Questões Militares Sobre interpretação de textos em português

Foram encontradas 7.532 questões

Q1337462 Português

Leia atentamente a charge de Calvin:

Imagem associada para resolução da questão


A ideia existente no terceiro quadrinho só não se contrapõe à seguinte passagem do texto 1:

Alternativas
Q1337461 Português
Em 20/08/2014, a Revista Veja destacou, além do texto “Ser Feliz é uma Questão de Cálculo”, a seguinte manchete: “Filósofos e cientistas de todos os tempos celebram a importância da matemática como base e motor do conhecimento.”
Tendo em vista a proposta apresentada pelo Texto 2, analise as reflexões de cientistas e filósofos. A seguir, assinale a alternativa que NÃO está de acordo com o ponto de vista do texto em questão.
Alternativas
Q1337460 Português
O trecho do texto 2, “A nova equação vai levar em conta a, talvez, mais preponderante variável de satisfação ou frustração do ser humano: o outro.” (l. 16 e 17) - levando-se em conta o termo talvez, poderia ser reescrito, sem prejuízo do sentido lógico em:
Alternativas
Q1337459 Português
Observe: “Afinal, desde que nos entendemos por gente, aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo.” (texto 1, l. 3 e 4)
Identifique a alternativa que exemplifica a ideia expressa neste trecho:
Alternativas
Q1337458 Português
Leia atentamente a seguinte afirmação: Partindo do pressuposto que a fórmula matemática apresentada no texto 2,  Imagem associada para resolução da questão


trata-se de um somatório, cuja variável t é determinada pelo grau de satisfação individual mediante os pequenos fatos do cotidiano, pode-se afirmar que quanto maior a variável, maior o resultado da felicidade. Analise as proposições abaixo, retiradas do texto 1 , em relação às ideias apresentadas na afirmação:
I. “Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.”(l. 38 e 39) II. “Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo”. (l. 3 e 4) III. “Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.” (l. 8) IV. “Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes...” (l. 23 e 24)  V. “Agora, viajando com frequência por causa de seu trabalho, ela descobriu que dá pra ser feliz no singular.” (l. 18 e19)
São verdadeiras as proposições:
Alternativas
Q1337457 Português

Leia os trechos abaixo, retiradas dos textos 1 e 2, respectivamente:

I. “... cresceu esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural.” (texto 1, l. 16)

II. “A nova equação vai levar em conta a, talvez, mais preponderante variável de satisfação ou frustração do ser humano: o outro.” (texto 2, l. 16 e 17)

Analise as afirmativas abaixo sobre os excertos apresentados:

1- Nos dois trechos, há uma expectativa quanto a satisfação/frustração em relação ao outro.

2- No trecho I, a felicidade deve ser um bem compartilhado.

3- No trecho II, o outro é considerado a variável primordial para elevar o nível de satisfação do ser humano.

Está(ão) correta(s):


Alternativas
Q1337456 Português

Leia o seguinte trecho do texto 1:

“Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida” (l. 2 e 3)

No contexto, “dar o benefício da dúvida”, significa;

Alternativas
Q1337455 Português
Leia os excertos abaixo retirados do texto 1 e do texto 2, respectivamente:
I. “... cresceu esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural.” (texto 1, l. 16) II. “A nova equação vai levar em conta a, talvez, mais preponderante variável de satisfação ou frustração do ser humano: o outro.” (texto 2, l. 16 e 17) As ideias contidas nos trechos podem ser confirmadas pelas seguintes citações, EXCETO:
Alternativas
Q1337454 Português
A ideia de que a felicidade deve ser vivida, todos os dias e paulatinamente, pode ser comprovada pela seguinte passagem do texto 1, EXCETO: A passagem do texto que confirma a ideia contida nesse período é:
Alternativas
Q1337453 Português

Leia o seguinte trecho do texto 1:

“Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje.” (l. 28 a 31)

O vocábulo “quando”, em destaque, sugere, no contexto:

Alternativas
Q1337432 Português

    Foi uma viagem e tanto. Mercúrio percorreu rapidamente os quase cinco bilhões de quilômetros que o separavam de Plutão. Isso sem olhar para trás, a uma velocidade de cento e oitenta mil quilômetros por hora (eu disse “cento e oitenta mil quilômetros por hora!”) e sem parar nem para um xixizinho. Foram mais de mil dias de viagem incrível através do Sistema Solar. Ele levava na mala o que ainda era um mistério para os planetas — documentos secretíssimos falando de coisas estranhas e perigosas que estavam acontecendo no planeta Terra.

    Assim que entrou na órbita de Plutão, Mercúrio olhou para trás. Lá longe estava o Sol. Já não lhe parecia aquele gigante em chamas que o impressionava. Mesmo assim, era a estrela mais brilhante que ele podia ver daquele ponto do Universo.

    Você já deve ter percebido que esta é uma história de planetas. Para eles, as coisas se passam de maneira um pouco diferente do que para nós. Por exemplo: quando eu disse que a viagem de Mercúrio até Plutão foi rápida, quis dizer que foi rápida para um planeta. Mais de mil dias é um tempo grande para a gente, mas é pequeno para os planetas, pois eles podem viver bilhões de anos.

    Outra coisa diferente nesta história é que o que é mistério para os personagens (os planetas) pode não ser mistério para nós. É possível que você saiba quais as coisas estranhas e perigosas que se passam na Terra. Entretanto, pode ser que não se lembre. Nesse caso, este conto há de refrescar sua memória.

    Mas voltemos a Mercúrio. Como você deve ter aprendido, trata-se do planeta mais próximo do Sol. Por isso, os gases flamejantes quase encostam nele. Lá, a temperatura é tão alta durante o dia que, se houvesse chumbo em sua superfície, derreteria, formando rios e mares metálicos. Mas, para ser sincero, até que Mercúrio gosta desse calorzinho. Ainda mais que, à noite, temperatura cai para -170° C e ele se congela.

    Nosso herói estava muito longe de casa. Fazia frio e a temperatura, próxima de zero absoluto (que é mais frio do que todos os frios), era insuportável. Para Mercúrio, significava resfriado na certa. Acontece que o seu cargo de mensageiro dos planetas o obrigava a cumprir as mais perigosas missões, e não seria um simples resfriado que o impediria de cumprir mais essa.

    Além do mais, resfriado não é novidade. Por causa de seus dias muito compridos e da atmosfera muito rarefeita, que não espalha bem o calor, os dias de Mercúrio são quentíssimos, e as noites, friíssimas. Por isso, mesmo quando descansa em sua órbita, ele vive às voltas com febre, calafrios, nariz escorrendo etc., coisas que quem já teve gripe sabe como são; a gente quer brincar, nadar ou tomar um sorvete e não pode. No caso de Mercúrio é ainda pior, porque ele tem alergia à poeira cósmica, o que sempre vira bronquite. Aí, só com inalação de vento solar.

    — Ô de casa! A-a-atchim! — Pronto, estava resfriado. — Ô de casa! — repetiu. Nada.

    “Por onde anda Plutão?”, perguntou-se.

    Já que Plutão não estava, até pensou em dar uma olhada além das fronteiras do Sistema Solar. A curiosidade era grande. Mas não se atreveu porque lembrou o que tinha acontecido a Netuno. Se um planeta poderoso como Netuno fora tão terrivelmente afetado, o que aconteceria a ele, o pobre mensageiro dos planetas?

    De repente, tudo escureceu. Alguém ou alguma coisa passou em frente ao Sol provocando um eclipse total. Mercúrio entrou em pânico. Tinha que fugir rapidamente. Mas para onde? Não via nada. Súbito, um bafo gelado em seus ouvidos arrepiou-lhe todos os meridianos.

    — Ei, rapaz... Aonde vai com tanta pressa... Cuidado... Vê se olha por onde anda...

    Mercúrio se virou e notou um fraco, mas ameaçador brilho esbranquiçado se aproximando. Era Plutão que sorria horrivelmente, mostrando dentes pontiagudos de metano congelado. O mensageiro tremeu nas bases. [...]

OLIVEIRA, Marcelo. R. L. Encontro de extremos. In: A Reunião dos Planetas. São Paulo: Editora Companhia das Letrinhas, 2006 (com adaptações).

Com base na leitura do texto VI, “Encontro de Extremos”, é correto afirmar que
Alternativas
Q1337431 Português

    Foi uma viagem e tanto. Mercúrio percorreu rapidamente os quase cinco bilhões de quilômetros que o separavam de Plutão. Isso sem olhar para trás, a uma velocidade de cento e oitenta mil quilômetros por hora (eu disse “cento e oitenta mil quilômetros por hora!”) e sem parar nem para um xixizinho. Foram mais de mil dias de viagem incrível através do Sistema Solar. Ele levava na mala o que ainda era um mistério para os planetas — documentos secretíssimos falando de coisas estranhas e perigosas que estavam acontecendo no planeta Terra.

    Assim que entrou na órbita de Plutão, Mercúrio olhou para trás. Lá longe estava o Sol. Já não lhe parecia aquele gigante em chamas que o impressionava. Mesmo assim, era a estrela mais brilhante que ele podia ver daquele ponto do Universo.

    Você já deve ter percebido que esta é uma história de planetas. Para eles, as coisas se passam de maneira um pouco diferente do que para nós. Por exemplo: quando eu disse que a viagem de Mercúrio até Plutão foi rápida, quis dizer que foi rápida para um planeta. Mais de mil dias é um tempo grande para a gente, mas é pequeno para os planetas, pois eles podem viver bilhões de anos.

    Outra coisa diferente nesta história é que o que é mistério para os personagens (os planetas) pode não ser mistério para nós. É possível que você saiba quais as coisas estranhas e perigosas que se passam na Terra. Entretanto, pode ser que não se lembre. Nesse caso, este conto há de refrescar sua memória.

    Mas voltemos a Mercúrio. Como você deve ter aprendido, trata-se do planeta mais próximo do Sol. Por isso, os gases flamejantes quase encostam nele. Lá, a temperatura é tão alta durante o dia que, se houvesse chumbo em sua superfície, derreteria, formando rios e mares metálicos. Mas, para ser sincero, até que Mercúrio gosta desse calorzinho. Ainda mais que, à noite, temperatura cai para -170° C e ele se congela.

    Nosso herói estava muito longe de casa. Fazia frio e a temperatura, próxima de zero absoluto (que é mais frio do que todos os frios), era insuportável. Para Mercúrio, significava resfriado na certa. Acontece que o seu cargo de mensageiro dos planetas o obrigava a cumprir as mais perigosas missões, e não seria um simples resfriado que o impediria de cumprir mais essa.

    Além do mais, resfriado não é novidade. Por causa de seus dias muito compridos e da atmosfera muito rarefeita, que não espalha bem o calor, os dias de Mercúrio são quentíssimos, e as noites, friíssimas. Por isso, mesmo quando descansa em sua órbita, ele vive às voltas com febre, calafrios, nariz escorrendo etc., coisas que quem já teve gripe sabe como são; a gente quer brincar, nadar ou tomar um sorvete e não pode. No caso de Mercúrio é ainda pior, porque ele tem alergia à poeira cósmica, o que sempre vira bronquite. Aí, só com inalação de vento solar.

    — Ô de casa! A-a-atchim! — Pronto, estava resfriado. — Ô de casa! — repetiu. Nada.

    “Por onde anda Plutão?”, perguntou-se.

    Já que Plutão não estava, até pensou em dar uma olhada além das fronteiras do Sistema Solar. A curiosidade era grande. Mas não se atreveu porque lembrou o que tinha acontecido a Netuno. Se um planeta poderoso como Netuno fora tão terrivelmente afetado, o que aconteceria a ele, o pobre mensageiro dos planetas?

    De repente, tudo escureceu. Alguém ou alguma coisa passou em frente ao Sol provocando um eclipse total. Mercúrio entrou em pânico. Tinha que fugir rapidamente. Mas para onde? Não via nada. Súbito, um bafo gelado em seus ouvidos arrepiou-lhe todos os meridianos.

    — Ei, rapaz... Aonde vai com tanta pressa... Cuidado... Vê se olha por onde anda...

    Mercúrio se virou e notou um fraco, mas ameaçador brilho esbranquiçado se aproximando. Era Plutão que sorria horrivelmente, mostrando dentes pontiagudos de metano congelado. O mensageiro tremeu nas bases. [...]

OLIVEIRA, Marcelo. R. L. Encontro de extremos. In: A Reunião dos Planetas. São Paulo: Editora Companhia das Letrinhas, 2006 (com adaptações).

No texto VI, o narrador conta a história de um encontro entre planetas opostos: Mercúrio e Plutão. Com respeito a essa situação, e tendo em vista as características e as ações desses personagens, é correto afirmar que
Alternativas
Q1337430 Português

    Foi uma viagem e tanto. Mercúrio percorreu rapidamente os quase cinco bilhões de quilômetros que o separavam de Plutão. Isso sem olhar para trás, a uma velocidade de cento e oitenta mil quilômetros por hora (eu disse “cento e oitenta mil quilômetros por hora!”) e sem parar nem para um xixizinho. Foram mais de mil dias de viagem incrível através do Sistema Solar. Ele levava na mala o que ainda era um mistério para os planetas — documentos secretíssimos falando de coisas estranhas e perigosas que estavam acontecendo no planeta Terra.

    Assim que entrou na órbita de Plutão, Mercúrio olhou para trás. Lá longe estava o Sol. Já não lhe parecia aquele gigante em chamas que o impressionava. Mesmo assim, era a estrela mais brilhante que ele podia ver daquele ponto do Universo.

    Você já deve ter percebido que esta é uma história de planetas. Para eles, as coisas se passam de maneira um pouco diferente do que para nós. Por exemplo: quando eu disse que a viagem de Mercúrio até Plutão foi rápida, quis dizer que foi rápida para um planeta. Mais de mil dias é um tempo grande para a gente, mas é pequeno para os planetas, pois eles podem viver bilhões de anos.

    Outra coisa diferente nesta história é que o que é mistério para os personagens (os planetas) pode não ser mistério para nós. É possível que você saiba quais as coisas estranhas e perigosas que se passam na Terra. Entretanto, pode ser que não se lembre. Nesse caso, este conto há de refrescar sua memória.

    Mas voltemos a Mercúrio. Como você deve ter aprendido, trata-se do planeta mais próximo do Sol. Por isso, os gases flamejantes quase encostam nele. Lá, a temperatura é tão alta durante o dia que, se houvesse chumbo em sua superfície, derreteria, formando rios e mares metálicos. Mas, para ser sincero, até que Mercúrio gosta desse calorzinho. Ainda mais que, à noite, temperatura cai para -170° C e ele se congela.

    Nosso herói estava muito longe de casa. Fazia frio e a temperatura, próxima de zero absoluto (que é mais frio do que todos os frios), era insuportável. Para Mercúrio, significava resfriado na certa. Acontece que o seu cargo de mensageiro dos planetas o obrigava a cumprir as mais perigosas missões, e não seria um simples resfriado que o impediria de cumprir mais essa.

    Além do mais, resfriado não é novidade. Por causa de seus dias muito compridos e da atmosfera muito rarefeita, que não espalha bem o calor, os dias de Mercúrio são quentíssimos, e as noites, friíssimas. Por isso, mesmo quando descansa em sua órbita, ele vive às voltas com febre, calafrios, nariz escorrendo etc., coisas que quem já teve gripe sabe como são; a gente quer brincar, nadar ou tomar um sorvete e não pode. No caso de Mercúrio é ainda pior, porque ele tem alergia à poeira cósmica, o que sempre vira bronquite. Aí, só com inalação de vento solar.

    — Ô de casa! A-a-atchim! — Pronto, estava resfriado. — Ô de casa! — repetiu. Nada.

    “Por onde anda Plutão?”, perguntou-se.

    Já que Plutão não estava, até pensou em dar uma olhada além das fronteiras do Sistema Solar. A curiosidade era grande. Mas não se atreveu porque lembrou o que tinha acontecido a Netuno. Se um planeta poderoso como Netuno fora tão terrivelmente afetado, o que aconteceria a ele, o pobre mensageiro dos planetas?

    De repente, tudo escureceu. Alguém ou alguma coisa passou em frente ao Sol provocando um eclipse total. Mercúrio entrou em pânico. Tinha que fugir rapidamente. Mas para onde? Não via nada. Súbito, um bafo gelado em seus ouvidos arrepiou-lhe todos os meridianos.

    — Ei, rapaz... Aonde vai com tanta pressa... Cuidado... Vê se olha por onde anda...

    Mercúrio se virou e notou um fraco, mas ameaçador brilho esbranquiçado se aproximando. Era Plutão que sorria horrivelmente, mostrando dentes pontiagudos de metano congelado. O mensageiro tremeu nas bases. [...]

OLIVEIRA, Marcelo. R. L. Encontro de extremos. In: A Reunião dos Planetas. São Paulo: Editora Companhia das Letrinhas, 2006 (com adaptações).

Os textos V (cartum) e VI (“Encontro de extremos”) apresentam pontos em comum, portanto, é correto afirmar que ambos
Alternativas
Q1337428 Português
No cartum (texto V), percebe-se o aparecimento da expressão “um dia” em dois momentos distintos: o primeiro, numa espécie de introdução para o diálogo entre os personagens; e o segundo, na fala de um dos protagonistas, dentro do balão. Quanto ao uso dessa expressão, está correto afirmar que
Alternativas
Q1337426 Português
Entre o 1º e o 2º quadrinho, a professora é transformada, pela imaginação de Calvin (Cosmonauta Spiff), em alienígena. Isso se dá pelo fato de Calvin
Alternativas
Q1337425 Português
No último quadrinho, a fala da professora em relação ao personagem Calvin demonstra
Alternativas
Q1337424 Português
No 3º quadrinho, as palavras “audaciosa escapada” podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido, respectivamente, pelos termos:
Alternativas
Q1337423 Português
Na tirinha, o efeito de humor é provocado
Alternativas
Q1337421 Português

TEXTO III

CRIANÇAS SE APAIXONAM MAIS POR CIÊNCIA QUANDO CONHECEM AS DIFICULDADES DE CIENTISTAS FAMOSOS

Pesquisa publicada recentemente mostrou que jovens precisam entender que o avanço científico ao longo dos anos dependeu de muito esforço

    Se você está se esforçando muito para atingir um objetivo que parece inalcançável, a última coisa que deseja ouvir é a história de alguém que conseguiu o que você busca com facilidade. É o mesmo que se gabar por ter subido no pódio de uma maratona para uma pessoa que está saindo do sedentarismo* e ainda mal consegue correr uma quadra.

    Parece apenas uma atitude educada, mas não é. Um estudo publicado recentemente por pesquisadores patrocinados pela Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos revelou que crianças que conhecem apenas o sucesso dos cientistas tendem a se interessar menos por ciência.

    Ou seja, em vez de comentar somente sobre o sucesso das pesquisas de nomes como Albert Einstein e Marie Curie, os professores precisam fazer com que os alunos conheçam as dificuldades pelas quais os cientistas passaram.

    Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram o comportamento de 400 alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio de escolas de bairros mais pobres de Nova York. Os estudantes foram divididos em três grupos: o primeiro grupo leria somente sobre as conquistas de cientistas famosos; o segundo, sobre alguns problemas pessoais que estes profissionais enfrentaram, como a escolha de Einstein de se recusar a voltar à Alemanha quando Hitler assumiu o poder; e o terceiro grupo conheceria também os processos e dificuldades que os cientistas tiveram de superar no caminho de suas maiores descobertas. No texto sobre Marie Curie, por exemplo, havia o seguinte trecho:

“Era frustrante ver a quantidade de experimentos que falhava. Mesmo assim, Curie não se desanimou. Em vez de ficar cabisbaixa, ela voltava a investigar a parte do processo que dera errado e tentava de novo e de novo e de novo. Ela chegou a trabalhar por horas e dias a fio com o objetivo de solucionar os desafios e aprender com os erros. Curie sabia que o caminho do progresso não era fácil, tanto é que, futuramente, disse: ‘nunca cedi a nenhuma dificuldade’”.

    Seis semanas após as leituras, os jovens do segundo e terceiro grupo tiveram uma melhora considerável em suas notas nas aulas de Ciências. Os que tinham notas baixas foram os que mostraram maior avanço.

    Já os alunos que fizeram parte do primeiro grupo concordaram, em sua maioria, que cientistas como Einstein e Curie tinham um talento natural para a ciência, ignorando a persistência necessária para que eles atingissem seus objetivos científicos.

    Os pesquisadores concluem que é preciso melhorar a narrativa sobre as vidas de grandes personalidades. Somente dizer aos estudantes que Einstein desenvolveu a Teoria da Relatividade é ignorar todo o esforço que ele fez para confirmar sua tese. E isso, segundo o estudo, não se aplica só aos laboratórios. Quem conhece unicamente o primeiro voo do 14-Bis, desconhece os muitos e muitos voos experimentais que Santos Dumont fez e que deram errado. Histórias de sucesso são divertidas e motivadoras, mas relatos de como o sucesso foi alcançado podem ser ainda mais

O trecho “Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram o comportamento de 400 alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio de escolas de bairros mais pobres de Nova York” pode ser reescrito, sem prejuízo para o sentido, da seguinte forma:
Alternativas
Q1337420 Português

TEXTO III

CRIANÇAS SE APAIXONAM MAIS POR CIÊNCIA QUANDO CONHECEM AS DIFICULDADES DE CIENTISTAS FAMOSOS

Pesquisa publicada recentemente mostrou que jovens precisam entender que o avanço científico ao longo dos anos dependeu de muito esforço

    Se você está se esforçando muito para atingir um objetivo que parece inalcançável, a última coisa que deseja ouvir é a história de alguém que conseguiu o que você busca com facilidade. É o mesmo que se gabar por ter subido no pódio de uma maratona para uma pessoa que está saindo do sedentarismo* e ainda mal consegue correr uma quadra.

    Parece apenas uma atitude educada, mas não é. Um estudo publicado recentemente por pesquisadores patrocinados pela Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos revelou que crianças que conhecem apenas o sucesso dos cientistas tendem a se interessar menos por ciência.

    Ou seja, em vez de comentar somente sobre o sucesso das pesquisas de nomes como Albert Einstein e Marie Curie, os professores precisam fazer com que os alunos conheçam as dificuldades pelas quais os cientistas passaram.

    Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram o comportamento de 400 alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio de escolas de bairros mais pobres de Nova York. Os estudantes foram divididos em três grupos: o primeiro grupo leria somente sobre as conquistas de cientistas famosos; o segundo, sobre alguns problemas pessoais que estes profissionais enfrentaram, como a escolha de Einstein de se recusar a voltar à Alemanha quando Hitler assumiu o poder; e o terceiro grupo conheceria também os processos e dificuldades que os cientistas tiveram de superar no caminho de suas maiores descobertas. No texto sobre Marie Curie, por exemplo, havia o seguinte trecho:

“Era frustrante ver a quantidade de experimentos que falhava. Mesmo assim, Curie não se desanimou. Em vez de ficar cabisbaixa, ela voltava a investigar a parte do processo que dera errado e tentava de novo e de novo e de novo. Ela chegou a trabalhar por horas e dias a fio com o objetivo de solucionar os desafios e aprender com os erros. Curie sabia que o caminho do progresso não era fácil, tanto é que, futuramente, disse: ‘nunca cedi a nenhuma dificuldade’”.

    Seis semanas após as leituras, os jovens do segundo e terceiro grupo tiveram uma melhora considerável em suas notas nas aulas de Ciências. Os que tinham notas baixas foram os que mostraram maior avanço.

    Já os alunos que fizeram parte do primeiro grupo concordaram, em sua maioria, que cientistas como Einstein e Curie tinham um talento natural para a ciência, ignorando a persistência necessária para que eles atingissem seus objetivos científicos.

    Os pesquisadores concluem que é preciso melhorar a narrativa sobre as vidas de grandes personalidades. Somente dizer aos estudantes que Einstein desenvolveu a Teoria da Relatividade é ignorar todo o esforço que ele fez para confirmar sua tese. E isso, segundo o estudo, não se aplica só aos laboratórios. Quem conhece unicamente o primeiro voo do 14-Bis, desconhece os muitos e muitos voos experimentais que Santos Dumont fez e que deram errado. Histórias de sucesso são divertidas e motivadoras, mas relatos de como o sucesso foi alcançado podem ser ainda mais

Assinale a alternativa que resume o objetivo do estudo citado no texto III.
Alternativas
Respostas
2201: D
2202: C
2203: B
2204: A
2205: E
2206: B
2207: E
2208: E
2209: A
2210: D
2211: D
2212: D
2213: B
2214: A
2215: A
2216: E
2217: B
2218: C
2219: E
2220: C