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Para fonoaudiologia
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Lactente de 7 meses, que obteve resposta satisfatória na Triagem Auditiva Neonatal e não apresenta atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, realizará monitoramento auditivo com avaliação audiológica por apresentar indicadores de risco. Assinale a opção em que conste os procedimentos recomendados para tal avaliação.
Texto
Justiça Social - Justiça ecológica
Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.
A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis.
Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem- estar para a humanidade.
A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O terremoto populacional" escreveu no New Scientist de novembro de 2009: "os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos países mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões". Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria.
Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida?
Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas, poder- se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.
Fonte: BOFF, Leonardo. Correio Popular, 2013.
Há uma locução verbal em:
O Código de Ética Profissional apresenta itens que são considerados infração ética; analise-os.
I. Permitir que pessoas não habilitadas realizem práticas fonoaudiológicas ou valer-se dessas para substituir-se em sua atividade.
II. Atender cliente simultaneamente com outro fonoaudiólogo, mesmo estando em comum acordo.
III. Assinar qualquer procedimento fonoaudiológico realizado por terceiros, ou solicitar que outros profissionais assinem seus procedimentos.
IV. Oferecer ou prestar serviços fonoaudiológicos gratuitos a entidade pública de qualquer natureza ou a empresas, e participar gratuitamente de projetos e outros empreendimentos que visem lucro.
NÃO corresponde a uma infração ética apenas a afirmativa
É importante que as crianças não cooperantes sejam submetidas a uma avaliação audiológica integrada, de forma que as informações provenientes dos testes objetivos forneçam indícios seguros para o diagnóstico. Sobre testes objetivos que avaliam a audição infantil, assinale a afirmativa INCORRETA.
Os indicadores de risco para a deficiência auditiva periférica e/ou central, segundo o Joint Committee On Infant Hearing, desde 2000, considera: antecedentes familiares de disacusia sensorioneural hereditária, infecções congênitas (citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes e toxoplasmose), anomalias craniofaciais, incluindo as de pavilhão auricular e meato acústico externo, peso de nascimento inferior a 1.500 gramas, hiperbilirrubinemia a níveis de exsanguineotransfusão, uso de medicamentos ototóxicos (incluindo, mas não limitando ao uso de aminoglicosídeos, uso em associação com diuréticos), meningite bacteriana, Apgar 0 a 4 no primeiro minuto ou 0 a 6 no quinto minuto, ventilação mecânica por mais de 5 dias, síndromes. São considerados fatores de risco adicionais para a deficiência auditiva, EXCETO:
Quando a Perda Auditiva (PA) congênita ocorre como um sintoma isolado, esta é referida como Perda Auditiva Não Sindrômica (PANS). Quando a PA está associada a outros sintomas, esta é referida como Perda Auditiva Sindrômica (PAS). As PANS são responsáveis por, aproximadamente, 70% das perdas auditivas genéticas. Esta PA genética é predominantemente monogênica e apresenta elevada heterogeneidade, com uma estimativa do número de genes envolvidos entre 50 e 100. As perdas auditivas congênitas podem ser transmitidas por meio dos padrões: autossômico dominante (15%), autossômico recessivo (80%), ligado ao sexo (2-3%) e mitocondrial (1-2%). De acordo com o exposto, assinale a afirmativa INCORRETA.
Segundo o Departamento Científico de Neonatologia, da Sociedade Brasileira de Pediatria, a avaliação do desenvolvimento infantil é responsabilidade de todo profissional da área de saúde e deve ser feita rotineiramente compreendendo: o exame neurológico da criança, a valorização da opinião dos cuidadores e a avaliação dos marcos do desenvolvimento. Especial atenção deve ser dada ao desenvolvimento nos primeiros anos de vida, período de grandes modificações e aquisições de habilidades nas diversas áreas: motora, linguagem, cognitiva e pessoal-social, quando os desvios da normalidade, os distúrbios e atrasos manifestam-se e precisam ser detectados precocemente para identificar as crianças que necessitam de intervenção precoce. Sobre os marcos de desenvolvimento do primeiro ano e sinais de alerta para cada faixa etária, segundo a publicação do Departamento Científico de Neonatologia, assinale a alternativa correta.
Segundo Weckx e colaboradores, em publicação científica, os processos inflamatórios e infecciosos no ouvido médio, mastoide e tuba auditiva são denominados de otites médias. Os agentes causais podem ser viróticos, bacterianos ou mesmo fúngicos, cuja evolução pode ser aguda, crônica ou recorrente, associada ou não a complicações. Sobre as otites médias, analise as afirmativas a seguir.
I. As otites médias se referem aos processos inflamatórios e infecciosos que acometem a mucosa e as estruturas do ouvido médio sempre de forma aguda.
II. A Otite Média Aguda (OMA) é uma inflamação da orelha média e, na maioria dos casos, ela é secundária a uma infecção das vias aéreas superiores, de origem viral ou bacteriana.
III. Os processos infecciosos e inflamatórios em torno da tuba auditiva podem contaminar o ouvido médio por via ascendente e retrógrada, ou mesmo obstruir o seu óstio na orofaringe.
IV. A secreção purulenta pode ser secundária a uma irritação associada do ouvido externo ou uma supuração decorrente de perfuração da membrana timpânica.
V. As otites médias agudas se dividem em simples e colesteatomatosas.
Estão corretas apenas as afirmativas
Sobre nódulos vocais em pacientes adultos disfônicos, analise as afirmativas a seguir.
I. Em adultos são mais frequentes em homens.
II. Como estratégia terapêutica para absorção do nódulo é necessário promover a hidratoterapia.
III. Provocam tempo máximo de fonação reduzido.
IV. Massa benigna que, inicialmente, pode aparecer como um edema localizado e hiperemiado. Com o tempo, podem apresentar-se esbranquiçados e rígidos.
V. Localizam-se na junção do terço posterior; normalmente são bilaterais e assimétricos.
Estão corretas apenas as afirmativas
“Uma determinada fonoaudióloga, ao final da avaliação da linguagem oral do seu paciente, encontrou os seguintes achados:
O paciente avaliado apresenta qual hipótese diagnóstica fonoaudiológica?
A atuação fonoaudiológica em pacientes disfágicos decorrente de câncer de laringe, programas educativos para paciente, familiares e cuidadores é de extrema importância para o resultado terapêutico fonoaudiológico, promovendo maior aderência do paciente e participação da família para o êxito da proposta de intervenção definida. Assinale a alternativa que considera ações educativas fonoaudiológicas para com o paciente, os cuidadores e os familiares.
Segundo Silva, Cunha e Melo (2015), os sinais observados em avaliação fonoaudiológica que indicam um respirador oral são: alteração de postura corporal, flacidez dos músculos da face, flacidez dos músculos elevadores de mandíbula, evita realizar higiene oral, fica de boca aberta, fica de lábios entreabertos, halitose, lábio inferior evertido, lábio superior encurtado, lábios ressecados, língua anteriorizada ou rebaixada, narinas estreitas, olhar sem brilho e olheiras. Para o fonoaudiólogo equilibrar a musculatura orofacial pode realizar como estratégias, EXCETO:
Sobre a política de recursos humanos na área da saúde, analise, de acordo com a Lei 8.080/90, as afirmativas a seguir e marque (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.
( ) Mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente com o sistema educacional, constituem campo de prática, para ensino e pesquisa, os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS).
( ) As especializações, na forma de treinamento em serviço sob supervisão, serão regulamentadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 dessa Lei, garantida a participação das entidades profissionais correspondentes.
( ) No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidos, em regime de tempo integral, os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento.
Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA.
A reabilitação fonoaudiológica nas laringectomias parciais decorre das alterações básicas impostas pela ressecção cirúrgica efetuada, a qual pode limitar uma ou até mesmo todas as funções da laringe. Desse modo, analise as afirmativas a seguir
. I. Nas laringectomias parciais verticais, o maior impacto é na deglutição e, nas laringectomias parciais horizontais, o impacto maior é na fonação.
II. A laringectomia fronto-lateral, quando ocorre com a aritenoidectomia, a qualidade vocal tem a tendência de ser áspera.
III. No atendimento de pacientes submetidos à cordectomia, deverá ser priorizado o trabalho de coaptação glótica.
IV. Nas laringectomias parciais, quando diante da aspiração, é importante considerar 03 fatores básicos: não elevação laríngea, não adução das pregas vocais e alteração do segmento faringo-esofágico.
V. A terapia fonoaudiológica nas hemilaringectomias é semelhante à da laringectomia frontal anterior.
Marque a opção que indica as afirmativas CORRETAS.
O paciente que é diagnosticado com câncer de laringe e não pode ser submetido a uma cirurgia parcial, que mentenha as funções deste órgão, deverá ser submetido a uma laringectomia total. Com referência a esse procedimento cirúrgico, leia as afirmativas a seguir.
I. As perspectivas de reabilitação oral de um paciente laringectomizado total são método da deglutição, método da aspiração e método da injeção.
II. Uma das possibilidades de o paciente submetido à laringectomia total apresentar disfagia é quando, diante da presença de fístulas traqueoesofágicas, já que as vias aérea e digestiva não se comunicam no laringectomizado total.
III. Todos os métodos de aquisição da voz esofágica são diferentes quanto à captação do ar do meio externo, porém iguais quanto à expulsão desse ar para a fonação.
IV. Para atendimento de um paciente laringectomizado total, é sempre necessário adequar à mobilidade dos órgãos fonoarticulatórios.
Marque a opção que indica as afirmativas CORRETAS.