Questões de Concurso Para letras

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Q3053194 Português

Um filme apresentado na televisão trazia a seguinte informação: Impróprio para menores de 14 anos.

Essa informação pretende prevenir

Alternativas
Q3053193 Português

As opções a seguir apresentam perguntas de uma bula de remédio e a significação da pergunta.


Assinale a opção que apresenta a significação correta da pergunta.

Alternativas
Q3053192 Português
No meio de uma rodovia havia um cartaz que dizia:
Cuidado! Animais na pista!
Assinale a opção que indica a dupla finalidade desse cartaz.
Alternativas
Q3053011 Redação Oficial

Nos enunciados a seguir, os atributos exigidos para a elaboração de comunicações oficiais e atos normativos, conforme preceitua o Manual da Presidência da República (2018), foram infringidos; analise-os.


I. A diretora do departamento pessoal encontrou o servidor saindo do setor de recursos humanos. – CLAREZA


II. O Presidente convocou seus ministros para uma reunião. O Presidente assinou o acordo. O Presidente propôs reduzir as alíquotas. – USO DA NORMA CULTA


III. Senhor Gerente, Segue a Norma de Procedimento referente a Licença Médica para análise. Favor informar até o dia 04/11/2024 se a alteração ou sugestão. – COESÃO


IV. Em relação aos servidores da Subsecretaria de Administração Geral que trabalham na Coordenação de Gestão de Pessoas, faz-se necessário esclarecer que a modalidade de tele-trabalho foi autorizada há uma semana. – CONCISÃO


Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Q3053010 Redação Oficial
Segundo as orientações do Manual da Presidência da República (2018) sobre a formatação dos documentos do padrão ofício, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q3053009 Redação Oficial
Em relação ao princípio da impessoalidade, o Manual da Presidência da República (2018, p. 20) reforça que “a redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal”. Com base nesse princípio, assinale a afirmativa que contém enunciado isento de marcas de pessoalidade.
Alternativas
Q3053008 Redação Oficial

Estabeleça a correspondência adequada entre os gêneros de textos oficiais e suas respectivas definições.


I. Modalidade de comunicação oficial com autoridades, repartições e entidades públicas internas e externas e pessoas ou entidades particulares tratando de assunto de interesse de serviço.


II. Manifestação técnica ou jurídica sobre determinado assunto, visando fundamentar e solucionar matéria que lhe serve de objeto.


III. Informação ou decisão sobre qualquer assunto submetido à deliberação de autoridade ou determinação para movimentação de processos e outros documentos.


IV. Documento oficial no qual uma autoridade expõe a atividade de um órgão ou presta conta de seus atos a uma autoridade de nível superior.


V. Documento emitido por autoridade competente, a pedido do interessado, com finalidade declarada e transcrito de registro ou assentamento oficial.


VI. Ato administrativo expedido por autoridade do poder público com a finalidade de delegar competência, designar membros de comissões, dar instruções ou determinações de leis e serviços.


A sequência está correta em

Alternativas
Q3052995 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.

Texto 03
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/157766793178776005/. Acesso em: 22 maio 2024.
O fenômeno linguístico que se pode constatar na citação de Guimarães Rosa, considerando os usos de “bão e “mió”, é o da variação
Alternativas
Q3052994 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 02 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.

Texto 02

Influencer
Disponível em: https://bichinhosdejardim.com/influencer/. Acesso em: 22 maio de 2024.
A personagem Joana, em sua última fala, mostra-se
Alternativas
Q3052992 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.

Texto 01

Qual a altura do céu?
Bruna Lauer

        Uma mulher que, no auge dos seus 30 e poucos, carrega em seu currículo uma página no Instagram de sucesso, um podcast de sucesso, um livro de sucesso, inspira milhares de pessoas e, ainda, confessa querer mais. Dizem que o céu é o limite e fico me perguntando qual seria a altura do céu de cada um. O dela me parece ser bem alto e, inclusive, faz sentido.
      Com tanta vida pela frente, é preciso haver espaço para crescimento e conquistas que a motivem a ir além. Mas escutando uma entrevista com a empreendedora, ela confessa ter vivido uma recente crise de pânico devido à sobrecarga de sua agenda de trabalho, além de lidar com uma gastrite crônica. E fico imaginando se não deveria ser o corpo esse tal limite.
         Será que é a hora de discutirmos até onde vai este céu? Estamos cercados de histórias de pessoas que “deram certo”, muitas vezes assistindo a seus voos acrobáticos, desconhecendo as horas de treino e, o pior, o que de mais acontece em terra firme. Como escritora e comunicadora, via naquela carreira cheia de conquistas uma inspiração.
        Queria que a minha voz também chegasse assim, tão longe. Mas, ao ter acesso aos bastidores, após eu mesma ter passado por uma crise de ansiedade, uma infecção hospitalar e um câncer de mama, não senti vontade de experimentar suas asas.
        Acreditamos que sucesso seja este voo alto e bonito que olhamos com os dois pés no chão, apenas imaginando como seria estar ali. Mas hoje, ao pensar nesse tema, quem me vem à mente é meu amigo Carlinhos. Você provavelmente nunca ouviu falar dele, um morador da zona rural de Monteiro Lobato, que trabalha na roça e vive com sua esposa e filho no local em que nasceu.
        Nunca saiu do chão e, mesmo assim, é nele que penso. Me sinto inspirada por sua forma íntegra de agir e viver em harmonia com a natureza, por sua sabedoria aprendida com os mais velhos e sua generosidade em nos ensinar. Carlinhos diz não precisar de mais nada, pois sabe que já tem o bem mais caro: liberdade. Claro que sua vida também não é perfeita, inclusive porque apenas vidas imperfeitas podem ser reais e possíveis de serem sustentadas por anos.
        Ainda assim, se precisasse escolher, preferiria seu par de asas quebrado. Quantos exemplos de uma vida equilibrada e, em certa medida, feliz, estão caminhando anonimamente pelas ruas do seu bairro e você nunca os notou? Pessoas que poderiam nos inspirar, não pela altura de suas conquistas, mas pelo resultado de todos os anos vividos.
        Histórias desconhecidas que, exatamente pela falta de algo para exibir, sejam plenas na mesma medida em que pareçam desinteressantes para os nossos olhos que se viciaram em olhar para o alto, buscando voos ornamentais sem parar.
        Me lembro de uma citação de Clarice Lispector, de Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (Rocco), que diz “De algum modo já aprendera que cada dia nunca era comum, era sempre extraordinário. E que a ela cabia sofrer o dia ou ter prazer nele. Ela queria o prazer do extraordinário que era tão simples de encontrar nas coisas comuns: não era necessário que a coisa fosse extraordinária para que nela se sentisse o extraordinário”. Refletindo sobre isso, o céu do Carlinhos pode parecer baixo para muitos. Fico me perguntando se este céu bem baixinho não seja exatamente a melhor forma de estar mais perto do que é divino.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/. Acesso em: 22 maio 2024. 
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a estrutura morfossintática da passagem “Fico me perguntando se este céu bem baixinho não seja exatamente a melhor forma de estar mais perto do que é divino.”
I - O termo “me” insere, na passagem, uma ideia de reflexividade.
II - O termo “se” foi utilizado, na passagem, com ideia de condição.
III - O elemento “-inho”, no termo “baixinho”, indica o grau diminutivo.
IV - O elemento “-o” contraído ao “de” corresponde ao pronome “aquilo.”
V - O termo “mais”, advérbio, modifica “perto”, um outro advérbio.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3052989 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.

Texto 01

Qual a altura do céu?
Bruna Lauer

        Uma mulher que, no auge dos seus 30 e poucos, carrega em seu currículo uma página no Instagram de sucesso, um podcast de sucesso, um livro de sucesso, inspira milhares de pessoas e, ainda, confessa querer mais. Dizem que o céu é o limite e fico me perguntando qual seria a altura do céu de cada um. O dela me parece ser bem alto e, inclusive, faz sentido.
      Com tanta vida pela frente, é preciso haver espaço para crescimento e conquistas que a motivem a ir além. Mas escutando uma entrevista com a empreendedora, ela confessa ter vivido uma recente crise de pânico devido à sobrecarga de sua agenda de trabalho, além de lidar com uma gastrite crônica. E fico imaginando se não deveria ser o corpo esse tal limite.
         Será que é a hora de discutirmos até onde vai este céu? Estamos cercados de histórias de pessoas que “deram certo”, muitas vezes assistindo a seus voos acrobáticos, desconhecendo as horas de treino e, o pior, o que de mais acontece em terra firme. Como escritora e comunicadora, via naquela carreira cheia de conquistas uma inspiração.
        Queria que a minha voz também chegasse assim, tão longe. Mas, ao ter acesso aos bastidores, após eu mesma ter passado por uma crise de ansiedade, uma infecção hospitalar e um câncer de mama, não senti vontade de experimentar suas asas.
        Acreditamos que sucesso seja este voo alto e bonito que olhamos com os dois pés no chão, apenas imaginando como seria estar ali. Mas hoje, ao pensar nesse tema, quem me vem à mente é meu amigo Carlinhos. Você provavelmente nunca ouviu falar dele, um morador da zona rural de Monteiro Lobato, que trabalha na roça e vive com sua esposa e filho no local em que nasceu.
        Nunca saiu do chão e, mesmo assim, é nele que penso. Me sinto inspirada por sua forma íntegra de agir e viver em harmonia com a natureza, por sua sabedoria aprendida com os mais velhos e sua generosidade em nos ensinar. Carlinhos diz não precisar de mais nada, pois sabe que já tem o bem mais caro: liberdade. Claro que sua vida também não é perfeita, inclusive porque apenas vidas imperfeitas podem ser reais e possíveis de serem sustentadas por anos.
        Ainda assim, se precisasse escolher, preferiria seu par de asas quebrado. Quantos exemplos de uma vida equilibrada e, em certa medida, feliz, estão caminhando anonimamente pelas ruas do seu bairro e você nunca os notou? Pessoas que poderiam nos inspirar, não pela altura de suas conquistas, mas pelo resultado de todos os anos vividos.
        Histórias desconhecidas que, exatamente pela falta de algo para exibir, sejam plenas na mesma medida em que pareçam desinteressantes para os nossos olhos que se viciaram em olhar para o alto, buscando voos ornamentais sem parar.
        Me lembro de uma citação de Clarice Lispector, de Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (Rocco), que diz “De algum modo já aprendera que cada dia nunca era comum, era sempre extraordinário. E que a ela cabia sofrer o dia ou ter prazer nele. Ela queria o prazer do extraordinário que era tão simples de encontrar nas coisas comuns: não era necessário que a coisa fosse extraordinária para que nela se sentisse o extraordinário”. Refletindo sobre isso, o céu do Carlinhos pode parecer baixo para muitos. Fico me perguntando se este céu bem baixinho não seja exatamente a melhor forma de estar mais perto do que é divino.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/. Acesso em: 22 maio 2024. 
Analise as passagens do texto a seguir, tendo em vista o uso da linguagem metafórica como recurso de expressão.
I - “Acreditamos que sucesso seja este voo alto e bonito que olhamos com os dois pés no chão [...].”
II - “Ainda assim, se precisasse escolher, preferiria seu par de asas quebrado.”
III - “Refletindo sobre isso, o céu do Carlinhos pode parecer baixo para muitos.”
IV - “[...] assistindo a seus voos acrobáticos, desconhecendo as horas de treino e, o pior, o que de mais acontece em terra firme.”
V - “[...] um morador da zona rural de Monteiro Lobato, que trabalha na roça e vive com sua esposa e filho no local em que nasceu.”

Estão CORRETAS as passagens
Alternativas
Q3052936 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.

Texto 03

Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/157766793178776005/. Acesso em: 22 maio 2024.
O adjetivo “mió”, em relação ao adjetivo “bão”, quanto ao grau, estabelece uma relação de
Alternativas
Q3052933 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 02 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.

Texto 02

Influencer
Disponível em: https://bichinhosdejardim.com/influencer/. Acesso em: 22 maio de 2024.
Tendo em vista as ideias que se podem inferir do texto 02, é CORRETO afirmar: 
Alternativas
Q3052930 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.

Texto 01

Qual a altura do céu?
Bruna Lauer

        Uma mulher que, no auge dos seus 30 e poucos, carrega em seu currículo uma página no Instagram de sucesso, um podcast de sucesso, um livro de sucesso, inspira milhares de pessoas e, ainda, confessa querer mais. Dizem que o céu é o limite e fico me perguntando qual seria a altura do céu de cada um. O dela me parece ser bem alto e, inclusive, faz sentido.
      Com tanta vida pela frente, é preciso haver espaço para crescimento e conquistas que a motivem a ir além. Mas escutando uma entrevista com a empreendedora, ela confessa ter vivido uma recente crise de pânico devido à sobrecarga de sua agenda de trabalho, além de lidar com uma gastrite crônica. E fico imaginando se não deveria ser o corpo esse tal limite.
         Será que é a hora de discutirmos até onde vai este céu? Estamos cercados de histórias de pessoas que “deram certo”, muitas vezes assistindo a seus voos acrobáticos, desconhecendo as horas de treino e, o pior, o que de mais acontece em terra firme. Como escritora e comunicadora, via naquela carreira cheia de conquistas uma inspiração.
        Queria que a minha voz também chegasse assim, tão longe. Mas, ao ter acesso aos bastidores, após eu mesma ter passado por uma crise de ansiedade, uma infecção hospitalar e um câncer de mama, não senti vontade de experimentar suas asas.
        Acreditamos que sucesso seja este voo alto e bonito que olhamos com os dois pés no chão, apenas imaginando como seria estar ali. Mas hoje, ao pensar nesse tema, quem me vem à mente é meu amigo Carlinhos. Você provavelmente nunca ouviu falar dele, um morador da zona rural de Monteiro Lobato, que trabalha na roça e vive com sua esposa e filho no local em que nasceu.
        Nunca saiu do chão e, mesmo assim, é nele que penso. Me sinto inspirada por sua forma íntegra de agir e viver em harmonia com a natureza, por sua sabedoria aprendida com os mais velhos e sua generosidade em nos ensinar. Carlinhos diz não precisar de mais nada, pois sabe que já tem o bem mais caro: liberdade. Claro que sua vida também não é perfeita, inclusive porque apenas vidas imperfeitas podem ser reais e possíveis de serem sustentadas por anos.
        Ainda assim, se precisasse escolher, preferiria seu par de asas quebrado. Quantos exemplos de uma vida equilibrada e, em certa medida, feliz, estão caminhando anonimamente pelas ruas do seu bairro e você nunca os notou? Pessoas que poderiam nos inspirar, não pela altura de suas conquistas, mas pelo resultado de todos os anos vividos.
        Histórias desconhecidas que, exatamente pela falta de algo para exibir, sejam plenas na mesma medida em que pareçam desinteressantes para os nossos olhos que se viciaram em olhar para o alto, buscando voos ornamentais sem parar.
        Me lembro de uma citação de Clarice Lispector, de Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (Rocco), que diz “De algum modo já aprendera que cada dia nunca era comum, era sempre extraordinário. E que a ela cabia sofrer o dia ou ter prazer nele. Ela queria o prazer do extraordinário que era tão simples de encontrar nas coisas comuns: não era necessário que a coisa fosse extraordinária para que nela se sentisse o extraordinário”. Refletindo sobre isso, o céu do Carlinhos pode parecer baixo para muitos. Fico me perguntando se este céu bem baixinho não seja exatamente a melhor forma de estar mais perto do que é divino.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/. Acesso em: 22 maio 2024. 
Analise os itens a seguir, tendo em vista os recursos usados na construção do texto.
I - Citação direta. II - Discurso indireto. III - Exemplificação. IV - Conotatividade. V - Subjetividade.
Estão CORRETOS os itens
Alternativas
Q3052928 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.

Texto 01

Qual a altura do céu?
Bruna Lauer

        Uma mulher que, no auge dos seus 30 e poucos, carrega em seu currículo uma página no Instagram de sucesso, um podcast de sucesso, um livro de sucesso, inspira milhares de pessoas e, ainda, confessa querer mais. Dizem que o céu é o limite e fico me perguntando qual seria a altura do céu de cada um. O dela me parece ser bem alto e, inclusive, faz sentido.
      Com tanta vida pela frente, é preciso haver espaço para crescimento e conquistas que a motivem a ir além. Mas escutando uma entrevista com a empreendedora, ela confessa ter vivido uma recente crise de pânico devido à sobrecarga de sua agenda de trabalho, além de lidar com uma gastrite crônica. E fico imaginando se não deveria ser o corpo esse tal limite.
         Será que é a hora de discutirmos até onde vai este céu? Estamos cercados de histórias de pessoas que “deram certo”, muitas vezes assistindo a seus voos acrobáticos, desconhecendo as horas de treino e, o pior, o que de mais acontece em terra firme. Como escritora e comunicadora, via naquela carreira cheia de conquistas uma inspiração.
        Queria que a minha voz também chegasse assim, tão longe. Mas, ao ter acesso aos bastidores, após eu mesma ter passado por uma crise de ansiedade, uma infecção hospitalar e um câncer de mama, não senti vontade de experimentar suas asas.
        Acreditamos que sucesso seja este voo alto e bonito que olhamos com os dois pés no chão, apenas imaginando como seria estar ali. Mas hoje, ao pensar nesse tema, quem me vem à mente é meu amigo Carlinhos. Você provavelmente nunca ouviu falar dele, um morador da zona rural de Monteiro Lobato, que trabalha na roça e vive com sua esposa e filho no local em que nasceu.
        Nunca saiu do chão e, mesmo assim, é nele que penso. Me sinto inspirada por sua forma íntegra de agir e viver em harmonia com a natureza, por sua sabedoria aprendida com os mais velhos e sua generosidade em nos ensinar. Carlinhos diz não precisar de mais nada, pois sabe que já tem o bem mais caro: liberdade. Claro que sua vida também não é perfeita, inclusive porque apenas vidas imperfeitas podem ser reais e possíveis de serem sustentadas por anos.
        Ainda assim, se precisasse escolher, preferiria seu par de asas quebrado. Quantos exemplos de uma vida equilibrada e, em certa medida, feliz, estão caminhando anonimamente pelas ruas do seu bairro e você nunca os notou? Pessoas que poderiam nos inspirar, não pela altura de suas conquistas, mas pelo resultado de todos os anos vividos.
        Histórias desconhecidas que, exatamente pela falta de algo para exibir, sejam plenas na mesma medida em que pareçam desinteressantes para os nossos olhos que se viciaram em olhar para o alto, buscando voos ornamentais sem parar.
        Me lembro de uma citação de Clarice Lispector, de Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (Rocco), que diz “De algum modo já aprendera que cada dia nunca era comum, era sempre extraordinário. E que a ela cabia sofrer o dia ou ter prazer nele. Ela queria o prazer do extraordinário que era tão simples de encontrar nas coisas comuns: não era necessário que a coisa fosse extraordinária para que nela se sentisse o extraordinário”. Refletindo sobre isso, o céu do Carlinhos pode parecer baixo para muitos. Fico me perguntando se este céu bem baixinho não seja exatamente a melhor forma de estar mais perto do que é divino.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunista/. Acesso em: 22 maio 2024. 
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias veiculadas pelo texto.
I - O que é ordinário para alguns pode ser extraordinário para outros. II - Os voos baixos podem ser mais salutares que os voos acrobáticos. III - A espiritualidade pode ser melhor alcançada na simplicidade da vida. IV - O equilíbrio alcançado por muitos reside na escolha pelo anonimato. V - A busca por voos ornamentais é um empecilho para uma vida plena.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3052868 Português
Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.

Texto 01

O mundo precisa da sua originalidade – e você também
Patrícia Cotton

        A palavra alemã Zeitgeist insinua que somos afetados – ou até mesmo assombrados – pelo espírito do tempo em que vivemos. Esse “fantasma” dá o tom do nosso ambiente cultural e intelectual, e sobretudo das nossas escolhas. O tempo seria uma espécie de molde que torna impossível o exercício pleno da originalidade. E na contemporaneidade isso tem se tornado ainda mais agudo. Fórmulas prontas nos levam a crer que o visível, o recorrente e o seguro são o mesmo que “sucesso”. Padrões de comunicação, de estética, de mentalidade política, de gestão e de autoprodutização apostam cada vez mais na previsibilidade anticancelamento, asfixiando o pioneirismo e a criatividade. Estamos, afinal, perdendo a capacidade de ser originais?
        Sendo uma exímia voyer digital, venho notando há alguns anos certos modelos se cristalizando. Postar fotos com o date, por exemplo, virou o novo anel de compromisso. Estudos, refeições, férias, mudanças de trabalho, e até mesmo malhação – outrora aspectos naturais da existência – tornaram-se extraordinários (uma vez publicados, claro). A espetacularização permanente de quase tudo virou uma espécie de “prova de vida” do INSS. Uma vibe na linha de “mãe, olha o desenho que eu fiz!”. Dando uma de Analista de Bagé, parece que o silêncio (digital) virou sinal de que as coisas, enfim, vão bem.
        Falando da nossa realidade analógica, somos fruto de um momento de inspiração original dos nossos pais. Digitais, DNA e voz comprovam a nossa singularidade estrutural, nossa gênese inquestionável. Originalidade, por este prisma, é um bem democrático, já que a única coisa que não pode ser copiada é justamente você. Se irá aproveitar isso ou não, é outra história. Fato é: o esquecimento deste ativo que é a singularidade nos distancia não apenas de nós mesmos, mas de compor o todo de uma comunidade diversa.
        [...]
        Ao seguir hábitos e padrões de forma irrefletida, indivíduos e negócios vão se tornando muito mais objeto do que sujeito de suas ações. Abatidos pelo Zeitgeist e pela autoconsciência anêmica, fica cada vez mais difícil surpreender. Parece, inclusive, que foi em outra vida que o mote “pense diferente”, da Apple, teve algum valor. Estamos cada vez menos originais, viciados em benchmarks, engajamentos e teses de investimento que trazem supostas garantias.
        Paradoxalmente, nunca precisamos tanto da originalidade para enfrentar os problemas complexos e inéditos que temos vivenciado coletivamente. E também para a autorrealização individual.
        O tópico da autorrealização me faz lembrar que, por muito tempo, acreditei que ser acessível era ser comprometida, sobretudo profissionalmente. À luz disso, me viciei em um “crackberry” (gíria que se refere à natureza viciante dos smartphones BlackBerry, que eram conhecidos por suas ferramentas eficientes de e-mail, mensagens e produtividade) como instrumento de trabalho. Na época, achava natural que aquele aparelho fosse minha extensão, sem me dar conta dessa perigosa simbiose. Durante um autoexperimento de mudança, em que fiquei quase um ano sem celular, tive o melhor e mais transformador período da minha vida. Desde então, cultivo uma comunicação ecológica, fora da “whatsApplândia” e afins. Sua suposta conveniência jamais me convenceu, e a vida “semioffline” segue trazendo bons frutos, apesar de todas as reclamações, controvérsias e perdas que conscientemente enfrento. O que muitos denominam de loucura, aprendi a chamar de originalidade.
        Encontrar o próprio caminho original não é fácil, mas certamente é mais interessante que o consumo irrestrito de clichês e benchmarks. Ser original é trabalhar na margem de manobra entre o espírito do tempo que nos influencia, e o que é de alcance consciente. É entender que destino é também – mas não só – origem. É expressar a essência na existência através de escolhas corajosamente autênticas. É ser subversivo, fazer algo que ainda não foi imaginado. E pagar os eventuais pedágios com um discreto sorriso de Monalisa no rosto.

Disponível em: https://vidasimples.com/. Acesso em: 22 maio 2024. Adaptado.
Analise as afirmativas a seguir, tendo em vista as ideias que podem ser inferidas do texto.
I - Os problemas complexos necessitam de fórmulas e padrões para serem resolvidos.
II - A resolução dos problemas difíceis de forma original leva à autorrealização individual.
III - O uso constante das ferramentas digitais para resolver problemas pode se tornar vício.
IV - As soluções originais não são fáceis de serem encontradas, mas evitam a manipulação.
V - A escolha pela autenticidade exige coragem e consciência das consequências advindas.

Estão CORRETAS as afirmativas
Alternativas
Q3052812 Português
Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão que a ele se refere.

Texto 01

O mundo precisa da sua originalidade – e você também
Patrícia Cotton

        A palavra alemã Zeitgeist insinua que somos afetados – ou até mesmo assombrados – pelo espírito do tempo em que vivemos. Esse “fantasma” dá o tom do nosso ambiente cultural e intelectual, e sobretudo das nossas escolhas. O tempo seria uma espécie de molde que torna impossível o exercício pleno da originalidade. E na contemporaneidade isso tem se tornado ainda mais agudo. Fórmulas prontas nos levam a crer que o visível, o recorrente e o seguro são o mesmo que “sucesso”. Padrões de comunicação, de estética, de mentalidade política, de gestão e de autoprodutização apostam cada vez mais na previsibilidade anticancelamento, asfixiando o pioneirismo e a criatividade. Estamos, afinal, perdendo a capacidade de ser originais?
        Sendo uma exímia voyer digital, venho notando há alguns anos certos modelos se cristalizando. Postar fotos com o date, por exemplo, virou o novo anel de compromisso. Estudos, refeições, férias, mudanças de trabalho, e até mesmo malhação – outrora aspectos naturais da existência – tornaram-se extraordinários (uma vez publicados, claro). A espetacularização permanente de quase tudo virou uma espécie de “prova de vida” do INSS. Uma vibe na linha de “mãe, olha o desenho que eu fiz!”. Dando uma de Analista de Bagé, parece que o silêncio (digital) virou sinal de que as coisas, enfim, vão bem.
        Falando da nossa realidade analógica, somos fruto de um momento de inspiração original dos nossos pais. Digitais, DNA e voz comprovam a nossa singularidade estrutural, nossa gênese inquestionável. Originalidade, por este prisma, é um bem democrático, já que a única coisa que não pode ser copiada é justamente você. Se irá aproveitar isso ou não, é outra história. Fato é: o esquecimento deste ativo que é a singularidade nos distancia não apenas de nós mesmos, mas de compor o todo de uma comunidade diversa.
        [...]
        Ao seguir hábitos e padrões de forma irrefletida, indivíduos e negócios vão se tornando muito mais objeto do que sujeito de suas ações. Abatidos pelo Zeitgeist e pela autoconsciência anêmica, fica cada vez mais difícil surpreender. Parece, inclusive, que foi em outra vida que o mote “pense diferente”, da Apple, teve algum valor. Estamos cada vez menos originais, viciados em benchmarks, engajamentos e teses de investimento que trazem supostas garantias.
        Paradoxalmente, nunca precisamos tanto da originalidade para enfrentar os problemas complexos e inéditos que temos vivenciado coletivamente. E também para a autorrealização individual.
        O tópico da autorrealização me faz lembrar que, por muito tempo, acreditei que ser acessível era ser comprometida, sobretudo profissionalmente. À luz disso, me viciei em um “crackberry” (gíria que se refere à natureza viciante dos smartphones BlackBerry, que eram conhecidos por suas ferramentas eficientes de e-mail, mensagens e produtividade) como instrumento de trabalho. Na época, achava natural que aquele aparelho fosse minha extensão, sem me dar conta dessa perigosa simbiose. Durante um autoexperimento de mudança, em que fiquei quase um ano sem celular, tive o melhor e mais transformador período da minha vida. Desde então, cultivo uma comunicação ecológica, fora da “whatsApplândia” e afins. Sua suposta conveniência jamais me convenceu, e a vida “semioffline” segue trazendo bons frutos, apesar de todas as reclamações, controvérsias e perdas que conscientemente enfrento. O que muitos denominam de loucura, aprendi a chamar de originalidade.
        Encontrar o próprio caminho original não é fácil, mas certamente é mais interessante que o consumo irrestrito de clichês e benchmarks. Ser original é trabalhar na margem de manobra entre o espírito do tempo que nos influencia, e o que é de alcance consciente. É entender que destino é também – mas não só – origem. É expressar a essência na existência através de escolhas corajosamente autênticas. É ser subversivo, fazer algo que ainda não foi imaginado. E pagar os eventuais pedágios com um discreto sorriso de Monalisa no rosto.

Disponível em: https://vidasimples.com/. Acesso em: 22 maio 2024. Adaptado.
Sobre o processo de formação das palavras “autoprodutização”, “autoexperimento” e “autorrealização” usadas no texto, é CORRETO afirmar que foram formadas pelo processo de
Alternativas
Q3052675 Libras
A língua de sinais é também conhecida como língua gestual. A mesma utiliza-se de gestos e sinais em substituição à língua que todos nós bem conhecemos em nossas comunicações: a língua de sons ou oral.
(Disponível em: https://pep.ifsp.edu.br/images/PDF/CSP/documentos-sociopedagogicos/Palavras-para-o-Contexto-Escolar.pdf.)
Imagem associada para resolução da questão
Assinale a alternativa que corresponde ao comando da imagem.
Alternativas
Q3052656 Português
Beleza Total
   A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e esses, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.    O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.   Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: https://www.culturagenial.com/contos-curtos-para-ler-agora-mesmo. Acesso em: agosto de 2024.)

O conto de Drummond revela, em poucas linhas, uma questão social bastante difundida na atualidade. Assinale a afirmativa que aponta essa questão em consonância com o texto.
Alternativas
Q3052655 Português
Assinale a afirmativa em que a regência verbal está correta de acordo com a variedade linguística padrão.
Alternativas
Respostas
1981: B
1982: C
1983: A
1984: A
1985: C
1986: B
1987: C
1988: D
1989: C
1990: B
1991: A
1992: B
1993: D
1994: E
1995: E
1996: B
1997: D
1998: A
1999: C
2000: C