Questões de Vestibular Sobre português

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Q1362910 Português
Assinale o que for correto sobre o romance Iracema, de José de Alencar. 
Iracema é descrita como a “virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira”. Nessa descrição, o narrador utiliza elementos do cenário nacional, como a “graúna” e a “palmeira”, a fim de criar a identificação da índia com a natureza pátria.
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Q1362909 Português
Assinale o que for correto sobre o romance Iracema, de José de Alencar. 
A guerra entre as tribos tabajara e potiguara mostra a ferocidade dos índios das terras brasileiras. Quando Iracema vê Martim pela primeira vez, acerta-o com uma flechada. No entanto, pouco tempo depois, ela se apaixona por ele e o amor explica a mudança da índole da índia. Sua hostilidade dá lugar ao afeto, o que mostra um dos preceitos românticos: o amor pode aprimorar, moralmente, o indivíduo.
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Q1362908 Português
Assinale o que for correto sobre o romance Iracema, de José de Alencar. 
A intenção de exaltação dos elementos nacionais vincula-se ao ideário romântico, mas a linguagem do texto revela as raízes árcades de José de Alencar. O texto é repleto de inversões sintáticas, de vocabulário clássico e erudito, de jogos de raciocínio, o que impede a fluidez da leitura.
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Q1362907 Português
Assinale o que for correto sobre o romance Iracema, de José de Alencar. 
A escrita do romance é perpassada pela intenção de mostrar a riqueza da flora e da fauna das terras do Novo Continente. Tanto é assim que a palavra Iracema é um anagrama (transposição das letras de uma palavra) de América.
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Q1362906 Português
Assinale o que for correto sobre o romance Iracema, de José de Alencar. 
Quando conhece Martim, Iracema é a sacerdotisa virgem que cumpre uma função espiritual na sua tribo. No entanto, Iracema trai a confiança do seu povo quando se entrega carnalmente a Martim. Ardilosa, a índia dopa o amado com uma bebida alucinógena e ele, em transe, mantém relação sexual com ela. Trata-se, portanto, de uma mulher que se guia, em primeiro lugar, pelos seus instintos e desejos, o que a aproxima das personagens dos romances realistas.
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Q1362905 Português
Assinale o que for correto em relação ao livro Triste fim de Policarpo Quaresma e ao seu autor, Lima Barreto. 
Lima Barreto, em Triste fim de Policarpo Quaresma, ridiculariza a escrita fácil, baseada na fala cotidiana, pois seu ideal artístico era a expressão clássica da arte, em linguagem correta e artisticamente trabalhada, como se pode constatar no fragmento em que ele elogia o estilo de Armando Borges, afirmando que o personagem pretendia, com o uso da linguagem clássica, “uma distinção, uma separação intelectual desses meninos por aí que escrevem contos e romances nos jornais. Ele, um sábio, e sobretudo, um doutor, não podia escrever da mesma forma que eles”.
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Q1362904 Português
Assinale o que for correto em relação ao livro Triste fim de Policarpo Quaresma e ao seu autor, Lima Barreto. 
Olga, a afilhada de Policarpo Quaresma, e Ricardo Coração dos Outros podem ser considerados personagens que mantêm afinidades com os ideais sociais e políticos do protagonista. Criaturas como Albernaz, Caldas, Genelício e o Dr. Armando Borges, entre outras, compõem o grupo cujas atitudes resultam unicamente na realização de seus interesses pessoais, distanciando-se dos propósitos de Policarpo.
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Q1362903 Português
Assinale o que for correto em relação ao livro Triste fim de Policarpo Quaresma e ao seu autor, Lima Barreto. 
“O seu entusiasmo por aquele ídolo político [Floriano Peixoto] era forte, sincero e desinteressado. Tinha-o na conta de enérgico, de fino e supervidente, tenaz e conhecedor das necessidades do país [...]. Entretanto, não era assim. Com uma ausência total de qualidades intelectuais, havia no caráter do Marechal Floriano uma qualidade predominante: tibieza de ânimo e no seu temperamento muita preguiça”. Nesse fragmento, revela-se um conflito entre dois pontos de vista. De um lado, o narrador relata, em 3.ª pessoa, a visão elogiosa que Policarpo tem de Floriano Peixoto; de outro, a voz narrativa expõe sua visão negativa sobre o político. O recurso constitui o caráter irônico da narrativa e possibilita que os leitores transcendam o ponto de vista limitado da personagem.
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Q1362902 Português
Assinale o que for correto em relação ao livro Triste fim de Policarpo Quaresma e ao seu autor, Lima Barreto. 
Policarpo Quaresma, protagonista do romance em questão, acredita que o Brasil tem condição privilegiada entre as demais nações. Essa convicção o leva a propor o projeto cultural que previa a adoção da língua e dos costumes dos povos indígenas brasileiros, como se pode constatar no trecho em que batem à porta de sua casa e ele a abre, “mas não apertou a mão [de quem bateu]. Desandou a chorar, a berrar, a arrancar os cabelos, como se tivesse perdido a mulher ou um filho”. Segundo a explicação do próprio Policarpo, trata-se de um costume dos tupinambás, que cumprimentavam os amigos chorando.
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Q1362901 Português
Assinale o que for correto em relação ao livro Triste fim de Policarpo Quaresma e ao seu autor, Lima Barreto. 
Triste fim de Policarpo Quaresma trata de fatos sócio-históricos ocorridos nos primeiros anos do século XX. Desse modo, narra, entre outros acontecimentos, as consequências políticas do falecimento de Afonso Pena em pleno exercício do mandato presidencial, bem como as ações de Rui Barbosa, político ambicioso, incentivado a concorrer ao cargo pela mulher, Olga.
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Q1362900 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
O eu poético destaca partes do corpo do carneiro que também compõem o corpo do ser humano: “carnes”, “pescoço”, “olhos”, “sangue”. Existe, pois, uma semelhança entre o corpo humano e o corpo do animal, o que permite afirmar que, como o ser humano, o animal também sente dor. No entanto, a sensibilidade do animal é desconsiderada pelo matador, o que justifica o fato de o eu poético chamá-lo de “monstro”.
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Q1362899 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
A presença de animais e de elementos ligados à natureza é a marca mais forte da produção literária de Augusto dos Anjos. O poeta criticava a hipocrisia e a ganância humanas e citava os animais como referência de pureza e de inocência.
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Q1362898 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
A extração da lã para fabricação da roupa e o esquartejamento do carneiro para fornecimento de alimento mostram que o animal é visto, na nossa cultura, como instrumento de satisfação das demandas humanas.
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Q1362897 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
O poema representa a face religiosa de Augusto dos Anjos e seu compromisso com a divulgação da fé católica. Os símbolos cristãos estão presentes em toda a sua produção literária e servem ao propósito de pregar a pureza e a bondade.
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Q1362896 Português
Assinale o que for correto sobre o poema abaixo e seu autor, Augusto dos Anjos.

A um carneiro morto
Misericordiosíssimo carneiro
Esquartejado, a maldição de Pio
Décimo caia em teu algoz sombrio
E em todo aquele que for seu herdeiro!

Maldito seja o mercador vadio
Que te vender as carnes por dinheiro,
Pois, tua lã aquece o mundo inteiro
E guarda as carnes dos que estão com frio!

Quando a faca rangeu no teu pescoço,
Ao monstro que espremeu teu sangue grosso
Teus olhos – fontes de perdão – perdoaram!

Oh! Tu que no Perdão eu simbolizo,
Se fosses Deus, no Dia do Juízo,
Talvez perdoasses os que te mataram!

(ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002, p. 63.) 
O poema expressa a bondade animal em contraste com a maldade do ser humano. Enquanto a lã do carneiro “guarda as carnes dos que estão com frio”, o comportamento humano é o de “vender as carnes [do carneiro] por dinheiro”. O assassinato do animal indica o rebaixamento moral do ser humano, que é capaz de matar um ser inocente para obter lucros financeiros.
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Q1362895 Português
TEXTO 1
A economia precisa parar de crescer

Serge Latouche

(Texto Adaptado. Revista Galileu. São Paulo: Globo, jun. 2013, p. 82.)

Vocabulário:
Desmesura (linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.

TEXTO 2
Shakespeariana

(Disponível em <http://veja.abril.com.br/noticia/economia/tomate-o-campeaoda-piada-pronta>. Acesso em 12/06/2013.)

Apoiando-se na leitura dos textos 1 e 2, assinale a alternativa correta.
O fato de a economia ser movida pela “busca do lucro por parte dos detentores do capital” (texto 1, linhas 13-14) implica que esses detentores farão de tudo para motivar um consumismo irracional.
Alternativas
Q1362894 Português
TEXTO 1
A economia precisa parar de crescer

Serge Latouche

(Texto Adaptado. Revista Galileu. São Paulo: Globo, jun. 2013, p. 82.)

Vocabulário:
Desmesura (linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.

TEXTO 2
Shakespeariana

(Disponível em <http://veja.abril.com.br/noticia/economia/tomate-o-campeaoda-piada-pronta>. Acesso em 12/06/2013.)

Apoiando-se na leitura dos textos 1 e 2, assinale a alternativa correta.
“abundância frugal” (texto 1, linha 56) contrapõe-se ao sentido contido em “Ter ou não ter, eis a inflação” (texto 2, quadro 2).
Alternativas
Q1362893 Português
TEXTO 1
A economia precisa parar de crescer

Serge Latouche

(Texto Adaptado. Revista Galileu. São Paulo: Globo, jun. 2013, p. 82.)

Vocabulário:
Desmesura (linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.

TEXTO 2
Shakespeariana

(Disponível em <http://veja.abril.com.br/noticia/economia/tomate-o-campeaoda-piada-pronta>. Acesso em 12/06/2013.)

Apoiando-se na leitura dos textos 1 e 2, assinale a alternativa correta.
“deixar de lado qualquer restrição” (texto 1, linhas 19-20) contrapõe-se ao sentido de “Ter ou não ter, eis a inflação” (texto 2, quadro 2).
Alternativas
Q1362892 Português
TEXTO 1
A economia precisa parar de crescer

Serge Latouche

(Texto Adaptado. Revista Galileu. São Paulo: Globo, jun. 2013, p. 82.)

Vocabulário:
Desmesura (linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.

TEXTO 2
Shakespeariana

(Disponível em <http://veja.abril.com.br/noticia/economia/tomate-o-campeaoda-piada-pronta>. Acesso em 12/06/2013.)

Apoiando-se na leitura dos textos 1 e 2, assinale a alternativa correta.
Em “para a humanidade” (texto 1, linha 16), a palavra grifada é uma preposição, assim como também o é em “Ser ou não ser, eis a questão” (texto 2, quadro 1).
Alternativas
Q1362891 Português
TEXTO 1
A economia precisa parar de crescer

Serge Latouche

(Texto Adaptado. Revista Galileu. São Paulo: Globo, jun. 2013, p. 82.)

Vocabulário:
Desmesura (linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.

TEXTO 2
Shakespeariana

(Disponível em <http://veja.abril.com.br/noticia/economia/tomate-o-campeaoda-piada-pronta>. Acesso em 12/06/2013.)

Apoiando-se na leitura dos textos 1 e 2, assinale a alternativa correta.
No texto 1, Latouche associa a sua proposta de decrescimento da economia à redefinição da felicidade, que, para ele, consiste na “autolimitação” (linha 60).
Alternativas
Respostas
3361: C
3362: E
3363: E
3364: C
3365: E
3366: E
3367: C
3368: C
3369: C
3370: E
3371: C
3372: E
3373: C
3374: E
3375: C
3376: C
3377: E
3378: C
3379: E
3380: C