Questões de Vestibular Sobre português

Foram encontradas 11.212 questões

Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Prova: IF-TO - 2016 - IFF - Processo Seletivo e Vestibular - TO |
Q1338280 Português
Texto 2

A polarização das ideias atrasa a reestruturação do país

Se o velho ditado que os opostos se atraem fosse mesmo verdadeiro, poderíamos viver em um mundo menos polarizado e mais aberto a entendimento. O momento político crítico que atravessamos é um exemplo de que este ditado não tem tido muita aplicabilidade na vida real. O fato é que gostamos de pessoas parecidas com a gente.
Apesar da busca pelos similares ser um comportamento natural do ser humano, as consequências disso não são muito positivas.
(…) A polarização entre similares também é algo que estamos vendo com cada vez mais evidência na internet. Para agravar a situação, a forma como as redes sociais funcionam contribui para aumentar a divisão de ideias. O conteúdo exibido para nós é selecionado através de métricas e algoritmos criados com base naquilo que buscamos. 
Sendo assim, as opiniões e posicionamentos que surgem em nossa "linha do tempo" são alinhados com nossos pensamentos e ideologias.
Por um lado, isso pode nos dar a sensação de conforto em conviver apenas com aqueles que compartilham dos mesmos ideais que a gente. O revés é que isso aumenta a nossa intolerância. Se nos acostumamos a dividir somente opiniões similares às nossas, diminuímos o espaço para ouvir e tentar entender os argumentos que são diferentes dos nossos. Também deixamos de perceber o risco da intensificação de ideias extremistas – que sempre são perigosas, independente de ideologia política –, já que elas ficam fora da "bolha" de similaridade que construímos ao nosso redor. (...) 

Disponível em: www.globo.com. Acesso em: 26 out. 2016.
Algumas palavras foram retiradas do texto 2, e, para cada uma delas, emparelhada uma palavra de sentido semelhante. Aponte a única alternativa em que as palavras não se correspondem.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Prova: IF-TO - 2016 - IFF - Processo Seletivo e Vestibular - TO |
Q1338279 Português
Texto 2

A polarização das ideias atrasa a reestruturação do país

Se o velho ditado que os opostos se atraem fosse mesmo verdadeiro, poderíamos viver em um mundo menos polarizado e mais aberto a entendimento. O momento político crítico que atravessamos é um exemplo de que este ditado não tem tido muita aplicabilidade na vida real. O fato é que gostamos de pessoas parecidas com a gente.
Apesar da busca pelos similares ser um comportamento natural do ser humano, as consequências disso não são muito positivas.
(…) A polarização entre similares também é algo que estamos vendo com cada vez mais evidência na internet. Para agravar a situação, a forma como as redes sociais funcionam contribui para aumentar a divisão de ideias. O conteúdo exibido para nós é selecionado através de métricas e algoritmos criados com base naquilo que buscamos. 
Sendo assim, as opiniões e posicionamentos que surgem em nossa "linha do tempo" são alinhados com nossos pensamentos e ideologias.
Por um lado, isso pode nos dar a sensação de conforto em conviver apenas com aqueles que compartilham dos mesmos ideais que a gente. O revés é que isso aumenta a nossa intolerância. Se nos acostumamos a dividir somente opiniões similares às nossas, diminuímos o espaço para ouvir e tentar entender os argumentos que são diferentes dos nossos. Também deixamos de perceber o risco da intensificação de ideias extremistas – que sempre são perigosas, independente de ideologia política –, já que elas ficam fora da "bolha" de similaridade que construímos ao nosso redor. (...) 

Disponível em: www.globo.com. Acesso em: 26 out. 2016.


Das inferências possíveis de se depreender a partir da leitura do texto 2, aponte as verdadeiras (V) ou as falsas (F), e, em seguida, assinale a alternativa correspondente.
( ) Nossas afinidades são eletivas. Não por acaso, tendemos à empatia com a similaridade. ( ) A rede social, pela sua multiplicidade e amplitude de informação disponível, contribui para minimizar as diferenças e, consequentemente, diminuir a formação de “guetos”.
( ) As buscas que fazemos na internet deixam uma espécie de pegada ideológica ou de afinidades pessoais, fazendo com que sugestões de páginas, comentários de outros usuários acabem se alinhando num mesmo viés.
( ) O conforto que os grupos de afinidade nos dão nos torna mais solícitos, humanos e compreensíveis.
( ) Grupamentos ideológicos tendem ao extremismo e à intolerância porque as ideias diferentes ficam fora dos debates comuns ao grupo.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Prova: IF-TO - 2016 - IFF - Processo Seletivo e Vestibular - TO |
Q1338278 Português
A estrofe a seguir foi retirada da canção “Mil razões”, do cantor Tiago Iorc.
“Posso lhe dar mais mil razões pra te querer
Coisas que eu já nem sei o nome
Posso compor mais cem canções de amor
Pra quê?”

O primeiro verso traz uma figura de linguagem muito utilizada nesse tipo de texto. Trata-se de uma:
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Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Prova: IF-TO - 2016 - IFF - Processo Seletivo e Vestibular - TO |
Q1338277 Português
Texto 1
O desserviço da ‘cultura das princesas’ 

Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi partindo desse pressuposto equivocado que a Escola de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG) com a finalidade de, mais do que ensinar meninas de 4 a 15 anos a portar vestidos extravagantes e tiaras brilhantes, resguardar valores e princípios morais e sociais. Entre eles, boas maneiras e postura corporal, etiqueta à mesa, a importância da aparência pessoal, como se “guardar” para o príncipe e restaurar a moralidade do casamento. 
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se a antropóloga Michele Escoura. (…) 
“É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não querem casar”. Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada, com dinheiro e dentro de determinado padrão de beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos. “Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de periferia onde a maioria das meninas era negra e, quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias são recorrentes porque se renovam sempre. A indústria do entretenimento se aproveita desses símbolos para trazer sempre algo novo”. (…)

Disponível em: cartacapital.com.br. Acesso em: 27 out. 2016. 
A respeito das referências internas do texto 1, assinale a alternativa em que essa relação está correta.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IFF Órgão: IFF Prova: IF-TO - 2016 - IFF - Processo Seletivo e Vestibular - TO |
Q1338276 Português
Texto 1
O desserviço da ‘cultura das princesas’ 

Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi partindo desse pressuposto equivocado que a Escola de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG) com a finalidade de, mais do que ensinar meninas de 4 a 15 anos a portar vestidos extravagantes e tiaras brilhantes, resguardar valores e princípios morais e sociais. Entre eles, boas maneiras e postura corporal, etiqueta à mesa, a importância da aparência pessoal, como se “guardar” para o príncipe e restaurar a moralidade do casamento. 
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se a antropóloga Michele Escoura. (…) 
“É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não querem casar”. Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada, com dinheiro e dentro de determinado padrão de beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos. “Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de periferia onde a maioria das meninas era negra e, quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias são recorrentes porque se renovam sempre. A indústria do entretenimento se aproveita desses símbolos para trazer sempre algo novo”. (…)

Disponível em: cartacapital.com.br. Acesso em: 27 out. 2016. 
Em cada um dos seguintes trechos, retirados do texto 1, as vírgulas são utilizadas por uma regra específica.
I - Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas.
II - Entre eles, boas maneiras e postura corporal.
III - Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia.
IV - Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa, mas o sonho é para poucas. (com adaptação)
Identifique a regra gramatical que justifica o uso dessas vírgulas, e assinale a opção que corresponde à sua sequência.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338170 Português

Analise a tabela.


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É correto afirmar que a mensagem desse texto

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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338168 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Em 17 de maio de 2016, o diretor do Instituto do Cérebro do RS (InsCer/RS), Jaderson Costa da Costa, e o professor do curso de Teologia da Escola de Humanidades da PUCRS Erico Hammes debateram as interfaces entre o cérebro e a tecnologia, em mais uma atividade do projeto Fé e Cultura.
    O debate começou com Costa da Costa contextualizando as tecnologias durante as décadas e gerações. “Eu sou de uma geração que escrevia cartas”, afirmou, explicando que tinha mais tempo para pensar no que escreveria e em um possível arrependimento. Na primeira vez que enviou um fax, contou que, quando viu a folha passando pela máquina, se arrependeu imediatamente, mas percebeu que não tinha mais volta. Lembrou, também, que não estava preparado para aquela tecnologia, utilizando o exemplo para mostrar de que maneira as inovações mudam o modo como as pessoas vivem e enxergam o mundo. Segundo ele, a vida é orientada pela tecnologia, que busca, entre outras coisas, longevidade, inteligência e bem-estar.     Perguntado sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, o diretor do InsCer declarou ser um entusiasta do processo, já que não tem medo da tecnologia. Sobre os efeitos na educação, ele lembra que antigamente a memória era muito mais utilizada. Hoje, o celular tem todos os dados e ninguém mais grava números de telefone, por exemplo. Se isso é bom ou ruim, ele diz que depende do ponto de vista. Pensando de maneira antiga e tradicional, é prejudicial.
    “Mas essa geração não foi feita para nós, essa geração foi feita para um futuro que ainda temos dificuldade de entender”, explicou. Por isso, enxerga que, se por um lado a memória foi prejudicada, por outro a nova geração tem a capacidade de juntar fragmentos em uma base de tempo aleatória, que nenhuma outra geração tem. Além disso, o pesquisador defende a ideia de que não existe memória que grave a mesma coisa, cada um grava pedaços e cria diferentes percepções no cérebro.

(http://www.pucrs.br. Adaptado)
Ao falar sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, Costa da Costa pondera que a nova geração
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338167 Português
Leia o texto para responder à questão.

    Em 17 de maio de 2016, o diretor do Instituto do Cérebro do RS (InsCer/RS), Jaderson Costa da Costa, e o professor do curso de Teologia da Escola de Humanidades da PUCRS Erico Hammes debateram as interfaces entre o cérebro e a tecnologia, em mais uma atividade do projeto Fé e Cultura.
    O debate começou com Costa da Costa contextualizando as tecnologias durante as décadas e gerações. “Eu sou de uma geração que escrevia cartas”, afirmou, explicando que tinha mais tempo para pensar no que escreveria e em um possível arrependimento. Na primeira vez que enviou um fax, contou que, quando viu a folha passando pela máquina, se arrependeu imediatamente, mas percebeu que não tinha mais volta. Lembrou, também, que não estava preparado para aquela tecnologia, utilizando o exemplo para mostrar de que maneira as inovações mudam o modo como as pessoas vivem e enxergam o mundo. Segundo ele, a vida é orientada pela tecnologia, que busca, entre outras coisas, longevidade, inteligência e bem-estar.     Perguntado sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, o diretor do InsCer declarou ser um entusiasta do processo, já que não tem medo da tecnologia. Sobre os efeitos na educação, ele lembra que antigamente a memória era muito mais utilizada. Hoje, o celular tem todos os dados e ninguém mais grava números de telefone, por exemplo. Se isso é bom ou ruim, ele diz que depende do ponto de vista. Pensando de maneira antiga e tradicional, é prejudicial.
    “Mas essa geração não foi feita para nós, essa geração foi feita para um futuro que ainda temos dificuldade de entender”, explicou. Por isso, enxerga que, se por um lado a memória foi prejudicada, por outro a nova geração tem a capacidade de juntar fragmentos em uma base de tempo aleatória, que nenhuma outra geração tem. Além disso, o pesquisador defende a ideia de que não existe memória que grave a mesma coisa, cada um grava pedaços e cria diferentes percepções no cérebro.

(http://www.pucrs.br. Adaptado)
Ao analisar o impacto que a tecnologia representou para sua geração, Costa da Costa destaca que
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338166 Português
Assinale a alternativa em que o enunciado, adaptado do texto “Algum sentido”, de Ruan de Sousa Gabriel (https://epoca. globo.com), atende à norma-padrão de concordância.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338165 Português

Leia o texto para responder à questão


    A palavra vernáculo caracteriza um modo de aprender as línguas: o aprendizado que se dá, por assimilação espontânea e inconsciente, no ambiente em que as pessoas são criadas. A vernáculo opõe-se tudo aquilo que é transmitido através da escola. Para exemplificar com fatos conhecidos, basta que o leitor brasileiro pense em formas verbais como eu farei e eu fizera, ou em construções como fá-lo-ei, dir-lhe-ia, tu o fizeste ou Ninguém lho negaria. A parte da população brasileira que as conhece chegou a elas pela escola, provavelmente através da leitura de textos literários bastante antigos, pois no Brasil de hoje é quase nula a chance de que essas formas ou construções sejam usadas de maneira espontânea.


(Rodolfo Ilari e Renato Basso. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos)

Com base no texto, um enunciado que se aproxima do vernáculo é:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338164 Português

Leia o texto para responder à questão


    A palavra vernáculo caracteriza um modo de aprender as línguas: o aprendizado que se dá, por assimilação espontânea e inconsciente, no ambiente em que as pessoas são criadas. A vernáculo opõe-se tudo aquilo que é transmitido através da escola. Para exemplificar com fatos conhecidos, basta que o leitor brasileiro pense em formas verbais como eu farei e eu fizera, ou em construções como fá-lo-ei, dir-lhe-ia, tu o fizeste ou Ninguém lho negaria. A parte da população brasileira que as conhece chegou a elas pela escola, provavelmente através da leitura de textos literários bastante antigos, pois no Brasil de hoje é quase nula a chance de que essas formas ou construções sejam usadas de maneira espontânea.


(Rodolfo Ilari e Renato Basso. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos)

No texto, a função da linguagem predominante é a
Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338163 Português

Analise a imagem e o texto da campanha.

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As informações apresentadas permitem concluir corretamente que o objetivo do texto é


Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338162 Português
Leia o texto para responder às questão de número

Drogas e mortes

    As taxas de homicídios dolosos e de mortes de trânsito no Brasil, é notório, situam o país entre os mais violentos do planeta. No ano passado, registraram-se quase 56 mil assassinatos intencionais, ou 27 por 100 mil habitantes. Em 2016, pelo dado mais recente, 38 mil vidas foram ceifadas em ruas e estradas nacionais, cerca de 19 por 100 mil.
    Diante dessa carnificina cotidiana, deve-se exigir das autoridades nada menos que a busca de estratégias mais efetivas para a prevenção desses óbitos. Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto.
    Tome-se o exemplo da associação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência interpessoal (homicídios e agressões) e dos acidentes de trânsito. Embora a relação esteja bem estabelecida na literatura da área, praticamente inexistem no país dados sobre o consumo da substância pelas vítimas.
   Estudo recente conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e noticiado por esta Folha jogou luz sobre tal questão na cidade de São Paulo.
    Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 365 vítimas de crimes violentos. Constatou-se que, em 55% dos casos, havia traços de álcool ou outras drogas.
    Também entre as vítimas de acidentes de trânsito analisadas no trabalho, chama a atenção o alto percentual de casos (43%) que mostraram resquícios de álcool no sangue.
    Embora o país conte há uma década com severa legislação sobre o tema, a taxa indica que o diploma deveria ser mais efetivo em seu propósito. Leis como essa não devem ter a meta de apreender transgressores, mas de criar a percepção de que aqueles que a infringirem serão pegos e punidos.
    O estudo deveria servir de exemplo para que o país invista na geração contínua de dados como esses. Assim será possível identificar as causas dos problemas, avaliar a efetividade das políticas públicas adotadas e orientar a formulação de novas estratégias.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 20.10.2018. Adaptado) 
Na passagem – Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto. – (2º parágrafo), a oração em destaque estabelece, com a informação anterior, uma
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338161 Português
Leia o texto para responder às questão de número

Drogas e mortes

    As taxas de homicídios dolosos e de mortes de trânsito no Brasil, é notório, situam o país entre os mais violentos do planeta. No ano passado, registraram-se quase 56 mil assassinatos intencionais, ou 27 por 100 mil habitantes. Em 2016, pelo dado mais recente, 38 mil vidas foram ceifadas em ruas e estradas nacionais, cerca de 19 por 100 mil.
    Diante dessa carnificina cotidiana, deve-se exigir das autoridades nada menos que a busca de estratégias mais efetivas para a prevenção desses óbitos. Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto.
    Tome-se o exemplo da associação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência interpessoal (homicídios e agressões) e dos acidentes de trânsito. Embora a relação esteja bem estabelecida na literatura da área, praticamente inexistem no país dados sobre o consumo da substância pelas vítimas.
   Estudo recente conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e noticiado por esta Folha jogou luz sobre tal questão na cidade de São Paulo.
    Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 365 vítimas de crimes violentos. Constatou-se que, em 55% dos casos, havia traços de álcool ou outras drogas.
    Também entre as vítimas de acidentes de trânsito analisadas no trabalho, chama a atenção o alto percentual de casos (43%) que mostraram resquícios de álcool no sangue.
    Embora o país conte há uma década com severa legislação sobre o tema, a taxa indica que o diploma deveria ser mais efetivo em seu propósito. Leis como essa não devem ter a meta de apreender transgressores, mas de criar a percepção de que aqueles que a infringirem serão pegos e punidos.
    O estudo deveria servir de exemplo para que o país invista na geração contínua de dados como esses. Assim será possível identificar as causas dos problemas, avaliar a efetividade das políticas públicas adotadas e orientar a formulação de novas estratégias.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 20.10.2018. Adaptado) 
Em um levantamento que objetivava conhecer a incidência do uso de álcool e anfetaminas entre caminhoneiros de estrada, feito com 91 motoristas abordados em um posto de combustíveis na cidade de Passos, no Estado de Minas Gerais, em novembro de 2005, cujos dados foram obtidos por meio de um questionário contendo 19 questões de múltipla escolha, os resultados indicaram que 66% desses profissionais usavam anfetaminas durante os percursos de viagens, principalmente em postos de combustíveis (54%) à beira das rodovias. O álcool era utilizado por 91% deles, dos quais 43% consumiam a bebida nos postos de combustíveis.
(Nemésio Dario Almeida, “Os acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool: um problema de saúde pública”. Revista Diretório Sanitário, São Paulo v.15 n.2, p. 108-125, jul./out. 2014. Em: https://www.revistas.usp.br)
É correto afirmar que as informações do texto
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338160 Português
Leia o texto para responder às questão de número

Drogas e mortes

    As taxas de homicídios dolosos e de mortes de trânsito no Brasil, é notório, situam o país entre os mais violentos do planeta. No ano passado, registraram-se quase 56 mil assassinatos intencionais, ou 27 por 100 mil habitantes. Em 2016, pelo dado mais recente, 38 mil vidas foram ceifadas em ruas e estradas nacionais, cerca de 19 por 100 mil.
    Diante dessa carnificina cotidiana, deve-se exigir das autoridades nada menos que a busca de estratégias mais efetivas para a prevenção desses óbitos. Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto.
    Tome-se o exemplo da associação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência interpessoal (homicídios e agressões) e dos acidentes de trânsito. Embora a relação esteja bem estabelecida na literatura da área, praticamente inexistem no país dados sobre o consumo da substância pelas vítimas.
   Estudo recente conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e noticiado por esta Folha jogou luz sobre tal questão na cidade de São Paulo.
    Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 365 vítimas de crimes violentos. Constatou-se que, em 55% dos casos, havia traços de álcool ou outras drogas.
    Também entre as vítimas de acidentes de trânsito analisadas no trabalho, chama a atenção o alto percentual de casos (43%) que mostraram resquícios de álcool no sangue.
    Embora o país conte há uma década com severa legislação sobre o tema, a taxa indica que o diploma deveria ser mais efetivo em seu propósito. Leis como essa não devem ter a meta de apreender transgressores, mas de criar a percepção de que aqueles que a infringirem serão pegos e punidos.
    O estudo deveria servir de exemplo para que o país invista na geração contínua de dados como esses. Assim será possível identificar as causas dos problemas, avaliar a efetividade das políticas públicas adotadas e orientar a formulação de novas estratégias.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 20.10.2018. Adaptado) 
Um dos recursos utilizados no editorial para convencimento do público em relação ao tema tratado é o emprego dos dados estatísticos. Outra estratégia é o uso de linguagem figurada que acentua a problemática, como na passagem:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338159 Português
Leia o texto para responder às questão de número

Drogas e mortes

    As taxas de homicídios dolosos e de mortes de trânsito no Brasil, é notório, situam o país entre os mais violentos do planeta. No ano passado, registraram-se quase 56 mil assassinatos intencionais, ou 27 por 100 mil habitantes. Em 2016, pelo dado mais recente, 38 mil vidas foram ceifadas em ruas e estradas nacionais, cerca de 19 por 100 mil.
    Diante dessa carnificina cotidiana, deve-se exigir das autoridades nada menos que a busca de estratégias mais efetivas para a prevenção desses óbitos. Países desenvolvidos, já há algumas décadas, passaram a adotar com sucesso políticas públicas ancoradas em evidências empíricas. Nem sempre é o que ocorre por aqui, no entanto.
    Tome-se o exemplo da associação entre a ingestão de álcool e o aumento da violência interpessoal (homicídios e agressões) e dos acidentes de trânsito. Embora a relação esteja bem estabelecida na literatura da área, praticamente inexistem no país dados sobre o consumo da substância pelas vítimas.
   Estudo recente conduzido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP e noticiado por esta Folha jogou luz sobre tal questão na cidade de São Paulo.
    Os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 365 vítimas de crimes violentos. Constatou-se que, em 55% dos casos, havia traços de álcool ou outras drogas.
    Também entre as vítimas de acidentes de trânsito analisadas no trabalho, chama a atenção o alto percentual de casos (43%) que mostraram resquícios de álcool no sangue.
    Embora o país conte há uma década com severa legislação sobre o tema, a taxa indica que o diploma deveria ser mais efetivo em seu propósito. Leis como essa não devem ter a meta de apreender transgressores, mas de criar a percepção de que aqueles que a infringirem serão pegos e punidos.
    O estudo deveria servir de exemplo para que o país invista na geração contínua de dados como esses. Assim será possível identificar as causas dos problemas, avaliar a efetividade das políticas públicas adotadas e orientar a formulação de novas estratégias.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 20.10.2018. Adaptado) 
As informações apresentadas permitem concluir corretamente que o objetivo do editorial é
Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338158 Português

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Segundo Carmelino, Taffarelo, Lima e Ramos (em Elias, Lino & Marquesi [orgs.], Linguística Textual e ensino), “a tira cômica trabalha com os conhecimentos prévios do leitor. E, nesse sentido, é esperado que ele depreenda algumas informações, além de também inferir as relações entre um quadrinho e outro. Inferências são processos cognitivos que contribuem muito para a construção do sentido do texto pelo fato de levarem o leitor (ou o ouvinte), a partir das informações textuais explicitamente veiculadas e do contexto, a construir novas representações semânticas”.

Com base nessas informações, é correto depreender como inferência autorizada pela tira:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338157 Português

Leia os textos para responder à questão.


Texto I

Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil.
– Dessa vez, disse ele, vais para Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: — Gatuno, sim senhor; não é outra cousa um filho que me faz isto...

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)


Texto II

Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair fora
Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro mais da hora
Mas eu não sei qual a razão, não entendi por que ela foi embora E eu fiquei pensando em como foi e qual vai ser agora


É que pena, pra mim tava tão bom aqui
Com a nega mais teimosa e a mais linda que eu já vi
Dividindo o edredom e o filminho na TV
Chocolate quente e meus olhar era só pro cê
Mas cê não quis, eu era mó feliz e nem sabia
Beijinho de caramelo que recheava meus dia


(Luccas Carlos, Bilhete 2.0 [fragmento]. Em: https://www.letras.mus.br)

Na canção de Luccas Carlos, encontram-se expressões e usos linguísticos comuns na fala informal dos jovens contemporâneos, como se pode comprovar nas seguintes expressões destacadas:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338156 Português

Leia os textos para responder à questão.


Texto I

Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil.
– Dessa vez, disse ele, vais para Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: — Gatuno, sim senhor; não é outra cousa um filho que me faz isto...

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)


Texto II

Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair fora
Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro mais da hora
Mas eu não sei qual a razão, não entendi por que ela foi embora E eu fiquei pensando em como foi e qual vai ser agora


É que pena, pra mim tava tão bom aqui
Com a nega mais teimosa e a mais linda que eu já vi
Dividindo o edredom e o filminho na TV
Chocolate quente e meus olhar era só pro cê
Mas cê não quis, eu era mó feliz e nem sabia
Beijinho de caramelo que recheava meus dia


(Luccas Carlos, Bilhete 2.0 [fragmento]. Em: https://www.letras.mus.br)

Na passagem do Texto I – Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. –, o autor faz uma associação insólita entre as expressões destacadas, o que causa certa estranheza ao leitor. No Texto II, esse mesmo recurso está presente na passagem:
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338154 Português
Leia o poema de Pedro Tierra para responder à questão:

Fui assassinado.
Morri cem vezes
e cem vezes renasci
sob os golpes do açoite.

Meus olhos em sangue
Testemunharam
a dança dos algozes
em torno do meu cadáver.
Tornei-me mineral
memória da dor.
Para sobreviver,
recolhi das chagas do corpo
a lua vermelha de minha crença,
no meu sangue amanhecendo.

[...]
Porque sou o poeta
dos mortos assassinados,
dos eletrocutados, dos “suicidas”,
 dos “enforcados” e “atropelados”,
dos que “tentaram fugir”,
dos enlouquecidos.

Sou o poeta
dos torturados,
dos “desaparecidos”,
dos atirados ao mar,
sou os olhos atentos
sobre o crime.

(Pedro Tierra, Poemas do Povo da Noite)
No poema, o uso reiterado das aspas tem a intenção de
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Respostas
4801: C
4802: A
4803: E
4804: A
4805: B
4806: B
4807: D
4808: A
4809: D
4810: B
4811: E
4812: D
4813: C
4814: A
4815: A
4816: D
4817: B
4818: C
4819: A
4820: D