Questões da Prova INEP - 2013 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Primeiro e Segundo Dia

Foram encontradas 179 questões

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Q355152 Português
Na verdade, o que se chama genericamente de índios é um grupo de mais de trezentos povos que, juntos, falam mais de 180 línguas diferentes. Cada um desses povos possui diferentes histórias, lendas, tradições, conceitos e olhares sobre a vida, sobre a liberdade, sobre o tempo e sobre a natureza. Em comum, tais comunidades apresentam a profunda comunhão com o ambiente em que vivem, o respeito em relação aos indivíduos mais velhos, a preocupação com as futuras gerações, e o senso de que a felicidade individual depende do êxito do grupo. Para eles, o sucesso é resultado de uma construção coletiva. Estas ideias, partilhadas pelos povos Indígenas, são indispensáveis para construir qualquer noção moderna de civilização. Os verdadeiros representantes do atraso no nosso país não são os índios, mas aqueles que se pautam por visões preconceituosas e ultrapassadas de “progresso ’.

AZZi. R. As razões de ser guarani-kaiowá
Disponível em: www.outraspaiavras.net.
Acesso em: 7 dez, 2012.

Considerando-se as informações abordadas no texto, ao iniciá-lo com a expressão "Na verdade”, o autor tem como objetivo principal

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Q355151 Português
Para Carr, internet atua no comércio da distração

Autor de “A Geração Superficial’’ analisa a influência da tecnologia na mente

O jornafista americano Nicholas Carr acredita que a internet não estimula a inteligência de ninguém. O autor explica descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet em nossa forma de pensar.

Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.

Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais tempo passamos on-line e quanto mais rápido passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro as empresas de internet fazem”, avalia.

“Essas empresas estão no comércio da distração e são experts em nos manter cada vez mais famintos por informação fragmentada em partes pequenas. É claro que eias têm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa compulsão por tecnologia’’

ROXO, E. Folha de S. Paulo, 16 fev. 2012 (adaptado).

A crítica do jornalista norte-americano que justifica o titulo do texto é a de que a internet

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Q355150 Literatura
Capitulo LIV — A pêndula

Saí dali a saborear o beijo. Não pude dormir; estirei-me na cama, é certo, mas foi o mesmo que nada. Ouvi as horas todas da noite. Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da pêndula fazia-me muito mai; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco parecia dizer a cada golpe que eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava então um velho diabo, sentado entre dois sacos, o da vida e o da morte, e a contá-las assim:

— Outra de menos...
— Outra de menos...
— Outra de menos...
— Outra de menos...

O mais singular é que, se o relógio parava, eu dava-lhe corda, para que ele não deixasse de bater nunca, e eu pudesse contar todos os meus instanles perdidos, invenções há, que se transformam ou acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é definitivo e perpétuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há de ter um relógio na algibeira, para saber a hora exata em que morre.

Naquela noite não padeci essa triste sensação de enfado, mas outra, e deleitosa, As fantasias tumultuavam-me cá dentro, vinham umas sobre outras, â semelhança de devotas que se abaíroam para ver o anjo-cantor das procissões. Não ouvia os instantes perdidos, mas os minutos ganhados.

ASSIS. M. Memórias póstumas de Brás Cubas, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992 (fragmento).

O capitulo apresenta o instante em que Brás Cubas revive a sensação do beijo trocado com Virgüia, casada com Lobo Neves. Nesse contexto, a metáfora do relógio desconstrói certos paradigmas românticos, porque

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Q355149 Português
Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens” . O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar” . Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.

RODRÍGUES, S. Sobre pâlâvrâs.Veja, São Paulo. 30 nov. 2011.

Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela retomada de um termo por outro pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:
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Q355148 Português
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Disponível em: www.fifosofia.com.br
Acesso em: 30 abr. 2010

Pelas características da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-se entender que o texto possibilita a reflexão sobre uma problemática contemporânea ao

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Respostas
56: E
57: E
58: D
59: E
60: B