Questões Militares de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
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trata-se de um somatório, cuja variável t é determinada pelo grau de satisfação individual mediante os pequenos fatos do cotidiano, pode-se afirmar que quanto maior a variável, maior o resultado da felicidade. Analise as proposições abaixo, retiradas do texto 1 , em relação às ideias apresentadas na afirmação:
I. “Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.”(l. 38 e 39) II. “Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo”. (l. 3 e 4) III. “Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.” (l. 8) IV. “Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes...” (l. 23 e 24) V. “Agora, viajando com frequência por causa de seu trabalho, ela descobriu que dá pra ser feliz no singular.” (l. 18 e19)
São verdadeiras as proposições:
TEXTO I
Quanto à finalidade dos textos I, II e III, é correto afirmar que
TEXTO I
A análise comparativa entre os textos I, II e III permite afirmar que
Introdução: Leia atentamente o texto 2 e responda à questão, assinalando a única alternativa correta.
Esta ilustração pertence à primeira edição de Alice no País das Maravilhas e foi feita por John
Tenniel. O ilustrador buscou captar o universo maravilhoso que Lewis Carroll concedeu às
aventuras da pequena Alice.
As personagens da figurinha acima estão brincando com um instrumento musical, chamado berimbau. Em relação aos movimentos da capoeira feitos por uma das personagens, a frase do texto 1 que mais se aproxima na interpretação com esta figurinha é:
(SOUZA, Maurício de. Almanaque Historinhas de uma página Turma da Mônica.
São Paulo: Editora Abril, Ed. nº 9, fev. 2014.)
Sobre o TEXTO VI, responda à questão.
Na segunda tirinha, Cebolinha xinga o coelhinho da Mônica. A explicação para a
atitude de Cebolinha no último quadrinho é que ele
Sobre o texto III, responda à questão.
Segundo o TEXTO III, a Lego foi criticada por usuários dos seus brinquedos por
No 2º quadrinho, a fala do Recruta Zero – “Se ele não dissesse...” – apresenta uma oração subordinada, cuja oração principal está subentendida. O verbo da oração cipal, nesse caso, resulta da representação de uma ação que
Na tira do Recruta Zero, o humor também decorre da confluência das duas formas
de linguagem -a verbal e a não verbal. Nesse caso, a expressão fisionômica das
personagens reforça a comicidade, centrada na ideia de que
A história em quadrinhos é um gênero em que a linguagem verbal e a não verbal se
complementam na realização do processo comunicativo. Na tira, as duas formas de
linguagem conduzem ao efeito de humor, que consiste no
Com base no texto, responda a questão.
Essa história em quadrinhos se comunica com o leitor por meio de palavras e imagens. Observando a
fala de Calvin no primeiro e no último quadrinho, é correto perceber que ele expressa, respectivamente,
Texto 2
Os dois textos 1 e 2, com enfoques diferentes, abordam um mesmo problema, que se refere ao mosquito da dengue. Considerando a relação entre eles, verifica-se que têm em comum o fato de que:
Texto 2
Leia as frases abaixo retiradas dos texto 1 e 2 e, em seguida, identifique a alternativa correta, considerando a distinção de um fato e de uma opinião.
I. Melhor não mexer nos vasos da mamãe, ela tem o maior ciúme das plantas!” ( Texto l)
-> Fato
II. “Em alguns vasos com bromélias, por exemplo, as crianças balançaram com cuidado as folhas para tirar a água.” (Texto l) -> Opinião
III. “O cuidado para evitar a sua proliferação deve ser feito por todos”. ( Texto 2)-^ Fato
IV. “Quando diagnosticadas e tratadas ainda no início, a dengue, a zika e a chikungunya têm bom prognóstico e geralmente são curadas sem apresentar evoluções mais graves ou sequelas”.( Texto 2) -> Opinião
V. “A dengue, a zika e a chikungunya são três doenças que circulam no Brasil transmitidas pelo mesmo vetor: o mosquito Aedes aegypti” (texto 2) -> Fato
VI. “ Ele até que é bonitinho” (Texto l) ->Fato
Leia o trecho abaixo, de Relato de um certo oriente, de Milton Hatoum:
No meu íntimo, creio que deixei a família e a cidade também por não suportar a convivência estúpida com os serviçais. Lembro Dorner dizer que o privilégio aqui no norte não decorre apenas da posse de riquezas.
– Aqui reina uma forma estranha de escravidão – opinava Dorner. – A humilhação e a ameaça são o açoite; a comida e a integração ilusória à família do senhor são as correntes e golilhas.
Havia alguma verdade nesta sentença.
(HATOUM, Milton. Relato de um certo oriente. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 88.)
A respeito desse romance, considere as seguintes afirmativas:
1. Quem narra essa parte do relato é Hakim, filho preferido de Emilie, a quem ela ensinou o árabe na infância e que muito jovem se mudaria para o Sul do Brasil, jamais vendo a mãe novamente.
2. Dorner é um comerciante alemão, concorrente da loja da família de Emilie, a Parisiense, mas que se mantivera próximo à família por sua antiga amizade com Emir, o irmão suicida da matriarca.
3. O julgamento de Dorner, com o qual o narrador concorda, é injusto, e o tratamento cordial que toda a família de Emilie dedica à serviçal Anastácia Socorro é prova desse equívoco.
4. A referência à escravidão permite que se localize a ação de Relato de um certo oriente no final do século XIX, período em que o Ciclo da Borracha atraiu imigrantes para a região Norte.
Assinale a alternativa correta.
O romance Nove noites apresenta o antropólogo Buel Quain como um aluno da antropóloga estadunidense Ruth Benedict. Ambos são personagens reais e atuaram, efetivamente, como pesquisadores da área. A tentativa de representar aspectos ligados aos povos indígenas retoma uma temática da Literatura Brasileira presente, ao menos, desde a poesia de Gonçalves Dias e de outros indianistas anteriores e posteriores a ele. Considerando isso, leia o trecho abaixo, extraído de um ensaio de Ruth Benedict, originalmente publicado em 1934:
Nem a razão para usar as sociedades primitivas para discutir as formas sociais tem necessária relação com uma volta romântica ao primitivo. Essa razão não existe com o espírito de poetizar os povos mais simples. Existem muitos modos pelos quais a cultura de um ou outro povo nos atrai fortemente nesta era de padrões heterogêneos e de tumulto mecânico confuso. Mas não é por meio de um regresso aos ideais preservados para nós pelos povos primitivos que a nossa sociedade poderá curar-se de suas moléstias. O utopismo romântico que se dirige aos primitivos mais simples, por mais atraente que seja, às vezes tanto pode ser no estudo etnológico, um empecilho como um auxílio.
BENEDICT, Ruth: “A ciência do costume”. PIERSON, Donald. 1970. Estudos de organização social: leituras de sociologia e antropologia social. Tomo II. Tradução de Olga Dória. São Paulo: Martins. p. 497-513.)
Considerando a leitura integral de Nove Noites e a leitura do trecho extraído da obra da antropóloga, assinale a alternativa em que a representação dos “povos primitivos” é condicionada pelo que a autora denomina de “utopismo romântico”, ou, segundo definição dela mesma, o “espírito de poetizar os povos mais simples”.
Com base na análise dos versos acima e na leitura integral de O Uraguai e de Os últimos cantos, considere as seguintes afirmativas:
1. Embora as “Poesias Americanas” tenham alcançado grande destaque nas leituras posteriores da obra de Gonçalves Dias, em Últimos Cantos elas ocupam um espaço menor do que o conjunto das outras duas partes: “Poesias Diversas” e “Hinos”.
2. No poema “O gigante de pedra”, é a montanha, da sua altura, quem assiste aos acontecimentos da história. Os versos acima citados de O Uraguai, por sua vez, adotam a perspectiva do olhar humano para descrever a natureza que se descortina do alto de uma montanha.
3. O hino “A tempestade” recria em seus versos os efeitos do fenômeno atmosférico que deslumbra o poeta. Nas três estrofes citadas, podem-se perceber os recursos poéticos utilizados: métrica crescente, esquema de rimas diferente a cada estrofe, adjetivos e verbos que vão do claro ao escuro, do tranquilo ao agitado.
4. A reiteração sonora do verbo “tornar”, na mesma posição dos versos iniciais da estrofe 5 de “O Gigante de Pedra”, marca a variação das estações do ano, sendo que a mesma característica é atribuída à montanha na estrofe seguinte e ao longo de todo o poema.
5. A partir de acidentes geográficos de localização precisa, a cadeia de montanhas localizada na atual cidade do Rio de Janeiro e o rio Uruguai, localizado na fronteira sul do país, “O Gigante de Pedra” e O Uraguai narram um episódio específico e datado da história brasileira.
Assinale a alternativa correta.
Leia o trecho abaixo, extraído de Sagarana, de João Guimarães Rosa:
Estremecem, amarelas, as flores da aroeira. Há um frêmito nos caules rosados da erva-de-sapo. A erva-de-anum crispa as folhas, longas, como folhas de mangueira. Trepidam, sacudindo as estrelinhas alaranjadas, os ramos da vassourinha. Tirita a mamona, de folhas peludas, como o corselete de um caçununga, brilhando em verde-azul! A pitangueira se abala, do jarrete à grimpa. E o açoita-cavalos derruba frutinhas fendilhadas, entrando em convulsões. – Mas, meu Deus, como isto é bonito! Que lugar bonito p’r’a gente deitar no chão e se acabar!... É o mato, todo enfeitado, tremendo também com a sezão.
(GUIMARÃES ROSA. “Sarapalha”. Sagarana. Obra completa (vol. 1). Nova Aguilar, 1994. p. 295.)
O trecho extraído do conto “Sarapalha”, do livro Sagarana, de Guimarães Rosa, exemplifica um aspecto que está presente em todos os contos do mesmo livro. Assinale a alternativa que reconhece esse aspecto de forma adequada.
O texto a seguir é referência para a questão .
Por que as lhamas podem guardar o segredo para combater a gripe
Cientistas americanos recrutaram uma curiosa aliada para desenvolver tratamentos contra a gripe: a lhama. O sangue desse animal sul-americano foi utilizado para produzir uma nova terapia com anticorpos que têm o potencial de combater todos os tipos de gripe.
A gripe é uma das doenças mais hábeis na hora de mudar de forma. Constantemente, modifica sua aparência para despistar nosso sistema imunológico. Isso explica porque as vacinas nem sempre são efetivas e, a cada inverno, é necessário receber uma nova injeção para prevenir a doença.
Por isso, a ciência está à procura de uma forma de acabar com todos os tipos de gripe, não importando de qual cepa provenha ou o quanto possa sofrer mutações. É aí que entra a lhama.
Esses animais, nativos dos Andes, têm anticorpos incrivelmente pequenos em comparação com os dos humanos.
Os anticorpos são as armas do sistema imunológico, e aderem às proteínas que sobressaem na superfície dos vírus. Os anticorpos humanos tendem a atacar as pontas dessas proteínas, _______ essa é a parte em que o vírus da gripe muda com mais rapidez. _______ os anticorpos da lhama, com seu tamanho diminuto, conseguem atacar as partes do vírus da gripe que não sofrem mutação.
Uma equipe do Instituto Scripps, nos Estados Unidos, infectou lhamas com múltiplos tipos de gripe, para estimular uma resposta do seu sistema imunológico. Em seguida, analisou o sangue dos animais, procurando pelos anticorpos mais potentes, que poderiam atacar uma ampla variedade de vírus. Os cientistas, _______, identificaram quatro anticorpos das lhamas. Depois, começaram a desenvolver um anticorpo sintético, que une elementos desses quatro tipos.
O trabalho, que foi publicado na revista científica Science, ainda está em estágios muito iniciais. A equipe de cientistas pretende realizar mais experimentos antes de fazer testes com humanos. “Ter um tratamento que possa funcionar contra uma variedade de cepas diferentes do vírus da gripe é algo muito desejado. É o Santo Graal da gripe”, afirma o professor Jonathan Ball, da Universidade de Nottingham.
(James Gallagher, Correspondente de Saúde e Ciência, BBC News. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-46101443?ocid=socialflow_ facebook&fbclid=IwAR1Bj0yRbAN1yzVPG9X8H0KC2B5I59XTXbPwX7w0kk9O4kfMIop3H-wjmIY. Acesso em 07/07/2019. Adaptado.)