Questões de Vestibular Sobre problemas da língua culta em português
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Me deixe sim, mas só se for Pra ir ali e pra voltar Me deixe sim, meu grão de amor Mas nunca deixe de me amar.
Agora as noites são tão longas No escuro eu penso em te encontrar Me deixe só até a hora de voltar.
Disponível em: http://letras.mus.br. Acesso em: 10 dez. 2013 (fragmento).
“Grão de amor” é uma composição intimista de cunho coloquial. Levando em consideração que o interlocutor dirige-se a uma segunda pessoa, como ficaria os dois últimos versos da primeira estrofe, caso fossem reescritos na norma padrão?
I. Em “Na realidade, não existe filosofia em geral: existem diversas filosofias ou concepções...”, as formas verbais destacadas podem ser substituídas pela forma verbal “há” preservando-se a correção gramatical.
II. O pronome “esta” em “É esta escolha um fato puramente intelectual, ou é um fato mais complexo?” exerce a função de termo que retoma uma ideia já enunciada.
III. Em “logicamente afirmada como fato intelectual” – os termos grifados participam da mesma classe gramatical.
IV. No período “A má-fé pode ser uma explicação satisfatória para alguns indivíduos considerados isoladamente, ou até mesmo para grupos mais ou menos numerosos...”, estalece-se uma relação de oposição entre as duas orações.
Estão corretas:
TEXTO 2
A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.
Caderno Brasil, p. 2).
1) está correto, pois, nesse caso, ‘haver’ é verbo auxiliar do verbo principal. 2) é facultativo: singular ou plural; trata-se de uma crônica literária. 3) deveria estar no singular: o verbo ‘haver’ é sempre impessoal.
Está(ão) correta(s):
____ que se ter paciência com ele. Não____ nada que se possa fazer ____ respeito. Saber o______, ______ vezes é até pior. ___________ você não tomou providências e se reportou _____secretária?