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Meninxs, eu vi!
Na coluna ‘Palavreado’, Sírio Possenti discute as relações entre gênero gramatical e gênero social. Será realmente necessário alterar a concordância de certas expressões para evitar o sexismo?
Por: Sírio Possenti
Publicado em 26/11/2015
A pretexto de incluir todos os gêneros, o colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, passou a adotar, em comunicados oficiais, uma grafia que elimina Os e As em palavras como “alunos” e “alunas”, substituindo essas letras por X: “alunxs”. A opção faz parte de uma pletora de casos em que se pretende corrigir aspectos da língua e de textos, supostamente por serem ofensivos, excludentes ou inexatos.
Na categoria dos inexatos está, por exemplo, a intervenção (basicamente da Rede Globo, mas que pegou) visando corrigir a expressão “risco de vida” por “risco de morte”. A ideia é que risco para a vida não é risco de vida, que significaria risco de viver.
A análise da expressão, sem considerar seu domínio semântico mais amplo, corre o risco de ser falsa. No mínimo, deveriam ser levadas em conta construções como “arriscar a vida”, que significa 'correr risco de perder a vida' (análoga a “arriscar o salário nos cavalos”, que significa, evidentemente, 'correr risco de perder o salário...'). É o que se pode ver nos bons dicionários (Houaiss registra "arriscar: expor a risco ou perigo") e mesmo em outras línguas (como risquer la vie, em francês, cf. Petit Larousse). Em suma: ninguém arrisca a morte, ninguém arrisca perder o que não tem. Por isso, só se corre risco de vida.
Outras correções são tão ou mais bobas que esta. Por exemplo, “quem tem boca vaia Roma”, por “vai a Roma”; “batatinha quando nasce, põe a rama pelo chão” por “se esparrama pelo chão”; “matar a cobra mostrar a cobra”, em vez de “mostrar o pau” etc.
Sabe-se que as línguas mudam. Em geral, fazem isso seguindo forças mais ou menos ‘ocultas’. Políticas linguísticas dificilmente interferem em questões como o sentido das palavras ou de textos, pequenos ou grandes. Elas podem registrar, inibir ou incentivar. Mas não criam nem desfazem fatos.
Os casos acima mencionados podem ser considerados, além de tudo, erros de análise. Provérbios não são literais: “quem tem boca vai a Roma” significa que, perguntando, pode-se chegar a qualquer lugar (não se trata de boca, mas de fala, nem de Roma, mas de qualquer lugar).
Ref.: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/meninxs-eu-vi [adaptado]
Considere o texto “Meninxs, eu vi!” para responder as questões de 01 a 05.
Qual o sentido da palavra pletora no texto?
Meninxs, eu vi!
Na coluna ‘Palavreado’, Sírio Possenti discute as relações entre gênero gramatical e gênero social. Será realmente necessário alterar a concordância de certas expressões para evitar o sexismo?
Por: Sírio Possenti
Publicado em 26/11/2015
A pretexto de incluir todos os gêneros, o colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, passou a adotar, em comunicados oficiais, uma grafia que elimina Os e As em palavras como “alunos” e “alunas”, substituindo essas letras por X: “alunxs”. A opção faz parte de uma pletora de casos em que se pretende corrigir aspectos da língua e de textos, supostamente por serem ofensivos, excludentes ou inexatos.
Na categoria dos inexatos está, por exemplo, a intervenção (basicamente da Rede Globo, mas que pegou) visando corrigir a expressão “risco de vida” por “risco de morte”. A ideia é que risco para a vida não é risco de vida, que significaria risco de viver.
A análise da expressão, sem considerar seu domínio semântico mais amplo, corre o risco de ser falsa. No mínimo, deveriam ser levadas em conta construções como “arriscar a vida”, que significa 'correr risco de perder a vida' (análoga a “arriscar o salário nos cavalos”, que significa, evidentemente, 'correr risco de perder o salário...'). É o que se pode ver nos bons dicionários (Houaiss registra "arriscar: expor a risco ou perigo") e mesmo em outras línguas (como risquer la vie, em francês, cf. Petit Larousse). Em suma: ninguém arrisca a morte, ninguém arrisca perder o que não tem. Por isso, só se corre risco de vida.
Outras correções são tão ou mais bobas que esta. Por exemplo, “quem tem boca vaia Roma”, por “vai a Roma”; “batatinha quando nasce, põe a rama pelo chão” por “se esparrama pelo chão”; “matar a cobra mostrar a cobra”, em vez de “mostrar o pau” etc.
Sabe-se que as línguas mudam. Em geral, fazem isso seguindo forças mais ou menos ‘ocultas’. Políticas linguísticas dificilmente interferem em questões como o sentido das palavras ou de textos, pequenos ou grandes. Elas podem registrar, inibir ou incentivar. Mas não criam nem desfazem fatos.
Os casos acima mencionados podem ser considerados, além de tudo, erros de análise. Provérbios não são literais: “quem tem boca vai a Roma” significa que, perguntando, pode-se chegar a qualquer lugar (não se trata de boca, mas de fala, nem de Roma, mas de qualquer lugar).
Ref.: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/meninxs-eu-vi [adaptado]
Considere o texto “Meninxs, eu vi!” para responder as questões de 01 a 05.
Entre os sintagmas seguintes, indique aquele que poderia servir de título para o texto de Sírio Possenti:
Meninxs, eu vi!
Na coluna ‘Palavreado’, Sírio Possenti discute as relações entre gênero gramatical e gênero social. Será realmente necessário alterar a concordância de certas expressões para evitar o sexismo?
Por: Sírio Possenti
Publicado em 26/11/2015
A pretexto de incluir todos os gêneros, o colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, passou a adotar, em comunicados oficiais, uma grafia que elimina Os e As em palavras como “alunos” e “alunas”, substituindo essas letras por X: “alunxs”. A opção faz parte de uma pletora de casos em que se pretende corrigir aspectos da língua e de textos, supostamente por serem ofensivos, excludentes ou inexatos.
Na categoria dos inexatos está, por exemplo, a intervenção (basicamente da Rede Globo, mas que pegou) visando corrigir a expressão “risco de vida” por “risco de morte”. A ideia é que risco para a vida não é risco de vida, que significaria risco de viver.
A análise da expressão, sem considerar seu domínio semântico mais amplo, corre o risco de ser falsa. No mínimo, deveriam ser levadas em conta construções como “arriscar a vida”, que significa 'correr risco de perder a vida' (análoga a “arriscar o salário nos cavalos”, que significa, evidentemente, 'correr risco de perder o salário...'). É o que se pode ver nos bons dicionários (Houaiss registra "arriscar: expor a risco ou perigo") e mesmo em outras línguas (como risquer la vie, em francês, cf. Petit Larousse). Em suma: ninguém arrisca a morte, ninguém arrisca perder o que não tem. Por isso, só se corre risco de vida.
Outras correções são tão ou mais bobas que esta. Por exemplo, “quem tem boca vaia Roma”, por “vai a Roma”; “batatinha quando nasce, põe a rama pelo chão” por “se esparrama pelo chão”; “matar a cobra mostrar a cobra”, em vez de “mostrar o pau” etc.
Sabe-se que as línguas mudam. Em geral, fazem isso seguindo forças mais ou menos ‘ocultas’. Políticas linguísticas dificilmente interferem em questões como o sentido das palavras ou de textos, pequenos ou grandes. Elas podem registrar, inibir ou incentivar. Mas não criam nem desfazem fatos.
Os casos acima mencionados podem ser considerados, além de tudo, erros de análise. Provérbios não são literais: “quem tem boca vai a Roma” significa que, perguntando, pode-se chegar a qualquer lugar (não se trata de boca, mas de fala, nem de Roma, mas de qualquer lugar).
Ref.: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/meninxs-eu-vi [adaptado]
Considere o texto “Meninxs, eu vi!” para responder as questões de 01 a 05.
Sobre o título do texto, é ERRADA a seguinte afirmação:
Dentre os meios de prova admitidos em direito, tem-se a prova pericial. Sobre o assunto, considere as seguintes afirmativas:
1. Constituem-se em espécies de prova pericial o exame, as vistorias e as avaliações.
2. Milita em favor dos laudos oficiais expedidos pela administração pública uma presunção de veracidade que deve prevalecer até prova em contrário, não podendo ser infirmada por simples suscitação de dúvidas.
3. O perito exerce a função pública de auxiliar da justiça para auxiliar o juiz na prova do fato que depender de seu conhecimento técnico ou científico. Em nenhum caso o juiz poderá nomear mais de um perito do juízo, cabendo às partes indicarem seus assistentes técnicos.
4. O prazo dos assistentes técnicos é comum aos dos peritos para apresentação dos respectivos laudos.
Assinale a alternativa correta.
A Constituição Federal e o Código Civil Brasileiros asseguram a todo cidadão o direito à propriedade privada, que deve ser exercido nos limites e na razão de sua função social. Acerca das limitações ao exercício do direito de propriedade, considere as seguintes proposições:
1. As servidões se apresentam como limitação ao pleno exercício do direito de propriedade. Vinculam o imóvel dominante (bem em favor do qual se dá a restrição) ao imóvel serviente (bem que sofre o ônus).
2. As servidões podem ser particulares ou públicas, estas últimas instituídas em favor de um serviço ou obra pública.
3. Pela desapropriação, o Poder Público determina a transferência compulsória da propriedade particular para o seu patrimônio ou de seus delegados, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante prévia e justa indenização em dinheiro.
4. A propriedade urbana ou rural que não cumpre sua função social poderá ser objeto de desapropriação mediante prévia e justa indenização em dinheiro.
Assinale a alternativa correta:
Sobre a área preenchida do gráfico, é correto afirmar:
A quantidade de unidades de produção no ponto de equilíbrio, considerando-se o preço de venda de $45,00 e o custo variável médio de $20,00, é de:
Quanto à classificação dos custos, é correto afirmar:
Numere a coluna da direita de acordo com a coluna da esquerda.
1. Gastos 2. Investimentos 3. Custos 4. Despesas 5. Perdas
( ) Todas as ocorrências de pagamentos ou recebimentos de ativos, custos ou despesas.
( ) Gastos relacionados às atividades administrativas e comerciais da empresa.
( ) Eventos negativos ao patrimônio empresarial, não habituais e eventuais.
( ) Gastos relacionados à produção.
( ) Gastos efetuados em ativo ou despesas e custos que
serão imobilizados ou diferidos.
Quanto aos indicadores de avaliação do lucro por ação e dividendos por ação, é correto afirmar:
O indicador de avaliação de ações, obtido pela divisão dos resultados distribuídos aos acionistas pela quantidade de ações do capital social é denominado:
Para cálculo do lucro por ação, a fórmula utilizada deve ser:
Segundo o método Dupont, os três indicadores que influenciam o lucro do capital próprio são o giro do ativo total, a margem líquida e o multiplicador do capital próprio, que indicam, respectivamente:
A afirmação de que o ativo permanente cresceu na participação dos investimentos da empresa de 45% no período 1 para 60% no período 2 é facilitada pela técnica de Análise de Demonstração Financeira:
Quanto à consolidação de demonstrações financeiras, é corretor afirmar:
Para as questões 20, 21 e 22, considere os dados expostos no quadro abaixo.
Item |
Saldo médio da contas |
Saldo final |
Estoques |
5.150 |
|
Contas a receber |
3.380 |
|
Fornecedores |
7.952 |
|
Vendas líquidas |
47.115 |
|
Custo de produtos vendidos |
22.893 |
O ciclo financeiro no caso acima mencionado indica:
O ciclo operacional e ciclo de financeiro são, respectivamente:
A FFCC tem um quociente entre capital de terceiros e capital próprio igual a 1,10. A taxa de retorno do ativo é 6,5%, e o valor total do patrimônio líquido é R$ 210.000,00. Aponte qual é o multiplicador de capital próprio, a taxa de retorno do capital próprio e o lucro líquido, respectivamente.
Uma empresa avalia todos os seus projetos aplicando a regra da TIR. Sendo o retorno exigido de 14%, deve a empresa aceitar o projeto a seguir?