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Destes penhascos fez a natureza
Destes penhascos fez a natureza
O berço em que nasci: oh! quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza.
Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me; ele declara
Contra o meu coração guerra tão rara,
Que não me foi bastante a fortaleza.
Por mais que eu mesmo conhecesse o dano,
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano:
Vós, que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas*, temei, que Amor tirano,
Onde há mais resistência, mais se apura.
COSTA, Cláudio Manuel da. In: PROENÇA FILHO, Domício (Org.). A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Aguilar, 1996. p. 95.
*Penhas: designação de um cenário rochoso, montanhas
Leia o trecho a seguir.
“Existem inúmeras medidas de combate às enchentes.”
Considerando a análise sintática desse período, é correto afirmar que o
O problema das enchentes
O problema das enchentes passou a ser algo comum na vida das populações de algumas cidades. Infelizmente, todo o ano é a mesma coisa: entre os meses de dezembro e fevereiro, os noticiários são tomados por problemas relacionados com a elevação dos cursos d´água e a inundação de casas e ruas, desencadeando uma série de tragédias que, quase sempre, poderia ser evitada. Mas por que as enchentes ocorrem? É possível combatê-las?
Em geral, os rios perenes costumam ter dois tipos de leito: um menor e principal, por onde a água corre durante a maior parte do tempo, e um maior e complementar, que é inundado apenas em períodos de cheias. [...] Eventualmente, dependendo do curso d’água e das condições meteorológicas e locais, o leito maior é inundado, provocando as cheias em sua área. [...] Casas, vilas e até cidades são surpreendidas pelas cheias naturais eventuais. Em alguns casos, cidades inteiras ficam embaixo d´água. Além dessas causas das enchentes, há as antrópicas.
A interferência humana sobre os cursos d’água ocorre das mais diversas formas. Em casos extremos, porém menos comuns, tais situações podem estar relacionadas com rompimentos de diques e barragens, o que pode causar sérios danos à sociedade. Mas, quase sempre, essa questão está ligada ao mau uso do espaço urbano.
Um problema que parece não ter uma solução rápida é o elevado índice de poluição, causado tanto pela ausência de consciência por parte da população quanto por sistemas ineficientes de coleta de lixo ou de distribuição de lixeiras pela cidade. Além do mais, há problemas causados pela poluição gerada por empresas e outros órgãos. Com isso, ocorre o entupimento dos bueiros que seriam responsáveis por conter parte da água que eleva o nível dos rios. Além disso, o lixo gerado é levado pelas enxurradas e contribui ainda mais para elevar o volume das águas. [...]
Outra questão é a ocupação irregular ou desordenada do espaço geográfico. Como explicamos, algumas áreas correspondem ao leito maior de um rio que, esporadicamente, inunda. Com a ocupação irregular dessas áreas – muitas vezes causada pela ausência de planejamento adequado –, as pessoas estão sujeitas à ocorrência de inundações. Além disso, a remoção da vegetação que compõe o entorno do rio pode intensificar o processo, pois ela teria a função de reter parte dos sedimentos que vão para o leito e aumentam o nível das águas.
Apesar de todos os problemas mencionados, a causa considerada principal para as enchentes é, sem dúvida, a impermeabilização do solo. Com a pavimentação das ruas e a cimentação de quintais e calçadas, a maior parte da água, que deveria infiltrar no solo, escorre na superfície, provocando o aumento das enxurradas e a elevação dos rios. Além disso, a impermeabilização contribui para a elevação da velocidade desse escoamento, provocando erosões e causando outros tipos de desastres ambientais urbanos.
Existem inúmeras medidas de combate às enchentes. A cidade de Belo Horizonte, por exemplo, contratou em outubro de 2013 alguns “olheiros”, que são funcionários encarregados de detectar o início de inundações em áreas de risco. Eles teriam a função de minimizar os efeitos da “inundação relâmpago”, aquela que ocorre em um curtíssimo período de tempo. Outras ações envolvem a construção de barragens e o desassoreamento do leito dos rios, em que todos os sedimentos existentes no fundo dos cursos d’água são removidos, aumentando a sua profundidade.
Mas todas essas medidas são paliativas. [...] A melhor forma de lidar com esse problema é realizar uma devida prevenção, através da construção de sistemas eficientes de drenagem, a desocupação de áreas de risco, criação de reservas florestais nas margens dos rios, diminuição dos índices de poluição e geração de lixo, além de um planejamento urbano mais consistente.
PENA, Rodolfo F. Alves. O problema das enchentes. Brasil Escola.
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/enchentes.htm>
O problema das enchentes
O problema das enchentes passou a ser algo comum na vida das populações de algumas cidades. Infelizmente, todo o ano é a mesma coisa: entre os meses de dezembro e fevereiro, os noticiários são tomados por problemas relacionados com a elevação dos cursos d´água e a inundação de casas e ruas, desencadeando uma série de tragédias que, quase sempre, poderia ser evitada. Mas por que as enchentes ocorrem? É possível combatê-las?
Em geral, os rios perenes costumam ter dois tipos de leito: um menor e principal, por onde a água corre durante a maior parte do tempo, e um maior e complementar, que é inundado apenas em períodos de cheias. [...] Eventualmente, dependendo do curso d’água e das condições meteorológicas e locais, o leito maior é inundado, provocando as cheias em sua área. [...] Casas, vilas e até cidades são surpreendidas pelas cheias naturais eventuais. Em alguns casos, cidades inteiras ficam embaixo d´água. Além dessas causas das enchentes, há as antrópicas.
A interferência humana sobre os cursos d’água ocorre das mais diversas formas. Em casos extremos, porém menos comuns, tais situações podem estar relacionadas com rompimentos de diques e barragens, o que pode causar sérios danos à sociedade. Mas, quase sempre, essa questão está ligada ao mau uso do espaço urbano.
Um problema que parece não ter uma solução rápida é o elevado índice de poluição, causado tanto pela ausência de consciência por parte da população quanto por sistemas ineficientes de coleta de lixo ou de distribuição de lixeiras pela cidade. Além do mais, há problemas causados pela poluição gerada por empresas e outros órgãos. Com isso, ocorre o entupimento dos bueiros que seriam responsáveis por conter parte da água que eleva o nível dos rios. Além disso, o lixo gerado é levado pelas enxurradas e contribui ainda mais para elevar o volume das águas. [...]
Outra questão é a ocupação irregular ou desordenada do espaço geográfico. Como explicamos, algumas áreas correspondem ao leito maior de um rio que, esporadicamente, inunda. Com a ocupação irregular dessas áreas – muitas vezes causada pela ausência de planejamento adequado –, as pessoas estão sujeitas à ocorrência de inundações. Além disso, a remoção da vegetação que compõe o entorno do rio pode intensificar o processo, pois ela teria a função de reter parte dos sedimentos que vão para o leito e aumentam o nível das águas.
Apesar de todos os problemas mencionados, a causa considerada principal para as enchentes é, sem dúvida, a impermeabilização do solo. Com a pavimentação das ruas e a cimentação de quintais e calçadas, a maior parte da água, que deveria infiltrar no solo, escorre na superfície, provocando o aumento das enxurradas e a elevação dos rios. Além disso, a impermeabilização contribui para a elevação da velocidade desse escoamento, provocando erosões e causando outros tipos de desastres ambientais urbanos.
Existem inúmeras medidas de combate às enchentes. A cidade de Belo Horizonte, por exemplo, contratou em outubro de 2013 alguns “olheiros”, que são funcionários encarregados de detectar o início de inundações em áreas de risco. Eles teriam a função de minimizar os efeitos da “inundação relâmpago”, aquela que ocorre em um curtíssimo período de tempo. Outras ações envolvem a construção de barragens e o desassoreamento do leito dos rios, em que todos os sedimentos existentes no fundo dos cursos d’água são removidos, aumentando a sua profundidade.
Mas todas essas medidas são paliativas. [...] A melhor forma de lidar com esse problema é realizar uma devida prevenção, através da construção de sistemas eficientes de drenagem, a desocupação de áreas de risco, criação de reservas florestais nas margens dos rios, diminuição dos índices de poluição e geração de lixo, além de um planejamento urbano mais consistente.
PENA, Rodolfo F. Alves. O problema das enchentes. Brasil Escola.
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/enchentes.htm>
Analise os seguintes recursos textuais.
I. Emissão de opinião para expressar ponto de vista acerca do assunto abordado.
II. Citação de medidas que minimizam, mas não combatem desastres ambientais.
III. Menção a estudo que evidencia a dimensão do problema das enchentes no país.
IV. Utilização de linguagem hermética para dar informações advindas de sua experiência.
O autor, para desenvolvimento do texto, empregou os recursos
O problema das enchentes
O problema das enchentes passou a ser algo comum na vida das populações de algumas cidades. Infelizmente, todo o ano é a mesma coisa: entre os meses de dezembro e fevereiro, os noticiários são tomados por problemas relacionados com a elevação dos cursos d´água e a inundação de casas e ruas, desencadeando uma série de tragédias que, quase sempre, poderia ser evitada. Mas por que as enchentes ocorrem? É possível combatê-las?
Em geral, os rios perenes costumam ter dois tipos de leito: um menor e principal, por onde a água corre durante a maior parte do tempo, e um maior e complementar, que é inundado apenas em períodos de cheias. [...] Eventualmente, dependendo do curso d’água e das condições meteorológicas e locais, o leito maior é inundado, provocando as cheias em sua área. [...] Casas, vilas e até cidades são surpreendidas pelas cheias naturais eventuais. Em alguns casos, cidades inteiras ficam embaixo d´água. Além dessas causas das enchentes, há as antrópicas.
A interferência humana sobre os cursos d’água ocorre das mais diversas formas. Em casos extremos, porém menos comuns, tais situações podem estar relacionadas com rompimentos de diques e barragens, o que pode causar sérios danos à sociedade. Mas, quase sempre, essa questão está ligada ao mau uso do espaço urbano.
Um problema que parece não ter uma solução rápida é o elevado índice de poluição, causado tanto pela ausência de consciência por parte da população quanto por sistemas ineficientes de coleta de lixo ou de distribuição de lixeiras pela cidade. Além do mais, há problemas causados pela poluição gerada por empresas e outros órgãos. Com isso, ocorre o entupimento dos bueiros que seriam responsáveis por conter parte da água que eleva o nível dos rios. Além disso, o lixo gerado é levado pelas enxurradas e contribui ainda mais para elevar o volume das águas. [...]
Outra questão é a ocupação irregular ou desordenada do espaço geográfico. Como explicamos, algumas áreas correspondem ao leito maior de um rio que, esporadicamente, inunda. Com a ocupação irregular dessas áreas – muitas vezes causada pela ausência de planejamento adequado –, as pessoas estão sujeitas à ocorrência de inundações. Além disso, a remoção da vegetação que compõe o entorno do rio pode intensificar o processo, pois ela teria a função de reter parte dos sedimentos que vão para o leito e aumentam o nível das águas.
Apesar de todos os problemas mencionados, a causa considerada principal para as enchentes é, sem dúvida, a impermeabilização do solo. Com a pavimentação das ruas e a cimentação de quintais e calçadas, a maior parte da água, que deveria infiltrar no solo, escorre na superfície, provocando o aumento das enxurradas e a elevação dos rios. Além disso, a impermeabilização contribui para a elevação da velocidade desse escoamento, provocando erosões e causando outros tipos de desastres ambientais urbanos.
Existem inúmeras medidas de combate às enchentes. A cidade de Belo Horizonte, por exemplo, contratou em outubro de 2013 alguns “olheiros”, que são funcionários encarregados de detectar o início de inundações em áreas de risco. Eles teriam a função de minimizar os efeitos da “inundação relâmpago”, aquela que ocorre em um curtíssimo período de tempo. Outras ações envolvem a construção de barragens e o desassoreamento do leito dos rios, em que todos os sedimentos existentes no fundo dos cursos d’água são removidos, aumentando a sua profundidade.
Mas todas essas medidas são paliativas. [...] A melhor forma de lidar com esse problema é realizar uma devida prevenção, através da construção de sistemas eficientes de drenagem, a desocupação de áreas de risco, criação de reservas florestais nas margens dos rios, diminuição dos índices de poluição e geração de lixo, além de um planejamento urbano mais consistente.
PENA, Rodolfo F. Alves. O problema das enchentes. Brasil Escola.
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/enchentes.htm>
Analise este mapa da Região Metropolitana de Belo Horizonte e sua legenda.
É INCORRETO afirmar que esse mapa:
Analise o gráfico a seguir.
Nesse gráfico, as letras X, Y, Z e W correspondem a quatro regiões brasileiras.
A Região Nordeste é aquela em que se registrou, em 2010, valores do IDHM mostrados em:
Analise o mapa a seguir, que mostra a localização de quatro transectos regionais – I, II, III e IV.
Esse perfil representa a organização do relevo presente ao longo do transecto:
Analise a figura a seguir.
É INCORRETO afirmar que essa figura:
A ingestão de bebidas alcoólicas provoca uma série de sintomas no corpo humano, que vão desde uma leve desinibição à euforia, coma alcoólico ou, até, à morte. No sistema excretor, o álcool provoca o aumento da diurese, com a conhecida vontade de ir ao banheiro para fazer xixi.
Esse aumento da diurese é ocasionado:
INSTRUÇÃO: Leia o seguinte texto para responder a questão.
“O registro da primeira vacina contra a dengue no Brasil – a Dengvaxia, foi aprovado nesta segunda-feira. Embora liberada para comercialização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda falta a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cemed) definir o valor de cada dose, processo que dura em média três meses, mas não tem prazo máximo.”
Disponível em:<http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2015/12/anvisa-autoriza-uso-de-primeira-vacina-contra-dengue-no-pais-4939686.html> . Acesso em: 29 dez. 2015 (Adaptação).
A eficácia do princípio da vacinação empregado no combate à referida enfermidade certamente é baseada no uso de antígenos.
Sobre o antígeno utilizado para provocar a resposta imune desejada, é CORRETO supor que:
A despeito do grande avanço científico descrito no texto, o combate ao vetor dessa patologia deve ser intensificado, pois outras doenças podem ser transmitidas pelo inseto. Além disso, sabe-se que a eficácia dessa vacina é de cerca de 60%.
Esse inseto é vetor das seguintes patologias, EXCETO:
Considere os compostos I, II e III a seguir.
Assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) Os compostos I e II são isômeros de função.
( ) Os compostos I e III são isômeros de posição.
( ) Os compostos II e III são isômeros de cadeia.
( ) Os compostos I, II e III são isômeros planos.
Assinale a sequência CORRETA.
Quando cortamos uma cebola, a partir de reações químicas é liberada uma substância gasosa (substância A). Esse gás, ao entrar em contato com a água existente nos olhos, provoca uma outra reação química que a transforma em outra substância (substância B), que causa a irritação das terminações nervosas desses órgãos, resultando na sensação de ardência.
A figura a seguir mostra as substâncias A e B, respectivamente.
Considerando as duas substâncias, fizeram-se as seguintes afirmações:
I. Sendo o enxofre o átomo central, as geometrias das substâncias A e B são, respectivamente, linear e tetraédrica.
II. A substância A é solúvel em água porque o par de elétrons não ligante do enxofre favorece o fato de o composto ser polar.
III. A substância B que provoca irritação nos olhos é um ácido forte e uma substância polar.
Estão CORRETAS as afirmativas:
As equações químicas a seguir representam o processo de síntese dos óxidos de bário e alumínio e suas respectivas entalpias de transformação.
2Ba(s) + O2 (g) → 2 BaO(s) ΔHº = –1.107 kJ
2Al(s) + 3/2O2 (g) → Al2 O3 (s) ΔHº = –1.676 kJ
O metal bário é produzido pela reação do metal alumínio com óxido de bário.
A partir dessas informações, a variação da entalpia para a reação de produção do metal bário é igual a:
O resultado da análise laboratorial das amostras de água coletadas no Rio Doce, em Minas Gerais, apontou níveis acima das concentrações aceitáveis de metais pesados na lama que escorreu para o rio com o rompimento das barragens na cidade de Mariana. Com relação ao limite de lançamento de efluente no rio, a concentração de manganês estabelecida pela legislação brasileira é de 1,0 mg/L.
Considerando que em um volume de 100.000 litros da água do rio foram encontrados 6 Kg de manganês,
quantas vezes a concentração de manganês foi superior ao valor estabelecido pela legislação?
O modelo atômico de Bohr contribuiu muito para a implantação do modelo atual. Uma das contribuições foi a proposição de que os elétrons existem apenas em níveis de energia distintos e que são descritos pelos números quânticos. Dentro desse contexto, Bohr inseriu no vocabulário científico a ideia de estados fundamentais e excitados para descrever o comportamento dos elétrons nos átomos.
Considerando essas informações, assinale a alternativa que representa a configuração eletrônica em que o átomo se encontra no estado excitado.