Questões Militares
Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
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O lado amargo dos adoçantes
O consumo de bebidas com alto teor de açúcar está ligado ao surgimento de obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares. Agora, troque o ‘com alto teor de açúcar’ por ‘dietéticas’, e tudo continua sendo verdade. Mas desconhecido do público.
Esse alerta está em artigo de opinião de Susan Swithers, da Universidade Purdue (EUA), na revista Trends in Endocrinology & Metabolism, escrito com base em uma ampla revisão de literatura científica.
s pessoas trocam bebidas açucaradas por aquelas com adoçantes, achando que irão perder peso e prevenir doenças. E muitos profissionais de saúde prescrevem a troca de açúcar por adoçante.
Para argumentar contra essa crença, Swithers cita experimentos feitos com camundongos alimentados por comidas com adoçantes. Esses roedores acabam comendo muito mais do que deviam e, consequentemente, engordando.
Esse fato pode ser percebido em humanos que consomem com frequência adoçantes; esse produto parece não agir nos centros de prazer do cérebro onde normalmente age o açúcar. Como compensação, pessoas que consomem muito adoçante acabam abusando de doces e carboidratos, consumindo-os em maior quantidade do que uma pessoa que não usa adoçante.
A recomendação de saúde pública para limitar o consumo de açúcares precisa ser expandida para a ingestão de todos os tipos de adoçante.
(Revista Ciência Hoje – agosto de 2013, Cássio Leite Vieira – adaptado)
O lado amargo dos adoçantes
O consumo de bebidas com alto teor de açúcar está ligado ao surgimento de obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares. Agora, troque o ‘com alto teor de açúcar’ por ‘dietéticas’, e tudo continua sendo verdade. Mas desconhecido do público.
Esse alerta está em artigo de opinião de Susan Swithers, da Universidade Purdue (EUA), na revista Trends in Endocrinology & Metabolism, escrito com base em uma ampla revisão de literatura científica.
s pessoas trocam bebidas açucaradas por aquelas com adoçantes, achando que irão perder peso e prevenir doenças. E muitos profissionais de saúde prescrevem a troca de açúcar por adoçante.
Para argumentar contra essa crença, Swithers cita experimentos feitos com camundongos alimentados por comidas com adoçantes. Esses roedores acabam comendo muito mais do que deviam e, consequentemente, engordando.
Esse fato pode ser percebido em humanos que consomem com frequência adoçantes; esse produto parece não agir nos centros de prazer do cérebro onde normalmente age o açúcar. Como compensação, pessoas que consomem muito adoçante acabam abusando de doces e carboidratos, consumindo-os em maior quantidade do que uma pessoa que não usa adoçante.
A recomendação de saúde pública para limitar o consumo de açúcares precisa ser expandida para a ingestão de todos os tipos de adoçante.
(Revista Ciência Hoje – agosto de 2013, Cássio Leite Vieira – adaptado)
Pode-se dizer do título do texto acima que
I- tem caráter provocativo, objetivando ironizar a escolha que se faz pelo uso de adoçantes.
II- usa linguagem denotativa para alertar sobre os malefícios da ingestão de adoçantes.
III- a contradição que estabelece na esfera do pensamento valoriza a sentença.
Está correto o que se afirma apenas em
Colesterol: um inimigo à espreita
Já faz tempo que o colesterol deixou de ser uma preocupação apenas de quem está em guerra com a balança. Esse tipo de gordura, presente em todas as células do corpo, pode, quando em excesso, obstruir as artérias de homens e mulheres em qualquer idade, levando a doenças cardiovasculares.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, 40% dos brasileiros estão com colesterol alto e cerca de 300.000 pessoas morrem todos os anos em consequência de doenças cardiovasculares, a maior causa de mortalidade no país. E não é só isso: pesquisa do Ibope, “Coração sob controle”, aponta que mais de 60% dos brasileiros não conhecem a sua taxa de colesterol. Controlar os níveis dessa gordura no organismo é crucial para quem quer levar uma vida mais saudável. A boa notícia é que, com simples atitudes e algumas mudanças de hábito, na maioria dos casos, é possível driblar esse inimigo!
Praticar atividade física moderada de 30 a 60 minutos, três a seis vezes por semana, faz com que o corpo aumente os níveis de colesterol bom no sangue, o HDL. Ele transporta o colesterol ruim, o LDL, para o fígado, evitando seu acúmulo nas artérias. Mesmo sendo amplamente divulgada a importância da atividade física, pesquisa do Ibope mostra que 74% dos brasileiros com mais de 40 anos não praticam exercícios regularmente!
Apesar de 84% dos brasileiros afirmarem que estão dispostos a melhorar seus hábitos alimentares, de acordo com o Ibope, 72% não consomem até seis porções diárias de frutas e legumes, que aumentam os níveis de HDL no sangue.
(Revista Saúde é vital, nov./2012 – adaptado)
Colesterol: um inimigo à espreita
Já faz tempo que o colesterol deixou de ser uma preocupação apenas de quem está em guerra com a balança. Esse tipo de gordura, presente em todas as células do corpo, pode, quando em excesso, obstruir as artérias de homens e mulheres em qualquer idade, levando a doenças cardiovasculares.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, 40% dos brasileiros estão com colesterol alto e cerca de 300.000 pessoas morrem todos os anos em consequência de doenças cardiovasculares, a maior causa de mortalidade no país. E não é só isso: pesquisa do Ibope, “Coração sob controle”, aponta que mais de 60% dos brasileiros não conhecem a sua taxa de colesterol. Controlar os níveis dessa gordura no organismo é crucial para quem quer levar uma vida mais saudável. A boa notícia é que, com simples atitudes e algumas mudanças de hábito, na maioria dos casos, é possível driblar esse inimigo!
Praticar atividade física moderada de 30 a 60 minutos, três a seis vezes por semana, faz com que o corpo aumente os níveis de colesterol bom no sangue, o HDL. Ele transporta o colesterol ruim, o LDL, para o fígado, evitando seu acúmulo nas artérias. Mesmo sendo amplamente divulgada a importância da atividade física, pesquisa do Ibope mostra que 74% dos brasileiros com mais de 40 anos não praticam exercícios regularmente!
Apesar de 84% dos brasileiros afirmarem que estão dispostos a melhorar seus hábitos alimentares, de acordo com o Ibope, 72% não consomem até seis porções diárias de frutas e legumes, que aumentam os níveis de HDL no sangue.
(Revista Saúde é vital, nov./2012 – adaptado)
Colesterol: um inimigo à espreita
Já faz tempo que o colesterol deixou de ser uma preocupação apenas de quem está em guerra com a balança. Esse tipo de gordura, presente em todas as células do corpo, pode, quando em excesso, obstruir as artérias de homens e mulheres em qualquer idade, levando a doenças cardiovasculares.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, 40% dos brasileiros estão com colesterol alto e cerca de 300.000 pessoas morrem todos os anos em consequência de doenças cardiovasculares, a maior causa de mortalidade no país. E não é só isso: pesquisa do Ibope, “Coração sob controle”, aponta que mais de 60% dos brasileiros não conhecem a sua taxa de colesterol. Controlar os níveis dessa gordura no organismo é crucial para quem quer levar uma vida mais saudável. A boa notícia é que, com simples atitudes e algumas mudanças de hábito, na maioria dos casos, é possível driblar esse inimigo!
Praticar atividade física moderada de 30 a 60 minutos, três a seis vezes por semana, faz com que o corpo aumente os níveis de colesterol bom no sangue, o HDL. Ele transporta o colesterol ruim, o LDL, para o fígado, evitando seu acúmulo nas artérias. Mesmo sendo amplamente divulgada a importância da atividade física, pesquisa do Ibope mostra que 74% dos brasileiros com mais de 40 anos não praticam exercícios regularmente!
Apesar de 84% dos brasileiros afirmarem que estão dispostos a melhorar seus hábitos alimentares, de acordo com o Ibope, 72% não consomem até seis porções diárias de frutas e legumes, que aumentam os níveis de HDL no sangue.
(Revista Saúde é vital, nov./2012 – adaptado)
"Só as obedece como e quando bem entende. "Assim faço a diferença", costuma dizer. Mas não é nem um pouco egoísta." (1° parágrafo)
Assinale a única opção que apresenta construção de estilo diverso do trecho destacado acima, transcrita do texto I.
"Se essa dialética parece complicada para você, cidadão do século XXI, imagine para as tribos primitivas que viveram muitos séculos antes de Cristo". (3° parágrafo, texto I)
A ideia contida no trecho acima, sobretudo na palavra em destaque, encontra-se nos fragmentos abaixo, referentes ao texto I, exceto em:
Analise as assertivas a seguir a respeito do texto I e marque a alternativa correta:
I. A personificação do zero dá um caráter lúdico à história narrada.
II. A origem da palavra zero remete a ideias tais como: vazio, esterilidade e morte.
III. Os indianos foram os primeiros a usar matematicamente o conceito do zero.
A distribuição da água no planeta
Dois terços da Terra são cobertos por água, mas 97,5% desse volume é salgado. Dos 2,5% da água que é doce, quase dois terços estão congelados nas calotas polares. A maior parte do que sobra se esconde no subsolo e não é de acesso fácil. O que está pronto para uso humano fica sobretudo nos rios e lagos e significa 0,4% da água doce do planeta. Mas nem essa porção está totalmente disponível. Para que não se esgotem os recursos, é preciso usar no máximo a mesma quantidade de água renovada pelas chuvas, dentro de um ciclo natural do qual participam os oceanos, a atmosfera, as florestas e as demais coberturas vegetais do planeta. (...)
Relatórios internacionais recentes afirmam que a falta de alimentos já é uma realidade global. No futuro, a situação poderá ser ainda mais crítica, se não houver água. (...) Para nutrir a população mundial crescente, será necessário duplicar a atual produção de comida. Isso exigirá um aumento de pelo menos 14% na retirada de água para irrigar lavouras. Além do uso intensivo de água, há o risco de impactos negativos, como a ameaça de mais desmatamento, poluição por agrotóxicos e erosão dos solos.
ADEODATO, Sérgio. Guia do Estudante: Atualidades e vestibular.
Abril: São Paulo, 2009 (texto adaptado).
A distribuição da água no planeta
Dois terços da Terra são cobertos por água, mas 97,5% desse volume é salgado. Dos 2,5% da água que é doce, quase dois terços estão congelados nas calotas polares. A maior parte do que sobra se esconde no subsolo e não é de acesso fácil. O que está pronto para uso humano fica sobretudo nos rios e lagos e significa 0,4% da água doce do planeta. Mas nem essa porção está totalmente disponível. Para que não se esgotem os recursos, é preciso usar no máximo a mesma quantidade de água renovada pelas chuvas, dentro de um ciclo natural do qual participam os oceanos, a atmosfera, as florestas e as demais coberturas vegetais do planeta. (...)
Relatórios internacionais recentes afirmam que a falta de alimentos já é uma realidade global. No futuro, a situação poderá ser ainda mais crítica, se não houver água. (...) Para nutrir a população mundial crescente, será necessário duplicar a atual produção de comida. Isso exigirá um aumento de pelo menos 14% na retirada de água para irrigar lavouras. Além do uso intensivo de água, há o risco de impactos negativos, como a ameaça de mais desmatamento, poluição por agrotóxicos e erosão dos solos.
ADEODATO, Sérgio. Guia do Estudante: Atualidades e vestibular.
Abril: São Paulo, 2009 (texto adaptado).
A distribuição da água no planeta
Dois terços da Terra são cobertos por água, mas 97,5% desse volume é salgado. Dos 2,5% da água que é doce, quase dois terços estão congelados nas calotas polares. A maior parte do que sobra se esconde no subsolo e não é de acesso fácil. O que está pronto para uso humano fica sobretudo nos rios e lagos e significa 0,4% da água doce do planeta. Mas nem essa porção está totalmente disponível. Para que não se esgotem os recursos, é preciso usar no máximo a mesma quantidade de água renovada pelas chuvas, dentro de um ciclo natural do qual participam os oceanos, a atmosfera, as florestas e as demais coberturas vegetais do planeta. (...)
Relatórios internacionais recentes afirmam que a falta de alimentos já é uma realidade global. No futuro, a situação poderá ser ainda mais crítica, se não houver água. (...) Para nutrir a população mundial crescente, será necessário duplicar a atual produção de comida. Isso exigirá um aumento de pelo menos 14% na retirada de água para irrigar lavouras. Além do uso intensivo de água, há o risco de impactos negativos, como a ameaça de mais desmatamento, poluição por agrotóxicos e erosão dos solos.
ADEODATO, Sérgio. Guia do Estudante: Atualidades e vestibular.
Abril: São Paulo, 2009 (texto adaptado).
“Outra coisa que me intriga é não saber a medida exata de ‘um minutinho’; estrelas no céu, gotas de água no mar, a extensão do universo, nada disso se compara ao incalculável minutinho. ‘policial’, vou deixar o carro aqui só um minutinho’. Pronto! Foi-se a ordem natural das coisas. Um dia tem 24 horas, um ano tem doze meses e a copa é a cada quatro anos, mas a porcaria do ‘minutinho’ ninguém sabe.”
(http://www.diariodeumpm.net/2010/03/17/desculpas-inusitadas-paranao-ser-multado)
“Outra coisa que me intriga é não saber a medida exata de ‘um minutinho’; estrelas no céu, gotas de água no mar, a extensão do universo, nada disso se compara ao incalculável minutinho. ‘policial’, vou deixar o carro aqui só um minutinho’. Pronto! Foi-se a ordem natural das coisas. Um dia tem 24 horas, um ano tem doze meses e a copa é a cada quatro anos, mas a porcaria do ‘minutinho’ ninguém sabe.”
(http://www.diariodeumpm.net/2010/03/17/desculpas-inusitadas-paranao-ser-multado)
“Talvez tenha acabado o verão. Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol é muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão.
Estamos tranquilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os veteranos fazem a guerra. Estivemos atentos à lua e ao mar; suamos nosso corpo; contemplamos as evoluções de nossas mulheres, pois sabemos o quanto é perigoso para elas o verão.”
(Rubem Braga: O desaparecido, in A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967.)
Leia atentamente as assertivas a seguir, todas referentes ao texto 3 desta prova.
I – A partir de conceitos matemáticos construiu-se uma narrativa poética em terceira pessoa cujo tema é a traição numa relação amorosa.
II – O adjetivo ordinária (V. 63) está carregado de um tom moralizante e deixa entrever um juízo de valor relativo ao comportamento feminino no relacionamento entre a Hipotenusa e o Quociente.
III – É coerente com o tom moralizante da Poesia Matemática associar o nome dado ao elemento masculino da relação amorosa narrada, Quociente, ao adjetivo consciente, isto é, aquele que faz uso da razão.
IV – A quebra de paradigmas científicos requerida pela Teoria da Relatividade einsteiniana é associada, à quebra de paradigmas morais nas sociedades modernas.
Dentre as afirmativas acima