Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 7 a 10.
O povo de Dois Rios não cessava de comentar a inconcebível “sorte” do coronel Lupércio Moura, o grande milionário local. Um homem que saíra do nada. Que começara modesto menino de escritório dos que mal ganham para os sapatos, mas cuja vida, dura até aos trinta e seis anos, fora daí por diante a mais espantosa subida pela escada do dinheiro, a ponto de aos sessenta ver-se montado numa hipopotâmica fortuna de sessenta mil contos de réis.
LOBATO, Monteiro. Herdeiro de si mesmo. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/herdeiro-de-si-mesmo-conto-de-monteiro-lobato/. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento]
No trecho “[...] a ponto de aos sessenta ver-se montado numa hipopotâmica fortuna de sessenta mil contos de réis.”, a palavra destacada
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 7 a 10.
O povo de Dois Rios não cessava de comentar a inconcebível “sorte” do coronel Lupércio Moura, o grande milionário local. Um homem que saíra do nada. Que começara modesto menino de escritório dos que mal ganham para os sapatos, mas cuja vida, dura até aos trinta e seis anos, fora daí por diante a mais espantosa subida pela escada do dinheiro, a ponto de aos sessenta ver-se montado numa hipopotâmica fortuna de sessenta mil contos de réis.
LOBATO, Monteiro. Herdeiro de si mesmo. Disponível em: https://contobrasileiro.com.br/herdeiro-de-si-mesmo-conto-de-monteiro-lobato/. Acesso em: 3 maio 2024. [Fragmento]
No trecho “O povo de Dois Rios não cessava de comentar a inconcebível ‘sorte’ do coronel Lupércio Moura [...].”, a palavra destacada poderia ser substituída, sem perda de sentido, por
Pegada ecológica
- É cada vez mais preocupante a situação do nosso planeta. O homem consome cada dia
- mais os recursos naturais, não se preocupando com o futuro. A poluição e o consumo exagerado
- de água, por exemplo, afetam diretamente toda a população, e nós nem nos damos conta de
- onde estamos errando.
- Com o objetivo de saber o quanto cada um de nós e as cidades estão gastando de recursos
- naturais para manter nosso estilo de vida, foi criada, em 1996, por William Rees e Mathis
- Wackernagel, a “pegada ecológica”. Essa pegada é uma espécie de medição da utilização dos
- recursos naturais e está relacionada diretamente com os hábitos de vida de uma população.
- A pegada ecológica é calculada com base nos territórios chamados de produtivos, tais
- como terra para colheita, área de pesca, terra construída e áreas de biodiversidade, e nas formas
- de consumo de uma população. Entre as formas de consumo, a pegada analisa diversos itens,
- como a alimentação, transporte, energia e bens e serviços. Podemos dizer, portanto, que a
- pegada expressa a área (em hectares) que uma população usa para conseguir seu sustento.
- Quando analisamos a pegada ecológica, é possível estabelecer uma estimativa entre a
- quantidade de consumo e o tempo que o planeta precisa para conseguir recuperar aquele recurso
- (quando é possível haver regeneração). Estima-se que atualmente nosso consumo esteja tão
- exagerado que, para conseguir manter nosso padrão de vida, necessitaríamos de
- aproximadamente um planeta e meio. Claro que a sociedade industrializada consome mais
- recursos que a com menos tecnologia. Sendo assim, dizemos que ela possui uma maior pegada
- ecológica. Como sua pegada é maior, ela afeta todo o globo, pois necessita de mais recursos
- para conseguir suprir sua necessidade de consumo e também acaba poluindo mais por gerar
- mais resíduos.
- Medidas que controlem a pegada ecológica são essenciais para verificar até que ponto
- nosso impacto está prejudicando o planeta. Se consumirmos mais do que nosso planeta é capaz
- de produzir, em breve enfrentaremos uma grande crise ambiental, com a falta de recursos e a
- diminuição acelerada da nossa biodiversidade.
- Como posso diminuir minha pegada ecológica? Você pode diminuir sua pegada ecológica
- com atitudes simples. Veja só alguns exemplos:
- • Sempre que possível, deixe seu carro em casa e procure ir a pé.
- • Só compre o que é realmente necessário. Não seja consumista!
- • Diminua o consumo de carne, uma vez que populações que se alimentam muito desse
- produto necessitam da criação de grandes pastagens.
- • Diminua o tempo de banho.
- • Separe o lixo orgânico do reciclado.
- • Não deixe as luzes acesas sem necessidade.
(Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br/biologia/pegada-ecologica.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que apresenta um antônimo para a palavra “preocupante” (l. 01).
Pegada ecológica
- É cada vez mais preocupante a situação do nosso planeta. O homem consome cada dia
- mais os recursos naturais, não se preocupando com o futuro. A poluição e o consumo exagerado
- de água, por exemplo, afetam diretamente toda a população, e nós nem nos damos conta de
- onde estamos errando.
- Com o objetivo de saber o quanto cada um de nós e as cidades estão gastando de recursos
- naturais para manter nosso estilo de vida, foi criada, em 1996, por William Rees e Mathis
- Wackernagel, a “pegada ecológica”. Essa pegada é uma espécie de medição da utilização dos
- recursos naturais e está relacionada diretamente com os hábitos de vida de uma população.
- A pegada ecológica é calculada com base nos territórios chamados de produtivos, tais
- como terra para colheita, área de pesca, terra construída e áreas de biodiversidade, e nas formas
- de consumo de uma população. Entre as formas de consumo, a pegada analisa diversos itens,
- como a alimentação, transporte, energia e bens e serviços. Podemos dizer, portanto, que a
- pegada expressa a área (em hectares) que uma população usa para conseguir seu sustento.
- Quando analisamos a pegada ecológica, é possível estabelecer uma estimativa entre a
- quantidade de consumo e o tempo que o planeta precisa para conseguir recuperar aquele recurso
- (quando é possível haver regeneração). Estima-se que atualmente nosso consumo esteja tão
- exagerado que, para conseguir manter nosso padrão de vida, necessitaríamos de
- aproximadamente um planeta e meio. Claro que a sociedade industrializada consome mais
- recursos que a com menos tecnologia. Sendo assim, dizemos que ela possui uma maior pegada
- ecológica. Como sua pegada é maior, ela afeta todo o globo, pois necessita de mais recursos
- para conseguir suprir sua necessidade de consumo e também acaba poluindo mais por gerar
- mais resíduos.
- Medidas que controlem a pegada ecológica são essenciais para verificar até que ponto
- nosso impacto está prejudicando o planeta. Se consumirmos mais do que nosso planeta é capaz
- de produzir, em breve enfrentaremos uma grande crise ambiental, com a falta de recursos e a
- diminuição acelerada da nossa biodiversidade.
- Como posso diminuir minha pegada ecológica? Você pode diminuir sua pegada ecológica
- com atitudes simples. Veja só alguns exemplos:
- • Sempre que possível, deixe seu carro em casa e procure ir a pé.
- • Só compre o que é realmente necessário. Não seja consumista!
- • Diminua o consumo de carne, uma vez que populações que se alimentam muito desse
- produto necessitam da criação de grandes pastagens.
- • Diminua o tempo de banho.
- • Separe o lixo orgânico do reciclado.
- • Não deixe as luzes acesas sem necessidade.
(Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br/biologia/pegada-ecologica.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).
Para responder às questões 04 e 05, considere o vocábulo “sustento” (l. 13).
Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo para o termo.
O texto a seguir é referência para as questões 01 a 10.
O destino de ser mãe
A concepção e o valor da maternidade foram se transformando ao longo da história — e a ciência teve um papel fundamental nessas construções. “Não dá para falar em termos lineares e, ao longo do tempo, vemos muitas facetas de maternidade”, pontua a pesquisadora da UFPR [Marlene Tamanini]. Até a Idade Média, a maternidade era desvalorizada e as mulheres não tinham um papel de destaque na criação dos filhos. Entre os motivos que contribuíam para essa visão estavam a ênfase no poder paterno, a fragilidade física das crianças e a alta taxa de mortalidade infantil.
Durante o Renascimento (dos séculos 15 ao 17), a atenção materna às crianças começou a aparecer como valor essencial, especialmente nas classes mais abastadas. A ampliação dessas responsabilidades levou a uma crescente valorização do ideal mulher-mãe, ainda que isso não ultrapassasse o ambiente doméstico e não significasse a redução da autoridade paterna. No Ocidente, a mulher passou a ser vista como “predestinada” a ter filhos, principalmente a partir do século 18. Segundo a filósofa francesa Elisabeth Badinter, uma das mais importantes pesquisadoras da área, dois discursos diferentes confluíram para modificar a atitude da mulher em relação aos filhos: um econômico, que se apoiava em estudos demográficos demonstrando a importância do crescimento populacional para o país; e o liberalismo, que favorecia ideias de liberdade, igualdade e felicidade individual.
Para completar, um terceiro discurso, sustentado pelo desenvolvimento da biomedicina, reforçava a ideia de que era função da mulher se ocupar dos filhos. “O útero como definidor exclusivo das mulheres vira quase um fetiche dos discursos médicos. Ela passa a ser definida como um ser que se completa e se organiza no papel de mãe”, destaca Tamanini. “A maternidade entra como a solução para a vida das mulheres. Quem faz esse discurso agora é o médico, e essa construção moderna passa a ser necessária para organizar a ordem da sociedade.” [...]
Com o surgimento dos métodos contraceptivos e o avanço do movimento feminista nos anos 1960, a mulher contemporânea pode escolher não ter filhos. Entretanto, a maternidade segue um marcador social relevante. “Parece ser uma escolha individual, mas nem sempre é, porque existem muitas estruturas por trás dessa decisão. Existe uma cobrança, uma expectativa de que se não formos mães, não seremos mulheres de verdade. Às vezes ela é tão forte que faz muitas mulheres serem mães sem nem saberem por quê”, destaca a socióloga Thaís de Souza Lapa, professora adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora do laboratório de Sociologia do Trabalho na mesma universidade. Na avaliação dela, embora atualmente consigam ocupar locais não permitidos no passado, como em cargos de chefia ou cursando ensino superior, muitas mulheres ainda são vistas como “estrangeiras” nesses espaços — e a maternidade é um dos poucos lugares onde isso não acontece.
Revista Galileu, ed. 384, mar. 2024.
O termo “confluíram”, destacado no segundo parágrafo, é empregado no texto com o sentido de: