Questões de Concurso
Para arqueologia
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I. Evitar a descaracterização, deterioração ou destruição de bens culturais materiais.
II. Impedir a evasão de bens culturais materiais móveis.
III. Assegurar a internacionalização do patrimônio arqueológico através de políticas de empréstimos de patrimônio a instituições de outros países.
IV. Garantir à sociedade o direito de conhecer, interpretar e interagir com os bens culturais materiais.
São finalidades estabelecidas pela portaria do IPHAN:
(...) convém utilizar as informações textuais e os dados arqueológicos como complementares, podendo ambos conter indicações que se confirmem ou estejam em desacordo, cabendo ao estudioso explorar tanto as convergências como as possíveis diferenças. Dessa forma, pode-se esclarecer melhor tanto o sentido das evidências materiais quanto os mecanismos ideológicos ocultos nas informações escritas.
(FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2022.)
Sobre o uso combinado de fontes textuais e arqueológicas para o estudo dos chamados períodos históricos, é correto afirmar:
Para Letícia Haertel, especialista em direito internacional do patrimônio cultural, o retorno de um dos mantos tupinambás se insere em um contexto maior de devolução e restituição de itens históricos de importância etnográfica, arqueológica e paleontológica. “É imprescindível que autoridades e instituições públicas inaugurem canais de diálogo para receber este tipo de demanda e consolidem procedimentos para levá-los à esfera internacional” (...).
(Texto e imagem disponíveis em: https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2023/06/28/rarissimo-manto-tupinamba-que-esta-nadinamarca-sera-devolvido-ao-brasil-peca-vai-ficar-no-museu-nacional.ghtml Acesso em 8/2/2024.)
Sobre a presença de itens de importância etnográfica, arqueológica e paleontológica em acervos de outros países – sobretudo europeus, é correto afirmar que é o resultado de
(...) os dados obtidos até o momento [na Arqueologia do Pantanal] permitem inferir que a trajetória histórica e cultural da ocupação indígena na região é longa, diversa e complexa. Desde a chegada dos caçadores-coletores no Pleistoceno, muitas transformações culturais ocorreram entre as populações indígenas que se assentaram na região. Entre essas, destacam-se o estabelecimento dos caçadores-coletores, a consolidação dos povos ceramistas no Pantanal, a expansão das populações culturalmente originadas no Brasil Central e na Amazônia, a configuração do mosaico cultural registrado a partir do século XVI e os impactos do colonialismo.
(BESPALEZ, Eduardo. Arqueologia e história indígena no Pantanal. Estudos Avançados, vol. 29, n° 83, 2015.)
Com base nesse trecho, sobre a Arqueologia do Pantanal, é correto afirmar:
Embora a domesticação costume ser requisito para a emergência da agricultura, seria errado tomá-las como sinônimos. Na América do Sul, o registro arqueológico das terras baixas, principalmente da Amazônia, parece mostrar vários exemplos em que a domesticação não precedeu a emergência da agricultura. Ao contrário, no caso da Amazônia, deve-se notar como algumas das plantas mais importantes que compõem a dieta atual e pretérita dos povos indígenas da região sequer foram domesticadas.
(NEVES, Eduardo Góes. Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história na Amazônia Central. São Paulo: Ubu, EDUSP, 2022.)
Com base nas informações presentes no trecho citado, é correto afirmar que as pesquisas arqueológicas realizadas na Amazônia ao longo das últimas décadas
(Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/18/Augustus.JPG Acesso 7/2/2024).)
Entre 2018 e 2019, esse item foi exibido de uma forma diferente como parte da exposição intitulada I Object: a history of Dissent (Eu Objeto: uma história de Dissenso). Nela, ao invés de sua costumeira pose ereta, a cabeça é exposta deitada como quando foi descoberta pelos arqueólogos.
(Disponível em: https://www.theguardian.com/artanddesign/2018/sep/09/i-object-ian-hislop-search-for-dissent-british-museumreview Acesso 7/2/2024).
Sobre as diferentes formas de expor esse artefato, é correto afirmar que expressam perspectivas
A arqueologia é uma ciência social no sentido de que ela procura explicar o que aconteceu a um grupo específico de seres humanos no passado e fazer generalizações a respeito do processo de mudança cultural. Porém, ao contrário dos etnólogos, dos geógrafos, dos sociólogos, dos cientistas políticos e dos economistas, os arqueólogos não podem observar o comportamento da população que eles estudam; ao contrário dos historiadores, também não têm, na maioria dos casos, acesso direto ao pensamento dessa gente registrado em textos escritos.
(TRIGGER, Bruce. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Editora Odysseus, 2004 [1989].)
No que diz respeito à especificidade da Arqueologia no seio de outras ciências sociais, é correto afirmar que, frequentemente,
I. A Lei n. 3.924 de 1961, contempla o patrimônio arqueológico como um todo carecendo, entretanto, de instrumentos normativos quanto aos sítios arqueológicos históricos.
II. O artigo 216 da Constituição Federal de 1988 contempla a necessidade de proteção dos sítios arqueológicos remanescentes do Período Colonial como fazendas, quilombos e áreas de mineração.
III. A Lei n. 10.166, de dezembro de 2000, estabelece que cabe ao Ministério da Marinha zelar pelo patrimônio arqueológico submerso.
A análise permite concluir que estão CORRETAS
Analise a seguinte proposição.
O processo de constituição/consolidação da arqueologia, enquanto ciência, teve como condicionantes:
I. o nacionalismo e o colonialismo de alguns países europeus;
II. o imperialismo de algumas nações de capitalismo central.
A análise permite concluir que
Na atualidade, muitas críticas relativistas vêm sendo dirigidas a arqueologia.
Isso pode ser atribuído
O pós-processualismo admite que
I. as interpretações arqueológicas precisam ser relativizadas; II. a realidade não existe sem a presença do observador; III. o indivíduo precisa fazer parte das teorias da mudança social e da cultura material.
A análise permite concluir que estão CORRETOS
O uso da Teoria de Médio Alcance proposta por Binford recebeu críticas de outros arqueólogos. Dentre elas merece citação:
I. o fato de que a correlação etnoarqueológica é influenciada pelas proposições do investigador.
II. o fato de que as regularidades do presente não podem explicar de forma automática as regularidades do passado.
A análise permite concluir que
I. à insatisfação com o Histórico-culturalismo incapaz de explicar como funcionavam as culturas pré-históricas.
II. às obras de B.Malinowsky e E.E.Radcliffe-Brow que sustentavam serem as culturas mais bem compreendidas quando concebidas como conjuntos funcionalmente interdependentes.
A análise permite concluir que