Questões de Concurso Para patologia clínica

Os valores normais de hemácias variam de acordo com a idade e o sexo.

A análise das hemácias pode revelar alterações de forma como anisocitose.

O hematócrito normal fica ao redor de 40% a 45%, indicando o percentual do sangue que é ocupado por hemácias.

A eosinofilia é frequente na prática clínica, principalmente quando os valores estão entre 500 e 1000 eosinófilos/uL.

Em linhas gerais, considera-se desvio à esquerda quando existe grande número de neutrófilos não segmentados ou imaturos no sangue periférico.

tempo de sangramento.

prova de fragilidade vascular.

contagem de plaquetas.

adesividade e agregação plaquetária.

tempo de protrombina.

A hipocalcemia observada na desidratação tem como principal consequência aumento da irritabilidade neuromuscular.

Um teor de potássio entre 3 e 3,5mEq/l constitui uma hipotassemia moderada.

Entende-se por acidose metabólica uma diminuição da relação bicarbonato/ácido carbônico devida, primariamente, à elevação do ácido carbônico.

Na alcalose respiratória, o pH e o HCO3- sanguíneos estão aumentados, podendo ocorrer elevações da Pco2.

A insuficiência renal determina um estado de acidose metabólica devido à retenção no organismo de radicais livres.

As afirmativas I, II e IV estão corretas.

As afirmativas I, II, III e V estão corretas.

As afirmativas III, IV e V estão corretas.

As afirmativas I, III, IV e V estão corretas.

As afirmativas I, II, IV e V estão corretas.

A determinação da glicemia pós-prandial é de grande simplicidade, cuja dosagem é feita em sangue colhido 3 (três) horas após uma refeição que contenha, pelo menos, 50 gramas de carboidratos.

Para fins de avaliação do estado de funcionamento renal, é comum solicitar-se a dosagem de ureia juntamente com a de creatinina. A elevação da creatinina é mais tardia do que a da ureia, exibindo maior valor prognóstico.

Observa-se hiperuricemia quando existe uma redução do metabolismo das nucleoproteínas, como observado na leucemia e na policitemia.

A determinação da taxa de proteínas totais do plasma e suas frações tem importância clínica, já que sua concentração é responsável pela pressão coloidosmótica do sangue.

As alterações dos teores séricos da albumina e das globulinas apresentam importância especial em algumas situações a exemplo de distúrbios nutritivos, hepatopatias, nefrose, mieloma múltiplo e infecções crônicas.

o exame consiste em submeter as proteínas do soro a um campo elétrico e separá-las em função de seu peso molecular.

pode ter como objetivo a investigação de distúrbios de proteínas séricas diante de infecções repetitivas.

a eletroforese separa três frações em ordem de mobilidade crescente: albumina, globulinas β e globulinas γ.

o perfil do traçado eletroforético é menos significativo que a tabela numérica que apresenta a quantificação dos picos em porcentagem.

é necessária grande quantidade de soro para realização do exame.

a hiperlipasemia pode ser observada em quadros de redução da filtração glomerular.

para determinação da fosfatase alcalina, o paciente deve permanecer em jejum por 8 horas antes da coleta.

para coleta das transaminases (AST e ALT), o paciente deverá estar em jejum por 4 horas antes da coleta.

aumentos na atividade da enzima lactato desidrogenase podem ser observados nas doenças renais.

a hemólise produzida durante coleta e/ou manipulação de sangue eleva as frações LD-1 e LD-2.

Não há necessidade de desprezar o primeiro jato.

Homens devem expor a glande e lavá-la com antisséptico.

Um retardo no exame após coleta não interfere nos resultados.

Os frascos para coleta não necessitam ser estéreis.

Amostras da primeira urina da manhã são preferíveis.

para maioria das análises, a amostra de escolha é o sangue arterial.

a punção da pele na região plantar lateral do pé é mais comum em idosos.

o sistema com vácuo consiste apenas em uma agulha e um tubo de coleta.

tubos com tampa de cor amarela apresentam ativador de coágulo.

tubos com fluoreto são utilizados para provas de coagulação.

No sistema ABO, existem dois tipos de aglutinogênios: A e B, e dois tipos de aglutininas: anti-A e anti-B.

Uma pessoa possui sangue tipo A se ela possui, em suas hemácias, aglutinogênios A, e, no plasma, aglutininas anti-B.

A tipagem sanguínea baseia-se na reação de aglutinação entre as hemácias e os soros anti-A, anti-B e anti-Rh.

Um paciente com grupo sanguíneo O é reconhecido como doador universal, caso seja RH negativo.

Pacientes com grupo sanguíneo do tipo AB-podem doar para AB+ ou AB-e podem receber de todos os grupos.

O tempo de sangramento é uma prova funcional de hemostasia primária, cujos valores de referência são entre 1 e 3 minutos.

O tempo de trombina é usado para determinar o tempo de conversão do fibrinogênio em fibrina.

A prova do laço é um dos métodos que auxilia a triagem de pacientes em casos de suspeita de arbovírus, como os da Dengue, Zika e Chikungunya.

O Tempo de Tromboplastina Parcial (TTP) é usado para detectar deficiências dos fatores pertencentes ao sistema extrínseco da coagulação.

A dosagem de fibrinogênio pode ser usada para determinar a gravidade e a evolução da coagulação intravascular disseminada.

o hematócrito (Hct) é a razão entre eritrócitos centrifugados e plasma, refletindo o volume constituido pelos eritrócitos, cujo valor de referência em adultos depende do sexo do paciente.

índices hematológicos ou hematimétricos são determinados a partir da contagem global dos eritrócitos, taxa de hemoglobina e determinação do hematócrito.

as contagens de leucócitos referem-se ao relato numérico do total de leucócitos, bem como à descrição e classificação dos tipos de leucócitos: neutrófilos (Incluindo bastões), linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos.

o teste de falcização de leucócitos foi desenvolvido para a pesquisa de anemia falclforme e, hoje, tem sido substituído pela eletroforese da hemoglobina, menos sujeita a Interferências técnicas.

reticulócitos são eritrócitos Imaturos recém liberados da medula óssea que ainda apresentam material genético, sendo necessário o uso do corante azul de cresil brilhante para sua contagem.

Os testes de aglutinação dependem da interação entre as partículas demarcadoras, os antígenos (Ags) e os anticorpos (Acs).

Nos testes de aglutinação, a ligação do Ac altera o estado físico do Ag e há formação de redes de complexos visíveis, em forma de grumos ou flocos.

Complexos Ag-Ac são especificamente detectados de forma indireta pela medição da reação dirigida ao Ac, como a fixação do complemento.

Complexos Ag-Ac podem ser detectados de forma direta por técnicas de precipitação ou então são marcados por uma sonda fluorescente.

Os procedimentos para identificar e detectar o Ac são usados, em sua maioria, para avaliar sorologicamente os níveis de Ag.

O antibiograma é extremamente útil para orientar o tratamento adequado para combater um patógeno especifico.

Os tipos de antimicrobianos utilizados no antibiograma não variam entre Gram-positivos e Gram-negativos.

A metodologia mais utilizada para antibiograma é o teste de disco-difusão, por ser rápido, econômico, reprodutível, de fácil execução e padronizado por comitês oficiais internacionais.

O teste de disco-difusão é realizado em placas de Petri contendo um meio sólido (geralmente o ágar Mueller Hinton).

A partir de uma colônia Isolada, deve-se fazer uma suspensão de bactérias até obter turbidez padrão McFarland 0.5, e, com auxilio de um swab, inocular de maneira uniforme em toda a superfície do âgar.

deve-se coletar o periférico, que é imediatamente transferido para os frascos de hemocultura para evitar/mitigar a contaminação do sangue.

manipular as amostras com extrema cautela, pois estão potencialmente contaminadas e podem causar graves doenças infectocontagiosas.

o frasco de hemocultura contendo amostra de sangue é incubado na temperatura de 35 a 37°C por até sete dias (14 dias para casos de suspeita de endocardite).

havendo crescimento no frasco, o material é repicado em placas de Petri contendo diferentes tipos de meio de cultura, que independem do agente etiológico.

na maioria dos equipamentos automatizados, as metodologias têm como principio tecnológico a detecção fluorimétrica ou colorimétrica.

As enterobactérias são a causa mais comum de Infecções do Trato Urinário (ITU), com a maioria dos episódios causada pela bactéria Staphylococcus saprophyticus.

Para o diagnóstico das Infecções do trato genital, são solicitados o exame qualitativo de urina e a urocultura com antibiograma.

Os meios de cultivo utilizados na semeadura da urina são o ágar cromogênico, ágar CLED, ágar-sangue e ágar-chocolate.

O diagnóstico de Infecções causadas por enterobactérias é baseado, principalmente, na presença ou ausência de diferentes enzimas.

Para o teste de motilidade, H₂S e indol, deve-se semear por picada até o fundo e incubar por 24h/35ºC.

A coloração de Gram é uma metodologia morfotintoríal complexa e de alto custo.

A sequência correta das substâncias utilizadas na coloração de Gram segue a seguinte ordem: adição de cristal violeta-álcool-lugol-safranina.

A coloração de Gram baseia-se na capacidade de alguns microrganismos reterem o cristal violeta no núcleo da célula bacteriana.

A coloração de Ziehl-Neelsen é utilizada quando há suspeita de bacilos álcool-ácido resistentes, como Mycobacterlum tuberculosis.

A diferença básica entre a coloração de Ziehl Neelsen e a de Gram é que está última necessita de uma etapa de aquecimento com emissão de vapores.

Neisseria meningitidis.

Streptococcus pyogenes.

Staphylococcus epidermidís.

Escherichlia coli.

Staphylococcus aureus.

Para se estudar um microrganismo, o seu isolamento é desnecessário a partir da amostra biológica coletada.

Meios de enriquecimento são destinados a manter a viabilidade de uma cultura bacteriana.

Meios seletivos favorecem o desenvolvimento de determinados microrganismos em detrimento de outros.

O meio áger CLED é utilizado no cultivo de bactérias fastidiosas e na identificação das hemólises.

O meio ágar MacConkey é amplamente utilizado no isolamento de bactérias fastidiosas como Haemophilus spp. e Neisseria spp.

Hematozoários são agentes infecciosos que vivem parte do ciclo vital e/ou trafegam no sangue, seja com presença intra ou extracelular.

A malária é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles.

Trypanosoma cruzi é transmitido pelo triatomídeo, vulgarmente chamado "barbeiro", sendo prevalente nas zonas rurais em todo o Brasil.

T. cruzi apresenta um ciclo de vida monoxênico, isto é, apresenta tanto um hospedeiro vertebrado, mamíferos em geral, incluindo o homem, quanto um hospedeiro invertebrado, insetos hemípteros da Família Reduviidae.

Na invasão aos eritrócitos, hã formação de merozoitos secundários que invadirão novos eritrócitos, formando o ciclo sanguíneo da malária.