre as situações recomendadas para a utilização do teste rápido estão: a ocorrência de acidentes biológicos ocupacionais; a avaliação de gestantes durante o período pré-natal, de parturientes e de puérperas; e em laboratórios que realizam pequenas rotinas (rotinas com até cinco amostras diárias para diagnóstico da infecção pela hepatite B ou C).
II - O anti-HBc total, isoladamente, indica contato prévio com o vírus HBV. Por isso, o resultado reagente desse marcador pode ser interpretado sem a realização de outros marcadores diretos da presença do vírus.
III- A detecção de anticorpos e antígenos do vírus B por meio de imunoensaios pode indicar diferentes estágios da infecção pelo vírus da hepatite B (HBV). Um paciente imune, após infecção pelo HBV, será não reagente para HBsAg e Anti-HBc IgM e reagente para Anti-HBc total e Anti-HBs.
IV - O antígeno core do vírus da hepatite C (HCV) pode ser detectado com uso de imunoensaio e é um indicador da presença de infecção ativa, podendo ser utilizado para confirmar o resultado da pesquisa de anticorpos.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q1888692 Biomedicina - Análises Clínicas
O sistema ABO sanguíneo é o mais importante na prática transfusional. Erros na tipagem ABO podem ocasionar reações transfusionais hemolíticas agudas, podendo causar óbito, em caso de transfusão incompatível. O sistema RhD é particularmente preocupante em gestantes, pois erros nessa tipagem podem levar ao desenvolvimento de doença hemolítica perinatal (DHPN).

Com base nesse assunto, assinale as afirmações abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso).

( ) O soro de recém-nascido contém altos títulos de isoaglutininas (anti-A e anti-B) por ele produzidas.
( ) Para a realização da tipagem ABO em recém-nascidos (até 4 meses de idade), não se deve realizar a prova reversa.
( ) O teste de antiglobulina direto (TAD ou Coombs direto) é utilizado para pesquisar a presença de anticorpos livres no soro ou no plasma do paciente e é utilizado na pesquisa e na identificação de anticorpos irregulares.
( ) Gestantes que possuem anticorpos contra antígenos fetais advindos de gestações prévias apresentam anticorpos no soro e, portanto, o teste indireto da antiglobulina (Coombs indireto) resultará positivo.
( ) A idade de um paciente não deve ser considerada na realização da classificação ABO.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
Alternativas
Q1888691 Biomedicina - Análises Clínicas
Analise as afirmativas relacionadas à bioquímica e enzimologia clínica e assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1888690 Biomedicina - Análises Clínicas
As enzimas são proteínas que regulam o metabolismo através da sua participação em praticamente todas as funções celulares. Como nos demais exames laboratoriais, causas pré-analíticas podem interferir na acurácia dos resultados. Considere as afirmações abaixo.

I - O soro é a amostra de escolha para a medida da atividade enzimática.
II - Apenas na hemólise in vitro, a temperatura ambiente e o tempo entre a coleta e a análise do sangue são interferentes pré-analíticos na dosagem de enzimas.
III- Presença do substrato específico, cofator, pH adequado e temperatura ideal são características específicas para que uma reação enzimática ocorra de maneira adequada.
IV - A enzima lactato desidrogenase (LDH) está aumentada na hemólise in vivo, podendo auxiliar no diagnóstico de certas doenças.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q1888689 Biomedicina - Análises Clínicas
A gasometria é um exame que avalia o equilíbrio ácido-básico, o estado de oxigenação, a hemoglobina total e frações e os eletrólitos do paciente. Assinale a alternativa correta sobre a gasometria.
Alternativas
Q1888688 Biomedicina - Análises Clínicas
Os eletrólitos exercem um papel importante na manutenção da homeostase no organismo. Em termos fisiológicos, os eletrólitos devem ser considerados em conjunto, uma vez que as células necessitam de uma combinação específica de ânions e cátions para funcionarem de forma eficaz.

Sobre os eletrólitos, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1888687 Biomedicina - Análises Clínicas
A toxoplasmose, infecção causada pelo Toxoplasma gondii, é muito comum; entretanto, na maioria dos casos, é assintomática ou apresenta sintomas bastante inespecíficos. A infecção congênita, apesar de não ser muito frequente, é uma condição relevante, devido ao alto risco de sequelas tardias em crianças acometidas. No caso da primeira sorologia ter sido realizada no primeiro trimestre de gestação, qual das alternativas abaixo é indicativa de infecção adquirida antes da gestação? 
Alternativas
Q1888686 Biomedicina - Análises Clínicas
A fase pré-analítica envolve todas as etapas que precedem o ensaio laboratorial, desde a indicação e redação da solicitação do exame até o transporte e a preservação da amostra biológica. Acerca da coleta, do transporte e da preservação de amostras biológicas, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1888685 Biomedicina - Análises Clínicas
A tuberculose, doença causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis, pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. A tuberculose pulmonar, além de ser a mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, pois é a forma responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. Em relação ao diagnóstico laboratorial da tuberculose, assinale as afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso).

( ) As amostras que podem ser utilizadas para o diagnóstico da tuberculose pulmonar são escarro, lavado brônquico ou broncoalveolar, lavado gástrico ou fragmento de tecido pulmonar.
( ) Para a realização da pesquisa do bacilo álcool ácido resistente (BAAR) no exame microscópico direto, a coloração mais utilizada é a de gram.
( ) Apesar do crescimento lento do bacilo, a cultura de micobactérias de amostras de escarro é utilizada, principalmente, em casos pulmonares de baciloscopia negativa e é considerada o método padrãoouro para investigação de tuberculose em adultos.
( ) Por ser uma bactéria fastidiosa, a cultura micobacteriana é realizada em ágar MacConkey.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Alternativas
Respostas
1541: B
1542: D
1543: E
1544: A
1545: E
1546: D
1547: A
1548: A
1549: A
1550: D
1551: E
1552: D
1553: A
1554: B
1555: E
1556: D
1557: C
1558: C
1559: B
1560: A