Questões de Vestibular Sobre português
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CAMARGO, Orson. A violência no Brasil, outro olhar. Disponível em:
Leia o breve resumo do filme ‘Yesterday’, 2019, dirigido por Danny Boyle:
“Após sofrer um acidente, um cantor e compositor acorda em uma estranha realidade em que ele é a única pessoa que lembra dos Beatles. Com as músicas de seus ídolos, ele se transforma em um grande sucesso, mas a fama tem seu preço.”
Sobre as noções de ficção, ficcional, fictício marque a alternativa incorreta:
Na introdução às ‘Aventuras de Alice no país das maravilhas’, em versão traduzida por Sebastião Uchoa Leite, Lewis Carroll escreve um poema, que finaliza da seguinte forma:
Alice! Recebe essa estória
E com mãos gentis deposita
Lá longe, onde os sonhos da infância
Se confundem com lembranças idas,
Tal guirlanda de flores murchas
Em distante terra colhidas.
CARROLL, Lewis. As aventuras de Alice no país das maravilhas. São Paulo: Editora 34, 2016.
Em relação a essa última estrofe, assinale a alternativa incorreta:
“Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam (…), e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se eu contasse qualquer coisa íntima sobre eles. (…) E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia nem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu”.
“‘O Apanhador no Campo de Centeio’ ganha nova roupagem nos 100 anos do autor”, Portal Opinião & Notícia.
Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/o-apanhador-no-campo-de-centeio-ganha-novaroupagem-nos-100-anos-do-autor/. Acesso em 25 ago. 2019.
As palavras sublinhadas nos trechos abaixo concordam ou fazem referência às palavras entre parênteses. Marque a alternativa em que essa correspondência (de concordância ou de referência semântica) está errada:
‘O Apanhador no Campo de Centeio’ ganha nova roupagem nos 100 anos do autor J.D. Salinger completaria 100 anos em 2019. Outras três obras serão lançadas pela editora Todavia com novas capa e tradução
18/06/2019
No ano em que o escritor J.D. Salinger completaria 100 anos, sua obra mais célebre, ‘O Apanhador no Campo de Centeio’, ganhou uma nova roupagem. Com novas tradução e capa, a história do adolescente Holden Caulfield, ícone da juventude rebelde do século XX, ganhou uma nova versão na última segunda-feira, 17.
Relançado pela editora Todavia, o livro foi publicado em 1951, sendo trazido para o Brasil, em português, apenas nos anos 1960. Na época, o livro era vinculado à Editora do Autor e fora traduzido por diplomatas brasileiros. Agora, na Todavia, a tradução coube a Caetano W. Galindo.
De acordo com uma reportagem do Globo, a nova tradução renova a linguagem do livro. Voltado para o público juvenil, o livro deixará de contar com expressões como “Coisa que o valha” e “no duro”, que caíram em desuso, e passa a ter expressões como “pacas” e “sem brincadeira”.
“Se você quer mesmo ouvir a história toda, a primeira coisa que você deve querer saber é onde eu nasci, e como que foi a porcaria da minha infância, e o que os meus pais faziam antes de eu nascer e tal, e essa merda toda meio David Copperfield, mas eu não estou a fim de entrar nessa, se você quer saber a verdade”, narra a nova abertura do livro. O trecho anterior, que pode ser conferido no fim desta matéria do ‘Opinião e Notícia’, ganhou o mundo e se tornou uma das mais famosas sentenças da literatura mundial.
De acordo com a editora Todavia, pelo menos outros três livros de J.D. Salinger também ganharão nova roupagem: ‘Nove Histórias’, ‘Franny & Zooey’, e ‘Pra Cima com a Viga, Carpinteiros & Seymour – Uma Introdução’ (título provisório). As obras, porém, ainda não tiveram as datas em que serão relançadas/divulgadas.
Matt Salinger, filho do autor J.D. Salinger, direcionou uma carta aos leitores brasileiros falando da felicidade do relançamento das obras no Brasil. Tendo voltado recentemente de uma viagem à China, Matt Salinger afirmou que centenas de chineses o revelaram o quanto os livros de J.D. Salinger ainda “soam relevantes e repletos de frescor”.
“É um imenso prazer convidar os leitores brasileiros a descobrir (ou redescobrir!) os quatro livros de meu pai, J. D. Salinger. Pela primeira vez em décadas, eles serão publicados no Brasil por uma mesma editora, e em novas traduções. […] São obras que não apenas os fizeram rir ou pensar: os livros desempenharam um papel único e determinante na vida de cada um. Espero que você também se sinta assim”, escreveu Matt Salinger.
Matt revelou ainda que textos inéditos de J.D. Salinger serão publicados, mas não deu detalhes sobre quantidades de manuscritos e do que eles tratam. No entanto, admitiu que membros da família Glass, que integram o livro ‘Franny & Zooey’, aparecem em alguns escritos inéditos. “Ele queria que os leitores chegassem aos livros sem ideias pré-concebidas. Essa relação era muito importante para ele. Não tenho o direito de me meter”, contou ao Globo.
O livro ‘O Apanhador no Campo de Centeio’ foi lançado em 1951, tendo mais de 70 milhões de cópias vendidas desde a data de sua estreia. A obra conquistou milhões de fãs de diferentes idades, principalmente adolescentes e jovens adultos. Como ponto forte, o livro retrata a visão crua da adolescência, com prosa ágil e humor juvenil.
J.D. Salinger nasceu em 1919 em Nova York, nos Estados Unidos, e morreu em 2010, em Cornish, New Hampshire, também nos EUA. Autor de dezenas de histórias, teve em ‘O Apanhador no Campo de Centeio’ o seu maior sucesso. Sua última história foi publicada em 1965, na revista New Yorker.
Abertura de 1965, traduzida por Álvaro Alencar, Antônio Rocha e Jorio Dauster
“Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam (…), e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se eu contasse qualquer coisa íntima sobre eles. (…) E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia nem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu”.
“‘O Apanhador no Campo de Centeio’ ganha nova roupagem nos 100 anos do autor”, Portal Opinião &
Notícia.
Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/o-apanhador-no-campo-de-centeio-ganha-novaroupagem-nos-100-anos-do-autor/. Acesso em 25 ago. 2019.