Questões de Vestibular Sobre português

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Q1336804 Português
Texto

Alicerces britânicos 

Adaptação de trecho do seguinte livro: REGO, Renato Leão. As cidades plantadas: os britânicos e a construção da paisagem do norte do Paraná. Londrina: Humanidades, 2009, p. 19-23.

Assinale o que for correto a respeito do texto


A leitura do trecho “... simplesmente porque não estiveram aqui.” (linhas 17-18) permite supor que a colonização britânica foi dirigida de Londres pela Parana Plantations Ltd. e operacionalizada por imigrantes italianos, japoneses, espanhóis e portugueses. 

Alternativas
Q1336803 Português
Texto

Alicerces britânicos 

Adaptação de trecho do seguinte livro: REGO, Renato Leão. As cidades plantadas: os britânicos e a construção da paisagem do norte do Paraná. Londrina: Humanidades, 2009, p. 19-23.

Assinale o que for correto a respeito do texto. 


Ao contrário dos britânicos, imigrantes de outros países da Europa e da Ásia vieram em grande número e fixaram-se no Norte do Paraná.

Alternativas
Q1336802 Português
Texto

Alicerces britânicos 

Adaptação de trecho do seguinte livro: REGO, Renato Leão. As cidades plantadas: os britânicos e a construção da paisagem do norte do Paraná. Londrina: Humanidades, 2009, p. 19-23.

Assinale o que for correto a respeito do texto. 


A colonização britânica no Norte do Paraná estendeu-se por toda a primeira metade do século XX. 

Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2019.1 |
Q1336779 Português

Imagem associada para resolução da questão

EXISTE beleza fora da caixa: DOVE. Disponível em:<https://www.google.com.br/ search?q=real+beleza+dove&source=lnms&tbm=isch>. Acesso em: nov. 2018.


A Dove foi uma das marcas pioneiras, no Brasil, a utilizar o tema nas campanhas publicitárias. Desde lá, utiliza a Real Beleza em seu discurso.


Essa publicidade objetiva

Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2019.1 |
Q1336778 Português
    O corpo é também um registro de uma civilização, pois nele está marcada a cultura de um povo. Sendo assim, a leitura do corpo é, de certa forma, a leitura de uma cultura. As expressões culturais de uma civilização estão registradas no corpo e são percebidas na linguagem oral, no vestuário, na postura do corpo, na aparência, nas marcas de expressões nos rostos, na maquilagem. O corpo possui uma expressividade capaz de comunicar e transmitir nossos pensamentos e sentimentos. Nossas mãos funcionam como complemento de nossas falas, os olhos e as expressões faciais trabalham num sistema em conjunto com nossa mente.
     Além disso, o corpo demonstra as mudanças sociais. No período do Império, no Brasil, ter um corpo sem manchas ou queimaduras de sol expressava riqueza, pois a pele branca e lisa estava relacionada à cultura europeia, tida como exemplo de conhecimento e sofisticação a serem seguidos. Às pessoas que trabalhavam nos serviços braçais ou que tinham a pele escura restava a exclusão social. Atualmente, há uma inversão estética, pois, ter um corpo bronzeado e queimado de sol está relacionado à beleza, riqueza e sensualidade.
     Como nossos corpos são registros de nossa sociedade, através deles podemos perceber e analisar a quais valores e padrões de beleza a que estão submetidos. Tais padrões são resultados de transformações sociais, políticas e científicas.

CORRÊA, Ainah Franqueiro. O corpo na “Campanha pela Real Beleza” da Dove. Disponível em: < http://www.intercom.org.br>. Acesso em: nov. 2018.
As ideias apresentadas no texto estruturam-se em torno de elementos que promovem o encadeamento das ideias e a progressão do tema abordado.
A esse respeito, está correto o que se afirma em
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2019.1 |
Q1336777 Português
    O corpo é também um registro de uma civilização, pois nele está marcada a cultura de um povo. Sendo assim, a leitura do corpo é, de certa forma, a leitura de uma cultura. As expressões culturais de uma civilização estão registradas no corpo e são percebidas na linguagem oral, no vestuário, na postura do corpo, na aparência, nas marcas de expressões nos rostos, na maquilagem. O corpo possui uma expressividade capaz de comunicar e transmitir nossos pensamentos e sentimentos. Nossas mãos funcionam como complemento de nossas falas, os olhos e as expressões faciais trabalham num sistema em conjunto com nossa mente.
     Além disso, o corpo demonstra as mudanças sociais. No período do Império, no Brasil, ter um corpo sem manchas ou queimaduras de sol expressava riqueza, pois a pele branca e lisa estava relacionada à cultura europeia, tida como exemplo de conhecimento e sofisticação a serem seguidos. Às pessoas que trabalhavam nos serviços braçais ou que tinham a pele escura restava a exclusão social. Atualmente, há uma inversão estética, pois, ter um corpo bronzeado e queimado de sol está relacionado à beleza, riqueza e sensualidade.
     Como nossos corpos são registros de nossa sociedade, através deles podemos perceber e analisar a quais valores e padrões de beleza a que estão submetidos. Tais padrões são resultados de transformações sociais, políticas e científicas.

CORRÊA, Ainah Franqueiro. O corpo na “Campanha pela Real Beleza” da Dove. Disponível em: < http://www.intercom.org.br>. Acesso em: nov. 2018.
De acordo com o texto, é correto afirmar que o corpo humano
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2019.1 |
Q1336776 Português
Imagem associada para resolução da questão

BECK, Alexandre. Armandinho. Disponível em: <http://ldeluxe.com.br>. Acesso em: nov. 2018.
A tira apresenta a postura assumida por seu produtor frente à concepção humana de beleza.
Tal comportamento é expresso, de forma argumentativa, por meio de uma atitude
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2019.1 |
Q1336775 Português


Se Narciso se encontra com Narciso
e um deles finge
que ao outro admira
(para sentir-se admirado),
o outro
pela mesma razão finge também
e ambos acreditam na mentira.

Para Narciso
o olhar do outro, a voz
do outro, o corpo
é sempre o espelho
em que ele a própria imagem mira.
E se o outro é
como ele
outro Narciso,
é espelho contra espelho:
o olhar que mira
reflete o que o admira
num jogo multiplicado em que a mentira
de Narciso a Narciso
inventa o paraíso.
E se amam mentindo
no fingimento que é necessidade
e assim
mais verdadeiro que a verdade.

Mas exige, o amor fingido,
ser sincero
o amor que como ele
é fingimento.
E fingem mais
os dois
com o mesmo esmero
com mais e mais cuidado
– e a mentira se torna desespero.
Assim amam-se agora
se odiando.

O espelho
embaciado,
já Narciso em Narciso não se mira:
se torturam
se ferem
não se largam
que o inferno de Narciso
é ver que o admiravam de mentira.

GULLAR, Ferreira. Narciso e Narciso. Disponível em: <http://dejafilho.blogspot.com>. Acesso em: nov. 2018.
Considerando-se os aspectos linguísticos do texto, está correto o que se afirma em
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2019.1 |
Q1336774 Português


Se Narciso se encontra com Narciso
e um deles finge
que ao outro admira
(para sentir-se admirado),
o outro
pela mesma razão finge também
e ambos acreditam na mentira.

Para Narciso
o olhar do outro, a voz
do outro, o corpo
é sempre o espelho
em que ele a própria imagem mira.
E se o outro é
como ele
outro Narciso,
é espelho contra espelho:
o olhar que mira
reflete o que o admira
num jogo multiplicado em que a mentira
de Narciso a Narciso
inventa o paraíso.
E se amam mentindo
no fingimento que é necessidade
e assim
mais verdadeiro que a verdade.

Mas exige, o amor fingido,
ser sincero
o amor que como ele
é fingimento.
E fingem mais
os dois
com o mesmo esmero
com mais e mais cuidado
– e a mentira se torna desespero.
Assim amam-se agora
se odiando.

O espelho
embaciado,
já Narciso em Narciso não se mira:
se torturam
se ferem
não se largam
que o inferno de Narciso
é ver que o admiravam de mentira.

GULLAR, Ferreira. Narciso e Narciso. Disponível em: <http://dejafilho.blogspot.com>. Acesso em: nov. 2018.
Segundo o texto, para o sujeito poético, o encontro de dois Narcisos revela a
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2019.1 |
Q1336773 Português
    O século XIX foi a época das maiores conquistas que as mulheres tiveram ao longo de sua história; a luta pelo direito de votar, opinar, igualdade de trabalho, frequentar universidades. A sociedade abriu espaço para elas serem livres, mas, no século XX, vimos que a indústria do consumo, que tanto ajudamos a construir, tem feito as mulheres escravas de um padrão inatingível de beleza.
     A indústria do consumo tem o objetivo de vender seus produtos, sejam eles cigarros, carros, cervejas, roupas, calçados, ou até mesmo comidas, com o corpo da mulher. Hoje o corpo feminino vende tudo, mas essa imagem de corpo perfeito e a espetacularização da moda, têm trazido consequências drásticas à nossa sociedade, com milhares de pessoas insatisfeitas consigo mesmas, uma vez que seu perfil em frente ao espelho só lhes mostra defeitos, pois não enxergam mais sua beleza interior, e sentem um vazio enorme dentro de si, porque querem ser o que não são, querem ser como as modelos das capas de revistas e comerciais.
     Esses efeitos, causados pela indústria do consumo na sociedade, são promotores de crescimento e sucesso industrial, porque pessoas insatisfeitas correm às lojas para comprar objetos a fim de satisfazer seus desejos, acabar com a ansiedade, aumentar sua autoestima. Mas esses prazeres são passageiros, pois, logo após alguns segundos, já querem outro produto, pois o que compraram há pouco tempo já se tornou obsoleto, tudo isso devido à vida líquida que vivemos nesta sociedade moderna, onde nada se firma, não há tempo para as coisas tomarem forma, por causa dos avanços constantes, das modas passageiras e do surgimento, a cada minuto, de uma nova tecnologia.
     A indústria do consumo tem o objetivo de promover, inconscientemente, a insatisfação e não a satisfação, como muitas pessoas pensam e se deixam influenciar. Pessoas satisfeitas, bem humoradas, com autoestima não precisam da paranoia de viver comprando desenfreadamente, ou viver correndo atrás das coisas que estão na moda, a qual muda todo dia, trazendo, assim, um desgaste constante, por viver trocando carro, celular, roupas, calçados. Pessoas bem resolvidas consomem mais ideias do que estética. A cada dia, os seres humanos estão sendo vistos por essa indústria de consumo como mais um número de cartão de crédito, mais um comprador em potencial, e não como alguém que deve ser valorizado por sua inteligência, capacidades e beleza interior. Não importa o que as indústrias da moda, da beleza, do consumo e os meios de comunicações nos impõem, ou os produtos que colocam no mercado, prometendo milagres de beleza, de rejuvenescimento, dizendo que isso fará o indivíduo ser bem aceito na sociedade e ter ascensão social. Não adianta estar se matando para atingir o inatingível, pois cada pessoa tem uma beleza única e deve ser aceita como é. Cuidar-se e ser vaidosa faz parte da natureza de cada mulher, mas não deve chegar ao ponto de se deixar escravizar por isso. O envelhecer é nosso destino, viver feliz e com dignidade deve ser nossa meta.

SILVA, Henriette Valéria da. O padrão de beleza imposto pela mídia. Disponível em: <http:/observatoriodaimprensa.com.br>. Acesso em: nov. 2018. Adaptado.


O aspecto linguístico que está corretamente analisado é o da alternativa
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2019.1 |
Q1336772 Português
    O século XIX foi a época das maiores conquistas que as mulheres tiveram ao longo de sua história; a luta pelo direito de votar, opinar, igualdade de trabalho, frequentar universidades. A sociedade abriu espaço para elas serem livres, mas, no século XX, vimos que a indústria do consumo, que tanto ajudamos a construir, tem feito as mulheres escravas de um padrão inatingível de beleza.
     A indústria do consumo tem o objetivo de vender seus produtos, sejam eles cigarros, carros, cervejas, roupas, calçados, ou até mesmo comidas, com o corpo da mulher. Hoje o corpo feminino vende tudo, mas essa imagem de corpo perfeito e a espetacularização da moda, têm trazido consequências drásticas à nossa sociedade, com milhares de pessoas insatisfeitas consigo mesmas, uma vez que seu perfil em frente ao espelho só lhes mostra defeitos, pois não enxergam mais sua beleza interior, e sentem um vazio enorme dentro de si, porque querem ser o que não são, querem ser como as modelos das capas de revistas e comerciais.
     Esses efeitos, causados pela indústria do consumo na sociedade, são promotores de crescimento e sucesso industrial, porque pessoas insatisfeitas correm às lojas para comprar objetos a fim de satisfazer seus desejos, acabar com a ansiedade, aumentar sua autoestima. Mas esses prazeres são passageiros, pois, logo após alguns segundos, já querem outro produto, pois o que compraram há pouco tempo já se tornou obsoleto, tudo isso devido à vida líquida que vivemos nesta sociedade moderna, onde nada se firma, não há tempo para as coisas tomarem forma, por causa dos avanços constantes, das modas passageiras e do surgimento, a cada minuto, de uma nova tecnologia.
     A indústria do consumo tem o objetivo de promover, inconscientemente, a insatisfação e não a satisfação, como muitas pessoas pensam e se deixam influenciar. Pessoas satisfeitas, bem humoradas, com autoestima não precisam da paranoia de viver comprando desenfreadamente, ou viver correndo atrás das coisas que estão na moda, a qual muda todo dia, trazendo, assim, um desgaste constante, por viver trocando carro, celular, roupas, calçados. Pessoas bem resolvidas consomem mais ideias do que estética. A cada dia, os seres humanos estão sendo vistos por essa indústria de consumo como mais um número de cartão de crédito, mais um comprador em potencial, e não como alguém que deve ser valorizado por sua inteligência, capacidades e beleza interior. Não importa o que as indústrias da moda, da beleza, do consumo e os meios de comunicações nos impõem, ou os produtos que colocam no mercado, prometendo milagres de beleza, de rejuvenescimento, dizendo que isso fará o indivíduo ser bem aceito na sociedade e ter ascensão social. Não adianta estar se matando para atingir o inatingível, pois cada pessoa tem uma beleza única e deve ser aceita como é. Cuidar-se e ser vaidosa faz parte da natureza de cada mulher, mas não deve chegar ao ponto de se deixar escravizar por isso. O envelhecer é nosso destino, viver feliz e com dignidade deve ser nossa meta.

SILVA, Henriette Valéria da. O padrão de beleza imposto pela mídia. Disponível em: <http:/observatoriodaimprensa.com.br>. Acesso em: nov. 2018. Adaptado.


O objetivo principal do texto é
Alternativas
Ano: 2010 Banca: UEM Órgão: UEM Prova: UEM - 2010 - UEM - Vestibular - EAD - Prova 1 |
Q1336338 Português
A ironia consiste em se dizer o contrário do que se quer dar a entender. Nela, o dito exprime o não dito, utilizando a sátira para criticar ideias e comportamentos. Como forma de expressão crítica, a ironia pode ser encontrada na filosofia, na literatura e na linguagem em geral.
Assinale o que for correto. 

Os seguintes versos do poema O Rebanho, de Mário de Andrade, expressam uma ironia:

“Oh! minhas alucinações!

Vi os deputados, chapéus altos,

sob o pálio vesperal, feito de mangas-rosas,

saírem de mãos dadas do Congresso...

Como um possesso num acesso em meus aplausos,

aos salvadores do meu estado amado!...”

Alternativas
Ano: 2010 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2010 - MACKENZIE - Vestibular |
Q1336272 Português

Textos para a questão

Texto I
01 Na paisagem do rio
02 difícil é saber
03 onde começa o rio;
04 onde a lama
05 começa do rio;
06 onde a terra
07 começa da lama;
08 onde o homem,
09 onde a pele
10 começa da lama;
11 onde começa o homem
12 naquele homem.
“O cão sem plumas”, João Cabral de Melo Neto

Texto II

Grande sertão: veredas, João Guimarães Rosa
Considere as seguintes assertivas relacionadas aos dois textos, levando em conta a produção dos respectivos autores.

I. O caráter literário de I e de II resulta da beleza, concisão e clareza da linguagem utilizada pelos autores para registrar fidedignamente um universo típica e exclusivamente brasileiro.
II. O valor literário de I e II deve-se ao especial tratamento linguístico que confere às palavras sentidos múltiplos.
III. O efeito conotativo dos textos permite dizer que tanto o homem referido em I, quanto o sertão referido em II, transcendem os limites do regional para representarem valores universais.

Assinale:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2010 - MACKENZIE - Vestibular |
Q1336271 Português

Textos para a questão

Texto I
01 Na paisagem do rio
02 difícil é saber
03 onde começa o rio;
04 onde a lama
05 começa do rio;
06 onde a terra
07 começa da lama;
08 onde o homem,
09 onde a pele
10 começa da lama;
11 onde começa o homem
12 naquele homem.
“O cão sem plumas”, João Cabral de Melo Neto

Texto II

Grande sertão: veredas, João Guimarães Rosa
Considerando o texto II, no contexto da obra do escritor, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2010 - MACKENZIE - Vestibular |
Q1336270 Português

Textos para a questão

Texto I
01 Na paisagem do rio
02 difícil é saber
03 onde começa o rio;
04 onde a lama
05 começa do rio;
06 onde a terra
07 começa da lama;
08 onde o homem,
09 onde a pele
10 começa da lama;
11 onde começa o homem
12 naquele homem.
“O cão sem plumas”, João Cabral de Melo Neto

Texto II

Grande sertão: veredas, João Guimarães Rosa
Considerando o texto I, no contexto da obra do poeta, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2010 - MACKENZIE - Vestibular |
Q1336269 Português

Textos para a questão

Texto I
01 Sôbolos rios que vão
02 por Babilônia, me achei,
03 onde sentado chorei
04 as lembranças de Sião
05 e quanto nela passei.

06 Ali, o rio corrente
07 de meus olhos foi manado;
08 e, tudo bem comparado,
09 Babilônia ao mal presente,
10 Sião ao tempo passado.

[...]

11 Mas ó tu, terra de Glória,
12 se eu nunca vi tua essência,
13 como me lembras na ausência?
14 Não me lembras na memória
15 senão na reminiscência.
“Sôbolos rios que vão”, Luís de Camões (poeta do Classicismo português)

Texto II

Aparição, Vergílio Ferreira (escritor português contemporâneo)

Observações:
Sôbolos = sobre os
Sião = Jerusalém
Considerando a leitura dos dois textos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2010 - MACKENZIE - Vestibular |
Q1336268 Português

Textos para a questão

Texto I
01 Sôbolos rios que vão
02 por Babilônia, me achei,
03 onde sentado chorei
04 as lembranças de Sião
05 e quanto nela passei.

06 Ali, o rio corrente
07 de meus olhos foi manado;
08 e, tudo bem comparado,
09 Babilônia ao mal presente,
10 Sião ao tempo passado.

[...]

11 Mas ó tu, terra de Glória,
12 se eu nunca vi tua essência,
13 como me lembras na ausência?
14 Não me lembras na memória
15 senão na reminiscência.
“Sôbolos rios que vão”, Luís de Camões (poeta do Classicismo português)

Texto II

Aparição, Vergílio Ferreira (escritor português contemporâneo)

Observações:
Sôbolos = sobre os
Sião = Jerusalém
Considerando a leitura dos dois textos, assinale a alternativa correta a respeito do texto I.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2010 - MACKENZIE - Vestibular |
Q1336267 Português

Texto para a questão

    E se todos os humanos fossem da mesma cor?
    Não haveria intolerância ou o argumento de superioridade racial. Os negros, portanto, não teriam sido escravizados, não teria existido o apartheid nem o nazismo. Ou seja, a história da humanidade seria completamente diferente. Engano seu. A natureza humana é bem mais complexa que isso: mesmo se todos tivessem a mesma cor de pele, textura de cabelo ou formato de olhos, bastaria que algum povo se destacasse no desenvolvimento técnico e econômico para se sentir superior aos demais. Aí o argumento para o domínio não seria a diferença física, mas, sim, cultural, que justificaria a exploração dos mais fracos pelos mais fortes e daria origem a todo tipo de intolerância. Em algum momento o conceito de raça apareceria.

Revista Superinteressante
Todas as alternativas abaixo apontam recurso empregado no desenvolvimento do texto, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2010 - MACKENZIE - Vestibular |
Q1336266 Português

Texto para a questão

    E se todos os humanos fossem da mesma cor?
    Não haveria intolerância ou o argumento de superioridade racial. Os negros, portanto, não teriam sido escravizados, não teria existido o apartheid nem o nazismo. Ou seja, a história da humanidade seria completamente diferente. Engano seu. A natureza humana é bem mais complexa que isso: mesmo se todos tivessem a mesma cor de pele, textura de cabelo ou formato de olhos, bastaria que algum povo se destacasse no desenvolvimento técnico e econômico para se sentir superior aos demais. Aí o argumento para o domínio não seria a diferença física, mas, sim, cultural, que justificaria a exploração dos mais fracos pelos mais fortes e daria origem a todo tipo de intolerância. Em algum momento o conceito de raça apareceria.

Revista Superinteressante
É correto afirmar que o objetivo principal do texto é
Alternativas
Ano: 2010 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2010 - MACKENZIE - Vestibular |
Q1336265 Português

Texto para a questão

    E se todos os humanos fossem da mesma cor?
    Não haveria intolerância ou o argumento de superioridade racial. Os negros, portanto, não teriam sido escravizados, não teria existido o apartheid nem o nazismo. Ou seja, a história da humanidade seria completamente diferente. Engano seu. A natureza humana é bem mais complexa que isso: mesmo se todos tivessem a mesma cor de pele, textura de cabelo ou formato de olhos, bastaria que algum povo se destacasse no desenvolvimento técnico e econômico para se sentir superior aos demais. Aí o argumento para o domínio não seria a diferença física, mas, sim, cultural, que justificaria a exploração dos mais fracos pelos mais fortes e daria origem a todo tipo de intolerância. Em algum momento o conceito de raça apareceria.

Revista Superinteressante
Depreende-se corretamente do texto que
Alternativas
Respostas
4901: E
4902: C
4903: E
4904: C
4905: C
4906: D
4907: D
4908: B
4909: B
4910: A
4911: A
4912: C
4913: C
4914: C
4915: B
4916: B
4917: A
4918: D
4919: E
4920: E