Questões de Vestibular Sobre português
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No texto há um tom de ironia que se revela em
muitos trechos. Abaixo, você verá alguns excertos.
Assinale a opção que traz uma expressão NÃO
IRÔNICA.
A crônica de João Ubaldo tem uma estrutura curiosa. Escreva V para o que for verdadeiro e F, para o que for falso sobre essa estrutura.
( ) O primeiro enunciado da crônica, que é também o primeiro da introdução (linha 49), expressa a ideia central do texto.
( ) A introdução é interrompida já na linha 49.
( ) Da linha 50 até a linha 58, quando retoma o enunciado introdutório, o enunciador faz uma digressão ou divagação, afastando-se do tema principal do texto.
( ) A introdução de pequenos fatos narrados levanos a entender que o texto, na realidade, não é uma crônica. Ele configura um novo tipo de texto que poderíamos denominar de gênero misto.
( ) A conclusão da crônica começa na linha 147, com o vocábulo “vestibular”. A partir dessa linha, poderíamos ter um novo parágrafo.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Quando um torturador diz “Que Deus que
nada, porque Deus aqui é nós mesmo” (linhas 38-
39), só NÃO se deve entender ou concluir que
No final do texto, há a sugestão de que
I. no torturado arma-se um embate entre o corpo e a mente.
II. o torturado, no início da tortura, luta para não morrer fisicamente e, no final, anseia por essa morte, que lhe dará alívio.
III. só há duas maneiras de o torturado ver-se livre do sofrimento: morrer fisicamente ou prestar as informações que o torturador deseja.
Estão corretas as complementações contidas em
O dicionário Houaiss eletrônico dá para o
vocábulo “suplício” acepções variadas quase todas
relacionadas ao sofrimento físico. Já para o
substantivo “opróbrio”, as acepções são ligadas ao
sofrimento moral e psicológico. Diante do exposto
sobre a significação desses dois vocábulos, assinale a
assertiva verdadeira.
Ao longo do texto, a palavra “tortura” é substituída por outras, em um processo que se conhece como anáfora. Nesta questão, lidamos com duas anáforas de tortura: “suplício” (linha 21); “supremo opróbrio” (linha 22). Atente ao que se diz a respeito dessas anáforas.
I. O vocábulo “tortura” e suas anáforas – “suplício” e “opróbrio” – estão em uma ordem aleatória, casual. Poder-se-ia mudar a ordem em que foram distribuídos e o texto não seria prejudicado em nenhum nível.
II. A ordem em que os três vocábulos – “tortura”, “suplício” e “opróbrio” – estão dispostos no texto indica uma intenção argumentativa do enunciador, isto é, uma intenção de convencer o leitor sobre as ideias que expressa. Esse cunho argumentativo intensifica-se com o adjetivo “supremo”.
III. O vocábulo supremo significa “que está acima de qualquer coisa; que se encontra no limite máximo”. Assim, esse adjetivo modaliza o discurso do enunciador. Mostra a relação dele com o que está dizendo. No caso do texto, essa relação é de conteúdo assumido: o enunciador assume totalmente o conteúdo do que diz.
Está correto o que se afirma em
Escreva V ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma sobre os seguintes enunciados: “Essa é a hipérbole virtuosa do torturador. Assemelha-se ao ato cirúrgico, extraindo da vítima algo maligno que ela não expeliria sem agressão”. (linhas 14-17)
( ) O enunciado hiperbólico é aquele cuja ênfase expressiva resulta da suavização e da minimização da significação linguística. Registra-se, no excerto transcrito, um exemplo desse processo.
( ) O símile do enunciado em questão, como todos os outros símiles, traz explícitos os dois termos da comparação. Quando ele torna o texto mais expressivo, mais rico em significações, diz-se que ele é um elemento estilístico, tem funcionalidade textual.
( ) Com as comparações desse excerto, o enunciador consegue dar uma impressão viva da intensidade da dor.
( ) Assim como um médico extirpa um tumor maligno, em um processo extremamente doloroso, mas que salva a vida de uma pessoa, um torturador inflige ao preso uma enorme dor para lhe arrancar informações. Essa dor, no entanto, vai salvar-lhe a vida, porque porá fim à tortura. É essa a lógica da tortura.
( ) No excerto há duas comparações que trazem um dos termos fora desses enunciados: a primeira, entre o “ato cirúrgico” e a “tortura”; a segunda, entre o “algo maligno” e o que o torturado guarda para si e não quer revelar ao torturador.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Assinale a opção que NÃO expressa com
clareza a funcionalidade da tortura.
O primeiro parágrafo contém elementos que dão ao leitor condição de, partindo da perspectiva do torturador, tirar conclusões acerca da lógica do sistema que tortura e, consequentemente, dos torturadores. Marque V para o que for verdadeiro e F para o que for falso.
( ) Se o preso fala e diz o que o torturador quer saber, não há por que condenar a tortura.
( ) Na relação torturador/torturado, só interessa ao primeiro a confissão do segundo.
( ) A lógica da teoria da funcionalidade da tortura está resumida em uma frase atribuída a Maquiavel: Os fins justificam os meios.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Conservou-se no extrato transcrito o título do texto de onde ele foi extraído, “A dor”, mas, em nenhum momento, o vocábulo dor é empregado. Parece até que a ideia-núcleo do texto é a tortura de tanto que essa palavra aparece. O leitor, porém, deve estabelecer as relações que o levarão a justificar o título. Leia o que se diz sobre a questão.
I. Há entre dor e tortura uma relação de semelhança que leva o leitor a associar as duas.
II. Existe, no texto, uma retomada do título por meio de palavras ou expressões que remetem, indiretamente, à palavra “dor”, que, por sua vez, tem uma relação de contiguidade com o vocábulo “tortura”.
III. Há, no texto, um jogo com o vocábulo “suplício” e as suas variadas acepções. “Suplício” (linha 21) tanto pode nomear a própria tortura como o que a tortura provoca.
Está correto o que se diz em
I. apresentar as tecnologias digitais como possibilidade da ruptura entre tempo e espaço para o desenvolvimento de práticas socioculturais diversas. II. discutir a metáfora do oceano para a concepção do espaço virtual que liga locais e culturas tão diversas entre si. III. confrontar culturas que se ligam por oceanos, demonstrando o interesse por movimentos náuticos para o transporte de informações.
Estão corretas as complementações contidas em
I. Trata do posicionamento de dois autores (Djamila Ribeiro e Antônio Prata) acerca do racismo e de suas implicações. II. Apresenta o negro e o branco como opostos em um sectarismo prejudicial aos brancos, porque estes perdem privilégios. III. Afirma que a falta de diversidade na literatura e no cinema é prejudicial para o crescimento do Brasil.
É correto o que se afirma somente em
I. elenca, predominantemente, argumentos contrários à temática do racismo. II. apresenta, majoritariamente, opiniões sustentadas pela autoridade de quem as emite. III. conduz à temática da notícia, pautando-se, principalmente, nas palavras de Djamila.
Estão corretas as complementações contidas em