Questões Militares
Sobre assessoria de imprensa no jornalismo em jornalismo
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Qual o papel do jornalista em uma assessoria de comunicação? Conforme Lage (2001), em que ele se distingue dos colegas que atuam com o marketing ou a publicidade, também envolvidos na construção de uma imagem positiva da instituição?
I. O jornalista na assessoria assim como nas redações, é um intermediário. Está onde o leitor, ouvinte ou espectador não podem estar.
II. Deve desempenhar a tarefa de comunicador com inteligência, o que significa gerir conflitos de interesses que sempre cercam a administração das informações.
III. Assessores de imprensa são jornalistas mas devem pensar e agir como gerentes ou profissionais de marketing.
IV. Numa assessoria, deve valorizar a informação e torná-la instrumento de esclarecimento e avanço da sociedade.
A preocupação cada vez maior por parte das organizações ou instituições em melhorar a imagem perante o público fez crescer o número de assessorias de imprensa, de departamentos de comunicação e a atuação de jornalistas fora das redações. De acordo com Duarte (2003), é possível afirmar que
I. a presença de jornalistas oriundos da imprensa contribuiu para “maior profissionalização dessas atividades e melhor entrosamento entre as empresas e os grandes jornais”.
II. a boa atuação de uma assessoria aumenta a visibilidade pública da organização, mas não traz efeitos mercadológicos ou políticos.
III. assessores tornaram-se efetivo posto de apoio de repórteres e editores ao agirem como intermediários qualificados, estabelecendo aproximação eficiente entre fontes de informação e imprensa.
IV. hoje não existem mais fontes que relutam em acreditar no assessor de imprensa e já não desconhecem mais o seu papel e suas possibilidades de ação.
Se uma das funções da assessoria de imprensa é trabalhar no sentido de promover a boa imagem de uma empresa ou instituição, podemos afirmar que faz parte do papel da AI.
I. Criar, implementar e desenvolver produtos jornalísticos considerados estratégicos e necessários para alcançar os objetivos da política de comunicação da empresa.
II. Manter um relacionamento proativo com a imprensa, oferecendo informações sobre a empresa julgadas pertinentes e de caráter de informação e utilidade públicas.
III. Não apenas acompanhar os acontecimentos regionais e nacionais, mas também participar da cobertura dos acontecimentos de interesse social.
IV. Procurar interferir na cobertura dos veículos de comunicação a fim de garantir espaço para publicação de assuntos de interesse dos assessorados.
A partir do início da década de 80, com um mercado de consumo consolidado, o fim do regime militar e o ressurgimento da democracia, o movimento sindical, a liberdade de imprensa e uma maior exigência quanto aos direitos sociais e dos consumidores, é possivel afirmar que
I. empresas e instituições passam a sentir uma necessidade de comunicação com a sociedade e seus diversos segmentos e a imprensa é identificada como um grande instrumento para informar e obter uma imagem positiva.
II. organizações passam a buscar profissionais para estabelecer ligações com a imprensa e para produzir instrumentos de comunicação como boletins, jornais, revistas, vídeos e rádios internas.
III. a comunicação deixa de ser “perfumaria” para as organizações, ganhando as entranhas da administração pública e privada e extrapolando os limites dos tradicionais ‘jornaizinhos’ internos para assumir o status de um complexo vinculado à estratégia negocial.
IV. além de uma alternativa ao desemprego, muitos profissionais optaram pelas assessorias devido às condições de trabalho – horário fixo, menor estresse e maior salário.
No Brasil, as atividades de relações públicas se desenvolveram a partir de 1964. Com as RPs surgiu a prática de assessoria de imprensa que, tanto no meio público quanto no privado, atraiu muitos jornalistas. Desvinculada da Administração e inserida, como carreira e área de estudo, nos cursos de Comunicação, a atuação das assessorias passou a ter grande desenvolvimento. Com isso, é possível afirmar que
I. foi um processo estimulado pela estratégia de propaganda do governo militar.
II. a Assessoria Especial de Relações Públicas da Presidência da República (Aerp) tornou-se modelo para governos estaduais e municipais, assim como para empresas de grande porte e as estatais.
III. passado o regime militar, somente nos anos 80, jornalistas passam a atuar como assessores de imprensa dentro dos departamentos de relações públicas.
IV. a prática de assessoria de imprensa, já consolidada no espaço político, passa a ganhar espaço nas organizações privadas. Uma das assessorias pioneiras foi o Setor de Imprensa da Volkswagem do Brasil que tornou-se fonte de consulta de jornalistas das grandes redações do país.
Quando surgiu o trabalho de Assessoria de Comunicação, nos Estados Unidos, foi criada uma declaração de princípios. Um documento histórico, que estabeleceu um pequeno conjunto de regras ético-morais em favor da confiabilidade. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. Nosso assunto é exato. Qualquer diretor de jornal interessado na verificação direta de qualquer declaração de fato, será auxiliado com prazer.
II. O objetivo é divulgar, com absoluta franqueza, à imprensa e ao público, informações de interesses corporativos.
III. Não é um serviço secreto, mas a divulgação de notícias.
IV. Se acharem que fica melhor, nosso assunto pode ser publicado na seção comercial.
Com base na definição de cada expressão utilizada diariamente pelas assessorias de comunicação, relacione as colunas e, em seguida, assinale a sequência correta.
A. Mailing-list
B. Press-kit
C. Release
D. House-organ
E. Check-list
( ) Relação completa e detalhada de providências que devem ser tomadas periodicamente para o acompanhamento das atividades do cliente.
( ) Veículo impresso ou eletrônico, dirigido para públicos definidos (interno ou externo) que tem acesso a ele gratuitamente.
( ) Relação de todas as informações possíveis sobre os veículos de comunicação que interessam a uma assessoria e aos seus clientes. Contém dados como endereço, telefone, nome de repórteres, pauteiros, editores e e-mail.
( ) Conjunto de textos, fotos, cópias de documentos e outros materiais para a divulgação de determinadas atividades do cliente. É elaborado para auxiliar o trabalho de repórteres e pauteiros.
( ) Material de divulgação produzido pela assessoria, redigido na forma jornalística, embora não tenha a finalidade de ser usado como um texto pronto pela imprensa. Tem como objetivo sugerir assuntos ou estimular a investigação.
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
As instituições tem utilizado cada vez mais os serviços das assessorias de comunicação, na tentativa de aprimorar o fluxo de informações com seu público interno e externo. O objetivo é estabelecer políticas e estratégias que englobam iniciativas nas áreas de ________________, ______________ e _______________________.
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.
A comunicação empresarial teve origem no ano de _________ , pelo jornalista ______________ que estabeleceu o primeiro escritório de _____________________ em __________________.
As Assessorias de Imprensa não são as principais fontes de informação, mas tem importante participação na relação de diversos setores da sociedade com os meios de comunicação. Faz parte do papel do assessor.
I. Assessores de comunicação são a ponte entre o jornalista e o entrevistado, entre veículo de comunicação e a empresa – pública ou privada – e a função é facilitar o acesso de jornalistas às informações relativas a produtos ou serviços de seus clientes.
II. Decidir e comunicar aos jornalistas as perguntas que podem ser feitas aos seus clientes e a maneira como eles devem responder aos questionamentos.
III. Os Assessores de imprensa podem sugerir pautas, abordagens, temas de reportagem para os meios de comunicação. Mas é fundamental que o assessor saiba distinguir que informações são de interesse da empresa e quais as que podem interessar ao público em geral.
IV. Definir se a cobertura de temas polêmicos devem continuar ou não no dia seguinte e a maneira como deve ser feita a abordagem.
Considerando a ética jornalística, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. Jornalistas que atuam em editorias como economia ou política não devem, em condição alguma, aceitar que suas fontes lhe paguem viagens, hospedagem em hotéis ou refeições. Já os profissionais da editoria de Turismo podem aceitar, sem problema algum, o pagamento de viagens para produção de reportagens nos locais a serem visitados.
II. O jornalista é um trabalhador intelectual à serviço da democracia e do direito à informação, o que o impede de aceitar suborno, presentes ou atender “pedidos especiais”. É a função que limita a prática do ser humano.
III. Na prática, jornalista é estritamente aquele o profissional que leva informações ao público em geral. O assessor de imprensa exerce um ofício diferenciado. Ele não é contratado para divulgar o que o público tem o direito de saber, mas o que seu “cliente” ou empregador tem interesse em difundir.
IV. Na busca por informações, o jornalista pode quebrar regras e até invadir a privacidade de cidadões quando necessário para garantir uma informação relevante e de interesse coletivo.
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Por todos os cantos do Brasil, há muitos jornalistas mal remunerados. Para melhorar a renda, grande parte se divide entre dois empregos, duas funções. Em um período atua como assessor de imprensa em empresas públicas ou privadas, depois segue para uma jornada dentro de uma redação de jornal, rádio ou TV. Os códigos de ética condenam esta prática. Por que?
I. O jornalista que além de atuar em rádio, TV, jornal ou revista também acumula a função de assessor de imprensa incorre em conflito de interesses elementares. Quando os interesses de seus “assessorados” estiverem em jogo, como ele irá proceder? Vai preservar a informação ou a imagem do “cliente externo”?
II. São duas ocupações igualmente dignas. E não há nada de errado em exercer as duas funções ao mesmo tempo, quando o profissional sabe exercer o seu papel em cada uma das funções separadamente.
III. A independência e a integridade do jornalista, como dos órgãos de imprensa, precisam ser mais que verdadeiras: precisam ser explicitas. Torná-las explícitas não é exibicionismo, é um sinal de respeito ao público.
IV. Cada situação deve ser analisada separadamente. Não se pode generalizar. Não é porque há conflito de interesses que não se possa gerar informação de qualidade.
Analise as afirmativas sobre o release, colocando entre parênteses a letra V, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra F quando se tratar de afirmativa falsa e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) O release surge, no Brasil, como instrumento para divulgar atos, decretos e ações do governo na primeira metade do século XX.
( ) A partir da década de 90, o release transforma-se em um importante instrumento da iniciativa privada para aproximar-se do mercado consumidor.
( ) São critérios para aproveitamento de um release: o interesse público, a exclusividade, a disponibilidade, o fato de ser novidade e a adequação.
( ) O release pode ser definido como material informativo, distribuído aos jornalistas, que se constitui no principal critério para avaliação da qualidade do trabalho desenvolvido pela assessoria.
( ) É o principal instrumento físico de um sistema de informação e
relacionamento entre a organização e a imprensa.