Questões Militares
Para aeronáutica
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Médica: “– Você continua com anemia, não é falta de ferro não.” Paciente: “– Será que é por que eu sou vegetariana?” Médica: “– Pode ser! Vou pedir mais alguns exames para avaliar melhor.” Paciente: “– Tá bom.”
Conforme os resultados dos exames da paciente, as hipóteses diagnósticas levantadas no caso dela são
I. O envelhecimento demográfico brasileiro tem determinado um aumento na prevalência de doenças crônicas e tem se tornado, a cada ano, um desafio para as políticas de saúde pública. II. As quedas em idosos são frequentes e uma das maiores ameaças à sua autonomia. III. Os problemas ou condições mais frequentemente encontrados nos idosos são déficits sensoriais, demência, incontinência, instabilidade e quedas, imobilidade, desnutrição, iatrogenia medicamentosa, isolamento social e depressão. IV. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa que mais de 75% dos brasileiros com mais de 65 anos de idade têm doenças crônicas, e um terço destes têm mais de uma doença crônica. V. Os objetivos da promoção da saúde e de prevenção de doenças nos pacientes idosos são a redução da mortalidade prematura por doenças agudas ou crônicas, a manutenção da independência funcional, a extensão da expectativa de vida ativa e a melhora na qualidade de vida.
Sobre as assertivas acima, é correto afirmar que
Homem, 62 anos, lavrador desde muito jovem. Com 55 anos se mudou para a cidade para que a esposa pudesse cuidar do diabetes. Chega acompanhado do filho para a consulta médica, que relata que o pai não gosta de ir ao médico, e que sua última consulta foi há mais de 10 anos. O paciente compareceu à consulta convencido de que teria que descobrir o que era uma lesão em lábio inferior, que havia aparecido após uma queimadura há cerca de 4 anos. Alguns meses depois apareceu a “ferida”, que foi crescendo devagar, mas que nunca lhe preocupou. Confirma exposição solar sem proteção durante toda a vida. Tabagista pesado, etilista, sem outras queixas.
ABREU, João Mendes et al. Retalho de Karapandzic. Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, v. 74, n. 2, p. 175-178, 2016.
Analisando a história e a lesão ilustrada acima, assinale a opção que contém a hipótese de diagnóstico.
Em atendimento com o médico de família e comunidade, é registrado o seguinte prontuário Anagrama de “Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano” (SOAP):
• S: Procurou a unidade de saúde do bairro para uma consulta de rotina, pois está preocupado há algumas semanas. Depois de passar por conflitos conjugais, acabou se divorciando de sua esposa. Saiu da casa onde moravam em outro bairro e acabou de mudar sozinho para um apartamento nessa área. Desde que se mudou, começou a sentir palpitações frequentes, intermitentes e dor de cabeça constante em aperto, que nenhum analgésico consegue resolver. Não está dormindo bem. Sem apetite. Não tem vícios e não faz uso de medicamentos contínuos.
• O: Ao exame físico: Pressão Arterial (PA): 150x90 mmHg (3 aferições: triagem e consultório). Estatura: 1,75 m Peso: 85 Kg. IMC = 27,76. Ausculta cardíaca: bulhas normorrítmicas, normofonéticas, em 2 tempos, sem sopros audíveis.
• A: Hipóteses diagnósticas - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Problemas familiares. Cefaleia tensional.
• P: Orientações de Mudança de Estilo de Vida (MEV). Prescrito: analgésico - Paracetamol 500 mg a cada 6 horas por 7 dias; anti-hipertensivo bloqueador de canal de cálcio (Anlodipino mg/dia). Solicitados exames laboratoriais: colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia, exame qualitativo de urina, creatinina e microalbuminúria. Eletrocardiograma. Retorno em 30 dias para reavaliação.
No que concerne à conduta médica relatada no caso acima, assinale a opção incorreta.
Paciente: - Ai Doutor, eu estou com uma dor no peito, já faz uns 5 dias. Ela começa em cima e desce para debaixo da mama. Dói 5 minutos, passa e volta depois. Médico: - Tem alguma coisa que você faz que piora ou melhora a dor? Paciente: - Quando fico brava, piora. É profunda, lá por dentro. E, não sei, me falaram que pode ser do coração também. Médico: - Tá bom. E faz alguma atividade física? Toma algum remédio? Paciente: - Eu caminho todo dia, mas não sinto nada. E não tomo remédio nenhum, só umas gotas de dipirona quando dói demais. Médico: - Então AMC, examinei tudo e está tudo normal. Você está preocupada ou angustiada com alguma coisa? Paciente: - Olha doutor, o meu filho mais velho foi preso de novo, segunda vez. Aprontou no trabalho do meu marido e eu falei que se ele fizesse isso de novo, eu não ia visitar ele na cadeia. Médico: - Acha que isso pode ter relação com essa dor no peito que você está sentindo? Paciente: - Será?
Considere que a paciente realizou investigação e foram excluídas causas cardíacas e pulmonares. A abordagem correta do Médico de Família e Comunidade para explicar sobre os sintomas físicos considerados como somatização seria:
Assinale a opção que apresenta a conduta adequada para esse caso.
Analise as assertivas abaixo relativas ao manejo operacional de casos como o acima apresentado, em uma Unidade Básica de Saúde.
I. A Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) é uma das mais prevalentes doenças gastrintestinais e os sintomas clássicos de pirose retroesternal e regurgitação geralmente são suficientes para fundamentar o diagnóstico inicial.
II. Na (DRGE) são comuns duas abordagens iniciais: empírico ou com confirmação diagnóstica, sendo esta última, recomendada para as pessoas com mais de 40 anos e/ou com manifestações de alarme, como disfagia, anemia, emagrecimento, história familiar de câncer, entre outras
III. Entre os sintomas extraesofágicos presentes na DRGE, o mais frequentemente encontrado é a pirose retroesternal.
IV. A presença de regurgitação no contexto do RGE geralmente indica progressão da doença.
V. Não há contraindicação para prescrever tratamento antiácido para uma pessoa idosa com DRGE.
Sobre as assertivas acima, é correto afirmar que
Diante do quadro clínico da criança, qual é a conduta indicada?
Mulher, 39 anos, do lar, casada, sem filhos. Relata coriza, dor de garganta, dor de cabeça e tosse pouco produtiva há 4 semanas. Nega ter tido contato com alguém sintomático. Pensou até que pudesse ser COVID-19, mas não fez teste e se medicou apenas com analgésicos, chás caseiros e bastante líquidos. Melhorou com 3 dias, mas ela persiste com tosse meio seca. Nega febre, perda de peso, falta de ar ou sudorese. Chegou a usar um xarope por alguns dias, que a mãe dela tinha em casa, sem adiantar nada. Nega alergias, nega tabagismo ativo. Mas preocupa-se porque o pai dela era fumante de até 40 cigarros por dia e ela conviveu com ele até os 28 anos de idade. O exame físico, incluindo a ausculta e a frequência respiratória, é normal.
I. A anamnese e o exame físico constituem etapa fundamental para o diagnóstico.
II. O exame clínico do paciente com tosse deve objetivar as vias aéreas superiores e inferiores, o sistema cardiovascular e o gastroesofágico.
III. Em caso de persistência por mais de 8 semanas, o manejo será o mesmo da tosse crônica que, no caso, seria o tratamento empírico.
IV. Radiografia torácica deve ser realizada em todos os pacientes com tosse.
V. Radiografia de seios paranasais deve ser realizada em todos os pacientes com tosse.
Estão corretas apenas as assertivas
Mulher, 39 anos, do lar, casada, sem filhos. Relata coriza, dor de garganta, dor de cabeça e tosse pouco produtiva há 4 semanas. Nega ter tido contato com alguém sintomático. Pensou até que pudesse ser COVID-19, mas não fez teste e se medicou apenas com analgésicos, chás caseiros e bastante líquidos. Melhorou com 3 dias, mas ela persiste com tosse meio seca. Nega febre, perda de peso, falta de ar ou sudorese. Chegou a usar um xarope por alguns dias, que a mãe dela tinha em casa, sem adiantar nada. Nega alergias, nega tabagismo ativo. Mas preocupa-se porque o pai dela era fumante de até 40 cigarros por dia e ela conviveu com ele até os 28 anos de idade. O exame físico, incluindo a ausculta e a frequência respiratória, é normal.
Mulher, 39 anos, do lar, casada, sem filhos. Relata coriza, dor de garganta, dor de cabeça e tosse pouco produtiva há 4 semanas. Nega ter tido contato com alguém sintomático. Pensou até que pudesse ser COVID-19, mas não fez teste e se medicou apenas com analgésicos, chás caseiros e bastante líquidos. Melhorou com 3 dias, mas ela persiste com tosse meio seca. Nega febre, perda de peso, falta de ar ou sudorese. Chegou a usar um xarope por alguns dias, que a mãe dela tinha em casa, sem adiantar nada. Nega alergias, nega tabagismo ativo. Mas preocupa-se porque o pai dela era fumante de até 40 cigarros por dia e ela conviveu com ele até os 28 anos de idade. O exame físico, incluindo a ausculta e a frequência respiratória, é normal.
Para tentar solucionar essa característica comum aos ambulatórios de Atenção Primária, é fundamental na prática do Médico de Família e Comunidade
VDRL Mês 1 - 1:32 (quando aplicou penicilina benzatina) Mês 2 - 1:16 Mês 3 - 1:16
Segue diálogo entre o médico e a paciente. Médico: Infelizmente vamos ter que fazer o tratamento de novo. Paciente: Tomar todas aquelas injeções de novo? Médico: O tratamento não funcionou bem e temos que repetir. Como vão as coisas? Paciente: Não está nada bem, a minha vontade é ficar na cama o dia inteiro. Muito cansada e irritada. Vontade é de dormir o dia inteiro e não ver ninguém. Bebê chora muito. Parece que nem gosta de mim. Médico: E você já era assim antes? Paciente: Não.
Sobre as questões que envolvem as abordagens individual, familiar e comunitária, informe verdadeiro (V) ou falso (F) para as assertivas abaixo e, em seguida, marque a opção que apresenta a sequência correta.
( ) São exemplos de condutas focadas na abordagem individual: tratamento com penicilina, orientações sobre amamentação e planejamento familiar com contraceptivo oral.
( ) Na hipótese de aumento brusco no número de casos de sífilis no território adscrito da unidade de saúde, uma possível abordagem comunitária seria educação em saúde em escolas, empresas e distribuição de cartilhas informativas nos domicílios.
( ) Em relação às queixas relacionadas ao estado de humor da paciente, poderia ser levantada a hipótese de depressão puerperal e caso confirmado o diagnóstico, uma abordagem familiar adequada seria iniciar o tratamento medicamentoso imediato.
( ) Adotando a ferramenta de entrevista familiar, ela estaria indicada no caso, com convocação do marido para abordagem familiar.
( ) Outras possibilidades de ferramentas de abordagem familiar seriam: genograma, ecomapa e tarefas do ciclo de vida familiar
“Causo 1”
“Quase 70 anos, aniversariando no dia da consulta. Fez uma dosagem de PSA por conta própria há alguns meses, deu normal. Ainda assim foi atrás de uma ultrassonografia ‘pra ter certeza que estava tudo bem’. (...) No exame a próstata estava ligeiramente aumentada, mas sem nenhuma outra alteração, então eu disse que estava tudo bem, só um aumento da próstata que era comum na idade dele, que não significava nada demais. (...) Então perguntei se tinha algo mais além da próstata incomodando-o, respondeu que não. Me coloquei à disposição, fiquei de pé e estendi a mão, e ganhei um abraço. (...) Ele sorriu, agradeceu, me desejou tudo de bom e saiu da sala”.
“Causo 2”
“Quase 20 anos, veio pedir exames de rotina. (...) os mais importantes na idade dele eram os de rastreio de infecções sexualmente transmissíveis. Ele sorriu, mas aquele sorriso desconfiado, sabe? Perguntei se tinha relações protegidas, se o assunto o preocupava. Me disse que sim, que ocasionalmente tinha relações sem camisinha. (...) Ofereci testagem rápida, e comentei: ‘nada melhor do que a gente saber logo, né? Esperar muito tempo por exame é ruim …’. Ele sorriu, concordou, e foi fazer o teste. Deu negativo”.
“Causo 3”
“V, 54 anos, retorna em consulta com (...) médico de família e comunidade. Ele havia sido encaminhado por suspeita de hanseníase ao ambulatório de referência municipal. Ele traz uma carta para a equipe, que confirma o diagnóstico. (...) Atualmente, ele mora com a esposa, a filha, o genro e o neto de 10 meses de idade. O filho, M, mudou-se há 4 anos. O médico pede que os familiares venham à unidade de saúde para verificar se não tem sinais e sintomas de hanseníase. (...) Todos estão assintomáticos.”
“Causo 4”
“A Médica de Família e Comunidade, R., vai até a casa da Sra. S., 69 anos, para uma visita domiciliar. Ela tem hipertensão, diabetes e dislipidemia. Passou recentemente por uma internação há 2 semanas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico e está caminhando com auxílio de uma muleta. (...) Possui hemiparesia direita e desvio da rima labial. Sobre o manejo após um episódio de AVC, é importante estar atento à presença de sintomas de depressão, que é comum em pessoas após um AVC, sendo que o tratamento com psicoterapia se mostrou mais efetivo do que o uso de antidepressivos e como forma de prevenir novos episódios de AVC, a conduta também envolve o controle dos fatores de risco (...).”
(LIMA, Rodrigo. Historinhas Azuis. Causos Clínicos – História da Medicina de Família e Comunidade. Disponível em:<https://causosclinicos.wordpress.com/2016/11/23/historinhas-azuis/>. Acesso em 05 de janeiro de 2023).
Associe as colunas relacionando os “causos” clínicos descritos acima, com o respectivo tipo de prevenção que eles representam.
“Causos” clínicos
(1) Causo 1 (2) Causo 2 (3) Causo 3 (4) Causo 4
Tipo de prevenção
( ) Primária. ( ) Secundária. ( ) Terciária. ( ) Quaternária.
A sequência correta dessa classificação é: